Talvez
“Talvez eu deva simplesmente ficar solteira”
Meados de junho é a época mais sem graça do ano, então sempre pareceu pertinente que seja nesse momento que se decidiu colocar o dia mais sagrado de todos para cultuar casais: o dia dos namorados.
Très bien... Se você está lendo isso, é porque não são insignificantes as chances de você sentir náuseas causadas pelo número de propagandas românticas adocicadas, posts de casais em redes sociais e uma grande oferta de flor (ñ gosto de flor).
Nenhum de nós vive fora da sociedade, e se sentir frustrado no Dia dos Namorados não te torna idiota ou abestalhado ou só mais uma vítima sem cérebro da indústria dos cartões românticos.
Protestos e reclamações contra o Dia dos Namorados são tão clichês quanto as chuvas de cartões e flores.
Na prática, ambas as possibilidades costumam envolver pijamas, máscaras faciais e tirar fotos para bancos de imagens. Ainda assim, essa é uma época em que as pessoas começam a pedir conselhos amorosos à internet, então aqui vai o meu. (e eu que nada sei...)
Passei a maior parte dos meus vinte e seis anos solteira — (6 casada e 20 foreveralone) - às vezes por escolha, e às vezes porque era preterida...
HOJE aceito com resignação a solteirice...
Tem tempo que paramos no tempo, não por muito tempo, porque esse tempo passa logo, mas; talvez precisamos também viver esse tempo, porque seja provavelmente nesse tempo, que pensamos sobre o tempo de cada coisa em nossa vida.
Pr Erivaldo Lucena
Talvez o tempo cure lembranças, sare feridas, ajeite algumas coisas complicadas, mas; também o tempo das lembranças não tratadas adoece mais, com o tempo as feridas não fechadas inflama mais, e as coisas com o tempo não colocado os pingos nos iiis, estrague mais. Pr Erivaldo Lucena
Os problemas mais difíceis de serem solucionados são talvez os mais suscetíveis aos prováveis deterioramento das nossas tão necessárias ilusões.
Na busca desenfreada de um provável culpado ocorre inevitavelmente uma injusta e talvez despropositada reação vingativa até prova ao contrário.
Quem sou eu??
Apenas uma sementinha de Deus.
Você? eu não sei.
Mas, talvez...seja meu vizinho nesta fazenda universal.
Há mudança, talvez seja necessária, a luta, não pode ser justa, o amor pode ser uma ilusão no futuro.
"O que foi, já não mais é e o que é talvez não seja mais; o que será não se sabe e o que for talvez não seja"!
Mais empatia antes de julgar alguém: autoexame!
Talvez aquilo que queremos mudar no outro, possa ser a nossa necessidade de mudança.
Procura-se a felicidade.
Muitos dizem que a Felicidade está guardada em nós.
Talvez sempre esteve lá, mas o íntimo é um labirinto.
Talvez a Felicidade tenha endereço, mas a gente não tem GPS.
Nos perdemos numa terra de caos, ou pela desesperada cegueira de se encontrar, uma vida pode ser pouco para se achar.
Mas diz o velho ditado "Quem procura acha.", Isso já é um Começo.
Conhecer o caminho é um recomeço, Não está fora, está dentro de você!
A Felicidade está lá no fundo, como enigmas, com respostas particulares e acesso ilimitado.
O sorriso é ponto de referência para encontrar a Felicidade.
A Felicidade não é constante, ela é o açúcar num prato Agridoce.
Aprecie!
Procura-se e quem achar, a sua recompensa é ser feliz.
E quando te perguntarem onde está a Felicidade, Sorria!
A prepotência torna algumas pessoas insolentes e arrogantes, talvez a cegueira causada pelo orgulho faz com que muitos deixem de “ser” e passem a priorizar o “querer ter”, mas esse "ter" vai além do possuir, ele é na verdade uma via de mão dupla que por um lado te dá pseudo poder e por outro te tira a essência da humanização.
"Ser", "ter", "querer" e "poder", são verbos que a principio enriquecem seu vocabulário, mas dependendo da situação empobrecem sua essência e apodrecem a sua alma.
A vida que Leva
Brisa é música,
Lua é cheia, crescente magia.
A noite é sua, talvez minha
O dia é quente, calor de tanta gente.
A emoção é silêncio
A vida não é medida, Mas esticada
Não é caminho, mas sim escada,
Rolante, que parado te leva.
E como flor, a vida se rega
É tanto amor que beija flor
E bem te vi em todo lugar
Voando nas nuvens,
Minha voz é poesia
Que no silêncio é escutada
E só com o com o coração é entendida.
Tudo bem se você desistir de mim. Aprendi que nessa vida tudo é um talvez: talvez fiquemos juntos. Talvez seja melhor cada um para o seu lado. Talvez sua partida me faça chorar. Talvez sua partida me mate. Talvez a gente se encontre nessas festas por ai. Talvez nos encontraremos até em um barzinho, cada um respectivamente acompanhado. Talvez surgirá aquele olhar de 2 segundos, que fará o estômago se revirar e coração arder. Talvez seja só isso. Foram tantas coisas nos distanciando que realmente acho que não era pra ser. Você é uma pessoa incrível, amo conversar com você. Gosto muito de você e espero que entenda. Independente de tudo, quero que você seja muito feliz. Você vai achar pessoas melhores. Passe bem..
Talvez nasci na hora errada, dia errado, país errado, escolhi a profissão errada. Talvez!? - Mas, já que o relógio não para na melhor das horas, eu que nasci às 13 horas de um novembro outonal, sei que estou de passagem nesta vida, assim como passam as horas e os dias, como acontece com as folhas que caem e se renovam em outono, por conta da passagem de uma estação a outra. Sou cidadão do mundo, e ter nascido neste país é só um detalhe. A escolha de minha profissão não foi uma roleta. Antes, trata-se de uma minuciosa construção baseado em testemunhos, responsabilidade e experiencia relacional. Fui como todos ou a maior parte das pessoas matriculado em uma escola que fez parte de minha vida, da qual aprendi valores que sem eles seria impossível conviver em sociedade. A relação na escola não foi sempre amável, fui obrigado ir a escola, logo, contra minha vontade deixei mãe(pai saia cedo para o trabalho) e irmãos, cama quentinha, desenho animado na tv, brincadeiras de criança, etc... para ir a escola. Lá(na escola) foi-me imposto regras estranhas as que tinha em casa, fui condicionado por uma sirene que anunciava ficar em fila parado, e a cantar um hino que a letra até o hoje não sinto alegria de entoa-lo, seja pela falta de coloquialidade semântica em sua letra, seja por contradições históricas gritante em suas estrofes. Mas na verdade eu queria era correr, pular, gritar como um sujeito livre. Foi me imposto sentar junto com quem não queria, a escrever o que não desejava,e a pensar, e isso me era doloroso. Então melhor é rebelar contra toda essas injustiças e no quebra de braços com os grandões, percebi que era o mais fraco. Assim covardemente fui ameaçado... "se não me comportar direito(como eles, grandões-estranhos queriam) minha mãe vai saber de tudo!" Então muito contrariadamente fazia o que mandavam, como um animal domestico, como um brinquedo, não uma bola de futebol que ao chuta-la na direção do gol ela resolve obedecer leis da gravitação universal em Kepler contra às leis de movimento de um carrinho de empurrar que obedece leis da inercia em Newton, muito mais condicionais, como um objeto e não um sujeito da natureza. Assim é que foi depositado nos primeiro anos de minha vida escolar os conteúdos programáticos. Com efeito, fui alfabetizado sem letramento ou criticidade, estes chegaram ate mim de modo prazeroso através da leitura uma década e meia depois. Reconheci prontamente os códigos da escrita que fazia parte da escolarização imposta no contexto em que vivianos, naqueles anos duros do regime militar. Foi assim que fui aceito no bojo da escola, em meu principio de vida escolar. Obviamente manuscrever sintaticamente orações, destas os textos e criar um repertorio a partir daí, é como aprender a andar de bicicleta, nunca mais esquecemos. Outra coisa, foi produzir sentido para construção do meu discurso ideológico, essencial a escuta e a formação do carácter, sem a semente da rebeldia em minha primavera escolar contra as injustiças aqui descritas no contato com a escola, seria impossível ser o que vou sendo nesta construção do sujeito. Aprouve a Moros em grego: Μόρος na mitologia grega "o destino" eu ter frequentado a escola, e os educadores terem conseguidos atingir objetivos educacionais em mim, aprouve a Moros muito mais, eu ter tido contato com os livros muito cedo, ainda que sem o letramento maduro, mais o suficiente para ter tido um comportamento irreverente em sala de aula, ter conseguido com isso o passaporte para o mundo, e a "experiencia de mundo" que anos mais tarde já na faculdade no curso de pedagogia eu saberia que "precede o da palavra". Por ser outrora ator protagonista na relação dicotômica "ensino-aprendizagem", e a posteriore, já adulto percorrer solitariamente(autodidaticamente)o caminho inverso da mediação do conhecimento, como um professor(autodidata) em desconstrução até sua origem no aluno em construção. Concluo que não foi uma roleta a escolha de minha profissão, mais também poderia ter sim escolhido outra profissão, como a de um torneiro mecânico como foi meu pai, tomando um torno ao invés de um giz nas mãos, modulando um ferro ao invés de um aluno, tornando uma ferramenta tao afiada para o uso quanto um aluno para a vida em sociedade e ao mercado de trabalho. Eu sei que o homem perdeu sua condição de liberdade com a venda de sua força de trabalho no sistema capitalista, à lógica capitalista, ou seja, a perda do domínio sobre as técnicas agrícolas e a compreensão dos processos naturais, distanciando-o assim da natureza a da sua autonomia. No sentido capitalista, nem meu pai ou seu patrão o viam como um artesão,senão como operário, no ensino bancário não ha uma relação entre dois sujeitos, pois que, o Professor é sujeito e o aluno objeto. Tanto o movimento inverso do homem operário em direção ao homem artesão, como do Professor que deixa de transferir para mediar o conhecimento junto ao aluno, correm o perigo de se tornarem livres e produtos da natureza. Logo, para mim, vou ao encontro do perigo, sendo no redemoinho perigoso que desconstrói, mistura, reduz a pó as estruturas, não fico obrigado as escolhas contanto que na bagunça as correntes se quebrem, qualquer profissão me servirá.
