Texto das Borboletas
Girassóis e borboletas
Lá vai ela toda prosa;
vestida de saia amarela,
tão linda e formosa,
quanto a bela da fera.
Ela dança e rodopia;
tão leve quanto a brisa.
Bem ao longe numa fila,
borboletas coloridas.
Vão vagando em silêncio,
com o barulho do vento.
A fila cresce;
o sol aquece;
entre paz do universo,
o girassol se fortalece.
E ela dança,
divagando pela rua;
com sua saia amarela.
Entre o ritmo da orquestra;
as borboletas fazem a festa.
Quão lindo de se ver;
aquela moça de amarelo,
leva sol no coração
e perfume em suas mãos,
onde em cada estação
faz o amor renascer.
Autora #Andrea_Domingues ©
#Poema todos os direitos autorais reservados ao autor original Andrea Domingues 23/04/2019 às 10:30
Não importa!
Não importa quantas luas terei que esperar e ouvir borboletas toda vez que ver teu sorriso.
Não importa quantas vezes ficarei exausta por te esperar, estou livre para você.
Não importa a distancia que terei de percorrer e se a estrada é imensa assim como o mar.
Não importa quantas horas terei que esperar até amanhã para ouvir tua voz outra vez.
Não importa o quanto ou quantas vezes a loucura do mundo vai me deixar maluca.
Nada disso importa... se cedo ou tarde você estará livre para compartilhar seus sonhos comigo.
"Penso que borboletas, seres alados, diáfanos e coloridos, devem ser emissários dos deuses, anjos que anunciam coisas do amor. Imaginei então que aquela borboleta era um anjo disfarçado que os deuses me enviavam com uma promessa de felicidade”.
-(em "Na companhia de Rubem Alves: livro de anotações para mulheres". Editora Best Seller ltda, 2010.)
Sejam borboletas!
Mulher, antes de ser filha, esposa, mãe, avó, seja a mulher que você nasceu. Saia da caixa. Decida.
Se quer permanecer lagarta e viver rastejando de um lado para outro é uma escolha,
mas se quer ir além, se feche em um casulo, analise tudo e a todos, faça das experiências que adquiristes durante toda a vida e te trouxe onde você está agora, bases para fortalecer suas asas.
Quebre essa casa que te prende, estenda suas asas e voe como borboletas.
Alcance voos e, por onde passar, deixe a cor e a beleza que possas.
BOA TARDE – 09/08/2017 – SABEDORIA DAS BORBOLETAS
Boa tarde! Vamos nas asas do pensamento buscar porções de alegria, e se perder por caminhos onde se plantam ternura e fantasia.... Lá onde as borboletas ensinam que o segredo para ser livre é esperar...E saberemos dizer sim às borboletas que souberam esperar o momento certo de se transformar de uma feia lagarta em uma das mais belas criaturas!
O Menino e o Jardineiro
O menino corria pelo quintal contemplando os pássaros, as borboletas, as flores do jardim e um pequeno lago com peixes dourados, em frente da sua casa tinha muitas árvores, pé de frutas silvestres o qual os passarinhos, abelhas e o menino desfrutavam, sua mãe costumava pagar alguém para capinar o quintal e o jardim o qual o menino adorava plantar cravos, margaridas, palmas e onze horas, ficava ansioso esperando dar onze horas para ver a flor abrir, no fundo do quintal também tinha cana de açúcar, um pé de ameixas e girassóis, o qual ficava se perguntando o porquê do girassol estar sempre olhando para o sol, aquilo tudo era sua floresta o qual brincava de índio e outras vezes de filmes de faroeste o qual costumava assistir, a mãe do menino contrata um homem baixinho, meio corcunda pelo peso da vida, com os olhos azulados pelo desgaste do tempo, a mãe ficou sabendo que se tratava de uma pessoa muito pobre, mas que fazia questão de trabalhar para se sustentar e assim o fez, o homem começou ao amanhecer, o menino estava na escola o qual adorava desenhar escutar as histórias do bairro em que vivem, seus professores eram todos moradores do bairro, assim que o menino chegou a casa, sua mãe preparou um prato de comida e uma jarra com água fresca pediu que o levasse para o jardineiro, ele aproveitou e sentou se no chão perto daquele homem com o rosto tão enrugado as mãos tremula, ele pegou o prato de comida, tirou o chapéu preto desbotado ou talvez fosse cinza, agradeceu e começou a comer, o menino então pergunta qual era o seu nome, ele com uma voz roca e pausando diz Picidone, o menino achou estranho e disse que nunca tinha conhecido ninguém com este nome e perguntou o porquê da sua mãe dar este nome, o jardineiro então com uma lagrima nos olhos respondeu que não sabia o porquê deste nome, o menino viu as lagrimas em seus olhos azulados pelo tempo, mas nada falou o menino então pergunta por que ele era corcunda e andava com aquela bengala feita de um galho de árvore, o menino na sua inocência não entendia que as pessoas envelhecem para ele as pessoas nasciam como ele (Criança) ou como o senhor Picidone, antes que ele respondesse, a mãe chama o menino e diz para ele deixar o jardineiro almoçar sossegado, o menino pergunta a mãe se ele mora perto, se era o homem corcunda do filme, ele é rico ou pobre, o menino não entendia o porque tinha pobres e ricos, na escola a Professora explicava que no mundo existiam pessoas ricas e pessoas pobres, o menino indagou a Professora porque não pegava o dinheiro de todo mundo e depois dividia igual para todos, assim ninguém seria pobre, esta indagação lhe custou um bilhete no caderno pedindo para sua mãe ir até a escola falar com a Professora (estava em plena Ditadura e a Professora queria saber onde o menino tirou aquela ideia), o menino então retornou para o quintal onde o senhor Picidone trabalhava, mostrou algumas plantas e flores que ele teria que tomar cuidado para não cortar, ficou mais um pouco por ali mexendo nas minhocas que saiam da terra misturada nos matos, o sol começa a se recolher o menino leva o senhor Picidone até o portão e diz até amanhã, ao entrar em casa começa a fazer perguntas a sua mãe e ela com toda paciência explica que o senhor Picidone era muito pobre, um homem da roça muito sofrido e que precisava trabalhar para poder comer e ter um lugar para dormir, o menino não entendia o porque, o porque ele era pobre, o porque ele era corcunda, o porque ele andava com uma bengala, o porque ele tinha a pele escura, o menino fora criado respeitando todas as pessoas, raças, religiões sem se importar com a cor da pele e se era rico ou pobre e assim ele foi dormir cheio de duvidas e inconformado porque a vida era assim tão desigual, no dia seguinte na escola ele contou para os amiguinhos sobre o jardineiro Picidone, que ele era igual o homem do filme (corcunda de notre dame), o menino era muito atento, se preocupava com as injustiças da vida, assim que chegou em casa correu para o fundo do quintal para ver o jardineiro, novamente ao se sentar para almoçar o menino começa a perguntar e o senhor Picidone lhe conta que nasceu na Bahia e seus pais eram escravos em uma fazenda, ele nasceu na lei do Ventre Livre, mas teve que esperar completar dezoito anos para vir trabalhar com seu tio que já estava aqui trabalhando na fazenda, ele dizia que tudo ali era uma grande fazenda que com o passar dos anos foi transformada em chácaras e depois em lotes e que ali as margens do córrego onde o menino morava era uma plantação de algodão feita por arrendatários, uma família de japoneses que plantou bambus nas margens esquerda do córrego, onde o menino costumava brincar se pendurando nos bambus e envergando o até a outra margem do córrego, contou lhe também que todas as ruas eram de terra e só existia uma trilha de carroças, sobre a primeira construção de dois andares ( a casa do português Sr. Antônio), a construção da linha do trem, a construção da principal Avenida que cortou o bairro no meio, a primeira igreja e assim muitas coisas que serviram para o menino tanto na escola como em sua vida, e assim foi por uma semana as conversas com o jardineiro, mas não só um jardineiro, o Senhor Picidone, um homem que não sabia ler e escrever, más que tinha uma grande sabedoria e que dera grande contribuição na formação do menino e daquele dia em diante passou a ver com frequência aquele homem franzino, curvado pelo tempo, olhos azulados pelo desgaste da vida com seu terninho e chapéu desbotados e sua bengala feita de um galho de árvore, foi doloroso pro menino quando o Senhor Picidone aos cento e três anos de idade partiu deste mundo, então o menino chorou, mas nunca esqueceu as histórias daquele jardineiro com o nome de Picidone...
(Ricardo Cardoso)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 09
Nas asas de umas borboletas vou eu, voei
Até o norte e o sul vou eu, voei
Encontrei música para o meu bailar nas asas delas, vou eu, voei
E adquirí umas asas de querubim, ou serafim, vou eu, voei
E na canção, é na canção que a gente viaja e a gente se acha,
Vou eu, voei
Peguei carona em umas estação, vou eu, voei
Carona, de carona mais uma vez e carinha
Vou eu, voei!
Tá bom demais com a demais, nunca demenos, vou eu, voei
Vou te dar uma ideia, quer..., então pede
Já dei a ideia sem Sono, então pede, vou eu
Voei
Vou daqui continuando e na leva levando, na levada do
Berimbau eu vou, lá vou, vou eu – voei!
Não queira voar a força comigo eu vou pedir a punição, vou eu, voei
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
Sento a beira do jardim. Observo as flores e invejo suas cores, observo as borboletas e sonho ter tal leveza na alma e no coração. Pouco a pouco faço parte dele, sinto os ramos enroscarem meu corpo e deixo que tal mutação aconteça, a terra me aqueça e a chuva me alimente. Talvez uma vez parte do jardim o amor floresça em mim.
— Talvez seja assim.
Difícil encontrar rima para "estômago". As borboletas quase que fogem dentro dele, mas as prendi na garganta enquanto procurava. Talvez venha daí, o nome da gravata. Pena que alguns achem, como a própria poesia, antiquada.
Para todos os outros
Borboletas tem esse nome
Do Pará ao Paraná.
Poeta não é morto de fome
Me satifaz viver de rima
Enquanto me restar panapaná na barriga.
Girassol
Os pássaros que cantam quando te veem
As borboletas curvam se a tua beleza
Sob tua luz florescem girassóis...
Não foi apenas passos que nos separavam
Canções, costumavam nos unir...
Como se fossemos apenas um....
Houve um instante em que pensei
Mas nem só de momentos é feita a vida
Nossa estrada esta perdida....
Vou querer voltar
Vou querer dizer jamais
Mesmo que o dia passe...
Nunca mais quero perder você
Mesmo que o dia passe...
Canções consumavam nos unir...
Não são a palavras que nos curam
As vezes precisamos recomeçar...
Mesmo sem querer sofremos
Tentamos, tentamos, mas...
E as borboletas ainda querem voar
Quis pensar, amor assim é pra sempre...
Só não imaginei perder você...
Tão intensa!
Sorri para disfarçar o choro, abriga borboletas para manter as sensações dos sonhos, faz ninhos para passarinhar emoções, faz festa com a chuva e dança com o vento para se sentir viva.
Ah, ela é puro sentimento!
Faz careta no espelho para refletir inocência e pureza em solo de temporal... Faz bagunça menina, salpica purpurina na tristeza e vista-se com os retalhos do amor, cobre o corpo com luz do sol e apressa-te: é hora de buscar fôlego, o tempo não para!
Verte em Ver-te
Volta
em salto das lindas borboletas
com flores violetas para meus braços
te encontrar
volta,
nas manhãs mais cinzas
no pincel e tinta
preciso ver-te!
verte sem ventre
meu sangue em poesia
afasta o medo, mata a euforia
olhar não tocam, coracao alumia
com um despretensioso
bom dia!
verte em ver-te
um mundo de poesia
que jamais foi
escrita
Quando a lagarta diz que irá voar, todos podem rir dela, menos as borboletas.
Quando você manifesta que quer mudar e verbaliza que irá transformar sua vida, buscando algo novo você é a lagarta. Saiba que somente os ignorantes, maldosos e invejosos podem rir de você, pois estão presos e suas próprias ignorâncias.
As borboletas acreditam que você pode, porque em algum momento da vida elas experimentaram um voo longo e prazeroso, pois tiveram a coragem de fazer algo que a maioria possivelmente teria medo de fazer!
As Lagartas sabem desde o início que irão voar, tranquilas adentram no seus processos de se transformarem em borboletas!
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As borboletas ensinam que a vida é feita de fases, algumas fases temos que nós arrastar pra conquistar o queremos, sofremos passamos por chuva e sol mais nunca devemos desistir. Em alguns momentos ficamos dentro do nosso casulo mais quietinho mesmo temos que respeitar nosso espaço, parar um pouco pra nos olhar por dentro. Só depois que passarmos por tudo isso vamos poder voar.
A vida é bela, não fique olhando da janela
Toda beleza da primavera, das borboletas azuis
O abraço fraterno do amigo, de um irmão
Desenhar no papel um barquinho, um avião
Mergulhar de cabeça sem medo, numa nova paixão
Viajar num livro bom, no instrumento musical
Comer frutas no quintal, dormir em paz
Ah... as borboletas, como as admiro, livres e perfeitas com sua súplica singela no ar.
Medo, já sentiu medo? Medo de não realizar seus sonhos? Medo do dia seguinte? Medo de não estar vivo?
Será que as borboletas sentem medo?
Aprendi observando elas, em seus voos singelos mas precisos, que o tempo é inserto mas certo. Em outras palavras, percebi na incerteza a clareza de cada coincidência.
Existe tempo para nascer, tempo para crescer, tempo para transformar, tempo para voar e tempo para morrer. Essa é a vida de uma borboleta. Mas como ela sabe o tempo de cada etapa? É ela que controla as etapas ou o tempo?
Impressionante e intrigante como a imprecisão temporal é a precisão mais perfeita na vida. Será que esse é o segredo para uma transformação completa de realidade?
Realidade ou fantasia? Até onde a realidade pode ser considerada real? E se não for real, mas sim um ideal criado por nós mesmos?
Gosto das borboletas
porque elas desenham
o próprio caminho.
Possuem traços
em perfeito alinhamento
e são multicor.
Simbolizam minha metamorfose.
Monarcas migram,
tocam as flores
sem roubar seu perfume,
sem sensibilizar ou alterar
sua espessura.
Por toda essa ternura
eu sou apaixonada.
Borboletas para o meu jardim...
Meu coração é um jardim bem florido
Nele guardo todos os meus amigos
Suas flores, regadas, sempre são
Carinho, respeito, compreensão
Cada flor um amigo de beleza singular
Quero com todos mil coisas compartilhar
Amizade sincera atrai júbilo sem fim
Quero atrair borboletas para o meu jardim
borboletas e jardins - Lucky
Porque sempre escolhemos pessoas para nos apaixonarmos e não sermos correspondidos?
Quase sempre queremos alguém que nos vê com outros olhos, como um amigo, como um irmão, como alguém que nunca beijariam ou ficariam, nem mesmo nos dariam a chance de tentar, de provar, de descobrir que podemos ser justamente quem essa pessoa espera, procura, e nunca encontra.
Quantas vezes ouvimos ela se lamentar, chorar, emprestamos o ombro, compartilhamos segredos, confessamos coisas que temos vergonha de dizer ate pro espelho, com medo da nossa própria moral brigar, e ela nada de descobrir que somos exatamente o que ela tanto reclama que não encontra?
As vezes somos como borboletas, vagamos, perdendo tempo procurando um jardim para estacionar, ficar, não sair mais, e vivemos ouvindo a frase que as borboletas passam, mas o importante é o jardim, e se não formos cheios de flores, de cores, de esperança, será que as borboletas virão?
Cultivar o jardim é tão fácil, ter humor, viver bem, arrumado, limpo, feliz, tratar a todos como se fossem únicos, como pessoas, todas são especiais, todas merecem atenção, e a que a gente mais da essa atenção, nunca percebe que ela que faz as nossas flores nascerem, nossa grama ser verde, nosso céu ser azul, nosso sol brilhar.
E seguimos sofrendo, ouvindo historias de jardins ruins, sem flores, com chuva e insetos, sem o mais importante, um sol, um brilho, uma luz, sem vida. E essa pessoa passa sozinha, marca nossa vida, muda nossa historia, e um dia depois de um tempo, percebe que o que fazia bem pra ela, é alguém que ela afastou, chorando, cortando, podando.
Então somos encontrados por outra borboleta, seguimos novos rumos, novos caminhos, tiramos os espinhos das flores, limpamos as rochas, construímos novos sonhos, criamos novas esperanças, nos afastamos da pessoa inicial, e ai ela sente nossa falta, quando já é tarde, sente falta do amigo, do ombro, da pessoa que dividia alegrias e dores, e percebe que o mundo mudou, deu voltas, e ela não é mais a borboleta, e sim um jardim sem vida.
Surpreendente é notar que minha barriga ainda enche de borboletas ao te ver. Tenho vergonha quando você me olha de longe, derreto-me por inteira quando você me abraça forte e diz que vamos ficar juntos para sempre. Se eu morresse agora, você permaneceria vivo dentro de mim. Meu amor por você é imortal, nosso brilho ofusca qualquer pedra em nosso caminho.
Mesmo longe, eu posso sentir você.
