Te Amo meu Sonho Lindo

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‘SÓ DE SACANAGEM’
Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, à luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval; vou confiar, mais e outra vez”!
Eu; meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve, e receber limpo do nosso freguês.
Com o tempo; a gente consegue ser livre, ético, e o escambau"!

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo, mas se a gente quiser, vai dar para mudar o final!

Elegia

Ganhei (perdi) meu dia.
E baixa a coisa fria
também chamada noite, e o frio ao frio
em bruma se entrelaçam, num suspiro.

E me pergunto e me respiro
na fuga deste dia que era mil
para mim que esperava,
os grandes sóis violentos, me sentia
tão rico deste dia
e lá se foi secreto, ao serro frio.

Perdi minha alma à flor do dia ou já perdera
bem antes sua vaga pedraria ?
Mas quando me perdi, se estou perdido
antes de haver nascido
e me nasci votado à perda
de frutos que não tenho nem colhia ?

Gastei meu dia. Nele me perdi.
De tantas perdas uma clara via
por certo se abriria
de mim a mim, estrela fria.
As arvores lá fora se meditam.
O inverno é quente em mim, que o estou berçando
e em mim vai derretendo
este torrão de sal que está chorando.

Ah, chega de lamento e versos ditos
ao ouvido de alguém sem rosto e sem justiça,
ao ouvido do muro,
ao liso ouvido gotejante
de uma piscina que não sabe o tempo, e fia
seu tapete de água, distraída.

E vou me recolher
ao cofre de fantasmas, que a notícia
de perdidos lá não chegue nem açule
os olhos policiais do amor-vigia.
Não me procurem que me perdi eu mesmo
como os homens se matam, e as enguias
à loca se recolhem, na água fria.

Dia,
espelho de projeto não vivido,
e contudo viver era tão flamas
na promessa dos deuses; e é tão ríspido
em meio aos oratórios já vazios
em que a alma barroca tenta confortar-se
mas só vislumbra o frio noutro frio.

Meu Deus, essência estranha
ao vaso que me sinto, ou forma vã,
pois que, eu essência, não habito
vossa arquitetura imerecida;
meu Deus e meu conflito,
nem vos dou conta de mim nem desafio
as garras inefáveis: eis que assisto
a meu desmonte palmo a palmo e não me aflijo
de me tornar planície em que já pisam
servos e bois e militares em serviço
da sombra, e uma criança
que o tempo novo me anuncia e nega.

Terra a que me inclino sob o frio
de minha testa que se alonga,
e sinto mais presente quando aspiro
em ti o fumo antigo dos parentes,
minha terra, me tens; e teu cativo
passeias brandamente
como ao que vai morrer se estende a vista
de espaços luminosos, intocáveis:
em mim o que resiste são teus poros.
E sou meu próprio frio que me fecho
Corto o frio da folha. Sou teu frio.

E sou meu próprio frio que me fecho
longe do amor desabitado e líquido,
amor em que me amaram, me feriram
sete vezes por dia em sete dias
de sete vidas de ouro,
amor, fonte de eterno frio,
minha pena deserta, ao fim de março,
amor, quem contaria ?
E já não sei se é jogo, ou se poesia.

Das leis, da moral e dos costumes
eu sigo o que me convém.

Sou dono de mim e meu juiz,
e considerando que não estou preso,
nem internado, nem morto,
vê-se que não sou tão mal menino assim...

Meu coração é tão bobo, tão bobo,
que o melhor que faço por ele
é guardá-lo dentro de uma caixa,
e nunca mais abrir...

Vejo tanta gente reclamando da vida. Meu coração chega a dar um nó cego. Eu sei que cada um tem a sua força e o que é um problemão para mim pode não ser para você. Sei que um indivíduo é diferente do outro, que cada um tem a sua fé, a sua bagagem emocional. Sei mesmo. Mas eu só queria que você soubesse que tem gente em uma situação pior que a sua. Que o ruim mesmo é ouvir e sentir a barriga roncar e não ter o que comer. Que desesperador mesmo é ter uma doença grave e não ter condições de pagar um bom médico ou fazer um exame sem ter que esperar por meses em uma fila. Que triste mesmo é perder quem a gente ama. Que terrível mesmo é ver o filho chorando de fome e não ter dinheiro para comprar um pão no supermercado. Que agoniante mesmo é não ter onde morar, pra onde ir ou voltar.

Não tenho dificuldade em acatar ordens,
desde que o objetivo delas também seja de meu interesse.

Dez chamamentos ao amigo

V

Nós dois passamos. E os amigos
E toda minha seiva, meu suplício
De jamais te ver, teu desamor também
Há de passar. Sou apenas poeta
E tu, lúcido, fazedor da palavra,
Inconsentido, nítido
Nós dois passamos porque assim é sempre.
E singular e raro este tempo inventivo
Circundando a palavra. Trevo escuro
Desmemoriado, coincidido e ardente
No meu tempo de vida tão maduro

Eu hoje fui ao banheiro duzentas vezes para ficar longe do meu celular e do meu e-mail, ficar longe de todas as possibilidades da sua existência. Me olhei no espelho bem profundamente para enxergar minhas raízes e ganhar força, chorei algumas vezes, fiquei sentada no chão do banheiro, para ver se meu corpo esquentava um pouco ou porque estava mesmo me sentindo um lixo.

Meu coração continua batendo - taquicárdico, como sempre.

É preciso beijar meu próprio medo, pensei, para que ele se torne meu amigo.

É tão bom acordar e ter a certeza de que Deus sabe o meu nome, sorrir e saber que o meu sorriso não vai se desmanchar, construir uma fé que não é de areia e as ondas não podem levar, chorar e ter a certeza do fim das minhas lágrimas, aprender e saber que em um mundo melhor os meus valores vão valer a pena.

Talvez não exista um motivo real e lógico, ou talvez nem exista sequer um motivo, mas, meu Deus! Como você me dói de vez em quando. E como me dói ultimamente. E já não sei mais agir diante da sua indiferença, a não ser com uma indiferença ainda maior. E orgulho. Não é que não doa.

É como se você tivesse o encaixe perfeito pro meu coração. Parece que foi feito sob medida pra mim. A pessoa feita para me amar e para que eu a ame, não é perfeita por não conter defeitos e sim por saber aceitá-los, não é lindo apenas por aparência e sim por dentro. Eu posso ver o seu coração através dos seus olhos, eu posso sentir o seu amor através de um simples toque e eu posso saber que fomos feitos um para outro porque meu coração grita isso a todo momento.

Se um dia eu não sentir mais saudade, com certeza meu coração não baterá mais.

Se eu te dei meu coração, foi pra que você cuidasse bem dele.

Quem tem luz própria sempre incomoda quem está no escuro... Não tenho culpa se o meu brilho irradia tanto!

Eu também gostaria de ter conhecido meu trisavô, gostaria que meu pai me acompanhasse mais um pouco, gostaria sobretudo que Matilde me sobrevivesse, e não o contrário. Não sei se existe um destino, se alguém o fia, enrola, corta. Nos dedos de alguma fiandeira, provavelmente a linha da vida de Matilde seria de fibra melhor que a minha, e mais extensa. Mas muitas vezes uma vida para no meio do caminho, não por ser a linha curta, e sim tortuosa. Depois que me deixou, nem posso imaginar quantas aflições Matilde teve em sua existência. Sei que a minha se alongou além do suportável, como linha que se esgarça. Sem Matilde, eu andava por aí chorando alto, talvez como aqueles escravos libertos de que se fala. Era como se a cada passo eu me rasgasse um pouco, por¬que minha pele tinha ficado presa naquela mulher.

IV
Conclusão a sucata! ... Fiz o cálculo,
Saiu-me certo, fui elogiado...
Meu coração é um enorme estrado
Onde se expõe um pequeno animálculo
A microscópio de desilusões
Findei, prolixo nas minúcias fúteis...
Minhas conclusões Dráticas, inúteis...
Minhas conclusões teóricas, confusões...
Que teorias há para quem sente
O cérebro quebrar-se, como um dente
Dum pente de mendigo que emigrou?
Fecho o caderno dos apontamentos
E faço riscos moles e cinzentos
Nas costas do envelope do que sou ...

Seu único defeito é não ser totalmente meu, o resto, eu ignoro.

Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro.

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