Te Tira do Eixo
Chiripá primitivo
O orgulho de trajar
a pilcha campeira
ninguém me tira,
Dançar o Pezinho
ao redor da fogueira,
dar muita risada,
matear a lembrança
do Chiripá primitivo
até o raiar da alvorada
e cantar as canções
que levantam gauchada.
Um Beijinho de Côco
sempre tira o humor
o meu humor do sufoco,
Algo me diz que o teu
beijo tem este gosto.
Chiba-cateretê
Você não tira os olhos de mim
enquanto toca o Caixote
fazendo charme sem fim
nesta Chiba-cateretê
que com meus tamancos
de sempre acompanho,
Quem sabe cedo ou tarde
te acompanho o teu amor eu ganho.
América do meu Sul
Santa Pátria poética
Com a sua benção
Eu continuo poeta
Nada te tira de mim
Divina e magnífica
Em mim sempre prevalece
Rainha da minha vida.
Você fascina a minh’alma,
Dum jeito que me tira a calma,
Ninguém calcula como é;
Esse adocicado pertencer,
Você sabe que eu sou tua,
Eu nasci para você.
Em repentes alegres,
Pensamentos indecentes,
Aliciam para prazeres,
Inda mais atrevidos,
Resolvi trazer-te,
Para pertencer-te,
Do jeito que lhe convier,
Serei tua menina,
Posso ser a tua namorada,
Serei a tua moça,
Posso ser a tua amante,
E também a tua mulher.
Barrosa canta no terreiro,
Assim vou provocando,
Para te deixar queimando,
Aceso como um candieiro,
Os meus quadris sacolejo,
Para deixar os teus faceiros...
Posso ser cachoeira,
- posso ser o teu amor
Sou branca, negra, índia
e cabocla,
E tu nasceste para ser o
meu senhor.
De carmim pintarei
a minha boca,
Vou vestir-me com a
minha melhor roupa,
Para sair um pouco
da fazenda,
Quero que me leves
até João Pessoa.
E aqui no Sertão não
mais me prenda,
Porque amar pede
liberdade,
Não me faça nenhuma
reprimenda.
Quero que saibas que o
meu coração é teu,
Guarde isso de uma
vez por todas – aprenda.
Resolvi o nosso
amor acolher
Ninguém mais
nos tira
do trilho
Só o amor
é capaz
de dar
o brilho
Decididamente
contigo
resolvi viver
Acariciando
o teu coração
Te provarei
sem pudor
Seremos
do nosso
amor
Já te vejo
pleno
de fulgor
Serei a brisa
bem mansinha
Feminina
e encantadinha
Entregue
e arrepiadinha
Prometo que
vou andar na linha
A primavera
está florescendo
A minha adega
está nos
teus lábios
Dos nossos sabores
vou fazendo
Vinhos primaveris
de inebriar os sábios
O café me faz
companhia,
No abismo
o mundo
se encontra
E mesmo assim
nada te tira
da minha mente,
Do meu coração
perdi a conta,
Não paro de te
querer simplesmente.
Aos humildes, Ele abre os mistérios do céu,
Aos sinceros, Ele tira todo o véu.
E quem caminha na presença do Santo
Carrega da glória um eterno encanto.
Jesus,
prepara-me como Tua noiva.
Tira de mim todo orgulho,
lava-me no Teu sangue e enche-me do Teu Espírito.
Que minha lâmpada esteja acesa,
que meu coração Te espere em fidelidade.
Vem, Noivo amado…
Vem buscar a Tua Igreja. Amém.
Senhor, se for da Tua vontade, move-me.
Tira-me de onde já não floresço e planta-me onde o Teu propósito possa crescer em mim.
Dá-me coragem para mudar, sabedoria para discernir e fé para obedecer.
Amém.
No vai e vem.
No entra e sai.
No tira e põe.
Nos arranhões.
Nas chicotadas.
É assim que gememos.
É assim que gozamos a vida!
A coisa que mais me tira do sério é quando mexem com a minha liberdade. Eu morro se fizerem isso.
Numa viagem de metrô ou trem no horário de pico, aquele que tira o pé do chão parece que, de imediato, entra em estado de santidade: fica flutuando até o fim da linha.
CASTELO REFEITO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Ela tem a ilusão de me achar noutra casca,
tira lasca e suor desse corpo escolhido,
mas não pode colher minha essência em tal fonte
nem achar o cupido que me recomponha...
Sempre finge que sente o prazer que não tem
no prazer emprestado pela fantasia,
vai aquém do que tenta revestir de céu
e tem olhos perdidos nessa busca insana...
Quer minh´alma num corpo que procura em vão
e meu corpo na mão que nunca teve alma
entre a palma do sonho insubstituível...
Recompus meu castelo e não a quis de volta,
porém ela não solta o cordão de saudades
que desenha o passado em papel de presente...
Já não sei se Deus é justo
Inocentes são presos
Na melancolia dos crimes alheios
Injustiça tira a luz
De viver!!
A escuridão consome
Toda luz.
A justiça foi arrebatada
Dos braços da sua mãe
Joelhos gemem de tanta
Impureza .
Ele não acredita no chamar
Do grito do silêncio
Escritas sangram de tanto chorar
A centenas de anos!!
Atmosfera de culpa
Mora em nós.
Já não existe união de facto
Entre o tocar de Deus
E dos homens
O divórcio separou
O mundo.
Romântico eke Roma
Segundo ela poeta falso
Poeta já não morrem mas.
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