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° ೋ✿ que o seu coração tenha toda ternura para receber os detalhes de paz e carinho que Deus preparou para você !
Ternura De Um Menino
Esse coração...
tão sensível e apaixonado!
Fez de você meu amigo.
Vejo em seus olhos,
a ternura de um menino.
Que corre em campos de flores.
Nem parece um soldado...
Que carrega nas mãos,
armas de fogo.
Para defender seu país e a sua vida.
Mas o mal...
Não chegará a você!
Pois tem ainda hoje...
Um coração doce e leve.
Não deseja ver ninguém morrer.
E nessa batalha,
que trava para sobreviver!
Eu que estou longe...
Rezo.
Oro...
Para Deus te proteger!
Duas almas
No amanhã da saudade relembro o apego do passado. Em minha alma veio cravada a angústia com o apego de um amor que não foi capaz de aprender com o tempo. Ódio, mágoa, ficaram presas nas lembranças. Nascem duas almas com os corações separados. Se encontram na encruzilhada do destino com sonhos totalmente distanciados, pensamentos diferentes do tempo mas unidos por um só sentimento chamado amor. Um elo cravado no peito sem desfazer as marcas até completar o aprendizado As mágoas permanecem na alma sem saber a razão, a dor continua sem entender e sem compreensão Dois elos unidos cheios de falhas sem saber qual a razão Vão permanecer até levar a evolução, por não mais poderem voltar a cumprir esta missão Vão aprender a perdoar sem saberem a razão, vão esquecer o passado e marchar na escuridão. Pois, só o amor nos levar ao perdão
Invejo
Invejo o alvorecer,
Porque revela teu lado misterioso e encantador de maneira tão sublime.
Invejo os pássaros,
Porque lhe sussurram baixinho lidas melodias alegrando todos os dias a tua manhã.
Invejo a luz,
Porque toca delicadamente a tua pele suave e macia despertando você.
Invejo o calor do sol,
Porque ilumina o teu caminho aquecendo o teu corpo desde o raiar do dia.
Invejo o vento,
Porque a todo o momento afaga com carinho os teus belos cabelos sedosos e macios.
Invejo as estrelas,
Porque estás entre elas, tu que te destacas pelo teu brilho sendo a mais bela.
Invejo a lua,
Porque mesmo sem luz própria toda a noite se ilumina do brilho do teu olhar.
Invejo o sono,
Porque sempre conduz suavemente os teus sonhos mais íntimos a um porto seguro.
Edney Valentim Araújo
Deus permita que eu envelheça com ternura..
Que eu continue a lembrar dos meus tempos de infância,
de quanto fui feliz na minha mocidade,
quando eu não andava, mas flutuava,
dançando pela vida...em pura alegria.
Ah!!! quantas saudades eu sinto !
Tudo quero guardar na lembrança
da criança e mocinha que fui!
As brincadeiras divertidas onde não havia maldade,
era somente felicidade!
Até em tempos de dificuldades de tudo se achava graça.
Deus permita que eu viva minha velhice
mesmo com todas as dificuldades
pois essas,costumo tirar de letra,
assim com a vida aprendi...
Não quero esquecer de quem comigo esteve
em todas as horas
e dos meus filhos e netos.
Já consigo me ver velhinha
com uma bengalinha, a saracotear por aí.
Feliz como sempre,
ao lado dos que me são importantes .
Contando minhas histórias
e rindo dos instantes
em que eu dançava na rua.
A ponto de me tornar poeta!
Às vezes imagino que a única coisa inatingível em mim é a poesia,
Não queria ser frágil por isso luto pela força.
Sinto-me honrado em ser poeta, mas até mesmo esse dom,
Ou melhor, as características que temos por ter esse dom,
Trazem-nos um pouco de fraqueza, docilidade que é inútil no mundo em que vivemos.
É como se eu tivesse nascido tão fraco a ponto de me tornar poeta.
Os românticos ainda são vistos como iludidos, pelo simples fato de descortinarem beleza e ternura onde outros não conseguem.
São tidos como inconsequentes por desejarem, sonharem com um grande amor.
Taxados de loucos por perceberem grandeza em um olhar, em um sorriso.
Os românticos são sensíveis e amáveis, afáveis e sinceros, são imperfeitos que buscam um amor perfeito.
24\07\2017
instagram: @danlemes @jandan01
facebook.com/danlemes
Derradeiro adormecer
Não era para você saber.
Fui traído pelos meus sentimentos.
Deixei você saber que é especial para mim,
Deixei você saber o quanto eu gosto de você,
Deixei você saber da minha paixão por você,
Deixei você saber que eu amo você.
Eu que deveria te amar de paixão,
Acabei por te amar de alma e coração.
Se tivesse te amado de paixão esse amor pereceria com tempo,
Mas meu amor veio da alma e nasceu no coração para viver eternamente.
Já não posso mais negar o que o coração grita abertamente.
Você nunca esquecerá o que deixei você saber.
Saberá que te amei ontem, no primeiro instante em que olhou para mim.
Saberá que te amo hoje, mesmo que não possa mais olhar para você.
Saberá que te amarei amanhã, ainda que venhamos a não nos ver nunca mais.
Por derradeiro, saberá que te amarei até o adormecer do meu coração.
Edney Valentim Araújo
Beber toda a ternura
Não ter morada
habitar
como um beijo
entre os lábios
fingir-se ausente
e suspirar
(o meu corpo
não se reconhece na espera)
percorrer com um só gesto
o teu corpo
e beber toda a ternura
para refazer
o rosto em que desapareces
o abraço em que desobedeces
(Em "Raiz de orvalho e outros poemas". Lisboa: Editorial Caminho, 1999. Fonte: elfikurten.com.br)
Boa Noite!!
Feliz em ter você com meu amigo e amor
Esperei muito,
Hoje tenho a ti....
Meus dias se tornaram os mais felizes!
Te amo!
Amo-te....
A mulher é amor, ternura, beleza, perfume, charme e elegância. As que não são, é porque se comportam como homem.
Felicidade, que saudade!
Felicidade é ocultar-nos as verdades que nos permeiam diariamente.
Felicidade é ser criança,
momentaneamente lúdica ao comer o bolo da mãe na janela...
Quem não é [feliz],
há de ser com o Alzheimer.
Quando percebermos uma certa loucura,
é ela acenando feliz.
Balançando nas árvores,
trancafiada ao sol,
mas na escuridão...
Felicidade há de ser superficial,
como os deuses e suas pequenas porções de espíritos vivos em conchas.
Hoje o deus matinal não é mais possível.
Hefesto segregou a vida perfeita...
Felicidade para alguns, dura, até se descobrir que ela aumentou de valor.
Corrida e convicções [suadas durante toda uma vida] tornam-se a ficar sem sentidos...
Felicidade,
que saudade!
Ideia criada para apaziguar a falta de compaixão imposta pelo mundo.
Chora-se e trabalha-se por ela.
Usurpadora e fugitiva dos homens.
Plantando ideias insanas e temporárias...
Não há em língua humana palavra que, como o beijo, exprima, por mais silencioso que ele seja, a ternura e o amor.
Comigo
Desejei ardentemente estar contigo,
Vaguei pelas ruas a te procurar
E não a encontrei.
Procurei-te entre as pessoas
E não estavas em meio a elas.
Procurei-te entre as flores dos jardins
E não a encontrei lá.
E quando eu me vi só
Eu a encontrei onde menos ousaria procurar,
Estavas morando em meu coração.
Edney Valentim Araújo
Tens no teu olhar a ternura de um menino. Menino que da poesia se inundou, perfumando o mundo todo, ao espalhar a sua essência de amor ...
Hamdan
Lembro-me de ti quando nos vimos pela primeira vez. Os milésimo de segundos de olhar que trocámos... Amei-te logo no momento. Eras parte de mim... Tinha a certeza...
Hoje tenho a certeza que és parte de mim e serás. Fazes parte da minha essência. Não é daqui... Não sei explicar nem quero. Quero apenas sentir...
Mas o teu eu terreno não estava em nós. Seguiu viagem, perdeu-se no mundo e desejei que fosses feliz.
Que a tua vida seja luz e sejas sempre o que a tua essência é. Eu sei que serás, mesmo que te percas pelo caminho. Sei que no fim vou estar lá e vamo-nos abraçar e ser gratos pela vida que cada um teve.
Até lá, não vou amar-te mais terrenamente, deixou de fazer sentido. O meu coração deixou-te ir. O meu coração libertou-se do teu e deixou-o seguir.
Embora o meu coração terreno já não seja teu, a minha essência é tua e será eternamente.
Sê feliz. Sê feliz aqui.
Lá, do outro lado, seremos felizes em uníssono para sempre.
Para hoje e nos eternos amanhãs...
Que tenhamos maturidade suficiente, pra deixar a criança existente em nós sempre viver. Que tenhamos cultivo de esperança, pra dar direito a novas sementes florescer. Que tenhamos cores nos lábios e sorrisos nos olhos, para uma palavra amena, amiga, de ternura em corações de muitos, embeber. E que tenhamos paz no agir, coragem no fazer e Deus dentro do nosso ser.
quando tudo era sede, fogo e ternura e o sonho a fonte, nossos corpos eram de vôo pousando como pássaros ardentes nas ondas do centeio...
A ternura: a seiva da amor
Mesmo no coração da atual crise social não podemos esquecer da ternura que subjaz a todos os empreendimentos que envolvem valores e afetam o coração humano.
São misteriosos os caminhos que vão do coração de um homem na direção do coração da mulher e do coração da mulher na direção do coração homem. Igualmente misteriosas são as travessias do coração de dois homens e respectivamente de duas mulheres que se encontram e declaram seus mútuos afetos. Desse ir e vir nasce o enamoramento, o amor e por fim o casamento ou a união estável. Como temos a ver com liberdades, os parceiros se encontram inevitavelmente expostos a eventos imponderáveis.
A própria existência nunca é fixada uma vez por todas. Vive em permanente dialogação com o meio. Essa troca não deixa ninguém imune. Cada um vive exposto. Fidelidades mútuas são postas à prova. No matrimônio, passada a paixão, inicia a vida cotidiana com sua rotina cinzenta. Ocorrem desencontros na convivência a dois. irrompem paixões vulcânicas pelo fascínio de outra pessoa. Não raro o êxtase é seguido de decepção. Há voltas, perdões, renovação de promessas e reconciliações. Sempre sobram, no entanto, feridas que, mesmo cicatrizadas, lembram que um dia sangraram.
O amor é uma chama viva que arde mas que pode bruxolear e lentamente se cobrir de cinzas e até se apagar. Não é que as pessoas se odeiam. Elas ficaram indiferentes umas às outras. É a morte do amor. O verso 11 do Cântico Espiritual do místico São João da Cruz, que são canções de amor entre a alma a Deus, diz com fina observação: “a doença de amor não se cura sem a presença e a figura”. Não basta o amor platônico, virtual ou à distância. O amor exige presença. Quer a figura concreta que é mais mais que o pele-a-pele mas o cara-a-cara e o coração sentindo o palpitar do coração do outro.
Bem diz o místico poeta: o amor é uma doença que, nas minhas palavras, só se cura com aqulo que eu chamaria de ternura essencial. A ternura é a seiva do amor. “Se quiseres guardar, fortalecer, dar sustentabilidade ao amor seja terno para com o teu companheiro oua tua companheira”. Sem o azeite da ternura não se alimenta a chama sagrada do amor. Ela se apaga.
Que é a ternura? De saida, descartemos as concepções psicologizantes e superficiais que identificam a ternura como mera emoção e excitação do sentimento face ao outro. A concentração só no sentimento gera o sentimentalismo. O sentimentalismo é um produto da subjetividade mal integrada. É o sujeito que se dobra sobre si mesmo e celebra as suas sensações que o outro provocou nele. Não sái de si mesmo.
Ao contrário, a ternura irrompe quando a pessoa se descentra de si mesma, sái na direção do outro, sente o outro como outro, participa de sua existência, se deixa tocar pela sua história de vida. O outro marca o sujeito. Esse demora-se no outro não pelas sensações que lhe produz, mas por amor, pelo apreço de sua pessoa e pela valorização de sua vida e luta. “Eu te amo não porque és bela; és bela porque te amo”.
A ternura é o afeto que devotamos às pessoas nelas mesmas. É o cuidado sem obsessão. Ternura não é efeminação e renúncia de rigor. É um afeto que, à sua maneira, nos abre ao conhecimento do outro. O Papa Francisco no Rio falando aos bispos latinoamericanos presentes cobrou-lhes “a revolução da ternura” como condição para um encontro pastoral verdadeiro.
Na verdade só conhecemos bem quando nutrimos afeto e nos sentimos envolvidos com a pessoa com quem queremos estabelecer comunhão. A ternura pode e deve conviver com o extremo empenho por uma causa, como foi exemplarmente demonstrado pelo revolucionário absoluto Che Guevara (1928-1968). Dele guardamos a sentença inspiradora: ”hay que endurecer pero sin perder la ternura jamás”. A ternura inclui a criatividade e a auto-realização da pessoa junto e através da pessoa amada.
A relação de ternura não envolve angústia porque é livre de busca de vantagens e de dominação. O enternecimento é a força própria do coração, é o desejo profundo de compartir caminhos. A angústia do outro é minha angústica, seu sucesso é meu sucesso e sua salvação ou perdição é minha salvação e minha perdição e, no fundo, não só minha mas de todos.
Blaise Pascal(1623-1662), filósofo e matemático francês do século XVII, introduziu uma distinção importante que nos ajuda a entender a ternura: o esprit de finesse e o esprit de géometrie.
O esprit de finesse é o espírito de finura, de sensibilidade, de cuidado e de ternura. O espírito não só pensa e raciocina. Vai além porque acrescenta ao raciocínio sensibilidade, intuição e capacidade de sentir em profundidade. Do espírito de finura nasce o mundo das excelências, das grandes sonhos, dos valores e dos compromissos para os quais vale dispender energias e tempo.
O esprit de géometrie é o espírito calculatório e obreirista, interessado na eficácia e no poder. Mas onde há concentração de poder aí não há ternura nem amor. Por isso pessoas autoritárias são duras e sem ternura e, às vezes, sem piedade. Mas é o modo-de-ser que imperou na modernidade. Ela colocou num canto, sob muitas suspeitas, tudo o que tem a ver com o afeto e a ternura.
Daí se deriva também o vazio aterrador de nossa cultura “geométrica” com sua pletora de sensações mas sem experiências profundas; com um acúmulo fantástico de saber mas com parca sabedoria, com demasiado vigor da musculação, do sexualismo, dos artefatos de destruição mostrados nos serial killer mas sem ternura e cuidado de uns para com os outros, para com a Terra, para com seus filhos e filhas, para com o futuro comum de todos.
O amor é a vida são frágeis. Sua força invencível vem da ternura com a qual os cercamos e sempre os alimentamos.
'TENTAMOS...'
Tentamos inesperadamente um significado para a vida, para a desesperança e tragédias constantes. Desperdiçamos tanto tempo. Engraçado que não pensamos o oposto! E se encontrássemos essa agulha tão desejada que buscamos por anos com afinco? Lembro-me de alguém [..] relatando que a felicidade estava na 'busca incessante'. Outro [...] dizia que a felicidade não estava no início, tampouco no fim, mas no 'meio'. Acho que eles têm certa razão. Eu sempre digo que a felicidade está ao lado. Sempre. Somos nós que não a enxergamos. Essa força constante de nos aproximarmos do que está tão próximo, do que já temos em mãos, trás essa recusa. A felicidade está ao teu lado. Tente olhar nos olhos de alguém por alguns segundos. Abrace uma criança. Fale que ame seus irmãos. Pai. Mãe. Desconhecidos... por quê não? A felicidade está em tantos lugares e formas... Nós que não a percebemos.
