Tempos de Escola

Cerca de 8700 frases e pensamentos: Tempos de Escola

"" A madrugada sombria,cedeu
O que era cativo se libertou
já não estamos em tempos de guerra
mas pela paz seremos heróis
até a certeza da aurora chegar
lutaremos com mãos de ferro
rompendo o dano causado pela noite
viva!!!
o nosso sonho amanheceu
vá e dê a boa noticia...""

Inserida por OscarKlemz

New happy



"" Vícios novos
Vida esvai
Tempos vividos
As tardes caem

Vícios modernos
Mentem a solidão
Desconectam o mundo
Prendem na contra mão

Vícios
Somente vícios
De quem se perdeu...

Selfie deu...""

Inserida por OscarKlemz

Em certos momentos, algumas lembranças, se escondem no passar dos tempos.

Inserida por rodrigosantospoeta

⁠SE EU MANDASSE

Oh, se eu mandasse nos tempos
E nas vidas das mentes
Decretava aos quatro ventos
Mesmo que cinzentos
E sem mais lamentos:
Quem for de mente que não mente
Nem demente
Nunca deve morrer depois dos poetas!
Deve partir ao mesmo tempo de todos,
Porque os poetas
Mesmo que anacoretas,
Nasceram para escrever a rodos
Imagens de pinturas primárias
Que animam o mortal
A viver uns tempos mais
Na vida dos arraiais
Porque afinal,
É no sonho de outras vidas planetárias
Que os viventes cantam outras árias
Cantigas, a uma só voz
Por mim, por ti e por nós.

(Carlos De Castro, in Morra A Censura, em 19-07-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠O CRISTO E EU MAIS OUTRO

Só há tempos confirmei
Em êxtase, no cimo de um outeiro,
Que o Cristo nasceu na mesma terra
Que eu, quanto sei,
Se a memória não me erra.
Numa rude manjedoura,
Lá no cimo do "monte do bicho",
Que em pequeno e por capricho,
Lhe construi no presépio de madeira,
Com mãos de artista de primeira,
Em recordação duradoura.
Já homens, eu e ele, ainda sem o outro,
Sentados à sombra dos pinheirais,
Imaginávamos o mundo dos mortais
Sem penas, nem dores e só amores reais...
..................
Depois, vieram algozes e levaram-nos
Sem julgamento, ao suplício final.
Chicotearam-nos,
Ridicularizaram-nos,
E cruxificaram-nos no alto do " monte do bicho"
Também por capricho.
Na pressa de completar o quadro:
Foram então buscar o "Gestas", o mau ladrão.
Deram-me o nome de "Dimas" o ladrão bom.
E ao Cristo, não deram nome, não.
Ele não precisava de graça, pois já nasceu Cristo
E posto isto,
Ele ficou na cruz ao meio.
Eu, Dimas, um dos ladrões, fiquei-lhe à direita
E o Gestas, o bebedolas da aldeia, mais a torto.
Porque ele gostava de morrer,
Dizia
E insistia:
Para ficar vivo, depois de morto!

(Carlos De Castro in Há Um Livro Por Escrever, em 15-03-2023

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠DANÇAS DO VENTRE E OUTRAS EXCITAÇÕES

Era na noite avançada
Dos nossos tempos idos.
Aplicavas os teus fluídos
Nos requebros do teu ventre,
Em danças que a gente sente
Acordar libidos adormecidos.
Em lascívias
Óbvias
Do teu tronco,
Em sinais de púbis molhados
Nos negros caracóis
Fantasiados
Nos brancos lençóis,
Que depois da dança tua
De ventre
E de frente,
Fazíamos amor
Cansado
Mas sempre apetecido
Quando regurgitavam
Orgasmos,
Em espasmos
De loucura e dor.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 08-04-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠A poesia, é como um farol que ilumina na escuridão dos tempos.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

NOVOS TEMPOS VIRÃO

⁠Há tempos atrás dos tempos,
O vento sussurrou-me ao ouvido:

" O sol vai deixar de brilhar!
A lua, viúva, de negro vai ficar!
A chuva, disse-me, vai mirrar!
Eu, por mim, estou a esvaziar!
O céu, vai cair a arder,
No leito seco do mar!
As montanhas irão desmoronar!
Os prados verdes vão crestar!
As árvores, de podres, irão chorar!
Ouvir-se-ão estrondos de terrificar!
Ficarão inertes as aves e os peixes
Sem ar, sem água, a agonizar! "

Carrancudo, perguntei ao vento:
" Ouve lá, ó vento, então eu quero saber:
Porque razão me estás a meter
Tanto medo de arrepelação !?...
Assim sendo, diz-me para onde vou,
Ou então!?...

Aí, o vento mudou de ouvido e segredou-me:

Alguns como tu, ficarão
Na nova terra que há de brotar
Das cinzas da ressurreição,
Onde não haverá castigo nem metas,
Apenas um tempo novo
Onde habitará um nóvel povo,
No promissor mundo dos poetas! "

(Carlos de Castro, In Há Um Livro Por Escrever em 08-05-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠DAQUI

Desta terra em que vos falo,
Outros em tempos a habitaram.
Consta que dela também se fartaram
Dos mandadores crista de galo.

Ó terra amarga de que não calo
As injustiças tamanhas,
Dos que a roubam sem abalo,
Por ardis e artimanhas.

Os ouriços embrulham castanhas
Com a carapaça picante,
Assim me rasgam entranhas
Gentes do pior tratante.

E então logo num instante
E sempre que for preciso,
Peço aos mandões não obstante,
Que tenham melhor juízo.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

CASTANHAS

Aqui, chegaram em tempos
De outros tempos...
Talvez omissos
Nem derriços,
Mas com muitos ouriços,
As castanhas
De raças tamanhas,
Pequenas ou alentadas,
Agora cozidas, fritas ou assadas,
Em manjares de muitos nobres.

Em tempos iludia a fome aos pobres,
À míngua de mais alimento,
De melhor e gostoso sustento,
Numa vida de amargura.

É verdade, juro pela lua:
Eu perdi o meu juízo
E mais os dentes do sizo,
A trincar castanha nua.

Crua.

(Carlos De Castro, In Há Um Livro Por Escrever, em 27-11-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠NATAL DOS TEMPOS

Ele teve sempre aquela mania
Talvez até doentia,
Uma espécie de nostalgia,
Quase tara silenciosa
De vestir de cor de rosa,
O Natal da meninice.
E naquela sua tontice:
Saudade da lareira da avó,
As botas velhas engraxadas
Com cheiros a anilinas
No pial limpo do pó,
Simples, sem coisas finas,
À espera do Deus Menino.
Tudo era genuíno
Naquela noite de breu,
Duas meninas e eu...
Que a outra ainda não nasceu...
Noite longa em palha nova
Dos colchões de dormir
Na cama de ferro velhinha,
As fantasias à prova
Num sono que não quer vir.
Sonhavam aquele brinquedo
Ainda que fosse de pau,
Um barquinho ou uma nau,
Talvez uma bola de pano
Bonecas de faces rosadas,
Como as fadas.
Batiam as badaladas
Da primeira missa do dia,
Pé ante pé, em segredo,
Naquela manhã tão fria,
Lá vão eles ao pial...
Nas botas, algo ia mal,
Nenhum brinquedo de pau,
Somente um magro e fatal
Rabinho de bacalhau.
E até ficaram contentes,
Sem chorarem pelos presentes,
Que a vida é feita de nadas...
Restavam as rabanadas,
O que já não era mau.

(Carlos De Castro in Há Um Livro Por Escrever em 21-12-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Antes de ser eu já era, não escolhir, fui escolhido. Quando? Antes do início dos tempos, livre e de bons costumes, não por opção mas por vocação!

Inserida por saulosantiago

Nem tudo é verdade, nem tudo é mentira. É certo que os tempos mudam, é certo que as interligações humanas é ampla e nem sempre produtiva. O não aceitável é vivermos essa realidade descompensada, insana, usurparda e dúbia.

Inserida por rosa_brasil

A importância de cortar o cordão umbilical

Tempos atrás eu vivi uma mudança em minha vida, pouco tardia, mas vivi.

Troquei de cidade, de emprego, sai da casa dos meus pais.

Mas como toda boa mudança vem com dificuldades, comecei a senti-las. O começo sempre é o mais difícil.

A zona de conforto não existe mais, dando lugar a todos os desconfortos possíveis e inimagináveis.

E aí dá aquela saudade da casa dos pais, da proteção, do bálsamo que é ser somente um filho. Em que todas as responsabilidades são, na verdade, de nosso pais.

Dia desses, liguei pra casa. Minha mãe não estava, então falei com meu pai.

Comecei a chorar as mazelas. Surpreendentemente, ele me disse com toda a sabedoria, mesmo com a perceptível dor, que um pai pode tirar de suas mais profundas entranhas: filha, você tem que enfrentar. Todo mundo está passando por isso. Aqui era muito fácil! Você tem que seguir em frente. Tudo tem seu tempo certo.

Eu estranhei, pois até o último dia, antes de eu sair de casa, ele tinha esperanças de que eu não fosse partir.

Mas eu concordei. E depois, refletindo sozinha, eu percebi a riqueza daquele momento em minha trajetória.

É preciso cortar o cordão umbilical, se quisermos crescer e ter uma vida fora do útero de nossas mães, e fora do telhado de nossos pais. É preciso ralar os joelhos e aprender a passar o mertiolate sozinho. E assoprar.

É preciso queimar os navios ao desembarcar na praia, e enfrentar a guerra sem a opção de voltar. É ganhar ou ganhar.

Mas eu percebi que, se dependesse de alguns pais, os filhos pegam os navios, mas eles sempre ficam atracados lá na margem, pra que os filhos possam, um dia, retornar.

É preciso, papai e mamãe, riscar o fósforo, e incentivar. É preciso dar a tesoura para os filhos para os encorajar a cortar. É preciso deixar os filhos navegarem, e diante das tempestades, apenas dizer: filho, você consegue ultrapassar.

A importância desta atitude não tem preço, é bonito ver um pai que sabe que, por mais que doa em seu coração, o filho não nasceu para ser uma lagarta dentro do casulo, precisa ser borboleta e aprender a voar.

Inserida por lskato

⁠Enfrentamos a maior epidemia de todos os tempos Covid-19, estamos com medo de não sobrevivermos até o final do ano. A gente deve valorizar as pessoas que amamos e ficarmos mais tempo com elas, nada é mais importante do que a nossa família, nessa hora é que o desapego as coisas é importante.

Inserida por Augusto2012

⁠Em tempos de crise as pessoas voltaram a se relacionar por amor

Inserida por Augusto2012

Há tempos, o ser humano adora exagerar no decompor de si mesmo.

Inserida por abraatiko

as minhas palavras não agradam, porque em tempos de corrupção o que vale é o lisonjeio.

Inserida por helder_ricardo_silva

⁠Toda vida humana é composta de fases de tempos em tempos, portanto mudar nossa personalidade e modo de agir no decorrer da vida, faz parte da nossa existência, sendo assim, aproveite o seu novo eu que acabou de nascer esta manhã.
Reinvente-se!

Inserida por nosor_beluci

⁠Em tempos de inteligência artificial, questionamentos de quem preferiu queimar tempo com coisas chulas ao invés de se informar, nem respostas receberão!

Inserida por nosor_beluci