Tempos de Escola
Falta fazes
Há tempos não sinto tanto a tua
ausência.
Tenho a impressão de que há muito
partiste.
Hoje de ti lembrando, senti-me
preso e triste.
Se soubesses que falta faz a tua voz,
mansa e suave.
O teu sorriso, doce e meigo.
O olhar, a tua marca registrada, que
a mim tanto prende.
Estrela maior, de um céu que em mim vive.
Brilha e brilha muito tua luz, ilumina a
minha estrada.
Doce desejo.
Sinto por ti um amor profundo,que falta
fazes ao meu pequeno mundo.
És a paz que busco sempre, que falta a mim faz,
se não te vejo.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da UBE.
Sinto saudades dos tempos de criança mas não sinto saudades de tomar xaropes amargos porque eram de doces que gostava.
Para se falar em homenagear a Mulher dos tempos atuais, independente, emancipada, dona do seu corpo... é preciso antes viajar no tempo.
Ao tempo das gerações de mulheres que chegaram antes de nós, das décadas anteriores aos anos sessenta que passavam do jugo do pai
para o do marido e lhes cabia apenas a obediência cega, uma vez
que dependiam primeiro de um e depois de outro.
Em seguida vieram as mulheres da geração sessenta/ setenta
(onde me incluo) que mudaram tudo:
Não queriam mais ouvir, do pai, que filha mulher não precisava estudar, apenas fazer um bom casamento e que lhes restasse a esperança que o tal marido não fosse violento.
Não queriam mais repetir o modelo de dependência masculina
e foram à luta, mesmo passando a exercer dupla jornada.
Não queriam que a natureza decidisse quando e quantos filhos teriam, mesmo servindo de cobaias para a recém descoberta pílula anticoncepcional.
Não queriam mais o rótulo de "largadas", "separadas", "desquitadas",
queriam o divórcio.
Queriam, estudar, trabalhar, viajar, namorar, morar no estrangeiro e principalmente tomar as próprias decisões.
A par da emancipação política do País, lutaram por sua própria
emancipação como Mulher e abriram caminho para as mulheres das novas gerações, deixando-lhes como legado a liberdade de ser e fazer, coisa por muitas décadas sonhada.
As jovens mulheres de hoje, quando as veem envelhecidas, caminhando pela rua, não supõem que ali estão as mulheres
valentes que levantaram bandeiras, que conquistaram os direitos ora transformados em lei. Muito se deve a essa geração de mulheres que ainda hoje alguns chamam pejorativamente de "feministas". Cika Parolin
Tempos bons!
Sou desses de antigamente
que gosta de rapadura
correu atrás de tanajura
que sempre falou oxente
de cedo pegou batente
ajudando o pai na feira
tomou banho de biqueira
que era pra tirar o grude
brincou de bola de gude
e patinete na ladeira.
A velha casa do meu avô
(Devaneios de um jovem)
Ah, meus tempos de criança, dos momentos que vivi e hoje me recordo na casa grande do meu avô. Me lembro que à noite ficava na varanda da casa, no primeiro andar, me pendurava na grade pra ver a rua e o mais lindo era ver os navios ao longe, com suas lindas luzes amareladas e brilhantes no mar. Entre as imediações da praia do Janga e Olinda, lá eu via eles passarem, como uma simples coisa me deixava tão feliz e ainda me deixa, ah como aquilo era bom, e me maravilho porque isso ainda vive dentro de mim, bons tempos passei naquela casa, naquela rua D sete. Lembro também das vezes em que meu avô me pedia para tirar seus belos cabelos brancos, um a um, para parecer mais jovem, ó céus, como isso tudo era gostoso. E a minha vó, com o seu amor, como era mimosa e amorosa minha vó, sinto tantas saudades dela, nela eu acreditava que tudo era um mundo sereno de paz e tranquilidade. Bom sentir esses devaneios de pura intencidade da melhor época da vida de um ser humano. Como eu era feliz na velha casa do meu avô.
Desconstruindo o que se construiu ao longo dos tempos:
Onde se lê:
Dê poder e saberás quem é.
Leia...
Tire o poder que você vai conhecer muito mais ainda.
O sol apareceu todo brilhante
Um céu azul e ensolarado,
Dia feliz para os não amantes
De tempos nublado.
Dizem os fundamentalistas que leram em suas escritas e replicaram que no fim dos tempos, dirão os que chamam de profanos:
``Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome, e curamos e acolhemos os necessitados? ´´
E, dizem que os seres vis ouvirão do criador.
`` Afastai-vos de mim vós que praticais a iniquidade!´´.
Tal argumento ou tentava de explicação jamais ocorrerá, se não. Não seria um dialogo entre o criador e a criatura.
Os direitos não foram iguais mesmo nos tempos antigos.
No pagamento do preço de resgate, havia a seguinte escala:
*de 1 mês a 5 anos era pago 5 ciclos para menino e 3 ciclos para menina.
*de 5 a 20 anos, pagava-se 50 ciclos para rapaz e 30 ciclos para rapariga.
*acima de 60 anos, pagava-se 15 para idoso e 10 ciclos para idosa.
NB: Verifica que o género masculino valia mais do que...
Normal, nos tempos em que vivemos falar de amor para muitos é necedade, eles sentem emoções, se atiram de cabeça pelo próprio, e quando tem os seus sentimentos pisados, passam a desprezar ele.
Me perdoa mãezinha, pelo o que deixei de fazer... Te prometi coisas que devia ter feito a tempos; mas fiquei presa, apegada na minha 'vidinha medíocre', e não te priorizei. Não dei importância para teus pedidos, teus conselhos...
Perdoa por não ter ido morar contigo quando preocupada com minha situação dizias: "Vem morar comigo, minha filha!"... E eu no meu egocentrismo, te deixei para escanteio. Queria resolver minha vida, meu casamento, priorizava meus filhos, e te respondia: Depois... Se... Quando...
Em nossas conversas, falavas da morte com medo dela, de estando só, dormir e morrer sozinha, parecia pre-sentir ela te rondando. Mas mesmo com medo da solidão, querias continuar morando em tua casa, a casa que tinhas tantos projetos, que sozinha, não pudestes realizar. Nem mais tinha forças para limpar e arrumar tua 'santa bagunça' (Como dizias sobre).
De minha parte, fui imprudente!... Não cuidei de meu grande amor!... De meu mais puro, sincero e melhor amor!!
Desde o início dos tempos o homem busca por soberania, território e poder, parece comum, mas ele chega a um ponto onde nós se questionamos, "Será que o homem realmente é um ser racional?" Afinal que diferença tem o homem do animal?
Talvez eu ainda esteja perdido, perdido dentro de mim mesmo […] Há tempos não discuto aqui, no meu depósito psicodélico. Mais um dia que eu não alcanço, mais um dia dificio, mas eu sobrevivi, por enquanto estou vivo. Com a tristeza nos olhos, eu estou vivo e serei vencedor!
Nos tempos em que quadrilha era só uma dança.
Quando eu tinha uns quinze anos, no mês de junho não se falava em outra coisa a não ser nas festas caipira.
Santo Antônio, São Pedro e São João.
Quermesses, barracas de comidas, dança de quadrilha, faziam com que a gente se aconchegasse numa fogueira, comesse pipoca, pinhão, milho cozido, caldo verde e um sem número de outros quitutes, quase sempre à beira de uma fogueira e olhando os balões que coloriam o céu.Alguns mais ousados tentavam escalar o pau-de-sebo e todo mundo usava fantasia, ou pelo menos algo que estilizasse o tema, como remendos coloridos nas calças de barras viradas e nas saias rendadas. Camisas xadrez, lenços no pescoço, chapéu de palha e botas eram imprescindíveis.
As meninas mais bonitas se fantasiavam de noiva, usavam grandes tranças e espalhafatosa maquiagem vermelha, tudo cobrindo totalmente o corpo, mal se vendo as mãos. O ápice da festa era o casamento caipira.
Não havia celulares, whatsapp, twitter nem Facebook e o negócio era mesmo o correio elegante, com recados inocentes e promessa de beijos que na maioria das vezes não passavam da imaginação.
A dança era a das quadrilhas, sempre bem ensaiadas e nada parecidas com as de agora, que têm uma corrupção que sempre existiu, mas se comparada à do bandidão da época, o Adhemar de Barros e a atual do Lula, poderíamos dizer que ele foi um trombadinha aprendiz do grande ladrão.
As festas terminavam sempre com uma grande queima de fogos de artifício que ou eram mais seguros, ou o pessoal mais cuidadoso, porque pouco me lembro de acidentes com rojões, queimaduras de bombas ou incêndios provocados por balões.
Quem não tem saudades dos seus quinze anos?
Infelizmente a sorte já está lançada e reputo a maior vergonha para o Judiciário de todos os tempos.
Vale a pena reclamar muito agora nas redes sociais e deixar claro que eles não vão enganar ninguém e que passarão para a história tão ou mais corruptos do que os em julgamento, já julgados e condenados.
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