Tentando Entender
Bücherverbrennung
Um dia estava lendo
Mas não conseguia entender
Tentando aprender sobre a vida
Porém não era impossível me prender
Ninguém me ajudava
Tudo era escuro
Queria saber o que me cercava
Não tinha orientação
Chorava, ó como chorava
Estava querendo atenção
Então percebi que em um mundo louco
Onde os livros são rasgados, cultura desvalorizada e toda a oposição apagada
Não tinha o que ver
Ninguém manda em mim
Pode me chamar de radical, pode falar que é uma fase, dizer que vou mudar
Mas quem deve mudar é você
E todas as opiniões feitas por fábricas
Pessoas só tentam ser, dar sua opinião
A sua posição distorcida sobre o mundo não vai mudar
Criticar ou silencia-se não vai alterar
Não é com tapas e desculpas que vão curar a angústia de milhares de nós
Um dia ele estava lendo.
Não se responsabilize pela falta de caráter dos outros, não fique tentando entender o porquê das pessoas serem FDP com você, isso é perca de tempo!
E, de repente ela acordou. Estava assustada, um pouco atordoada, tentando entender o que passou. Ruas pavimentadas, iluminadas e bem planejadas davam o tom. Achava estranho mas, estranhamente, dentro da sua mente aquilo tudo parecia ser algo bom. Como se fosse intuição ou algum dom.
No café que frequentava viu Seu Firmino, um conhecido pai-de-santo, se aconselhando com um rabino.
Continuou sua caminhada, mas, por todo lugar que passava, estranhava e se perguntava: " Que será que foi o ocorrido?" Tá tudo estranho, no lugar indevido.
Nem os veículos se engarrafam como antes. Por quê? Me sinto coadjuvante, quase uma meliante. Por que ninguém me nota, ninguém me aborda- se perguntava incessantemente.
Percorria quilômetros buscando respostas mas a cada passo só acumulava mais dúvida e agonia.
Num lapso rompante se lembrou do telefone, vou ligar pra uma amiga, ela poderá me salvar, ou melhor, me explicar - como é que tudo está bagunçado - mas está tudo em seu lugar.
A decepção foi imensa quando percebeu que, naquela calça larga, nem bolso havia.
Alucinações e desespero começaram a tomar conta quando, numa praça em frente a igreja avistou pessoas dançando, cheias de cores e brilho.
Fez o que não tinha feito até então. Se olhar. Se surpreendeu quando se viu, banhada em cores vivas e borradas por todo rosto, corpo e cabelo. Foi tomada por um misto de leveza e estranheza, num ritmo estranhamente familiar.
Uma música alta invadia seus poros.Tentava se comunicar, mas aquele som estava sempre um tom acima e as pessoas apenas sorriam, cantavam e dançavam. Sua voz sequer chegava.
Percebeu que nem tudo tem resposta. Ou, não a que busca.
Não pertencia mais àquele mundo de outrora. Tudo tinha mudado.
Deixou o som levar e permaneceu ali. Nem se lembra mais do que teve de deixar para trás.
Pois o que lhe restava eram apenas cores e músicas….Nada mais.
Deus, às vezes ficamos perdidos,
tentando entender alguns de
seus propósitos, mas aqueles
que enxergam e sentem o seu
amor onipresente em cada
traço da natureza, eles se
encontram na fé inabalável
que alimenta e sustenta a
vastidão de suas almas!
As pessoas muitas vezes estão tentando conquistar alguém sem primeiro entender seu próprio propósito - ou pelo menos sem levá-lo em consideração. Mas um relacionamento próximo terá um grande impacto em quão bem você pode cumprir seu propósito.
Morena, mais uma vez estou aqui tentando entender, por que amo tanto você?
Acho que nunca vou saber..
Talvez seja teu sorriso, que é tudo que eu preciso.
Talvez seja teu jeito de falar que me deixa sem ar,
Ou talvez seja o teu jeito de me olhar que me deixa sem saber o que falar..
E teu jeito de me beijar, que não sei como explicar o que acontece,
Teu beijo me entorpece, meu corpo estremesse, minha alma enlouquece.
Re - laço - namento...
Tava quebrando a cabeça tentando entender
Mas debaixo baby ,sempre pense bem mais rápido
E agora já era ,vê se deixa de lado
Você complica sempre o que é simples
Tudo é tão exagerado ,seu humor esta sempre menstruado
As flores que te mandei na verdade era para sua mãe
Fui eu que me enganei,pensei sem pensar
Era para ser divertido ,eu deixo você me enganar
Assim é bem mais fácil para ver onde vai dar
Vai dar ou vai sempre embaçar?
Brincamos de ser sérios ,mas você me laçou
Sempre fazendo mistérios e tudo já tão claro
Nunca é como queremos ,e nem sempre queremos
Mas vamos nos adaptando ,sorrindo e cantando
No fim todos histéricos ,berrando com eco
Presente é consquencia ,bebe do que fizemos no passado
E futuro consequencia do que temos hoje
Desculpa eu tava drogado ,mas lembro sim o que não falo
Eu só não sei o que fazer ,para ter você
Permanecer em meus braços...
Não desperdice um segundo da sua vida
tentando entender explicações que não servem pra você.
.
. Preserve sua saúde mental..seu EU agradece.
Não se desgaste tentando entender o hoje, o amanhã e o depois. Viva-os simplesmente e o entendimento se fará presente naturalmente.
Fiquei com raiva e procurei respostas.
Sem respostas eu me revoltei tentando entender o que aconteceu, no pico do meu desespero eu chorei, eu rezei pedi pra Deus me mostrar onde foi que eu errei dessa vez.
E ainda sem respostas, eu desanimei.
Mas nem sempre encontramos as respostas que procuramos quando o assunto é sobre pessoas.
Então bateu a tristeza, desânimo, desesperança
E no nível mais hard da tristeza, eu curti minha "fossa" com direito a playlist de música melancólica, chocolate, ansioliticos e até álcool... logo eu que nem bebo.
Mas eu precisava fazer aquela dor parar de alguma maneira, porque ela tava me consumindo, me destruindo.
Então eu chorei, chorei chorei...ao som de músicas que retratavam as despedidas.
E eu me despedi de você e de tudo que você representava pra mim, me despedi de todas as maneiras cabíveis para essa situação.
Soltei altos desabafos com direito a fotos, videos e músicas tristes.
Das outras vezes eu fui atrás, retomamos contato porque o movimento de reaproximação sempre foi meu.
Mas não dessa vez. Não mais. Nunca mais.
Porque acabou.
Eu te enterrei na minha vida.
E finalmente é essa minha verdadeira e última despedida.
Padrões por Saik
Tentando entender meus padrões
Controlar pensamentos, domar emoções
Penso as vezes que nada aconteceu comigo
Eu criei todas as situações como meu maior inimigo
Não sou digno de nenhum tipo de reclamação
Até por que eu sou meu maior vilão
Claro, os outros tem da culpa sua parcela
Mas nada grave ao ponto de deixar sequela
Sobre a minha dor, eu tenho responsabilidade
Independente do meu compromisso com a verdade
Independente da minha insegurança e incapacidade
É do impossivel que eu tenho necessidade
Me apaixono por coisas que vão além da minha capacidade
Parece que eu gosto mesmo é da dificuldade
Tudo na vida tem um porque
E as vezes tentando entender estragamos tudo
Porque você está na minha vida
Porque você me escolheu
Porque você está sendo tão especial
E nem quero tentar entender só por um porque
Porque sou louco por você sem saber o porque.
Passei muito tempo tentando entender como é feito o ar,
para poder escrever a nossa história no ar.
Hoje eu descobri que o tempo escreveu a nossa história no ar,
porque sempre que eu respiro
penso em nós
Sou aluno e passageiro nesta vida, tentando entender "quem sou?" e "o que sou?". Caminhando a procura de mim, tentando me encontrar.
DUCHA NA ÁGUA GELADA
A descrição da existência trata-se da ideia do caos tentando entender a sí. A variabilidade do universo, a sua inconstância e/ou relativismo, faz com que nada seja absoluto tudo depende de tudo. O aspecto que defini, ou não, a realidade é a incansável capacidade de ter as leis alteradas em situações extremas. Esse emaranhado de inconclusões repleto dos mais variados pensamentos que te guiam a becos sem saídas ou a vitória de ter encontrado uma resposta minimamente viável, chamo eu de: Vida Humana.
É uma manhã, quase que poeticamente, chuvosa. Morar nos trópicos reflete muito do que é a existência, no próprio clima, ontem o Sol estava intenso, hoje as nuvens que cobrem o céu indicam que não o veremos tão cedo. Essa mutabilidade repentina é algo que inconscientemente conceitua, de forma débil eu diria, a ideia da variabilidade que está ao nosso entorno.
Mais um dia, a noite fora tão intensa que acordei no sofá, heróis como Hércules, o semideus, enfrentava seus inimigos com bravura no contexto da sua realidade. Na minha, meus fantasmas me assombram quando estou acordado, e me perseguem quando estou dormindo, me sufocam quando penso, me assolam de angústia e pavor nas minhas ações.
Essa madrugada não teve muita coisa de especial, o sonho/pesadelo, envolvia, sobretudo, situações intensas, morte, vontades antigas e tristeza. Um misto de tudo que alguém ansioso não precisava, pois essa ausência de um sono restaurador reflete nas minhas ações diárias, que por sua vez quase sempre não são boas, e assim a próxima madrugada está condenada como todas as outras. Esse ciclo vicioso, e quase irônico, é capaz de simular de uma forma dolorosa o quanto a natureza humana é aterradoramente vinculada à alguns princípios básicos.
Noutro momento, estava eu num devaneio, me peguei indignado com as poucas ideais que foram levantas naquele intenso debate com minha mente. Ela e eu quase sempre estamos fora de sintonia, mas naquele momento tiramos uma conclusão sobre a felicidade que desanimou ambos. Projetamos que, não importa se nos formemos na faculdade e nos tornemos um bom médico, um excelente esposo, um filho bom, um irmão e amigo desejável, estaríamos fadados ao fato de não sentirmos a felicidade. Digo não aquele momento de euforia, e sim, a verdadeira felicidade, aquela descrita pelo Arquiteto da Existência, a almejável e praticamente utópica felicidade.
Isso repercutiu nos dias subsequentes, perdemos toda vontade de seguir com nossos afazeres, de manter a reserva econômica, estudar, praticar esportes, cuidar de nós. Ela, minha consciência religiosa, gritava que Ele estava comigo, que não era para abandoná-lo, porém meu reflexo animalesco só me induzia a cair em hábitos destrutivos, tanto para mim, quanto para as pessoas que estão entorno.
Bom, nessa segunda-feira, decidi que seria diferente. Falhei miseravelmente no início. Entretanto, assim como ontem, fiz algo inacreditavelmente incomum para alguém como eu. Tomei um belo banho de água fria, literalmente, a chuva despencando e eu sem o ar nos pulmões, embaixo de uma corrente de água que parecia mais como uma tempestade de agulhas, a dor fazia ranger os dentes, o diafragma incapaz de auxiliar na respiração, as mãos fechadas tentando incansavelmente encontrar na parede um lugar para se segurar. Nesses momentos de intensa dor, parece que estou mais vivo do que nunca, a felicidade talvez seja inalcançável, mas essa dor lancinante é sempre real e presente. E por longos cinco minutos estive aqui, no presente. Isso foi tão maravilhoso, que tomei uma decisão: duchas de água fria estarão sempre presentes na minha vida, e que tudo depende do quanto deixarei ser afetado pela dor que ela causará.
Deixei-me aproveitar, depois daqueles primeiros segundos eternais, e foi uma experiência que indico, quando fechei o registro senti que aquela água tinha levado embora algumas inseguranças e solidificou um conceito quase novo para mim, existe sim vitórias depois de uma grande batalha. Será talvez essa sensação a alegria que tanto busco?
passei horas, dias, meses tentando entender a garota de cabelos rubros que estava sempre repousada em sua janela.
ela é transparente e indecifrável, é quente e fria, é forte e leve, suas características me fazem duvidar até mesmo da minha capacidade de distinguir o claro do escuro.
ela passa horas em frente ao espelho tentando decidir se gosta ou não de si mesma, é normalmente decide que não, e eu não consigo compreender.
ela gosta de livros, ama fotografia, sociologia e gatos, eu não poderia esquecer dos malditos gatos que ela tanto ama.
ela passa horas sentada apenas pensando, pensando e pensando. Parada, estática, até uma lágrima correr seu rosto e ela se reconectar com o mundo real.
ela sente medo, de tudo, o tempo todo, tem medo de perder, medo de ganhar, medo de mudar.
ela ama em uma forma tão intensa que chega doer, o típico tipo de pessoa que se afoga no raso.
ela transmite tanto medo em seus olhos, medo de não ser o suficiente, de falhar, de viver só, e carrega toda essa dor nas cicatrizes de seus braços.
e tudo isso é sobre ela, sobre a cor do cabelo dela, sobre a música favorita dela, sobre o coração dela.
ela é tão diferente, me fascina tanto.
Pior não é fazer algo e arrepender.. pior é o cérebro as 3 da madrugada tentando entender porque não falei, porque não fiz, porque deixei essa oportunidade passar... tem coisas que batem na nossa porta uma vez pra não bater nunca Mais!!!
Ocupo muito do meu dia tentando entender o que é o tempo. Não me refiro ao tempo como uma abstração humana utilizada para contabilizar momentos, datar lugares, acontecimentos, coisas. Não me interesso por grandezas físicas, dimensões do universo. A dúvida, companheira desse devaneio que consome horas da minha vida, o que o tempo é na experiência humana, a consciência dele, o quanto nos afeta e o quanto nos permitimos ser afetados por ele. A questão: O que é o tempo? Tem a ver com o relógio-calendário? Alguma coisa a ver com o desejo? O que tem a ver com o espelho? É sobre a memória? E se tirássemos o relógio, o calendário, se o desejo se esvaísse, quebrássemos o espelho, perdêssemos a memória? Volto a perguntar: afinal, o que é o tempo?
Prologo do livro Tempo que o Tempo me deu
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