Texto com a Palavra Ouse Ousar Ousadia Alma

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Salmo 63

1 Ó Deus, tu és o meu Deus, eu te busco intensamente; a minha alma tem sede de ti! Todo o meu ser anseia por ti, numa terra seca, exausta e sem água.
2 Quero contemplar-te no santuário e avistar o teu poder e a tua glória.
3 O teu amor é melhor do que a vida! Por isso os meus lábios te exaltarão.
4 Enquanto eu viver te bendirei, e em teu nome levantarei as minhas mãos.
5 A minha alma ficará satisfeita como quando tem rico banquete; com lábios jubilosos a minha boca te louvará.
6 Quando me deito, lembro-me de ti; penso em ti durante as vigílias da noite.
7 Porque és a minha ajuda, canto de alegria à sombra das tuas asas.
8 A minha alma apega-se a ti; a tua mão direita me sustém.
9 Aqueles, porém, que querem matar-me serão destruídos; descerão às profundezas da terra.
10 Serão entregues à espada e devorados por chacais.
11 Mas o rei se alegrará em Deus; todos os que juram pelo nome de Deus
o louvarão, mas a boca dos mentirosos será tapada.

Inserida por 1bibliasagrada

Salmo 84

1 Como é agradável o lugar da tua habitação, Senhor dos Exércitos!
2 A minha alma anela, e até desfalece, pelos átrios do Senhor; o meu coração e o meu corpo cantam de alegria ao Deus vivo.
3 Até o pardal achou um lar e a andorinha um ninho para si, para abrigar os seus filhotes, um lugar perto do teu altar, ó Senhor dos Exércitos, meu Rei e meu Deus.
4 Como são felizes os que habitam em tua casa; louvam-te sem cessar!
5 Como são felizes os que em ti encontram força e os que são peregrinos de coração!
6 Ao passarem pelo vale de Baca, fazem dele um lugar de fontes; as chuvas de outono também o enchem de cisternas.
7 Prosseguem o caminho de força em força, até que cada um se apresente a Deus em Sião.
8 Ouve a minha oração, ó Senhor Deus dos Exércitos; escuta-me, ó Deus de Jacó.
9 Olha, ó Deus, que és nosso escudo; trata com bondade o teu ungido.
10 Melhor é um dia nos teus átrios do que mil noutro lugar; prefiro ficar à porta da casa do meu Deus a habitar nas tendas dos ímpios.
11 O Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor concede favor e honra; não recusa nenhum bem aos que vivem com integridade.
12 Ó Senhor dos Exércitos, como é feliz aquele que em ti confia!

Inserida por 1bibliasagrada

Salmo 103

1 Bendiga o Senhor a minha alma! Bendiga o Senhor todo o meu ser!
2 Bendiga o Senhor a minha alma! Não esqueça nenhuma de suas bênçãos!
3 É ele que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças,
4 que resgata a sua vida da sepultura e o coroa de bondade e compaixão,
5 que enche de bens a sua existência, de modo que a sua juventude
se renova como a águia.
6 O Senhor faz justiça e defende a causa dos oprimidos.
7 Ele manifestou os seus caminhos a Moisés; os seus feitos, aos israelitas.
8 O Senhor é compassivo e misericordioso, mui paciente e cheio de amor.
9 Não acusa sem cessar nem fica ressentido para sempre;
10 não nos trata conforme os nossos pecados nem nos retribui conforme as nossas iniquidades.
11 Pois como os céus se elevam acima da terra, assim é grande o seu amor para com os que o temem;
12 e como o Oriente está longe do Ocidente, assim ele afasta para longe de nós as nossas transgressões.
13 Como um pai tem compaixão de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que o temem;
14 pois ele sabe do que somos formados; lembra-se de que somos pó.
15 A vida do homem é semelhante à relva; ele floresce como a flor do campo,
16 que se vai quando sopra o vento; tampouco se sabe mais o lugar que ocupava.
17 Mas o amor leal do Senhor, o seu amor eterno, está com os que o temem e a sua justiça com os filhos dos seus filhos,
18 com os que guardam a sua aliança e se lembram de obedecer aos seus preceitos.
19 O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e como rei domina sobre tudo o que existe.
20 Bendigam o Senhor, vocês, seus anjos poderosos, que obedecem à sua palavra.
21 Bendigam o Senhor todos os seus exércitos, vocês, seus servos, que cumprem a sua vontade.
22 Bendigam o Senhor todas as suas obras em todos os lugares do seu domínio. Bendiga o Senhor a minha alma!

Inserida por 1bibliasagrada

Salmo 104

1 Bendiga o Senhor a minha alma! Ó Senhor, meu Deus, tu és tão grandioso! Estás vestido de majestade e esplendor!
2 Envolto em luz como numa veste, ele estende os céus como uma tenda,
3 e põe sobre as águas dos céus as vigas dos seus aposentos. Faz das nuvens a sua carruagem e cavalga nas asas do vento.
4 Faz dos ventos seus mensageiros e dos clarões reluzentes seus servos.
5 Firmaste a terra sobre os seus fundamentos para que jamais se abale;
6 com as torrentes do abismo a cobriste, como se fossem uma veste; as águas subiram acima dos montes.
7 Diante das tuas ameaças as águas fugiram, puseram-se em fuga ao som do teu trovão;
8 subiram pelos montes e escorreram pelos vales, para os lugares que tu lhes designaste.
9 Estabeleceste um limite que não podem ultrapassar; jamais tornarão a cobrir a terra.
10 Fazes jorrar as nascentes nos vales e correrem as águas entre os montes;
11 delas bebem todos os animais selvagens, e os jumentos selvagens saciam a sua sede.
12 As aves do céu fazem ninho junto às águas e entre os galhos põem-se a cantar.
13 Dos teus aposentos celestes regas os montes; sacia-se a terra com o fruto das tuas obras!
14 É o Senhor que faz crescer o pasto para o gado, e as plantas que o homem cultiva, para da terra tirar o alimento:
15 o vinho, que alegra o coração do homem; o azeite, que lhe faz brilhar o rosto, e o pão, que sustenta o seu vigor.
16 As árvores do Senhor são bem regadas, os cedros do Líbano que ele plantou;
17 nelas os pássaros fazem ninho, e nos pinheiros a cegonha tem o seu lar.
18 Os montes elevados pertencem aos bodes selvagens, e os penhascos são um refúgio para os coelhos.
19 Ele fez a lua para marcar estações; o sol sabe quando deve se pôr.
20 Trazes trevas, e cai a noite, quando os animais da floresta vagueiam.
21 Os leões rugem à procura da presa, buscando de Deus o alimento,
22 mas ao nascer do sol eles se vão e voltam a deitar-se em suas tocas.
23 Então o homem sai para o seu trabalho, para o seu labor até o entardecer.
24 Quantas são as tuas obras, Senhor! Fizeste todas elas com sabedoria! A terra está cheia de seres que criaste.
25 Eis o mar, imenso e vasto. Nele vivem inúmeras criaturas, seres vivos, pequenos e grandes.
26 Nele passam os navios, e também o Leviatã, que formaste para com ele brincar.
27 Todos eles dirigem seu olhar a ti, esperando que lhes dês o alimento no tempo certo;
28 tu lhes dás, e eles o recolhem; abres a tua mão, e saciam-se de coisas boas.
29 Quando escondes o rosto, entram em pânico; quando lhes retiras o fôlego,
morrem e voltam ao pó.
30 Quando sopras o teu fôlego, eles são criados, e renovas a face da terra.
31 Perdure para sempre a glória do Senhor! Alegre-se o Senhor em seus feitos!
32 Ele olha para a terra, e ela treme; toca os montes, e eles fumegam.
33 Cantarei ao Senhor toda a minha vida; louvarei ao meu Deus enquanto eu viver.
34 Seja-lhe agradável a minha meditação, pois no Senhor tenho alegria.
35 Sejam os pecadores eliminados da terra e deixem de existir os ímpios. Bendiga o Senhor a minha alma! Aleluia!

Inserida por 1bibliasagrada

O DESENCANTO

O desencanto corrói tão fundo que
Na alma lembra ferida que a gente
Sente, vira em decepção ligeirinho
E em uma depressão rapidamente.

Quando tantas coisas no mundo,
Compram -se com tão vis metais,
O desencanto enaltece, aparece e
O encanto num canto desaparece.

O desencanto é a amargura pura,
É tristeza que não tem cura, pois
Tudo parece que foi programado
Como em real e sazonal carnaval.

Escondidos atrás de máscaras,
Confetes e serpentinas seguem
Antônimos, anônimos encenando
Fantasias e camuflando a alegria.

Gesticulam, pulam, agitam e gritam,
E parece que creem na folia, mas na
Real, meu pierrô carnaval sem cinza
Ranzinza, dura mesmo só três dias!
Guria da Gaúcha Poesia

Pedaços de Mim,
Página 57
1999

Inserida por GuriaPoesia

O DESENCANTO

O desencanto tão fundo corrói que
Na alma feito ferida dói, pois a gente
Sente a decepção que cresce e que
De depressão nos padece e adoece.

Quando tantas coisas neste mundo,
Compram-se com tão vis metais, o
Desencanto acontece enquanto em
Um canto, seu encanto desaparece.

O desencanto é a amargura pura, é a
Tristeza que não tem cura, é a ilusão
Disfarçada, fantasiada com a máscara
Que cai ao chão quando a cara é lavada.

Desencanto lembra mesmo fim de festa
De carnaval, onde magia, performance,
Luz atenuada, meio apagada e fantasia
Mudam completamente à luz do novo dia

Até então, gesticulam, se agitam e gritam,
Parecem acreditar nesta folia, mas na real
Meu pierrô, carnaval sem a cinza ranzinza,
De verdade, dura mesmo só uns três dias!
Guria da Gaúcha Poesia

Pedaços de Mim,
Página 57
1999

Inserida por GuriaPoesia

Estais em todas as dimensões da minha vida. Nos recantos da minha alma
Te encontro na alegria do meu sorriso
Na paz que me acalma

Estais nos detalhes do meu pensamento
Na grandeza dos nobres momentos
Te vejo no caminhar mais colorido
No horizonte mais florido

Estais no melhor que há em mim
És meu verso mais bonito
A melodia mais perfeita
O amor que não cabe no infinito

És amor a razão da minha procura
A luz que me desperta
A minha maior loucura
A asa que me liberta

Te amo amor
Como amo a mais bela flor
O que carrego é tão bonito
Vai muito além do infinito
És meu brilho, és minha cor

Yara Alves

Inserida por YaraAlves

ALMA AFLITA
Te procuro com loucura
Meio a tempestade obscura
Aflita, divagando, me perdendo
Me alma geme
Caminhando a esmo
Não consigo agarrar tua mão
O ar escasseia
A saudade sufoca
Mas, continuo á te procurar
Sem me importar
Para onde o ir me levará.
É loucura só minha
Dessa ilusão tamanha
Véu imenso que me banha
Que invade meu ser
A rasão da minha procura
Que perdura
Não tem cura
Só quero sorrir
Sem mais me iludir
Te ver e dizer-te
O quanto amo você

Inserida por ivonedantaspoetisa

SUSSURRO NA ALMA

As únicas palavras que agora consigo-te dizer
É.............."Amo-te meu amor".....
Sussurro na tua alma, com a voz adormecia.
Molhada com a água salgada do teu corpo.
Acordo com a tua voz ressonante nos meus ouvidos.
Amar-te por entre o cerrar dos meus olhos.
Acordo a tentar encontrar em ti
A cumplicidade da nossa paixão.
Casco de um navio enterrado numa praia deserta
Onde ainda agora batizei com o teu nome
São lascas de exígua felicidade, eu sei
Mas este respirar sufocante que me acorda hoje
Faz-me acreditar no que sinto por ti
Sussurro na tua alma, com a voz adormecida
As únicas palavras que eu consigo-te dizer é, meu amor.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

No regaço do ceticismo descansa minha alma,
Repleta de dor, de magoa e de trauma,
Fui como icaro fugindo do labirinto do meu ser,
Mas meu anjo era um demôino e só eu nao pude ver.
Cego se tornam os coraçoes puros.
Quando amam são ate chamados de burros.
Tornou-se meu corpo templo da razão.
Desprezando o sentir do coraçao.
Sobrevivendo um dia de cada vez.
Sem esperar por amar, mas sim mantendo a lucidez.

Inserida por NofeelingNopain

Mahatma Gandhi

Oh! Grande Alma
Que vicejaste nos prados indianos
Para recenderes pelo mundo todo.
Sementeira de Deus que propagaste
Tão singularmente o exemplo do
Filho Unigênito espalhando o fundamental
Princípio da paz: a não-violência, o amor...
O grande e infinito amor!
Podias direcionar a tua generosidade unicamente
Para o leproso Shri Parchure
E deixar um mundo vazio das tuas obras.
Por que deixar as gerações futuras “apalermadas”
Com um exemplo vivo de Cristo?
Assim como Ele,
Solidário até a morte.
Bravo.
Forte.
Destemido.
Arrojado demais o teu ideal de mundo.
Onde fincar a bandeira da paz que empunhas
Com a coragem de um Guerreiro da Luz?
No deserto de um mundo desprovido
De Deus ela não pára, meu camarada.
Não se assenta nos bancos
De um mercado capitalista,
Egoísta
E desumano.
As tuas idéias e virtudes,.
Não param a queda vertiginosa
Da carência que aumenta cada dia mais.
Trazendo em seu bojo filhos desdentados,
Esfarrapados e pedintes. Ela dilata seu ventre
E dá a luz a centenas de milhões de filhos.
Aumenta-se mais e mais a mendicância
E a delinqüência
E o mundo fica cada vez mais órfão de Deus.
Por que, então, semear no deserto
Árido dos corações humanos?
Valerá à pena, meu amigo?
As balas que atingiram o teu corpo enrugado
E descarnado pelos jejuns,
Não cessarão a desenfreada corrida dos humanos
Às riquezas materiais,
Nem porão fim ao choro dos oprimidos das nações pobres.
Enquanto um número significativo de estadistas,
Líderes políticos e revolucionários do século XX,
Homens que fomentaram guerras
E propiciaram massacres horrendos,
Morreram de causas naturais;
Irás, meu bom e grande pacificador, morrer à bala.
Balas que provocarão feridas profundas.
Que farão o líquido vermelho ensopar toda a roupa
Tecida com as próprias mãos
Trabalhadoras na sua própria humilde roca
Balas que calarão a voz do ativista,
Mas que felizmente não matará o ser sublime
E iluminado que seguia os ensinamentos
De outros seres igualmente repletos de luz:
“Buda” e “Jesus Cristo.”
Disseste um dia:
"Possuo a não-violência do corajoso? Só a morte dirá. Se me matarem e eu conseguir ter, uma oração nos lábios pelo meu assassino e o pensamento em Deus, ciente da sua presença viva no santuário do meu coração, então, e só então, poder-se-á dizer que possuo a não-violência do corajoso."
Provaste Grande Alma,
Que possuías mesmo a não-violência.
Quando tombastes, entre gemidos, disseste:
- He, Rama! (Oh, meu Deus).
Esteja com ele Grande Alma,
Muito mais por mérito do que por misericórdia.

Inserida por elenimariana

De novo o Amor

Entrou o amor pela janela
Da minha alma.
Como se fora um chuvisco
Fino e leve
Pareceu-me a mim que seria breve.
No entanto, enganou-me e deteve-se
Empacado. Encravado.
Apossou-se de cada canto do meu Eu ingênuo
E foi tomando conta de tudo que ele é.
Da minha esperança, da minha fé
Dos meus sentidos e razões.
Sonhos e ilusões.
Assenhoreou-se de tudo
E quando dei por mim
Já não havia mais como retroceder e
Esconder-me dele.
Despencou torrencialmente
Dentro do meu coração.
E, enfim, virou tempestade
E sem piedade
Transformou-se em um calamitoso Tufão.

Inserida por elenimariana

Debaixo do travesseiro

Poesia dentro da alma
Transito pela vida celebrante.
E se existe algo
que me acalma
É postar minha alma agonizante
Ou festiva
Segura ou à deriva.
Nos meus versos
Que às vezes rimam, ora não rimam
De acordo com o clima
Do meu coração
Minhas singelas palavras podem evocar
Saudade de uma vida querida
Lá atrás e por força maior
Não acontecida.
No entanto prossigo
Com perfil altaneiro.
Com a pose de quem ganhou todos os jogos
E meus rogos
Escondo-os debaixo do meu travesseiro

Inserida por elenimariana

A vida é BELA

Concordo que é a vida é de fato, bela!
Quando me debruço na janela
Da minha alma
E com absoluta calma
Contemplo as maravilhas
E os esplendor que existem
Em todas as criaturas
E revelações da natureza
No ruído do vento
No barulho das águas
No caminhar apressado das nuvens
No gorjeio dos pássaros.
No sol radioso
Na dança da lua: nova, crescente, decrescente, cheia
De amor e beleza
No cheiro da mata
De verde tingida.
Nas cores fulgurantes de um arco-íris.
E tudo tem uma proposta e uma mensagem
De paz e esperança
Pro ser humano que só não os entende
Por que não pára
Pra ouvi-los.

Inserida por elenimariana

Resgatou-me do vazio profundo e abissal
Lançou fora a tristeza que outrora vagava minh'alma
Como uma luz a me envolver
Devolveu a alegria ardentemente almejada
O céu é mais azul
O sol me enternece em cores
A escuridão perde-se no infinito brilho das estrelas
Não. As coisas não mudaram, tudo já estava lá
Quem mudou fui eu
Quando me permiti a novos sonhos me entregar
Quantas canções ainda serão entoadas como celebração a este encontro avassalador?
Por onde andei que demorei para encontrar este verdadeiro amor?
Perdida em mim mesma?
Abracei minha única chance
Retornei a mim
Quando encontrei a ti

Yara Alves

Inserida por YaraAlves

A Cotovia

Minha alma se assemelha à cotovia
Que canta prenunciando a esperança
Em tal efeito se derrama em primazia
Do saber ser um Ser cheio de bonança.

De boas novas, anunciadora para todos
Quem tem ouvidos afinados para ouvi-la.
Entretanto está só e em doces modos
Reparte primavera sem sequer usufruí-la

Prossegue seu voo solitário "despareada"
Seu canto inebriante, no entanto, entoa
Derramando sua alegria tão preparada
Pro banquete festivo da vida que povoa

Pradarias repletas de seivas que florescem
Debaixo dos seus olhos. E neles não refletem
Outro servil e companheiro, pois fenecem
Seus amores todos, que nunca se repetem.

Pobre cotovia que cantando implora
Um ser semelhante pra lhe acompanhar.
Irá morrer só a qualquer hora
Sem jamais ter tido um par.

Inserida por elenimariana

Amor no presente

Espargindo gratidão
Minha alma está neste momento
Para os todos os passantes
Que dantes
Disseram não para esta caminhante.
Não foi em vão
Que sozinha trilhei pela sombria estrada
Da vida.
Estive só não sem razão.
Estavas no futuro, que no momento
Se fez presente.
Não tinhas como ir buscar-me no passado.
Pois na sabedoria do infinito
Tudo é milimetricamente programado
E de repente,
O Universo responde ao meu apelo.
E toda a agonia agora transmutada em alegria.
Renasço como um fênix, em zelo
De toda a conspiração magnética
Dos astros,
Deparo-me no teu amor.
Dentro dele.
E inundada com essa verdade.
Celebro a minha deliciosa realidade.
Foi por ti que cheguei até aqui
Livre
Solta pra cingires meu corpo com teus braços
E no teu olhar pausar a minha história.
E reter-me neles pro resto das nossas vidas.

Inserida por elenimariana

Das farpas da minha minha alma
conquisto dia apos dia
uma tristeza sem inicio ou fim,
do sentido nu cruel,
a musica minha companheira fiel
inseparável dos dias que se passam
ou vão se passar entre as trevas
do qual fui forjado,
em sentimentos tão perdidos
sem palavras apenas a solidão sem fim,
em todos momentos de clareza...
obscuridade são termos deixados,
por sentenças tão perdidas no meu coração.

Inserida por celsonadilo

Vazio

Não tive dedos suficientes pra contar
As dores vividas no calabouço
Da minha alma perdida entre mentiras
De que eu sabia que o meu cantar
Levaria com o vento
Para os amados, alento.
Eu nada aprendi dessa troca
De idéias e ideais
Não guardei um só instante
As memórias do aprendizado
Sobre o amor
Que eu vim buscar
Tive apenas ilusões arredias
E apostei em atitudes tresloucadas
Correndo atrás dos que me renegaram.
Acreditei que estes
Poderiam preencher o vazio despudorado
Da agonizante despedida
De quem parte solitária e oca
E solta.
Desprovida de alegria.
Vazia de vida.
Desnutrida e carente
Completa indigente.

Inserida por elenimariana

Morte

O mundo mudou, com medo e muda/
Escondi-me na despensa atolada/
Da minha alma covarde e reclusa/
Cheia de entulhos e assombrada.//

Estendi minha mão para segurar a flor/
Que despontava envergonhada/
Do meu débil e frágil amor/
Qual cadela faminta e enxotada.//

Vaguei desnorteada pelos caminhos/
Tédio e dor me acompanharam pela estrada/
Feriram-me sem trégua os espinhos/
E eu morri antes de ser purificada

Inserida por elenimariana

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