Te Perdi
"Luto contra minha guerra "
Será que posso vencer está guerra que já perdi quando me entreguei e já ganhei quando fui forte?
As pessoas não sabem,mas só quem batalha todo dia,sabe como é a guerra,felizmente tem o doce sabor como é ser mais forte que sua fraqueza,também infelizmente já viveu o amargo sabor quando se entregou para o que te faz mal
Minha mente é uma loucura,tem dias iluminados que é minha melhor amiga e me ajuda a ser mais forte que minha fraqueza,mas tem dias cinzas que quando acordo ela é minha inimiga e me lava a ações que minha fraqueza ganha e por instante se parece mais forte do que minha vontade de não se entregar para o que me faz mal
Será que um dia morro assassinado do que me faz mal?ou será que um dia mato de uma vez por todas minhas fraquezas minhas feridas,pela minha fortíssima vontade de ser feliz?
Pensamentos bons minha mente desenha,e as vezes pensamentos ruins se tornam um rabisco na minha mente,já minhas escolhas minhas ações,ficam indecisas que quadro comprar,no momento fecho meus olhos e me decido,ser mais um fracassado mais uma vez em um dia,ou continuar sendo um guerreiro e vencer mais um dia essa cansada batalha e ter esperança que isso vai ter um fim
Será que posso vencer está guerra?Será?
Um anjo disse-me assim quando baixamos a cabeça e dizemos a nós mesmos não dá mais. Perdi a esperança, o Deus que há em nós também baixa a cabeça e diz; perdi um homem. A doçura do Perdão traz a esperança e a paz, eu confesso tem horas que minha esperança é mais teimosa do que eu, minha esperança acho que ela é imortal. Sei que não dá para mudar o começo, mas com esperança dá para mudar o final. Boa noite
Eu passei por infinitas dificuldades, dias ao avesso, desespero,
aflição,desafetos pessoais,perdi e conquistei amores, dei longos sorrisos e já chorei, amei e fui amado, e glórias que não odeio ninguém,
tenho amigos imortais, uma família maravilhosa e coesa e tenho filhos adoráveis
honestos, saudáveis e que amo mais que a mim mesmo.
E agora estou pronto para cometer a mais
angustiante entre todas, uma cirurgia da
doença mais temida entre todas,câncer de pele melanoma, porém
com a fé de todos e a benção de deus
transporei com tranquilidade. sabendo que
quando voltar as pessoas amadas estarão
me esperando para juntos continuar a felicidade.
Perdi o que é o melhor nos sonhos;
meu inconsciente agora tem limitações
físicas e utopias impossíveis em realizar,
porém não deixarei de sonhar.
FILAMENTOS DE UM PÔR-DO-SOL ANDRÓGINO (*)
Admirava-o. Não perdi a admiração. Acredito que ela tenha aumentado. O bizarro, é que nunca cheguei a pensar como tudo havia acontecido. Eu era, testemunha ocular de um gesto que o personalizou, ainda que não tenha tido a intenção, seu trabalho bastaria, como bastou. Entre os estandartes da demência e da genialidade, fez-se eterno.
O vermelho deslizava-lhe pelo pescoço, avolumando pequenas poças, coágulos, gosmas, querubins malditos, formas mortas, abortos, abutres, assentados nos pêlos da sua barba. Seu olhar fixo, sem nenhum tremor, como se nada acontecesse, e não fora ele o autor, intérprete, diretor, cenário e palco do monólogo vermelho. A colcha que cobria a cama ganhava nova coloração e forma, pintura primitiva, esvaindo-se das minas da carne, viscosa e quente, contrastando à indiferença do seu olhar, parede e alcova, da emoção. O corpo demonstrando declínio ante a dor não exposta e fraqueza natural, quedou-se devagarzinho, de encontro à cama.
O instrumento cúmplice, banhado de vermelho, parecia um bumerangue aborígene, pássaro apocalíptico da trilogia da negligência. Nós éramos mórbidos epigramas do triângulo em gestação. Cortado pelo gélido pincel, foi-lhe a carne dividida, lembrando o pão da santa ceia, às avessas.
Ela estava arrancada dele, definitivamente separados. Não fiz nada. Senti que não deveria interferir. No entanto, não poderia abandonar aquele momento trágico e sedutor, sem pegar um souvenir.
Quanto tempo sonhei com aquela tarde no Louvre. Lá estava eu, entre dezenas de grandes mestres, todos fascinantes com seus estilos, e rupturas que marcaram época, contudo, queria encontrá-lo, devorá-lo ao vivo, longe das reproduções e slides, que durante anos foram companheiros nas salas de aula. Somente ele, nenhum outro, de tal forma, conseguia desequilibrar-me, colocando-me à deriva emocional. Diante da sua arte, caminhava entre as plantações de trigo, girassóis e moinhos. Nessa viagem, frenesi de quem parte sem ausentar-se, somente retornava a mim mesmo, quando os alunos em coro, chamavam-me.
Andando pelos corredores do Louvre, escarnavam-me o olhar babando as gosmas saborosas das retinas, Delaroche, Velasquez, Picasso, Gaugain, Renoir, Monet, que me provocou compreensível – breve – parada. Ele, de certa forma, bordava as lantejoulas do meu frenesi. Continuei a busca, com a certeza da sua proximidade. Subitamente, como se algo, chamasse-me a atenção, tocando-me às costas, virei-me, e o paraíso descerrou as cortinas – a luz amarela – estrela vésper da sua pintura, mergulhava na umidez vermelha dos meus olhos.
Ignorando as pessoas em volta, perdendo com mais intensidade a noção do tempo, ao êxtase tântrico pictórico, minha alma alada, já não era alma. Era um arco-íris pousando no útero da tela, onde fiquei, até que uma voz – sempre elas – trouxe-me de volta para o outro lado – a terceira margem do rio do tempo – ao insistir que estava na hora de fechar o museu.
Saindo do Louvre, meus olhos garimpavam o transe. Na indiscreta verticalidade do abismo, encontrei o metal cortante. Minhas náufragas, suadas digitais, revelaram a dissimulada atração. Ao guardá-lo, no bolso esquerdo da jaqueta, forte era a sensação de Ícaro, cujas asas a monotonia, não mais haveria de derreter. No balanço do meu andar, o metal batia e voltava sobre meu coração, como chibatadas, açoitando a dolorida ansiedade.
A uma quadra do hotel, resolvi parar num café, escolhendo uma mesa na calçada. Após a primeira taça de vinho tinto seco, vejo-me novamente em seu quarto. Ele com o instrumento em riste, no topo da orelha, não ousava dizer absolutamente nada. Quedou silente. Os músculos de sua face e seus olhos eram os mesmos bailarinos paralíticos, completando a alegoria do hiato, antecedendo ao gesto. Sua mão, única expressão de vida, desceu num frêmito impulso guilhotinador. Um desejo irremovível de amputar. Em queda, as gotas de sangue eram filamentos de um pôr-do-sol andrógino.
Sentado no café, o garçom perguntava-me se queria outra garrafa. Pedi a conta, ao mesmo tempo em que apalpava os bolsos da jaqueta.
Chegando ao hotel, peguei a chave, tomei o elevador. Dentro do apartamento, ouvi o farfalhar das asas de dois pássaros vermelhos, fui ao lavabo, postei-me frente ao espelho, retirando, primeiro do bolso esquerdo da jaqueta, o dócil e inofensivo cortante metal. Depois foi a vez do souvenir. Ao empunhar o metal sobre minha orelha, no canto esquerdo superior do espelho, Van Gogh, observava-me passivamente. No mármore do banheiro, a orelha de Van Gogh, já não estava sozinha.
(*) EUGENIO SANTANA é Jornalista, Escritor, Ensaísta, Biógrafo e Redator publicitário. Pertence à UBE - União Brasileira de Escritores. Colaborador da ADESG, AMORC e do Greenpeace. Autor de nove livros publicados. Gestor e fundador da Hórus/9 Editora e Diretor de Redação da Revista Panorama Goiano.
E nesse caminho tantas pessoas eu perdi
Tantas que eu sequer conheci
Conversas com início sem fim
Palavras pensadas e não ditas
E tudo ficou no querer
Desencontro de opostos
Um desvio sem razão
Um grito calado
Desculpas sem perdão
E tudo fez-se de novo escuridão.
Saudades
Depois que lhe perdi, me encontro sem rumo sem prumo.
As noites são sufocantes, as rosas exalam um perfume da saudade com um toque fúnebre.
Distraio e me pego caminhando entre a multidão, e mesmo assim as ruas me parecem tão vazias sem vida.
Uma música triste se mistura ao som dos batimentos do meu coração e respiração ofegante.
Já nem sei mais quem sou, me perdi em mim mesmo e para o mundo.
Hoje sou só amor perdido do amor.
Já perdi o sono, fiquei noites em claro
Tive medo de adormecer
Era difícil entender
Não imaginava como tudo isso poderia acontecer
O mundo parecia desabar
A cabeça começava a rodar
A dor no peito não podia mais suportar
Um peso nos olhos começava cair
Em forma de lágrimas o rosto estava a molhar
Eram dores que começavam a sair
Frutos de um coração partido
Ofertado por um amor bandido
Que na verdade não sabia o que era amar
Em busca de um objeto pra brincar
Olhava-me no fundo dos olhos
Como um grande artista
Dizia que não suportava mais a dor
Daquilo que sofrera com promessas de amor
Palavras que pareciam sinceras
Mas que não passavam apenas de ilusão
Quando finalmente descobriu o que era ser amada
Não soube suportar
Todo seu sonho de ser feliz
Tudo para o alto foi jogado
Saiu correndo sem direção
Machucado mais uma vez seu coração
Ferindo me e tornando-se minha decepção.
IMPORTÂNCIA
A primeira vez que me deixaram...
Me perdi no sono, acordei sob choro
de um pesadelo incontentável e a
noite, sob minha solidão... Vaguei
pelos passos pesados das passadas
da lua. Atirei minhas lagrimas
na calçada da rua, até então, crua.
A segunda vez... Chorei, chorei
... Chorei como alma desvalida
encharquei meus olhos com aquela
neblina árdua e atrevida.
As outras vezes que me deixaram...
Não sei, não sei, não sei como fiquei!
Já não chorei para os olhos, apenas,
esfreguei minhas pálpebras, e
enxuguei minha pupilas feridas...
Hoje eu entendo, que em todas as
vezes, eu dei mais importância mesmo
para minha incansável vida.
Antonio Montes
Uma certa vez ganhei uma namorada fiz uma música, quando a perdi fiz outra música. Qualquer situação pode nos acrescentar algo em nossas vidas, mas para isso acontecer teremos que usar a nossa criatividade.
ESCORREGO
N'aquele mar de lama
aquela fama... Escorreguei cai,
Cai que nem vi!
perdi o pedestal, oh mundo real!
oh mundo mal!
Tão mal, não saber por onde ir.
Aquele sono bom, aquela cama...
Feriu meus sonhos,
barrotou os meus batons...
Tanta gana assim, explana
se envolve n'essa lama
e o mundo começa a ruir.
Antonio Montes
Doce Lembrança
Ninguém nunca saberá
O quanto perdi
Do teu sorriso contido
Tua alma irrestrita
Teu desejo de amar
Ninguém de nós saberá ao certo
O quanto sofreste
O que de muito viveste
O que de sentimento esqueceste
Ninguém de nós saberá ao certo
O que de destino teria
Nem do que de esperança
Tua memória traria
Minha amada Luzia
Partiste cedo
Embora muito deixaste
Mais do que quando meninos
Eu e tu queridos
Podíamos brincar
Bate coração, ela segurou minha mão, vamos se iludir, ja perdi a conta de quantas ilusão. (Meu nome e paixões).
Me perdi na curva
Me perdi na curva
Não na curva da rua
Não na curva da solidão
Não na curva da tristeza
Não na curva do meu eu narcisista
Nem mesmo na curva dos meus sonhos sem sentidos
Mas na curva do teu corpo
Na curva do teu doce olhar de pantera
E lembrar-me do teu beijo gostoso, gelado
Que ao me beijar congelava-me inteiro de paixão
E lembrar-me que já não sinto mais o teu beijo gelado
Foste embora sem dizer adeus
E adoeci, e adoeci
E que maldade eu imaginar
Que antes melhor seria se eu me perdesse
Na curva da tua rua e que talvez entrasse em outra rua
Só para não te ver
E que antes melhor seria ter
Me perdido na curva da minha solidão e continuar só com ela
E jamais ter te conhecido
E que antes melhor seria se eu me perdesse na curva da minha mais funda tristeza
Pelo menos minha tristeza não sai sem me dizer adeus
E que antes melhor seria se eu me perdesse na curva do meu narcisismo
E ter amado a mim mesmo, e sempre
E que antes, também, melhor seria se eu me perdesse na curva dos meus sonhos sem pé e sem cabeça
Pois garanto que meus sonhos sem sentidos fariam mais sentido que ti
E antes, que bom fosse...
Que eu não me perdesse na curva do teu inflamável corpo que me atraiu e depois me enganou com o suor amargo com gosto de caos
E que bom fosse, que eu jamais tivesse me perdido nesse teu olhar doce de pantera
Que só me destruiu por completo.
Não vou mentir ...
Já me perdi olhando alguns olhos por aí, tinha pretos, verdes e azuis ...
"Mas foi no seu olhar castanho que eu me encontrei."
#Andrea_Domingues
