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Avesso
Dobra que dobra,
redobra.
Fica em pé,
que desenrola.
A vida é tudo,
e é pra agora.
Sorriso no rosto,
que a vida é um sopro.
Um pouco torta,
mas a casa é nossa.
É só, mais um dia nublado.
Mais uma folha,
que caiu do telhado.
O vento que derruba,
é o mesmo que limpa o quarto.
O avesso, também é recomeço.
Um ângulo diferente,
também anda pra frente.
Cabeça erguida,
que o convite, é só de ida.
Autoria #Andrea_Domingues
©
Todos os direitos autorais reservados 28/02/2020 às 21:30 horas
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
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Não julgue ninguém,
você também
faz parte
dos inúmeros pecadores,
que muitas vezes erram sem perceber.
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Neste vai e vem, sem linha de trem, vai ela encantando, bem. A Débora da praia, não é de ninguém, ela diz que é sua e minha também, a menina safada vai e vem, e quando lhe interessa diz que o ama também.
há uma coisa pior do que o ódio, é capaz de fazer o homem matar também, esta é a inveja, que não arde
Nem sempre o homem frívolo se encontra entre os pobres, pois entre os ricos, também há quem o seja.
Fracassei filhos do tempo,
Fracassei, pois inconscientemente detive em meu âmago meias verdades...
...deixei de tornar-te claro, pontos desse ilusório paradoxal viver. Devia ter falado a ti filho amado, que tudo é nada,
e nada, é também o tudo.
... e ai, quem sabe, perceberias que viver é como o vento,
que o sentimos, mas não o vemos.
Quem expressa!
"Deus é grande, Deus é bom!",
não agrega coisa alguma ao Criador por ser ele o TODO!
Apenas inconscientemente envaidece ao emissor de tal suposto elogio e engrandecimento.
Confidenciava em conversas a um velho sábio...
" A vida me tem castigado por deveras, e não sei porque, pois não a agrido, não a molesto, não a faço nada!"
...e ele me disse! Não é a vida, É você.
O não fazer que precisa ser feito recai pesado pois a Vida pede que doemos o nosso máximo, até mesmo nesse nada.
Aos animais, e não é atoa que
os renomeamos com este
"Ãnima de entusiasmo."
Ou Animal.
E com eles depositamos nossas esperanças, ou dogma de reparação de algo que já estamos destituídos dessa luta diária por não haver mais vigor jovial... e aí adoramos aos animais!
Não quero homenagens póstumas.
Pensar em mim e querer chamar fanfarras, fechar a avenida, colocar meu nome em placa de rua, quando eu me for. quando eu morrer...
Não aceito! Quero, sim,
peço, rogo a você que me ajude a carregar meu fardo.
Só uma coisa.
Reconheça-se em mim no dia a dia.
Grato, muito obrigado!
Cuidado com os teus escravos ou opressores que só vês nos outros.
Refiro-me ao que chamamos de falta ou defeitos...
Eles são tão sutis que você jura que eles não são teus e que é do outro a falta,
Dos vales por mim andado fiz das pedras minhas cúmplices.
Dos tocos de madeira alados, dos córregos e tantos inertes mais duráveis que a mim mostrou-me de fato que viver não é só estar ali, pois só faz sentido existir se coexistir com os demais...
Ó cidadão perambulante do mundo. Quando, irás despertar pra de fato viver nesta planície de cumes e baixos, chamada de planeta terra?
Quando!
Acreditar cegamente em algo, alguém ou em mitos, nos restringe ao conhecimento do outro, gerando uma forma de prisão.
Apesar de que quase sempre não imaginarmos estar preso, em nenhuma circunstância.
E pior; com certezas, que apesar de não nos deixar perceber o enclausuro voluntário, herdado dos também encarcerados genitores do passado.