Tempos de Escola
Ansiedade, expectativas à parte e um medo terrível da frustração. Há tempos não me sinto assim! O que será que tá acontecendo comigo? Detesto isso tudo, que raiva! Pior que me bate ainda aquela velha insegurança que acaba com toda aquela alegria que rodeava até domingo à tarde. Detesto toda e qualquer competição nesse sentido, eu nunca soube lidar com isso. Medo de fazer tudo errado, medo de não ver mais, de não ter mais o motivo desse meu desconserto...
Vivo estorando
Bombas e granadas
Vareia com o tempo
As vezes fogo as vezes água
De tempos em tempos eu mudo
Só para não ser sempre igual
Tem tempos em que sou homem
E tempos que sou como animal
Dias em que acendo
Dias em que apago
Tem coisas que eu me apego
Tem coisas que desagarro
Viva a vida de desilusão
Desilusão de homens normais
Tem homem que nem é homem
Tem fracos que se acham os tais
Viva os bobos da vida
Pois não sabem que vão morrer
Viva ao ventre das mães
Que fazem os gênios nascerem
Tem coisas que me conquistam
Tem coisas que eu detesto
Hoje eu já nem sei
Se a vida é amar, ou é puro tédio.
Só sei que de uns tempos para cá, eu cresci muito e cresço mais a cada dia e sei que lá na frente continuarei a dizer o mesmo, que cresci muito. Às vezes as custas de alegrias
e vitórias, outras as custas de arranhões, quedas e tristezas; mas tudo tem me feito crescer, evoluir e me tornar quem eu sou, eu mesma, igual, mas diferente a
cada dia e é muito bom ter essa sensação,
de estar se recriando a cada vez que a vida pede e se
adaptando às necessidades que ela nos impõe. Nada me tira
o ânimo, pois tudo, de um jeito ou de outro, serve e eu só dou graças a Deus.
Um fato sobre mim: Sinto saudades de quando tudo era bem mais simples e de tempos que jamais irá voltar.
Não se pode repetir os velhos tempos. Como o nome já diz, esses tempos são velhos. Novos tempos não podem nunca ser como os velhos tempos. Quando se tenta, eles parecem tão somente antigos e gastos, como aqueles pelos quais se suspira. Não se deve nunca lamentar pelo tempo que passou. Quem lamenta pelo tempo que passou está velho e de luto.
Não canto o canto triste por de tristes tempos me valer, mas por nada, nada mais ter a não ser um triste canto, de desvelar, de literatura e pranto. De sempre. De nunca.
O maior revolucionário de todos os tempos foi Jesus, que só escolheu ''figuras extravagantes'' para ser seus discípulos, e continua até os dias de hoje escolhendo ''figuras extravagantes.''
Mudam-se os tempos, mudam-se as pessoas, mas não se muda o amor, mas por outro lado, cada vez existem mais olhos fechados, e menos corações abertos. Apenas mais magoa em quem não merece.
Acordei venerando a música, peguei a gaita e o jeito, não fazemos amor há tempos e saiu um blues dos pesados. Melodia traçada nessa harmonia, rito e reta, meta e mote, fito o mito: Sem moda - sem fúcsia - filha única.
TEMPOS DE RUA
Nesta semana, meu filho Gabriel, 18, me telefonou informando que estava organizando os amigos da universidade para uma manifestação em Macapá. Empolgado, ele me contava da expectativa de a passeata "bombar" e do ânimo da sua geração na rua. Não resisti e, segurando as lágrimas, respondi: "Menino, aguardei 20 anos para que a sua geração chegasse, ainda bem que esperei". Reportava-me aos episódios do ano de 1992. Ainda estava engatinhando a mobilização para retirar Fernando Collor de Mello da Presidência da República, e eu estudava na Universidade Federal do Amapá. Eu, com outros estudantes, lutava para retirar do cargo a reitora da universidade, devido a posturas profundamente autoritárias. Após a primeira manifestação contra a reitora, o vice declarou: "Estes meninos estão malucos, querem tirar a reitora. Daqui a pouco vão achar que podem tirar o presidente". Paralelamente às mobilizações contra a reitoria, caminhava a luta pelo impeachment aprovada no 42º Congresso da UNE, ocorrido em Niterói no julho anterior. Em 29 de setembro de 1992, a Câmara dos Deputados aprovou o impeachment de Collor.
Aceso o Romântismo
Há tempos descartado,
Por um montante de átomos doentes, distribuídos
sobre uma estrutura óssea frágil, Eu Divago:
O prazer do impulso fisiológico
Descartável, ignóbil e indiferente;
Na éra do cérebro oco coletivo
É o Nirvana dessa gente.
Há quem pense e há quem goste
Da comitiva complacente da decadência.
Brindando-lhe Vivas! Ofertando-lhe Flores!
Tudo proveniente do jardim lamacento de aparências.
Ó Solidão! Companheira minha,
Que dá-me sempre clareza da vil sedução.
Jamais seguirei a via única dessa gente!
Optarei sempre por sua contramão.
E que seja nós até o fim dos tempos, até o fim dos nossos tempos e que passemos, todos esses tempos, um do lado do outro.
Em tempos de ausência de mistérios e segredos que assustem e encantem. Em um mundo tão fictício que a privacidade recente-se de ser violada para proveito de mais ficção e manipulação de mentiras, resta arrogar-se na verdade essencial e suportar as consequências das transformações com as vértebras eretas.
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