Temeroso Demora Justiça
A justiça aplicada sem prudência se torna um mero formalismo, enquanto a decisão virtuosa deve ser um reflexo da moral compartilhada pela pólis.
A ira humana não repara a injustiça; ao contrário, afasta-nos da justiça de Deus e nos aproxima do mal.
Deus é perfeitamente justo e perfeitamente misericordioso. Sua justiça exige que o pecado seja punido, enquanto Sua misericórdia busca oferecer perdão e salvação. Se Ele condenasse a todos, isso seria a aplicação pura de Sua justiça, sem espaço para misericórdia. Por outro lado, se salvasse a todos, isso seria a manifestação plena de Sua misericórdia, mas sem considerar a justiça.
Contudo, Deus, em Sua perfeição, combina ambos de forma única: Ele salva muitos, aplicando a Sua justiça e a Sua misericórdia em perfeita harmonia. Essa combinação ocorre por meio da obra de Cristo, que sofreu o castigo do pecado em nosso lugar, satisfazendo a justiça divina, enquanto oferece graça e salvação a quem crê, demonstrando a misericórdia divina.
Para ilustrar, podemos dizer que a misericórdia triunfa sobre o juízo sem anulá-lo, assim como o sabor do chocolate em um bolo de cenoura triunfa sem apagar o sabor da cenoura. Em ambos os casos, há uma interação harmoniosa: o juízo e a misericórdia de Deus se complementam na redenção, assim como o chocolate e a cenoura se complementam na receita de um bolo.
No caso da salvação, chamamos essa combinação perfeita de justiça de Cristo, pois ela satisfaz tanto o juízo quanto a misericórdia de Deus. No caso do bolo, chamamos de bolo de cenoura, pois os ingredientes se misturam para criar algo único e harmonioso.
A Balança Quebrada da Justiça
A justiça, idealmente, deveria ser uma balança imaculada, cega às distinções sociais e pesando unicamente os factos. Contudo, para uma parcela significativa da população, a realidade manifesta-se sob um véu opaco, onde a clareza dos princípios é obscurecida pela disparidade de recursos e pelo aparente descaso. Observa-se, com frequência alarmante, que a robustez de um sistema judicial se dissolve quando confrontado com a vulnerabilidade económica do cidadão.
O acesso pleno e eficaz à justiça, consagrado em textos fundamentais, parece, na prática, submeter-se a uma interpretação elástica que favorece quem detém o poder aquisitivo. A complexidade intrínseca dos procedimentos legais, aliada à percepção de uma indiferença por parte de alguns profissionais do direito, transforma a defesa de um direito numa odisseia solitária e, por vezes, inglória. O aconselhamento apressado, a falta de comunicação ou a recusa em explorar vias de recurso legítimas, sob a justificação de valores ou prazos que, na verdade, não são absolutos, geram um sentimento de abandono e profunda injustiça.
A crença na imparcialidade do julgamento é corroída quando se testemunham sentenças que parecem ignorar evidências claras ou dar peso desproporcional a certas narrativas, em detrimento de outras. A ideia de que erros graves, ou até mesmo intencionais, possam persistir sem contestação eficaz, especialmente em esferas onde a "última palavra" deveria ser a verdade, é um golpe devastador na confiança institucional. O cidadão comum, ao confrontar-se com tal realidade, sente que a sua voz se perde num labirinto burocrático e que a "corda" inevitavelmente arrebenta para o lado mais fraco, deixando-o num estado de desamparo e desilusão profunda.
Este cenário levanta questões severas sobre a verdadeira equidade de um sistema que, apesar de seus ideais nobres, parece, na prática, privilegiar o poder sobre a razão e o recurso sobre o direito. A percepção de que a verdade material é sacrificada em prol da celeridade ou da conveniência de um lado, enquanto o outro suporta o fardo de uma condenação injusta, mina a própria fundação da justiça.
Rodrigo Gael
JUSTIÇA BRASILEIRA FALANDO:
"Batom à parte, quero informar que só a partir desse ano (2025) ouvi falar dessa lei Magnitsky e, portanto, brasileiros, brasileiras e demais, nem se preocupem com isso, pois não vai dar em nada, apesar de já estarmos de dedos cruzados"!!!
Pedro Marcos
A coragem é a primeira e uma das mais importantes armas da justiça. Sem ela não há luta. E sem luta não há esperança de justiça.
Na cruz, contemplamos o amor eterno do Pai que, pela justiça consumada em Cristo, transforma a dor em vitória, a morte em vida e a separação em comunhão eterna.
Uma vez alicerçados na justiça de Deus, estamos seguros para viver a exuberância da vida - com a satisfação de uma missão cumprida, em harmonia com a retidão. Essa é a trilha segura que dissipa nossos disfarces e estabelece pontes: uma conexão viva entre nós e o Pai.
Onde há democracia verdadeira, há liberdade, justiça e a esperança de um futuro mais igualitário para todos.
"Ter Fome e Sede de Justiça é almejar ver honestidade, Integridade e Justiça na sociedade, através de uma santidade prática em sua própria vida".
Em outra vida, quem sabe, em que houvesse justiça, eu teria ficado ao seu lado até que minha alma eterna se transformasse em pó.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp