Terra
O que acontece no céu que não acontece na Terra? Qual mentira aqui seria verdade lá? Qual a diferença de viver em cada lugar, se a junção deles formam meu lar? Como fazer para desfrutar? O que falta para dominar? Qual o passo para o Seu amor eu respirar?
Pássaro chamado amor
Pássaro encantado
Por que andas tão atormentado?
Você voa pela Terra
E espalha sementes na atmosfera
Vive cantando encantado
Enquanto o mundo dorme lubridiado
Pássaro que possue penas coloridas
Essas cores tocam almas com feridas
Essas feridas abertas por falta de amor
Esperam alguém que não cause tanta dor
Pássaro encantado que se chama amor
Por que nossos irmãos do Planeta Terra colhem tanta dor?
Continue a voar pássaro chamado amor
E de semente em semente a esperança, amor e solidariedade vão transformando os corações que sobreviveram a tanto horror!
Todo paciente é um pacote fechado, um romance não lido, uma terra inexplorada.
Aqui, neste pedaço de terra onde pequenos detalhes importam mais do que grandes acontecimentos, onde o chão de barro é tão marcado quanto o rosto de minha Tia Firmina - ambos esculpidos pelo tempo e pelas mágoas -, onde o destino das mulheres é reto e seco, tal qual um avesso imperfeito da única trama guiada exclusivamente pela nossa vontade: a renda. Já que os demais caminhos não nos pertenciam por inteiro.
Da roça...
Da roça, das mão suja de terra, que é de prantá,
Sô fia do mato, doce quinem água de mina,
Meus véi trabaiva na roça, pra famia sustentá,
O zói enche d’agua do tanto que admira.
Sô poeta lá da grota, dos versim de roça,
Carrego na voiz a sanfona e a viola,
Sô o disco de vinil da veia vitrola,
Minhas rima mantém viva aquelas moda.
Inda lembro do rádio vermeio do meu veio avô,
Da casa de assoaio alto, do chêro das marmita dos trabaiadô,
O café margoso pra curá as pinga de onte enquanto escutava,
Se eu tô aqui é purquê meu povo da roça abriu os camim na inxada.
Só cunverso nos verso cas palavra de antigamente,
Pra honrrá quem veio antes de eu e me firmô nesse chão,
Foi na roça que pai e mãe prantô pros fí coiê mais na frente,
Passano dificudade e guentano humilhação.
Meu povo era brabo demais da conta, pensa num povo bão,
Parece que iscuto a voiz dos meu véi quando iscuto os modão,
Meu peito dói de tanta farta que faiz, oi ai,
Vovô resmungava nos canto e parecia poesia, até dava paiz.
Da roça sim sinhô. Essa poeta aqui é fia do sertão,
Não herdô terra nem fazenda, mais nunca se invergonhô,
E eu vô falá procêis, tentano num chorá, guenta coração!
Eu tenho um orgulho danado doncovim e da muié que eu sô.
Quando o céu está carregado
de emoção, desabafa
e derrama suas lágrimas
sobre a terra e até uma simples
e pequena flor é beneficiada
por tranformá-las em uma
rica fonte de vitalidade,
talvez seja assim que funciona
a mente de um artista
que está em constante atividade
que desabafa e externiza suas emoções, convertendo-as em arte.
Chuva benquista que deixa a terra molhada com um banho de vida,
nele, a flora se esbalda,
e fica ainda mais linda.
Uma ocasião simples e equilibrada
oriunda da sabedoria divina
que traz um frescor para alma,
ilumina o semblante
e afugenta a angústia que desgasta.
Mensagem do universo
Querido humano, acredito que você nunca caminhou por todas as estradas nessa terra.
E também não mergulhou em todas as partes do oceano.
Muito menos visitou outros planetas não tão distantes da terra.
Como pode ter um ego tão grande?
Como pode pensar que é único no meu vasto e infinito espaço?
Você destrói a casa onde mora e mata sem ter fome.
Briga com aquele que mora ao seu lado e são todos feitos da mesma matéria.
Discutem direitos que já são iguais a todos desde o início.
Vocês são todos terráqueos, mas isso não significa que esse planeta e todo seu.
Aprenda a conviver, vocês nasceram na terra e aqui ficará seu legado.
E talvez quando esse momento chegar, talvez saibam que existe mais vida no universo que poderia contar em sua pequena mente.
Estou tentando te mostrar que podemos viver entre o que queremos e o que é. Mas não podemos fingir que não somos duas das poucas pessoas da Terra que poderiam protegê-la.
Um dia contaremos aos nossos netos…
Que vivíamos aprisionados em telas e em trabalhos exaustivos, que não havia muito tempo para conhecer nossos filhos ou visitar nossos pais...
Que fugíamos o tempo inteiro de nós mesmos por meio das mais inusitadas distrações...
Que contávamos os anos como quem conta vitória sem nunca ganhar nada... Nunca!
Que fazíamos festa sem entender muito a razão e que nos embriagávamos para nos divertir de verdade...
Um dia contaremos aos nossos netos...
Que a vida parecia engolir todo mundo. Que o mundo parecia não ter jeito. Que tragédias sempre pareciam banais...
Que o tempo andava bem desnorteado...
Que não havia motivos para sair de casa e nem mesmo para levantar da cama...
Que tudo deveria ser suportado e que a gente sempre esperou por um herói...
Um dia contaremos aos nossos netos...
Que algo estranho aconteceu! Um ser invisível aos nossos olhos aparaceu...
E, enfim, tudo pareceu ter sentido!
Um dia contaremos aos nossos netos...
Que a Terra despertou inteira, que os humanos se uniram e perceberam que poderiam ser melhores...
Amigos
Companheiros
Pais
Filhos
Vizinhos
Cuidadores
Seres
Ouve um dia na Terra, diremos aos nossos netos, em que todos desejaram fortemente abraçar os seus bem amados, mas ninguém poderia... Estavam todos impedidos!
E foi por causa desse estranho dia na Terra que todos decidiram ser o que nasceram para ser... Todos se reconectaram à sua essência de uma maneira tão real e profunda... A Terra testemunhou a maior vibração de amor que já havia sentindo...
Um dia contaremos aos nossos netos como foi difícil, mas tão necessário, passarmos pelo que passamos...
E tudo isso para que a Terra fosse plenamente regenerada!
Um dia nossos netos saberão como a felicidade, finalmente, pousou na Terra.
O verdadeiro significado da véspera de Natal é a espera do nascimento do mais puro amor que andou sobre a Terra.
A capa do livro da minha vida
Tem a foto do teu rosto
Na capa do livro da minha vida
Teu rosto desenha a história querida.
Palavras de amor, páginas bonitas
Nos traços do destino, histórias infinitas
Entre linhas e versos, um enredo se tece
No livro da alma, o amor floresce
Cada página escrita com emoção
A saga do nosso coração
Em cada capítulo, um suspiro profundo
Teu olhar, poesia que inunda o mundo
No enlace das palavras, o sentimento se revela,
A capa do livro, obra que encantou a terra.
A última das liberdades se chama 'MORRER', pois, esse mundo tenta nos APRISIONAR de várias maneiras, desde a cultura até à espiritualidade.
Talvez exista algum ser humano na Terra que não esteja em algum tipo de prisão.
O céu sussurra para a Terra e a maioria não percebe que o retorno é apenas o eco daquilo que se emana.
Se você não gosta do que está recebendo, observe o que anda emitindo.
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