Tarde
Ao fim da tarde,a árvore,
meditava e conversava
com o céu
o céu interpretava
suas flores e linguagens,
enquanto a árvore,
se via na eternidade
entre nuvens e papel
§
Quando a tarde vai embora
meu coração se entristece
fica aguardando nova aurora
s noite toda em prece
Eu tenho essa mania de ficar mais velha, mas nunca mais sábia
As meias-noites se tornaram as minhas tardes
O sol da tarde findando-se,
amanhã será um outro dia
da minha janela eu vejo as nuvens
em seu caminho de despedida
De onde vens, oh! nuvens da tarde?
que tristeza é essa em seu olhar?
névoa, seiva e ventos,
para aonde vai as tuas certezas?
é pouco teu sorriso,
é forte o teu cheiro,
a cerviz da vida é dura,
mas o que procuras
tão longes assim?
Aguas de repouso?
alegria do sopro
o que significa essa roupa branca
que se desfez com o vento ?
O viajante iluminado, "conversando com as nuvens".
Não posso negar
Que gosto da briga
Pelo menos tenho companhia
Quando ela está do meu lado
Tarde da noite
Essa garota na minha mente
Ela me faz companhia
Nunca é Tarde
É interessante como cobramos das pessoas
Olhamos para os céus, perguntamos porque até Deus nos esqueceu? e meus amigos, minha família...ninguém me deu oi!
Ou procurou saber como estou, nos frustramos, e começamos imaginar muitas coisas negativas.
Esquecemos de refletir, será que alguém também está precisando de um oi! Como está? Saudades de ti.
somos egoístas preocupados sempre com o nosso bem estar. Só perdoo se alguém me perdoar,
Ou só falo se comigo alguém falar, e acabamos nos perdendo no tempo, deixando de viver os melhores momentos,
Por orgulho e por não aceitar que as atitudes devem também partirem de mim mesma .
Nunca é tarde para um abraço, um pedido de perdão,
Nunca é tarde para dizer” Eu te amo”
Sei que já é tarde, rodei a cidade
Mas você insiste em se esconder
Responde essa mensagem
Isso é maldade
Quero ficar com você
Meus erros nos afastaram definitivamente, espero que ainda não seja tarde pra entender que sentir saudade nunca traz de volta quem se foi. E agora o que restou foram vestígios de nós dois.
É uma pena que eu só tenha entendido depois, que você foi a primeira que eu me senti especial de verdade.
Tipo um amor de verdade, eu não sei porque isso acabou, tipo todo o nosso amor.
Meus sentimentos por você ainda seguem dormentes, que falta eu sinto da gente.
Quem sabe possamos se encontrar de repente, talvez se apaixonar novamente.
Nas entranhas de um escuro sábado a tarde, ela te sentiu, te sentiu sem vida e sem brilho, porque era a hora das lembranças tristes, dos corações que a muito ferveram de paixão e agora descansam sobre a pálida névoa do inverno.
Nunca é tarde para nada na vida.
Enquanto a fé, o amor e a perseverança estiverem em sua mente e em seu coração, tudo é possível.
Acredite.
Goncalvesdarocha
Sabedoria amiúde
Há algo além dessa tarde?
o vento derrubou o retrato
e desconstruiu a imagem que tanto criei,
em mar de silêncio, mergulhei.
Em uma tarde eu vi
uma árvore a chorar!
conversando com as sombras,
dizia-lhe: uma frase de adeus!
Que brisa é essa?
perguntou o viajante,
com visões de por de sol,
e janelas com luar
Nao chore, sra. árvore!
veja a beleza do por do sol
-- Guarde suas palavras de sentimentalismo
o que resta é a dor
deixei-me, escurecer pelo amor
e como flor mucha e seca
hoje faço um silencio de adeus,
Adeus!
A luz que faz o nascer, numa voz de canto
Numa voz de espanto, ao desconhecido
Um caixão nos espera, ou uma coroa, acorda!
Meus versos estão dormindo, acorda!
(...)
Esse sono inibe a beleza que está lá fora,
Agora, a luz desta manhã é oferta de gratidão
Em vestidos novos, se despiu para o mundo
Azul-celeste, brilhaste a este céu
(...)
Caminhante! Eis o caminho e a viagem!
Abra os olhos, veja as alas dos ventos
Fujam das cobiças dos homens
Torna o teu nome, uma casa de paz
(...)
Para aonde levará esse teu caminho?
O que dirá a teu favor a sua linguagem?
A casa vernacular é uma cova fecunda
Cada homem, espalha-se em sua eira
(...)
Sozinho em lama, resta-lhe o silêncio;
Em terras profundas deságua,
Acorda! É tardia as histórias
Sobre ti, há um rio de memórias
(...)
Ei o tempo perdido, recupere-o de logo
Nutre a aurora que espalhastes
Apreende o caminho ao caminhar
Não volte! Nunca mais a está aqui
Ande! Avance! Acorde.
§
in: TORVIC, Allam. O viajante iluminado. São Paulo: 2023