Tenho Cara de Metida
Para ti
Tenho vontade de (te) escrever :
Então os poemas que escrevo são para ti
Também os que não escrevo
Mas guardo em mim, são para ti.
Os que li e ainda não li
É pensando em ti.
Porque escrever é amar (te ) !
É encontrar nas palavras uma maneira de sonhar
Deixar a imaginação sem rumo
E estar onde desejar.
Neste desejo de te ter e não saber
O que te dizer
Todos os meus poemas são para ti.
Um pouco de meus devaneios:
Eu tenho uma linha de pensamento bem particular, pois tenho uma visão de mundo diferenciada, algo que às vezes até pode chocar alguns professores e pensadores de plantão, não concordo com tudo imediatamente, eu tenho desconfiança até do que é óbvio, preciso de calma para me adaptar a ideia natural, pois o natural é sempre o que eu entendo... Cada um de nós pode criar uma realidade diferenciada, pois cada entendimento e visão de mundo se torna particularmente único!
Critérios
O vulto do momento
Ostensivo pensamento
Quanto quero e tenho
Aquarela flutuante
Me liberte por um instante
De todos os momentos
Escolhi esse para pensar
Não é a melhor hora
Com certeza não é
Lamento ser tão criterioso
Não quero ser chato
Muito menos estúpido
Mas por quê?
Quero saber
Mereço saber
Oh, jovem pensamento
Quanto preciso para aprender?
Não tenho critério
Não tenho fundamento
Quando devo gritar que não consigo?
Eu tenho a concepção hoje, que quanto mais positivos internamente somos, mais será positivo nosso exterior.
Agora, insatisfeito com esta ausência de guerra, parece-me razoável crer, embora tenho a tranquilidade do silêncio, que não posso me sentir feliz, se não tiver desafiantes. Falta-me inimigos idôneos e inteligentes! Mas, quem quer ser inimigo de um velho de olhar triste?
Certas pessoas dizem que têm problemas, eu lhes digo que tenho Deus e Ele pode resolver os problemas que eu tiver...
Aos benfeitores, sendo uma minoria, ainda tenho a sensatez de parabenizá-los, porque cumprem suas obrigações. Certamente a visão desses com relação ao esforço do professor em apresentar aulas criativas é positiva.
Eu tenho vários motivos para querer te conquistar , mas prefiro que conheça o meu mundo e se encante com o que encontrar.
Contador poético
Tenho lhe dito o quão imbecil eu sou, do menor para o maior, sou bestialmente um imbecil contador de lorotas poéticas. Tenho comigo exatamente o que aprendi, que é pouco, muito pouco perto do quão sou do menor ao maior bestial. Só lorotas, de um contador poético.
Erros
Neste ponto da singular vida que tenho, não semeio os erros, semeio o que aprendo a cada erro.
Colho na assimilação toda sua acomodação, posso ter errado muito e aprendido mais, não te ensinei agora a errar porém sim aceitar aprender errando.
Depois de um serviço pesado, meu filho me jogou água... lembrei-me que apesar do cansaço tenho o compromisso de faze-lo sorrir...parece banal, mas quando você for pai, não vai achar.
" Eu não sei se você é minha querida ou meu querido, mas que você é, isso não tenho a menor dúvida...
Eu tenho um sonho.
Eu sonho com o dia em que a violência já não exista mais.
Assaltos nas esquinas, sequestros, estupros, homicídios que tiram a nossa paz,
Um tiro na favela, uma bala perdida, um corpo na viela,
e a criança que saía da escola já não existe mais,
existe apenas o eco do grito dos seus pais,
apenas o terror e o sofrimento dos seus pais.
Políticos corruptos,sem esclúpulos, imoralidades,
as comunidades já não dormem mais,
O Rio precisa de paz, é o Rio precisa de paz.
Está nfaltando respeito, e os direitos humanos, só defendem os marginais,
enquanto o trabalhador, vive o terror de um salário achatado, ônibus lotados,
e o fracaço da segurança pública nos deixa nas trevas a mercê de satanáz,
pivetes com canivetes, abusam das auridades porque não tem idade pra pegar cadeia,
se reunem em gang's na areia da praia zondo o plantão, fazendo arrastão.
Mostrando para o mundo a vergonha da nossa nação, a impunidade,
é. Eu falei, a impunidade. Eles contam com a impunidade.
I heave a dream
I dream of a day when violence no longer exists.
neighborhood robberies, kidnappings, rapes, homicides,
who take away our peace.
A shot in the favela, a stray bullet, a body in the street
and the child left school and no longer exists.
There is only the echo, the cry of your parents.
Only the terror and the suffering of their parents.
Corrupt, unscrupulous politicians, immoralities.
the communities no longer sleep.
Rio needs peace, Rio needs peace.
It is lacking respect,
and human rights defend only the marginal,
while the worker lives the terror of a flat salary,
crowded transportation and the failure of public safety,
which leaves us in darkness at the mercy of satan.
boys with pocketknives rely on impunity,
because he is not old enough to pick up jail,
meet in gang's on the beach sand making fun of the law
doing trawling.
And showing the world the shame of our nation.
Impunity, I said. Impunity.
Tenho 50anos, sei ler,escrever,fazer contas,mas não tive o prazer de poder estudar.Aos 11 anos de idade, minha mãe me deu a notícia que não iria mais na escola, pois teria que tomar conta do sobrinho. Eu decepcionada respondi, eu preciso estudar,então ela disse, não temos dinheiro para comprar os livros. Impressionante é que eu nunca consegui retornar a escola, pois o trabalho estava sempre em primeiro lugar. Aos 7 anos andava 6 kilometros para chegar na escola num pequeno município. A moda era uma conguinha azul, meu sonho colocar uma nos pés, mas nunca realizei, ia com os pés no chão. E pelos caminhos, trilhas,haviam muitos espinhos de sapê, juá...subia e decia,era cansativo mas as vezes até divertido. A minha sala era no salão da igreja, tínhamos 5 minutos para fazer xixi atrás da igreja, não havia banheiros . Eu nunca pude levar merenda pra escola,antes de ir eu comia hiame que meu pai cozinhava também para os porcos . Minha mãe sempre adoecia e meu cunhado a levava para a cidade para ir ao médico. Com o tempo eu percebi que a doença dela era não ter o que fazer para comermos. Assim que ela saia eu ia pra cozinha preparar o jantar, abria o armário e só encontrava os restinhos dos alimentos. Eu pegava o restinho do arroz, que era um bem quebradinho, que meu pai comprava na máquina, era mais barato. Juntava com o feijão, ia na horta e pegava cheiro Verde,aqueles tomatinhos azedinhos,não me esqueço da enxadinha que eu usava para arrancar batata doce e hiame,resumindo ,fazia um belo sopaõ. Enquanto isso Meu pai dava seus pulos e minha mãe voltava aliviada, pois a sopa ainda sobrava. As 17horas eu colocava querosene nas lamparinas. A água esquentava no fogão a lenha, para lavarmos os pés rsrs . E a noite eu lia os romances Sabrina, dormia num colchão de palha, e a lamparina ficava sobre meu peito, é eu lia até tarde sem maldade alguma,sem noção do perigo.
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