Tag santa
Poder multiplicador do pão
O pão une
O pão reúne
O pão é milenar
O pão é plural
Reparti-vos o pão com todos
Multiplicai esse sabor
Sabor de alegria, sabor de união
Assim é o pão.
Bela Santa Catarina
Sou fruto de batalha e esperança
legado de força e coragem
cultivo os sonhos de libertade
e o enlaço de amor à minha pátria
Ver o rio itajai-açu deságua no mar
onde navegaram os esbravejantes
heróis barriga verde
para tecer um novo estado
e homenagear a mulher "Catarina"
Ah, como és bela Santa Catarina
do azul do mar com água cristalina
ao verde do alto das montanhas
são caminhos de flores e aromas
Tem verão com brisa suave
ao inverno com neve e geada
meu coração por ti enobrece
e borda no céu a felicidade
@zeni.poeta
“A ousadia e obstinação dos profetas é um dom estritamente sobrenatural alcançado por uma intimidade extrema com o Senhor ”
Jesus, Verdade eterna, fortificai as minhas tênues forças. Vós, Senhor, tudo podeis. Sei que nada valem os meus esforços sem vós. Ó Jesus, não vos escondais de mim, porque sem Vós não posso viver.
Dona Josefa a A Nossa Santa de Natal
Dezembro chega, trazendo o aroma doce das lembranças e o brilho discreto da saudade. Entre as luzes piscantes e o som de risadas, é impossível não lembrar daquela mulher que foi o verdadeiro espírito do Natal para a nossa família: Dona Josefa, nossa Zefinha, a mãe guerreira que transformava deficiências em milagres e tanto
Era sempre assim. Quando a época natalina batia à porta, lá ia ela, determinada e com uma vassoura de palha nas mãos, mede os pés dos dez filhos. Sem luxo, sem exageros, mas com uma vontade imensa de não deixar ninguém sem o que calçar. Pelas ruas do centro da cidade, Dona Zefinha escolheu cada sapato como se fosse uma obra de arte, acompanhado na missão pelo nosso pai, Seu José Sabino, que com seu trabalho árduo garantia os meios para que tudo acont
Na noite de Natal, a casa enche de expectativa. Papai Noel, quase sempre, não vinha, mas isso é um pouco importante. A felicidade era garantida com o vestido novo das meninas, a calça dos meninos e a certeza de que, mesmo sem a tão sonhada bicicleta.
Dona Zefinha não era apenas uma mãe; era a personificação da coragem e da força. Durante o ano, suas andanças pelas ruas da cidade foram sua forma de garantir que nenhum de seus filhos passasse fome ou deixasse de sorrir. Ela saiu cedo, com um pano simples nos ombros e uma determinação no coração que só as mães conhecem. Visitava amigas, batia de porta em porta, conversava com conhecidos e, de forma discreta, trazia de volta o que conseguia: alimentos, roupas usadas, ou até mesmo palavras de incentivo.
Não era fácil. Os dez filhos, ainda pequenos e sem autonomia, dependem individualmente dela. E mesmo assim, Zefinha nunca se queixava. Onde os outros viam obstáculos, ela enxergava possibilidades. Com criatividade e muita fé, ela fez o pouco parecer muito, e o impossível tornar-se realidade. Não havia luxo, mas havia amor. Não havia brinquedos caros, mas havia sorrisos.
Dona Zefinha era mais do que uma mãe; era um líder, uma protetora, uma guerreira. Ela carregava nos braços o peso de uma família inteira, e no coração a certeza de que tudo valeria a pena. Em cada lágrima que secava, em cada palavra de consolo que oferecia, ela plantava em seus filhos a semente de gratidão.
Dona Zefinha, com sua força imensurável e coração infinito, foi muito mais do que uma mãe: ela foi uma santa viva, a guia da nossa família, a luz que iluminava nossos dias,
Dona Zefinha transformava qualquer migalha em banquetes. Seu amor multiplicava o pouco e fazia o suficiente para sustentar a família, não apenas com o corpo alimentado, mas com o espírito cheio de gratidão e amor. Ela sabia que não poderia oferecer brinquedos caros ou luxuosos, mas oferecer algo muito mais valioso: carinho, valores, e a lição de vida
Nas noites de Natal, mesmo quando o "Papai Noel" não aparecia com os presentes sonhados, Dona Zefinha estava lá, com um sorriso no rosto e as mãos unidas em oração. Ela reuniu todos ao redor para agradecer o que tinham e pedir por um mundo melhor. Cada palavra sua era uma prece poderosa.
Hoje, ao relembrarmos sua trajetória, não temos dúvidas: Dona Zefinha é a nossa santa. Não aquela de igrejas e altares dourados, mas a que caminhava pelas ruas da cidade, com um olhar firme e um coração aberto, movida pela fé e pelo amor incondicional aos seus filhos.
Neste Natal, mesmo que ela não esteja mais fisicamente ao nosso lado, sua presença espiritual é tão forte quanto nunca. Sentimos sua força em cada riso, em cada lembrança, em cada oração. Dona Zefinha é a essência do nosso Natal, uma inspiração para seguirmos em frente, com a mesma coragem
Que honrar sua memória vivendo os valores que ela plantou em nossos corações. Viva Dona Zefinha, a nossa santa de natal.
Nauri Araujo
Tempo de Semana Santa
é pra homenagear
Aquele que veio à Terra,
e morreu pra nos salvar.
O nosso Senhor Jesus
foi pregado a uma cruz
pra depois ressuscitar.
LAGOA SANTA
Encantos mil, bela e exuberante
Lagoa Santa que estremece os corações mais arredios
De manhã, uma revoada de pássaros
Anuncia os acordes de chilreios
De sinfonia do Amor
Tua riqueza de humanismo me
Faz ficar por aqui
Horas a fio a contemplar sua rara beleza..
Pare de julgar a si mesmo e simplesmente testemunhe o amor com presença, pois os julgamentos são da época da Santa Inquisição.
Dai-me o maior dos pecadores, e, se ele ora somente um quarto de hora por dia, converter-se-á se perseverar. Esse está seguro de sua salvação.
(A alma de todo apostolado - p. 102)
Eu espero que o tempo cure tudo e que eu tenha um pouco mais de paz assim que ele pagar pelos erros dele
Senhor dos Passos...
Ó Senhor dos Passos, visão triste e dolorosa
Aperta-me a alma, assim, chorosa
E faz-me comover com tal bruteza...
Oh Virgem de Nazaré
Oh Mãe de Jesus
Mãe dolorosa aos pés da cruz
Amparo nosso, força e fé...
Ó visão triste e tão pavorosa
Deixa-me com tanta tristeza
Soluça-me em amarga prosa
Desventurada infausta fraqueza
Ó Cristo, Jesus, Senhor dos Passos
De braços nus, árduos cansaços
Perdoai-nos por tanta pequeneza!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04 abril, 2023, 15'25" – Araguari, MG
Semana Santa
DOMINGO DE RAMOS ...
Jerusalém, triunfante entra o Nazareno
Hosana eee, hozana aaa, mantos ao chão
Palmas e ramos de palmeira, uma multidão
Cristo a videira, sã, ao pobre, ao pequeno
Honra e glória, amorosa, Espírito Sereno
Em um jumentinho, Ele nos ensina a lição
Adentra o portal de entrada de sua paixão
Saudação, louvores, Filho de Deus, pleno!
Vitória, prefigura a vida sobre a morte
A ressureição, das escrituras o aporte
Ecos de agravo se enleiam na recepção
Ingratidão, egoísmo, até hoje tão comum
Jesus Cristo se fez irmão, trindade em um
Jogado aos algozes, e seguimos. Perdão! ...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28/03/2021, 07’27” – Araguari, MG
LAVA-PÉS
dá-se para se lavar
a fé, o lenho, a sujeição
as mãos, a alma, o olhar
areie o cunho, o coração
permita-se lavar
a selvageria
a falta de amar
asseie-se com poesia
banhe-se na verdade
raspe a hipocrisia
então, sentirá
alegria
companhia
sabedoria...
varre-se de bem
sem revés
o Divino é além
é através
permita-se lavar
a boca, o mal viés
empunhe sua cruz
e no seu convés...
o caminho, a verdade... Jesus!
permita-se no lava pés!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14, abril, 2022, 17’11” – Araguari, MG
paráfrase Frei José Ariovaldo
SINO DOS PASSOS (soneto)
No sertão do cerrado um sino canta
15 horas, um sino num dobre triste
Canta... evocando os Passos aluíste
Do Senhor. Reclinai-vos é hora santa
Um sino canta... A alma no crer levanta
E ao vento soando em um dobre insiste
O canto solitário, que no tempo resiste
Em prece e o testemunho que encanta
Ao longe, num ar sombrio, arde o sino
Chora, e agradece com seus compassos
E o céu se cobre com o repicar em hino
E nesta hora de fé, ao chão os fracassos
Nossos, e o perdão ao nosso Pai Divino
No campanário, soa o sino dos Passos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23/03/2020, 15’20” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
EVANGELHO DO DIA
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
26,14-25
Naquele tempo,
um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes,
foi ter com os sumos sacerdotes
e disse:
"O que me dareis se vos entregar Jesus?"
Combinaram, então, trinta moedas de prata.
E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade
para entregar Jesus.
No primeiro dia da festa dos Ázimos,
os discípulos aproximaram-se de Jesus
e perguntaram:
"Onde queres que façamos os preparativos
para comer a Páscoa?"
Jesus respondeu:
"Ide à cidade,
procurai certo homem e dizei-lhe:
'O Mestre manda dizer:
o meu tempo está próximo,
vou celebrar a Páscoa em tua casa,
junto com meus discípulos'".
Os discípulos fizeram como Jesus mandou
e prepararam a Páscoa.
Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa
com os doze discípulos.
Enquanto comiam, Jesus disse:
"Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair".
Eles ficaram muito tristes
e, um por um, começaram a lhe perguntar:
"Senhor, será que sou eu?"
Jesus respondeu:
"Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato.
O Filho do Homem vai morrer,
conforme diz a Escritura a respeito dele.
Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem!
Seria melhor que nunca tivesse nascido!"
Então Judas, o traidor, perguntou:
"Mestre, serei eu?"
Jesus lhe respondeu:
"Tu o dizes".
Que esta semana Santa seja de reflexão e oração, até o domingo de Páscoa, renascimento e renovação.
Quinta-feira de Endoenças (dores e temores), bem vindos todos os Cavaleiros Rosa Cruz espalhados pelo mundo, nesta data reunidos em Conclave. O sangue e o vinho, fortalece cada jornada em direção ao GADU. A luz tênue de cada cavaleiro, em união sob a cruz, vence toda escuridão.
Qualquer sociedade e comunidade livre que não respeita a ultima morada de seu mortos, é fadada a barbárie, a incivilidade e a destruição justa e merecida entre os vivos.
Hoje, no silêncio da Quarta-feira Santa, somos convidados a olhar para o coração humano com sinceridade. É o dia em que a liturgia nos recorda a figura de Judas Iscariotes, aquele que, mesmo caminhando com Jesus, escolheu traí-lo.
Essa lembrança nos toca profundamente. Quantas vezes também traímos Jesus em nossas atitudes, omissões e escolhas? Judas representa a tensão entre o amor de Deus e a liberdade humana. Mas diferente dele, somos sempre chamados à reconciliação, ao arrependimento e ao recomeço.
Que essa Quarta-feira Santa seja um convite à conversão. Que possamos silenciar o coração, reconhecer nossas fragilidades e, com humildade, voltar nosso olhar para o Cristo que caminha para a cruz por amor a nós.
“O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Ai daquele que o trair!” (Mt 26,24)
Que o amor vença a frieza, e que a fé nos conduza à luz da Ressurreição.
Mensagem da Terça-feira da Semana Santa
Nesta Terça-feira da Semana Santa, somos convidados a aprofundar nossa caminhada rumo à Páscoa, com o coração voltado para a entrega de Jesus e para os mistérios que envolvem seus últimos dias na Terra.
É um dia marcado por tensão e ensinamentos. Jesus, já ciente do que viria, confronta os líderes religiosos, fala abertamente sobre traição e persevera com coragem, mesmo diante da dor que se aproxima.
"Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele."
(João 13:31)
Sexta-feira Santa
Para o cristianismo a Sexta-Feira Santa é um dia muito importante. Se por um lado celebra-se o sacrifício de Jesus por outro é um dia de silêncio, respeito, luto e muita dor pela sua crucificação.
Na tradição cristã é comum cobrir todas as imagens de Santos nesse dia deixando apenas a de Jesus descoberta em sinal de adoração a Deus.
Outro costume da Sexta-feira Santa é o jejum de carne vermelha e de frango como demonstração de respeito ao sangue derramado por Jesus Cristo na cruz.
Que esse dia seja marcado pelo silêncio, a reflexão, a oração, o perdão e um profundo respeito pelo amor de Deus por nós que permitiu que para a nossa salvação o sangue de Jesus Cristo fosse derramado.
Quinta-feira Santa - Cerimônia do Lava-pés
A cerimônia do Lava-pés é um rito religioso, baseado no evangelho de São João realizado na quinta-feira santa. Jesus disse: "Dei-vos o exemplo, para que, assim como Eu fiz, vós façais também".
Esse é o maior exemplo de humildade que Jesus poderia nos dar. Perante Deus não importa se somos Senhor ou servo, traduzindo para o nosso tempo patrão ou empregado. A quantidade de bens materiais não faz ninguém mais ou menos importante, é o que trazemos no coração que nos torna grandes perante Deus. É a bondade com o nosso semelhante que nos diferencia dos demais e nos torna realmente humanos: imagem e semelhança de Deus. Talvez seja essa a mensagem de humildade e bondade que Jesus quis nos passar com a cerimônia do Lava-pés. Que seja abençoada a nossa quinta-feira Santa.