Texto a Traga dia Paulo Coelho

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Hoje eu preciso falar!
Hoje eu preciso muito falar com você.
Preciso desabafar o que vai na minha alma,
que anda tão aflita com perturbações que eu não consigo evitar.
Ah! meu amigo, hoje eu preciso falar.
Tirar esse nó que está na minha garganta,
nesse coração que já não se encanta,
nesses pensamentos perdidos, sem atenção,
e as lágrimas que parecem brotar do meu coração.
Hoje eu preciso falar com você.
Queria sentar ao seu lado, segurar a sua mão.
Pedir que me ouça e dê a sua opinião.
Não como fazem os apressados, nem com julgamento.
Eu só quero um pouco de atenção…
Se alguém pode me ouvir sem críticas,
se alguém realmente pode me ajudar,
é você meu amigo.
Hoje eu preciso falar.
Destrancar portas que rangem com o peso.
Secar feridas que não saram,
curar velhas dores que alma guarda,
deixar de lado o orgulho ferido e me aliviar.
Nos seus ombros, nesse abraço que sinto,
posso deixar meus problemas, descarregar esse fardo,
para seguir leve, recomeçar sem o peso da dor.
Hoje, eu preciso desabafar com você,
e eu sei, ninguém me disse, que só você pode me dar uma luz.
Hoje eu preciso te falar, meu amigo Jesus.
Ouça-me, atende-me, resgata-me.
Segure nas minhas mãos e me ampare.
Porque hoje, eu preciso desabafar.
Obrigado por me escutar.
Amém.

O que você me faz imaginar não é só físico…
é como se vc tivesse o poder de misturar calma e desejo, alma e pele, silêncio e intensidade.Você me faz imaginar um espaço onde eu te descubro devagar, onde cada parte sua revela um arrepio novo, e onde o tempo desaparece porque tudo o que importa é sentir você mesmo que na minha mente. É mais que desejo… é como se fosse um chamado da tua essência para a minha.
"Um encontro de almas gêmeas"


(02 de setembro de 2025)

Frantz Fanon e Os Condenados da Terra: A Voz dos Oprimidos


A leitura de Os Condenados da Terra, publicado em 1961, é um convite à reflexão profunda sobre as marcas deixadas pela colonização nos povos submetidos ao jugo imperialista. Frantz Fanon, psiquiatra e pensador martinicano, não escreve como um observador distante, mas como alguém que sentiu na pele e testemunhou nos corpos e mentes colonizados a violência da dominação. Sua obra é um grito, uma convocação e, sobretudo, uma denúncia que visa resgatar a dignidade dos povos silenciados.


Logo na abertura do livro, Fanon lembra que “a colonização não se contenta em impor sua lei ao presente e ao futuro do país dominado. Ela procura desfigurar, distorcer, aniquilar o passado do povo oprimido” (FANON, 1961, p. 170). Essa afirmação mostra que o colonialismo não é apenas um regime político ou econômico, mas um processo sistemático de destruição cultural e psicológica. O colonizado não perde apenas terras e recursos: perde referências, autoestima e a confiança na própria humanidade.


Fanon descreve a realidade colonial como um espaço marcado pela violência estrutural, na qual “o mundo colonizado é um mundo compartimentado” (FANON, 1961, p. 29). Há, de um lado, o colono, com seus privilégios, e, de outro, o colonizado, relegado à invisibilidade e à precariedade. Essa divisão não é apenas espacial ou econômica, mas simbólica: o colonizado é construído como inferior, incapaz, quase desprovido de humanidade. Ler essa análise é confrontar-se com o absurdo de uma ordem social sustentada pelo racismo e pela exclusão.


A empatia pelo colonizado nasce justamente da coragem de Fanon em dar-lhe voz. Ele afirma que “na situação colonial, o colonizado é sempre presumido culpado” (FANON, 1961, p. 52). Tal frase revela a crueldade da estrutura: aquele que sofre a opressão ainda é tratado como criminoso por ousar resistir. Ao apresentar essa inversão moral, Fanon obriga o leitor a enxergar o colonizado não como submisso ou bárbaro, mas como vítima de um sistema perverso que lhe nega o direito básico de existir plenamente.


Mais adiante, Fanon adverte que a libertação não pode ser concebida como uma concessão graciosa do colonizador, mas como uma conquista dolorosa e coletiva: “a descolonização é sempre um fenômeno violento” (FANON, 1961, p. 27). Essa afirmação, muitas vezes mal compreendida, não é uma exaltação da violência, mas a constatação de que a colonização, sendo ela mesma violência, não pode ser revertida sem ruptura. O que Fanon provoca no leitor é a empatia ativa: compreender que, diante de séculos de opressão, a luta pela liberdade não é um capricho, mas uma necessidade vital.


Ao longo da obra, o autor também revela os danos psicológicos do colonialismo, tanto para o colonizado quanto para o colonizador. O primeiro, porque internaliza o desprezo e sente-se desumanizado; o segundo, porque se acostuma a uma posição de superioridade desprovida de ética. Essa dialética de opressor e oprimido ecoa como um chamado à reflexão: até que ponto ainda carregamos resquícios dessa lógica colonial em nossas sociedades contemporâneas?


O maior mérito de Fanon é humanizar aqueles que o colonialismo quis desumanizar. Seu texto não é apenas denúncia, mas também esperança: esperança de que a história não se resuma à submissão, mas que a luta pela libertação seja capaz de restituir dignidade. Nas suas palavras: “Cada geração deve, na relativa opacidade de sua época, descobrir sua missão, cumpri-la ou traí-la” (FANON, 1961, p. 173).


Os Condenados da Terra não é apenas um livro de teoria política. É um testemunho visceral que nos obriga a nos colocar no lugar do colonizado, a sentir sua dor e a compartilhar de sua luta. Ao provocar a empatia do leitor, Fanon rompe com a indiferença e nos convida a assumir responsabilidade histórica diante da injustiça. Ler Fanon é aprender que a liberdade de um povo nunca pode ser vista como favor, mas sempre como direito inalienável.


Referência


FANON, Frantz. Os Condenados da Terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968 [1961].

⁠🌙 “O Homem-Coelho e a Parede”

Encostado no silêncio,
há um corpo de terno,
mas a cabeça…
não mente.

Não é máscara,
nem disfarce.
É pele,
é essência —
um coelho de olhos fundos,
que carrega no peito
um mundo inteiro
feito de medo e ternura.

Do olho direito
escorre uma lágrima só.
Tão pequena,
mas pesada como tudo aquilo
que nunca se disse.

É cansaço de ser forte,
de vestir armaduras,
de caber em molduras
que nunca foram suas.

A parede não é prisão,
é espelho.
Reflete quem se é
quando ninguém está olhando:
frágil, sensível,
bonito em sua própria contradição.

E talvez, meu amor,
a vida seja isso —
um convite delicado
para sermos, enfim,
inteiros.
Sem fugas,
sem máscaras,
sem medo de que,
até na lágrima,
existe beleza.

Sou como uma criança solitária em uma cidade grandiosa; livre! Porém, cativo pelas nuances das emoções.
Tímido ao ser abordado, mas radiante ao testemunhar a serenidade nas pessoas.
Sou como uma criança prodigiosa; porém, obscurecida na multidão. Que valor tem o conhecimento se não posso sequer vislumbrar dez passos à frente?
Inseguro e temeroso de não poder depositar confiança nas almas que cruzam meu caminho. Sinto que eu poderia ser grandioso se não me sentisse solitário.
Sou como uma luz! Uma luz, porém, translúcida; modesta em sua beleza, eu diria.
Mas afirmo com convicção, o coração de toda criança floresce em êxtase na presença de uma paixão.

Inserida por LucasCoelhu

As mulheres sabem perfeitamente que o amor, mesmo o mais elevado, o mais, poético – como nós dizemos – depende mais dos dotes físicos do que dos méritos. Perturba mais uma cabeça bem penteada, um vestido de bom corte, modelando bem as formas do que uma frase reveladora de excelsas qualidades morais.

Ele pega coelhos — zombou Anselmo. — É um cigano.
Quer dizer, se pega um coelho, diz que pegou uma raposa. Se pega uma raposa, diz que pegou um elefante.
—E se eu pegar um elefante?—perguntou o cigano, mostrando os dentes brancos e piscando para Robert Jordan.
— Você diria que pegou um tanque.
(Anselmo - For Whom The Bell Tolls)

FELIZ PÁSCOA!

Papai Noel me disse certa vez que esse tal de coelho da páscoa não existe, mas eu acredito que exista. O bom velhinho talvez esteja com ciúmes porque as pessoas preferem ganhar chocolates. Não precisa esperar a meia-noite e nem descobrir o que tem nas meias penduradas na árvore ou aos pés da mesma, que ele deixou. Ou será que Ele se veste de Coelhinho da Páscoa neste dia. Ai ai ai ai ai, será que Papai Noel e Coelhinho da Páscoa são a mesma pessoa? Como um velho gordo pode entrar pela chaminé e sair com a sua roupa pesada limpinha e vermelhinha? Um coelho vestido de Papai Noel não faria isso com facilidade? Ainda mais no Brasil, onde não existem muitas chaminés! Em todo o caso, mesmo com todas essas dúvidas lúdicas, te desejo uma FELIZ PÁSCOA, onde todos os seus significados representem sucesso em sua vida!

⁠O relógio e o Coelho

Tic... tac... tic... tac...
- Coelho, para onde tu vais?
- Estou com pressa!

Tic... tac... tic... tac...
- Coelho, vamos tomar um chá?
- Não posso, tenho horas.

Tic... tac... tic... tac...
- Senhor Coelho, por que sempre está com pressa?
- Não posso falar, tenho que ir!

Tic... tac... tic... tac...
- Senhor Coelho, e apenas uma xícara de chá?
- Amanhã eu tomo chá com vocês!

Tic... tac... tic... tac...
- Mas, Coelho, amanhã pode ser tarde demais!

Tic... tac... tic... tac...
O Coelho parou, olhou o relógio, olhou mais uma vez. Tic... tac... tic... tac... o relógio fazia!

Tic... tac... tic... tac...
E o Coelho perguntou: por que amanhã vai ser tarde demais, se todos os dias vocês estão tomando chá?

Tic... tac... tic... tac...
Tenho que ir, está na hora, está na hora.

Tic... tac... tic... tac...
Mas, senhor Coelho, amanhã vai ser tarde!
O Coelho para mais uma vez e pergunta “por que vai ver tarde”?

Tic... tac... tic... tac...
Senhor Coelho, amanhã não estarei aqui, amanhã vai ser tarde demais!

Tic... tac... tic... tac...
Tenho que ir, hoje eu não posso. Xau!

Tic... tac... tic... tac...
No outro dia, o senhor Coelho para, olha a mesa de chá e se depara com a falta de alguém.

Tic... tac... tic... tac...
- Boa tarde, onde está a garota de cabelos cacheados que todos os dias me chamava para tomar um chá?

Tic... tac... tic... tac...
Com o olhar triste, o gato responde:
Ah, senhor Coelho, ela não está mais conosco!

Tic... tac... tic... tac...
- Ela foi-se embora?
- Por que o senhor Coelho perguntou?
- Porque cansou de esperar!

Tic... tac... tic... tac...
E o relógio não para, “tic... tac... tic... tac...”

Por Dayane Naves

A história de Jack

Era uma vez Jack, o coelho. Nascido em cativeiro, alimentado com ração a base de milho, Jack ,branquinho peludo e fofinho, corria de um lado para o outro em sua gaiola. Era um coelho feliz, e teve uma vida boa até chegar o dia em que fora separado de seus irmãos para um propósito maior.
- Jack, o coelho, terá a honra de ser servido amanhã em um jantar de natal, juntamente com um delicioso peru, rodeado por abacaxis e pêssegos.
Este é o destino de Jack, um destino de fácil determinação, onde na maioria dos casos não resulta em um final feliz. Mas não se assuste, se você é capaz de ler esta pequena história, certamente o seu destino poderá ser diferente do de Jack, tendo em vista que uma das diferenças entre vocês é que você tem a capacidade de fazer escolhas, sendo possível traçar o seu próprio destino. Já Jack, pobrezinho, não tem a mesma sorte.
Para continuarmos a nossa história, ou melhor, nosso pensamento – façamos a seguinte pergunta:
- Nós já paramos para refletir sobre o futuro, ou apenas imaginamos como possa vir a ser o nosso futuro?
- E sim, há uma pequena diferença entre estes dois tipos de pensamento.
Suponhamos que você leitor, muito estudioso, sentado aí em sua cadeira, sonha em um dia se formar e exercer a medicina. Uma vez que esta venha a ser sua paixão, sua grande meta na vida. E você muito dedicado, desde cedo se esforça para que este sonho se torne realidade, e já se imagina usando um jaleco branco, atendendo seus pacientes, cuidando da família, e é claro, ganhando muito dinheiro e exercendo uma função que ainda por cima lhe proporciona prazer.
Maravilha! Você acaba de imaginar seu futuro, e agora vai correr atrás!
Porém... Apesar de tudo isso, que me parece ser um ótimo plano, você tem de pensar também nas “variáveis”, que são o conjunto de situações que podem desviar seu rumo, se não, acabar de vez com seus planos.
Não querendo lhe assustar, mas já assustando - toda e qualquer ação que temos provoca uma consequência, por mais simples que seja. Para não ficar muito abstrato, vou usar o exemplo de uma triste história que ouvi uma vez:
Um homem, muito estudioso, que sempre foi destaque em questão de notas escolares e que sonhava em ser engenheiro mecânico, batalhou duro e realizou seu sonho de se tornar um engenheiro, com excelentes notas. No dia de sua festa de formatura, que por sinal foi uma festa muito animada, com muita comida e bebida. Este mesmo homem sai em seu carro novo, que acabara de ganhar de seu pai como presente de formatura, e Infelizmente ao invés de ir pra casa como combinado com a família, ele resolve fazer uma surpresa à sua namorada, que mora em uma cidadezinha a 20 km de distância, e que não fora à festa por estar muito doente.
Na estrada, um carro ao tentar cortar um caminhão, perde o controle, invadindo a pista contrária e batendo de frente com nosso engenheiro. Ele sobrevive, mas após sofrer um derrame cerebral, causado pela forte pancada que levara na cabeça, adquiriu sequelas que impossibilitaram que ele trabalhasse com a sua profissão.
Sua decisão de ir visitar a namorada não é uma decisão errada, mas foi a pequena escolha que teve como consequência um resultado que mudou sua vida para sempre.
Se você leu com atenção, deve ter percebido que por mais que você se prepare, faça planos, o “amanhã” é sempre incerto. E nós conseguimos às vezes acabar com algo construído durante uma vida inteira, com apenas um segundo, a partir de uma escolha, ou mesmo seguindo certo percurso. Se você for parar para pensar, tudo é incerto – as “variáveis” fazem parte da vida. Seja as que a gente provoca através de ações e escolhas, ou como no caso do engenheiro, que não fazia nada de errado, e acabou pagando por um erro alheio.
- Você já parou pra pensar que o que você é hoje, o que você faz e o que você sonha, pode mudar completamente de um dia para o outro? Não sei como você reage a isto, mas me assusta refletir sobre o assunto.
Toda ação tem uma reação, é fato! Se com este breve texto eu consegui fazer você refletir sobre seu futuro e entender como tudo pode mudar com simples ações, sentir-me-ei muito satisfeito, pois esse era o meu intuito. Se você não refletiu, tente refletir para escolher de uma forma sensata seu próximo passo, antes que seja tarde demais.
E Jack, o coelho, estava delicioso, não sobrou nenhuma fatia na mesa.

Inserida por Ighormattosgranado

A toca do coelho.
tudo que pensa ser para cima é para baixo,
o que de lado é para outro lado
observar e pensar,
analisar ser analisado
por uma ideia superior ou inferior
detêm da sua capacidade,
sendo assim o breve momento,
no seguimento da continuidade
uma expressão prospera e integra,
do processo temporal somos apenas
passageiros na notoriedade de cada um,
para tal há uma singularidade única,
que para compreende - la
terá ter paciência e audácia,
pois o viver vai alem da compreensão.
então sendo assim será a virtude
que carrega consigo,
nada do alem será pratico.
quando expressa seus ideais,
passando o tempo e mesmo revivendo
outra vez aquele mesmo destino.

Inserida por celsonadilo

Eu sou um Coelho, sou o mais rápido e mais esperto.Ninguém é capaz de me acompanhar, se não eu mesmo.

O que há vida e, é um mistério. Os cientistas dizem que a razão pela qual vivemos, vem de nós mesmos. E acredito que seja verdade, está nos jornais. Entretanto, outrora, não penso assim. Toda vez que olho para trás, vejo que estou sozinho. E, toda vez que olho para frente, vejo que há um caminho sem fim. Francamente, estou perdido. A única coisa que me acalma, é uma caixa rosa, em que posso ver uma bailarina a girar. Pertencia a alguém, a qual perdi, a muito, muito tempo. Se eu a amava, eis de me perguntar: "O que é o amor?" Já não sei, jamais a esqueci. Talvez seja, talvez não. Minha mente devaneia em meio a pensamentos complexos e rápidos, os quais me passam despercebidos pelo acaso.

E entre eles, está você, Libélula.

Inserida por BreNN

02/11/2014 - 17:20 hs.
O mundo não é lilás, coelho da páscoa não põe ovo, papai noel não existe, as nuvens não são algodões, um sorriso nem sempre é verdadeiro, assim como a lágrima também não o é, nem sempre quando se beija ou faz amor está se amando, nem todo mundo é legal assim como dizem, é tudo ilusão! Acorda!!!

Inserida por sergiocancioneiro

A verdadeira Páscoa, onde não se celebra o coelho, não se come chocolate, mas sim, onde celebramos a vida de Cristo.
Base Bíblica “Estava se aproximando a festa dos pães sem fermento, chamada Páscoa, Lucas 22:1”
Então para que se compartilha os “Ovos de Chocolate”?
Sendo que o Pão representa o Corpo de Cristo.
Viva a Vida de Cristo, mas não viva a Páscoa a Idolatria.

Inserida por gabriel_silva

OVO SEM COELHO

Se a Páscoa é pra pascoar
com patacoadas e bombons
se pode pascoar pascoa
se não pode... Coração
com toda essa patacoada
pascoar, pascoa acuada
pascoa simples da nação.

Se os coelhos de bombons
na Páscoa pascoarão doce
maioria do mundo pascoa
nesse dia de marrom
as portas em seus carnavais
todas portando sinais
do rascunho da paixão.

A pascoa já quase tosca
coelhos, ovos sem bombons
pelos montes e pela praça
há muitos sem aptidão
pra vários pirraça ou não
pra outros, água na boca
e lágrimas sem opção.

Pascoaria se pudesse
nesse meu mundo pequeno
pascoarei sim, com prece
pra escoar o meu veneno
um dia talvez pascoarei...
Coelhos no meu terreno.

Inserida por Amontesfnunes

ILUSTRES SEM LUSTRES
Sou neto do bisneto do Coelho Neto
Eu também sou ilustre
Sem lustres no meu teto
A lamparina é minha inspiração
Conheci a neta da empregada
Da bisneta da Princesa Isabel
Conheci D pedro ll,
Segundo rufino Balacobaco
Que plantava fumo e fabricava tabaco
Sou primo do agripino
Criado cheio de mimo
Que falava fino e e tinha má rputação
Duques e Barões de Coimbra
Vendiam laranjas e abacaxis
Nas esquinas da Chatuba
E falavam da invasão inglesa em portugal
Descendentes da burguesia lisboeta
Viviam de quitandas e padarias
Nas periferias da baixada fluminense
Oferecendo laranjas e tangerinas
Ou pães e sonhos
Aos que um dia foram colonizados...

Inserida por tadeumemoria

⁠O Coelho e a Tartaruga

Uma crônica de julho de 2006 - Copa da Alemanha

O coelho desfrutava da fama de ser o mais veloz entre todos os animais. Todos diziam que não havia quem pudesse vencê-lo em uma corrida. Um dia, como acontecia de tempos em tempos, apresentou-se um desafiante: a tartaruga, é claro. Marcada a data do desafio, todos voltaram sua atenção para o coelho, que fazia apresentações públicas, executando piruetas e outras peripécias diante de multidões. Na tartaruga poucos apostavam; na verdade, só as tartarugas mesmo.

Chegado o momento da competição, a tartaruga, careca, como são as melhores tartarugas, posicionou-se na linha de largada, ajeitando-se dentro do seu pesado casco. Ao lado dela, o coelho, dentuço, como são os melhores coelhos, usando a sua tradicional e temida camisa amarelo-pamonha e uma tiara no cabelo. A tartaruga saiu na frente. Os comentaristas diziam que o coelho precisava de 10 ou 15 minutos para atingir o seu melhor desempenho.

Passados os 15 minutos, a tartaruga continuava na frente e ganhando distância, dando o melhor de si. Alguns diziam que o coelho, cinco vezes campeão mundial, não era atleta de se preocupar com os adversários e que sua vitória viria naturalmente, dada a sua superioridade sobre o oponente. Um comentarista de uma floresta hermana dizia que “cuando comenzar a correr, no habrá quien lo detenga”. O público assistia a tudo em suspense, aguardando o momento em que o coelho mostraria o seu verdadeiro potencial e tomaria a frente da tartaruga rumo à linha de chegada. Mas, inexplicavelmente, o dentuço não parecia páreo para o seu adversário. No futuro, alguns animais diriam que ele estivera dormindo na pista.

Chegando à metade da prova, ponto que a tartaruga já tinha há muito ultrapassado, o coelho fez uma rápida (não muito) parada para trocar os tênis prateados pelos dourados, mas o seu desempenho não melhorou absolutamente nada. A tartaruga já se aproximava da linha de chegada quando os comentaristas lembravam que ainda havia tempo para que o coelho vencesse a prova. Segundo eles, a alegria, a ginga, a irreverência... coisas assim do coelho, poderiam colocá-lo à frente da tartaruga, sabe-se lá de que maneira.

Nos últimos instantes, quando a tartaruga já se aproximava dos metros finais da prova, e o público, em silêncio, constatava a última oportunidade para uma reação espetacular, o coelho parou para ajeitar as meias e nem viu quando o seu adversário cruzou a linha de chegada, triunfante, conquistando para o reino das tartarugas o título de “animais mais velozes do planeta”. Mais tarde, na entrevista coletiva, o dentuço diria que se sentia muito triste por não ter dado aos coelhos a alegria que eles tanto esperavam – o título de campeões naquilo que eles sabem fazer melhor –, mas que desde que comprara uma Ferrari, perdera o hábito de correr com as próprias pernas.

Inserida por CarlosAlbertoSilva

ERA UMA VEZ NO BURACO - PRA SALVAR TUA PELE!

Um coelho saltitante
Ouviu um sapo gritante!
Num buraco ele estava.
Esperando pra ver quem o salvava.

O amigo camarada
Falou: buscarei uma escada!
E saiu apressado
Deixando o sapo animado!

Quando chegou pra salvar
O sapo não estava mais no lugar!
Já tinha do buraco saído
O coelho pensou, o que teria acontecido?

Então o sapo falou:
Uma cobra no buraco entrou!
Dei o meu máximo e cá estou!!!!

Para quem leu até aqui, aviso: PESSOAL, A COBRA ENTROU NO BURACO! É hora de cada um pular para sua capacidade máxima. Onde quer que esteja. O que quer que esteja fazendo. Este é o momento da sua vida, no qual o melhor de você tem que vir como ser humano. Como pessoa que trabalha, em qualquer trabalho ou atividade que realize. Se você não pular, esse é o seu fim! Fiquem firmes!

Poesia de Mírian Rebeca e Ensinamento de Sadghuru

Inserida por mirianrebeca13

Quem é essa figura...
Negro terno
Longa barba
Chapéu ou cartola...
Será que há
Coelho
Ou pombinhos lá...
Num ritual preciso
Com estirpe de mágico
Mas sem sorrisos...
Oh! Mundo...
De gomos e guetos
Como tangerina
A cuspir-mos caroços
Me faz pensar
Como se fossemos
Grandes mestres
A pincelar
Obras que julgamos
Primas
Mas que na verdade
Somos todos meras
caricaturas...

Inserida por mfpoton

A história de Jack

Era uma vez Jack, o coelho. Nascido em cativeiro, alimentado com ração a base de milho, Jack ,branquinho peludo e fofinho, corria de um lado para o outro em sua gaiola. Era um coelho feliz, e teve uma vida boa até chegar o dia em que fora separado de seus irmãos para um propósito maior.
- Jack, o coelho, terá a honra de ser servido amanhã em um jantar de natal, juntamente com um delicioso peru, rodeado por abacaxis e pêssegos.
Este é o destino de Jack, um destino de fácil determinação, onde na maioria dos casos não resulta em um final feliz. Mas não se assuste, se você é capaz de ler esta pequena história, certamente o seu destino poderá ser diferente do de Jack, tendo em vista que uma das diferenças entre vocês é que você tem a capacidade de fazer escolhas, sendo possível traçar o seu próprio destino. Já Jack, pobrezinho, não tem a mesma sorte.
Para continuarmos a nossa história, ou melhor, nosso pensamento – façamos a seguinte pergunta:

- Nós já paramos para refletir sobre o futuro, ou apenas imaginamos como possa vir a ser o nosso futuro?

- E sim, há uma pequena diferença entre estes dois tipos de pensamento.
Suponhamos que você leitor, muito estudioso, sentado aí em sua cadeira, sonha em um dia se formar e exercer a medicina. Uma vez que esta venha a ser sua paixão, sua grande meta na vida. E você muito dedicado, desde cedo se esforça para que este sonho se torne realidade, e já se imagina usando um jaleco branco, atendendo seus pacientes, cuidando da família, e é claro, ganhando muito dinheiro, exercendo uma função que ainda por cima lhe proporciona prazer. e que não fora a festa por estar muito doente
Maravilha! Você acaba de imaginar seu futuro, e agora vai correr atrás!
Porém... Apesar de tudo isso, que me parece ser um ótimo plano, você tem de pensar também nas “variáveis”, que são o conjunto de situações que podem desviar seu rumo, se não, acabar de vez com seus planos.
Não querendo lhe assustar, mas já assustando - toda e qualquer ação que fazemos, provoca uma conseqüência, ou um resultado, por mais simples que seja. Para não ficar muito abstrato, vou usar o exemplo de uma triste história que ouvi uma vez:
Um homem, muito estudioso, que sempre foi destaque em questão de notas escolares e que sonhava em ser engenheiro mecânico. Acontece que esse cara batalhou duro e realizou seu sonho de se tornar um engenheiro, com excelentes notas. No dia de sua festa de formatura, que por sinal foi uma festa muito animada, com muita comida e bebida, este mesmo homem sai em seu carro novo, que acabara de ganhar de seu pai como presente de formatura. Infelizmente ao invés de ir pra casa como combinado com a família, ele resolve fazer uma surpresa à sua namorada, que mora em uma cidadezinha a 20 km de distância, e que não fora à festa por estar muito doente.
Na estrada um carro ao tentar cortar um caminhão perde o controle, invadindo a pista contrária e batendo de frente com nosso engenheiro. Ele sobrevive, mas após sofrer um derrame cerebral, causado pela forte pancada que levara na cabeça, adquire seqüelas que impossibilitaram que ele trabalhasse com a engenharia.
Sua decisão de ir visitar a namorada não é uma decisão errada, mas foi a pequena escolha que teve como conseqüência um resultado que mudou sua vida para sempre.
Se você leu com atenção, deve ter percebido que por mais que você se prepare, faça planos, o “amanhã” é sempre incerto. E nós conseguimos às vezes acabar com algo construído durante uma vida inteira, com apenas um segundo, a partir de uma escolha, ou mesmo seguindo certo percurso. Se você for parar para pensar, tudo é incerto – as “variáveis” fazem parte da vida. Seja as que a gente provoca através de ações e escolhas, ou como no caso do engenheiro, que não fazia nada de errado, e acabou pagando por um erro alheio.
- Você já parou pra pensar que o que você é hoje, o que você faz e o que você sonha, pode mudar completamente de um dia para o outro? Não sei como você reage a isto, mas me assusta refletir sobre o assunto.
Toda ação tem uma reação, é fato! Se com este breve texto eu consegui fazer você refletir sobre seu futuro e entender como tudo pode mudar com simples ações, sentirei-me muito satisfeito, pois esse era o meu intuito. Se você não refletiu, tente refletir para escolher de uma forma sensata seu próximo passo, antes que seja tarde demais.
E Jack, o coelho, estava delicioso, não sobrou nenhuma fatia na mesa.

Inserida por Ighormattosgranado