Talvez

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Não existe nenhuma fórmula para o sucesso, exceto, talvez, pela aceitação incondicional da vida e do que ela traz.

Então, nós todos somos importantes – talvez menos do que muito, mas sempre mais do que nada.

John Green
O Teorema Katherine. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2013.

'Talvez a gente esteja no mundo para procurar o amor, encontrá-lo e perdê-lo, muitas e muitas vezes. Nascemos de novo a cada amor e, a cada amor que termina, abre-se uma ferida. Estou cheia de orgulhosas cicatrizes.'

Talvez cada religião contenha fragmentos da verdade, e caibaa nós a reponsabilidade de identificar esses fragmentos e os reunir com coerência

Não brinque com meus sentimentos, pois talvez eu domine nesse jogo e você nem saiba !

Nada aqui é eterno, talvez esse seja o nosso inferno.

Nostalgia

Sei que em uma tarde ensolarada de terça-feira, daqui talvez uns 30 anos, sentirei saudades destas paredes tão silenciosas que assistem o meu adormecer há anos. Não minto quando afirmo que reclamarei a falta do aroma dos lençóis que agora me cobrem, lavados pelas mãos da minha mãe, assim como do travesseiro que a tanto tem sido feito de lenço de seda, nos momentos em que as lágrimas não podem ser contidas e caem como tempestades no final de um dia quente.
Não sou capaz de descrever o que despertou tal desejo de perceber o meu cotidiano, talvez no fundo, inconscientemente até o saiba, mas arrisco dizer que há uma grande chance que a causa deste olhar manso e amoroso pelo o que me cerca, por tudo o que está ao alcance das minhas mãos, esteja intrinsecamente relacionado ao tempo, pois ultimamente tenho pensado muito nele.
Às vezes, fico sentada na escada observando os cabelos brancos dos meus pais, que não me deixam esquecer que não sou mais aquela criança (por mais que deseje voltar a sê-la), e não posso negar que sinto medo do ponteiro do relógio que corre, dia após dia, noite após noite, sem parar por um único instante. È fato, todos nós estamos envelhecendo, dormimos mais novos e acordamos mais velhos, mas tenho a impressão que está passando tão rápido.
Parece que foi ontem que fiz dezoito anos, e agora, falta pouco para ter mais de um quarto de uma década; envelhecer não me assusta se de repente me olhar no espelho e ver uma linha riscando a minha face vou entender que são as marcas dos dias já vividos tomando forma, diante de mim; o que me apavora na realidade é o medo do que ficará para trás, do que poderá não seguir comigo, do que deverei deixar e de um dia acordar e ter certeza algumas coisas não voltaram jamais.
Dizem que não se deve pensar no futuro, mas talvez seja necessário, para podermos dar mais valor ao presente, e é isto o que estou fazendo, presto atenção a cada detalhe, não me canso de olhar as velhas paisagens, porque sei que hora ou outra, elas irão desaparecer, e só poderei as reconstruir nas entrelinhas da minha memória.
È de extrema importância valorizarmos todas as coisas, por mais simples que sejam, antes de perdê-las, como também não devemos viver no temor do que há de vir, e do que será, em detrimento do presente, nós só podemos optar por um dos verbos, o presente ou o passado.

Ela não tem ideia de com quem ela está se relacionando. Talvez essa seja a chave para um relacionamento bem sucedido.

Dexter Morgan

Nota: Dexter, Temporada 1, Episódio 5.

Ela repetia sempre "Carlos", era a sensualidade dela. Talvez de todos... Se você ama, ou por outra se já deseja no amor, pronuncie baixinho o nome desejado. Veja como ele se moja em formas transmissoras do encosto que enlanguesce. Esse ou essa que você ama, se torna assim maior, mais poderoso. E se apodera de você. Homens, mulheres, fortes, fracos... Se apodera.

Mário de Andrade
ANDRADE, M., Amar, Verbo Intransitivo, 1927

Talvez eu tenha feito um buraco no céu e o universo estivesse prestes a cair sobre mim.

Se não podemos ficar juntos, em outra vida talvez né?

Quando você souber que sua hora está chegando,talvez então comece a entender,que a vida aqui embaixo é apenas uma estranha ilusão.

Talvez eu não seja ninguém. É verdade que tenho um corpo e não posso escapar dele. Eu gostaria de sair da minha cabeça, mas isso está fora de questão.

Naquele breve momento eu me senti viva, muito mais do que durante todo o ano anterior. Talvez durante toda a minha vida.

Sou um ser solitário e sonhador. E talvez por sentir medo pareça as vezes tão frio e cruel.

Talvez eu nunca saiba por que vocês fizeram o que fizeram. Mas eu posso fazê-los sentir como foi.

Em vez de ficar sonhando com o seu próximo destino de férias, talvez você devesse criar uma vida a qual você não precise fugir.

Basta dizer que não estou amando. Talvez eu seja ‘indomável’ demais para casos de amor prolongados. O que mais preciso é do mundo. Nunca seria capaz de dizer, nos braços de uma mulher, o mesmo que um herói de Wagner: ‘Deixe-me morrer!’. Quero viver… e ver mais do mundo, & Deus sabe por que, e o amor de uma mulher é um dos muitos amores indomáveis. Uma coisa é certa: a paixão goetheana não é a minha. Há irritação, agitação, ‘loucura’ demais em mim para esse estado de languidez. Preciso correr, sempre. Só dois tipos de mulher servem para mim: uma louca Edie que iguala minha própria impaciência e loucura e horror, até a exaustão de um de nós, ou uma garota simples (parecida com a minha mãe) que absorve e compreende e aceita isso tudo. Ontem mesmo uma mulher em San Francisco sufocou seu bebê até a morte porque ela ‘não queria que qualquer outra pessoa o tocasse’. De fato, sim, ‘deixe-me morrer’ em uma paixão wagneriana… vou acreditar no que Leon Robinson diz em ‘Viagem ao fim da noite’ — ‘estou bastante ocupado tentando me manter vivo’. E junte a isso… ‘e me divertindo loucamente’ com isso. Isso começa a indicar a falta de amor peculiar de minha posição nos últimos 3 anos, talvez nos últimos 26 anos… e nunca gostei tanto de uma ideia sobre mim mesmo, sério, e acho que isso também significa algo: espontaneidade é a palavra que mais me agrada… Por Deus, não é todo dia que se encontra um álibi perfeito para si mesmo, e o mais impressionante é que é tão brutalmente verdadeiro!

Que é mesmo a minha neutralidade senão a maneira cômoda, talvez, mas hipócrita, de esconder minha opção ou meu medo de acusar a injustiça? Lavar as mãos em face da opressão é reforçar o poder do opressor, é optar por ele.

Quando me afasto de você, sem nenhuma explicação
É para me proteger, ou talvez, que sintas minha falta.
Ando tão assustada com esse mar de sentimentos.
Tomando posse da alma e dos meus pensamentos.
Pois o que era só uma amizade, virou uma imensidão.
Um amor, que eu só conhecia em contos de fadas.
Ou, nas poesias mais belas que falam coisas do coração...