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Minhas melhores férias em aventuras pelo mundo começaram há muito tempo, quando iniciei a engatinhar.
Muitas pessoas querendo surpreender outras com aquilo que pensam ser o melhor presente, mas o amor não está à venda.
Tive na minha vida essas viagens que nunca acabavam nem começavam, de e para lugar nenhum, e onde eu passava a maior parte do tempo sem fazer nada, andando nas ruas, sentada em cadeiras pré-moldadas, deitada em colchas de hotéis baratos, olhando o negro das janelas de metrôs, o branco das janelas dos aviões, falando frases que não eram minhas. Desse período, tão longo, ficaram uns poucos dias. Uns porque nunca acabaram, outros porque nunca existiram, o anterior se debruçando sobre o novo que não conseguiu se instalar.
Viajar faz isso: cria um espaço que permite que pensamentos e memórias se intrometam e se afirmem impunemente. Cheiros e visões, a qualidade da luz, o toque de uma buzina...
Há algo no ato de partir que me renova, que me enche de um sentimento de possibilidade. Na estrada, sou forçado a confiar no instinto e na intuição, na gentileza de estranhos, de maneiras que iluminam quem eu sou, de maneiras que iluminam minhas motivações, meus medos.
Como costuma acontecer quando viajo, minha vulnerabilidade - não saber o que diabos vou fazer quando chegar - me torna mais aberto a interações externas do que quando estou em casa e acho que sei melhor o que precisa ser feito.
A alegria descomplicada de conhecer um novo dia sem passado, sem planos e sem ninguém no mundo saber onde estou só pode ser comparada a acordar na manhã de Natal quando era criança. É o mais perto que cheguei de entender a palavra "liberdade".
Estudamos o passado para que possamos conhecer o futuro. Por que não estudar no exterior, para que possamos nos conhecer?
Viajar, ele sempre pensou, era como ele encontraria seu outro eu. Em algum lugar estrangeiro, ele esbarraria no pedaço de si mesmo que estava perdido.
(...) na Europa se trabalha muito, há pessoas que ainda não entenderam isso. Lá é "qualidade de vida" e não "facilidade de vida".
As viagens chocam, quando nos colocam frente a certas realidades, expandem a mente rompendo o limite das ideias e do preconceito. Você passa por um processo introspectivo, de lapidação interior, em que o maior ensinamento passa a ser o respeito pelo próximo.
Desejo nada menos que a cultura dos Parisienses, o charme dos Italianos, a competência dos Japoneses, a pressa dos Nova Yorkinos, e por fim, a bohemia dos Paulistanos.
crer-Sendo,
Enraizar para viajar pela Terra agradecer Mãe Gaia, Pachamama...
Orando com grande Buda e avatares,
folhando e floreando caminhos, jornadas, viagens...
Leticia Gil
02/11/2013
Nesse exato momento, vc está construindo o seu presente que nunca o será, mas será futuro que por sua vez será presente! Deduz-se que o que fica na verdade, é aquilo que no presente convencionou-se chamar de passado... Algum outro "louco" ai, para descutir, sobre esse tema?
odair flores
Sempre busquei pela felicidade
e nem percebia que ela estava ali,
todo o tempo!
Buscava em lugares errados,
buscava num corpo perfeito,
em alguma coisa bonita, viagens
e esquecia de olhar o simples!
Ela não estava nessas coisas
de momento.
Foi aquietando minha alma
que fui percebendo
que a felicidade estava nas pessoas
que amava,
na pequenas vitorias diárias,
no sorriso sem motivos,
na brincadeira com os amigos,
na saúde em plenitude.
Passei a ter tranquilidade
e viver de verdade
e ter paz ao olhar as coisas com calma
e ver com os olhos da alma.
Ai sim, a encontrei!
Pois busquei Deus dentro do coração
e me trouxe a calmaria,
que eu tanto queria..
