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Não tenha medo de assumir riscos e desafios. Permita-se sair da sua zona de conforto e explorar novas possibilidades. Confie em suas habilidades e acredite em seu potencial. É natural enfrentar obstáculos e encontrar dificuldades ao longo do caminho, mas lembre-se de que você é capaz de superá-los.
- Edna Andrade
"A capacidade de integração direta da Defesa Civil com a comunidade é inversamente proporcional aos impactos do desastre e à resiliência dessa comunidade frente às adversidades."
Ignorar a Gestão de Riscos é apostar na sorte com vidas humanas, arruinar economias e negar a responsabilidade de todos sobre os Desastres.
A sua tragédia nos Desastres não pode ser atribuída meramente à natureza, mas é, em grande medida, resultado de omissões históricas e negligências sistemáticas que perpetuam vulnerabilidades e injustiças.
Uma Defesa Civil que exclui a participação ativa da comunidade, das organizações públicas, das ONGs e do setor empresarial na elaboração e operacionalização de um plano de contingência para os desastres não está cumprindo sua função essencial; está, na verdade, distanciando-se de seu propósito fundamental e negligenciando seus princípios básicos em Proteção e Defesa Civil.
Gerenciamento de Riscos não se resume ao simples fato de atender as normas aplicáveis a uma organização. É um processo estruturado de resposta eficaz a cada risco identificado, analisado e avaliado dentro de um sistema produtivo, ambiente ou atividade.
Uma organização é um organismo vivo, composto por pessoas com interações para atingir um objetivo. Sua estrutura de gestão deve ser dinâmica para absorver e responder as mudanças ao longo do tempo e os riscos existentes em suas operações.
Em se tratando de um cenário de emergência uma organização precisa estar preparada antes do evento e não no pós evento.
Somente teremos resultados relevantes em uma gestão de riscos ocupacionais, quando tivermos sistemas que irão falhar de forma segura.
Quando somente um erro humano é capaz de gerar um acidente de trabalho, derrubando todo o seu Gerenciamento de Riscos, então sua estrutura de gestão é falha e se assemelha a um castelo de cartas.
Um ambiente de trabalho mais seguro depende de comprometimento e atitudes em todos os níveis da organização. O jogo é ganho com a implementação e monitoramento de ações dia após dia dentro das linhas de operação.
Em um processo de gestão, não se deve ter como objetivo final a celebração dos resultados em si, mas sim os processos que conduziram até os resultados.
Um líder precisa ser como uma estrela, guiando os que navegam ao seu lado, mesmo nas noites mais escuras.
Um programa de gestão que considera a segurança como um valor só trará resultados sólidos se os líderes incorporarem esse princípio em suas atitudes e palavras.
Decisões tomadas com base em impulsos e emoções tendem, na maior parte das vezes, a gerar erros e arrependimentos.
O erro humano não pode ser erradicado ou eliminado, mas pode ser reduzido. Cometer erros é uma condição inerente ao ser humano e faz parte do seu aprendizado. O erro pode surgir de diversos fatores, como lapsos, deslizes, enganos, distrações e violações.
O melhor equipamento de resgate é aquele que reduz a chance de erro, diminui o número de pessoas na operação e permite que o usuário tenha total domínio e conhecimento sobre ele.
Não importa a decisão que precisamos tomar, nunca estaremos totalmente seguros das consequências. Portanto, todas as decisões podem ser arriscadas, é preciso entender o que poderá acontecer e reduzir os ventos da ansiedade.
Quando falamos que o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais é parte de uma gestão estratégica de uma organização, não estamos falando de uma mudança de cultura, mas da necessidade de uma cultura de mudanças que promova o debate e o aprendizado.
Um acidente de trabalho reflete nossa capacidade de gerenciar riscos. Às vezes, um trabalhador sofre uma lesão, perde a saúde ou até mesmo a vida, apenas para nos mostrar onde estamos falhando no gerenciamento de riscos.
Fatores de Risco Psicossociais: São elementos ou situações presentes no ambiente de trabalho que, isoladamente ou em conjunto, ao interagirem com as capacidades, necessidades e expectativas do trabalhador, podem levar a lesões, agravos à saúde física e mental, e impactar negativamente seu desempenho e bem-estar. Essa interação envolve a dinâmica entre as características do trabalho (carga de trabalho, organização do trabalho, condições físicas, informações disponíveis, autonomia, satisfação no trabalho, conflitos interpessoais, ambiente organizacional) e as características individuais dos trabalhadores (capacidades, necessidades, cultura, expectativas e habilidades).
OOs acidentes de trabalho refletem nossa capacidade de gerenciar riscos ocupacionais. É trágico que lesões graves, danos à saúde e até a perda de vidas sejam necessárias para expor falhas e erros no sistema de gerenciamento, evidenciando a urgência de revisar os riscos e fortalecer as medidas de controle.