Te Amo meu Sonho Lindo
Avistei meu prédio, agracedi a carona e a companhia. Dei um tchauzinho acanhado. Desejei que você estivesse me esperando no portão. Desejei ver teu sorriso de recém acordado. Minha casa estava vazia, em silêncio. Primeiro tirei os sapatos, para não fazer barulho. Fui me desmontando aos poucos. Vesti a calça do pijama, uma camiseta. Fui me olhar no espelho. Eu trazia um olhar cansado, fundo, borrado. Quis que você aparecesse nesse momento. Quis ouvir tua voz. Por um segundo apertei os olhos e imaginei tua figura descontraída. Conformei-me por fim.
Nunca precisei, dizer que te amava para isto estar exposto em meu olhar. Não precisei dizer que queria você quando meu corpo tinha um total impulso querendo correr em direção ao teu. Nunca foi preciso ninguém me mostrar suas qualidades para me apaixonar, ou acordar chorando até mesmo sorrindo para saber que você era o motivo. Nunca precisei ser alguém, quando tinha o seu amor. Nunca precisei. Não será hoje, com essa dor adormecida que precisarei. Você sendo minha escolha é o que vale apena! Aliás nunca precisei de ninguém para fazê-la.
Ò Senhor Deus,
Ouve a minha oração!
Escuta o meu pedido.
Responda-me, pois, és fiel e bom.
Não julgues a mim, este teu servo,
Pois ninguém é inocente
Diante de ti.
O meu inimigo me perseguiu
Até me pegar
E me derrotou completamente.
Ele me pôs numa prisão escura,
E eu sou como aqueles que
Morreram há muito tempo.
Por isso, estou quase desistindo,
E o desespero despedaça
O meu coração.
A ti levanto as mãos em oração;
Como terra seca,
Eu tenho sede de ti.
Ó Senhor Deus,
Responde-me depressa,
Pois já perdi todas as esperanças!
Não te escondas de mim
Para que eu não seja
Como aqueles
Que descem ao mundo dos mortos.
Peço que todas as manhãs
Tu me fales do teu Amor,
Pois em ti eu tenho posto
A minha confiança.
As minhas orações sobem a ti;
Mostra-me o caminho
Que devo seguir.
Ignorar os fatos,não fara que eles desapareçam; É meu bem,acredite você vai ter que enfrentar tudo isso,mais agora será sozinho!
Adoraria ser mais desprendida do meu ego. Mas, se não fosse o meu grande ego, jamais chegaria onde cheguei.
Minha maior mentira foi tentar enganar meu coração, dizendo que eu não me importava com suas atitudes e nem por onde você andava.
Foram bons tempos que viraram lembranças e agora são histórias. E do meu velho relógio, já não se ouve aquele tic tac.
"E amanhã o meu amor vai ser todo pra mim… Porque eu ando mesmo precisando de uma injeção de autoestima."
Esse meu inseguro Amor
Amor, esse amor que mais me parece uma escola, mas uma escola onde se aprende muito, e se erra tanto, fazer o que se a vida é composta de erros e acertos, altos e baixos e a esperança de um amor perfeito, que já se vive, porém, não se enxerga, e que só enxergará quando não mais ver, essa é a essência e o sentido de uma insegurança que adquirida por fatos ocorridos, que só será que esquecida com um único elemento, que cura feridas e sentimentos tais, e que me ajuda sempre, o TEMPO.
MEU MENINO
O menino que fui está distante
Andando sobre algum lajedo,
Vendo o resto das águas acumulado em poças
Buracos que ainda cabem peixes,
Proporcionais, ao tamanho de mim.
Falo das poças dos peixes de ornamento
Querendo saltar o menino, que por aí chora.
E tudo eu faria para ir buscá-lo,
Ter sua companhia, minha que falta
Um pedaço que ficou, melhor
Do que o que se ajoelhou , rezou e partiu.
Eu queria o menino aqui comigo,
Mas como reverter as luas, transgredir as estrelas,
Os invernos que começaram e findaram,
Tantos peixes que no fim morreram.
Mas eu, se me conheço,
Não me dei tempo, e assim mereço.
O menino chora, a essas horas,
Em que as cigarras cantam pro além.
Onde pisam aqueles pés riscados de urtigas,
Onde transportam o menino, que a mim fustiga,
Sua desaparição, seu conforto de algodão,
Suas conversas longas e boas,
Tempos sorrindo à toa.
Com quem ele se parece agora?
Com as mudanças
Que à ele não se assentaram,
É do mesmo rosto, dos mesmos olhos,
É dos mesmos dias, que não se passaram,
Dos mesmos sonhos que não aconteceram.
As estacas de unha-de-gato
Devem estar ainda encostadas no pequizeiro,
Não suportam mais a casa que sonhávamos fazer.
Uma morada de quinze palmos de largura
E nove mãos de altura.
Lá íamos morar agregados de meu pai.
Mas quem para me ajudar agora,
Cavar, fincar estacas, subir a cumeeira,
Bater o piso de malho,
Pendurar as baladeiras, os bodoques,
Espalhar as esteiras
Para dormirmos ao meio dia.
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naeno*comreservas
MEU OLHAR
Estranham o meu jeito de olhar
Que jeito eu posso dar,
Nos meus olhos e no meu rio.
Acham que quero morrer,
Porque solto meus olhos nas águas
E só os tiro no escurecer.
E que jeito podem dar
Pra darem ao rio uma feiúra
Que eu não suporte vê-lo.
Dizem que sou narciso
Erraram todos os adivinhos,
A beleza que miro
É da água, longe a minha passou.
O rio e eu nos conhecemos
Ele um pingo de uma fresta
Somos irmãos siameses,
Gerados no mesmo útero da natureza.
Quem vê a mim ver o rio
O mesmo ente escorregadio.
Às vezes água, às vezes peixe,
Barca encalhada,
Bandeira do Brasil,
Às vezes ponte,
E sempre amor, perplexidade,
Focos de muita saudade.
Ao longo dos anos, muitas escolhas...
E a menina tornou-se mulher...
E meu ser foi se transformando...
Criando vínculos...
e assumindo muitos papéis...
Uma mãe que aprende e ama...
Uma amiga que compartilha e acolhe...
Uma filha que compreende e que reverencia suas ancestrais... por suas escolhas e lutas...
Uma amante que se entrega...
Uma esposa que se abre à partilha e ao crescimento...
que administra a casa...
que, com objetividade, luta ...
que caminha pelas sendas do Direito...
E que busca em DEUS força para caminhar...
Mulher que sonha e brinca de ser feliz...
Que atende o que a alma pede...
Colorindo a vida...
e espalhando flores pelo caminho...
Quem sou eu pra tentar mudar o que o coração dos outros sente, se eu não consigo controlar nem o meu sente!?
Eu Queria Ter Uma Flor
Mais A Flor É Cheio De
Espinho Poriso Te Dou
Meu Coração Que é Cheio
De Amor Paz E Carinho
Retorno à Inocência?
Às vezes, eu viajo no tempo.
Não há máquinas ou naves:
Apenas o meu pensamento.
E estas viagens são suaves.
Sigo as ruas da lembrança.
Basta uma brisa, um sopro,
E, súbito, o ido me alcança.
Então, não sou eu, sou outro.
Muito mais doce, puro e leve.
Exemplo: lembro de um celeiro.
E sinto uma paz quente, breve,
Além da carícia do vento-norte.
Ouço cantigas, até candeeiros.
E percebo: que minha, a sorte...
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