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O meu pior inimigo, sou eu mesmo...
Quando dou margem ao ego e a vaidade, os deixando passe a frente. Quando deixo o medo e a insegurança frustrarem meus sonhos. Quando deixo de fazer o bem ao outro, devido ao egoísmo ou orgulho. Quando permito que as mentiras e as incertezas da vida me seguem. Quando desacredito daqueles que protegem. Quando permito que apaguem minha fé.
Seja qual forem os problemas que você esteja enfrentando, fique firme, pois a tempestade que chega uma hora tem que ir embora.
A tenacidade do guerreiro não depende dos resultados alcançados, mas em lutar com resignação a cada batalha.
Ser resiliente, diferentemente de resignar-se, mostra nossa capacidade de reagir, de forma positiva, à situações adversas. Demonstra a maturidade adquirida, muitas vezes às custas de relacionamentos, pessoas e momentos de felicidade perdidos ao longo de anos.
Atravessar o próprio deserto e se entender com paciência, com leveza, com aceitação, com positividade, com gratidão e com fé, faz de nós aptos a qualquer adversidade e a sermos seres humanos melhores.
Hoje faz 2 anos que a desgraça perfurou o meu tórax e se alojou no meu coração intoxicando cada glóbulo que transita por minhas veias. E cá estou eu, expelindo os resíduos tóxicos que continuam me matando. O bendito amor.
É preciso entender e aceitar com resignação e alegria que nossa vida é uma caminhada sim, de sacrifícios e de esforços. Precisamos ter empenho, determinação e perseverança para vencer os desafios, seguir em frente e alcançar nossos propósitos.
De nada adianta a indignação perante os fatos exteriores que não se pode mudar.
O que realmente importa é o momento iluminado em que você aceita a situação pela qual está passando com resignação, tolerância e paciência.
A partir daí sua fé se renova e um novo brilho toma conta do seu ser. Esta é a força capaz de atrair e realizar a transformação em sua vida, que começa de dentro para fora.
Não há dificuldade que perdure, tudo é experiência. E experiência é revertida em crescimento.
Não desista, pois as recompensas para quem sabe se superar e tirar o melhor proveito da vida são as mais divinas, jamais antes imaginadas pelo estado ignorante.
Se você não vem,
tudo bem!
Se você não fica,
nem se manifesta,
nem grita,
tudo bem!
Já me acostumei...
e o sol ainda brilha,
pássaros cantam,
borboletas voam,
e tudo permanece como é.
Idas e vindas,
sons e silêncio,
minha mente flutua,
sol e mar,
e tudo permanece como está.
"Até o oceano me rejeita."
Pego-me vagando em meus pensamentos,
Aquele momento em que o tempo para.
Os ventos cessam sua brisa fria,
E o silêncio arranca de mim
Os suspiros que já não existiam.
As nuvens fogem, levando consigo
A chuva que poderia apartar
As chamas vívidas da luz guardiã,
Aquela que persiste mesmo à noite
E me protege dos males da escuridão.
Mas quem disse que não gostaria
De cegar-me com o breu?
De andar sem preocupações,
Ferindo-me aos cacos de garrafas quebradas,
Dos inocentes bêbados eufóricos,
E entregando-me aos lobos famintos,
Finalmente tendo um propósito?
Embora venham com mentiras ardilosas,
Dizendo que meu destino é iluminar o mundo,
Eu sei: meu reflexo está distorcido.
Os demônios solares, sedentos por lúmen,
Corroem minha carne e alcançam minha alma.
Busco então refúgio no azul profundo,
Sob o manto do mar,
Esperando apagar a chama que consome
Minha essência.
Mas até o oceano, que abraça todos os naufrágios,
Me rejeita.
Ele conhece meu peso, minha dor...
Mas devolve-me à superfície,
Como um pedido que o universo se recusa a ouvir.
Resignado, aceito: não há lugar para mim.
Passo a vagar, uma existência pífia,
Ociosa para mim, mas viciosa
Para aqueles que sugam o que resta da minha alma.
O bonito dessa vida é nosso poder de transformação, nossa capacidade de adaptação, a nossa habilidade de reconstrução. O bonito dessa vida é essa disposição de tatuar sonhos sobre as cicatrizes da vida; essa coragem de escrever histórias novas com os desencontros do destino. O bonito dessa vida é escolher digerir sem alarde, os nãos que a vida nos faz engolir. O bonito dessa vida é cair com a resignação de uma folha e como uma fênix ressurgir das cinzas toda vez que a dor nos transforma em pó.
...
Hoje faz um ano que meu irmão partiu, e não quero externar tristeza ao me defrontar com um dos principais marcos deste ciclo de resignação, quero expandir minha consciência e recuperar toda a energia que, ao longo deste tempo, foi manipulada pelos meus maiores medos e receios.
Enquanto parte do que sou, descansou, outra parte, ainda bem viva, respira e busca evoluir diante dos caminhos que levam a uma série de projetos que envolvem paz, saúde, família, equilíbrio, sucesso, e evolução física, mental e espiritual.
Meu irmão não partiu em vão, sua missão foi cumprida no plano físico. Já no plano espiritual, tenho a convicção de que a leveza sugerida para estes pontos de aproximação – nós e ele – deve remeter aos pensamentos e lembranças que canalizem energia pura e nova.
Pureza e novidade aceleram nossa renovação, e limpam nossa mente daquela nostalgia que nos leva ao calvário ao invés de estimular um passado mais distante, onde ele vendia vitalidade e nos contaminava com seu carisma singular. Esta é a verdadeira castidade entre elos que foram partidos. Quanto ao novo, ressalto a importância do campo das ideias e das realizações como um contraponto à tristeza. Quanto mais ativos e criativos, menos chance de cedermos espaço para uma infantaria repleta de ansiedade e depressão.
Neste primeiro ano de ausência, quero inundar este marco com a inteligência emocional que me faltou, transbordar o remanso em orações silenciosas, convidar meus entes queridos a fazer o mesmo, e assim, orgulhar aquele que se foi na matéria, mas que continua vívido em nossos corações.
Irmão, que a serenidade destas palavras chegue até você, e que o reflexo desta troca silenciosa irradie luz em todas as direções. Clarividência para prosseguir, resiliência para entender as insígnias de Deus.
O perdão é o inicio da capacidade da compreensão. Diferente da resignação como forma de resiliência, o perdão é o ato de suportar aquilo que pode ser consertado ou remediado a certo tempo. O perdão, pois, tem prazo; reside no tempo em que algo pode ser feito para sua concretude e remediação. Por isso ele sempre urge. A resignação, como capacidade de aceitar o que foi consumido pelo decurso do tempo, vai além dele. Ela dá remissão do tempo não exercido por aquele a quem o perdão aproveitaria. A resignação, como espécie de resiliência é, portanto, a evolução do espírito que concede a paz além do tempo do perdão. Por isso, quando o tempo disser que algo não merece mais o perdão, a paz só advirá da resignação; um ultraperdão, só formatável no coração daqueles que sabem amar; que sabem ver muito além das coisas terrenas. Jesus, acima do perdão nos fez ver por resignação e complacência que não tinhamos noção de tudo que a Ele fizemos: "Perdoai-os Pai, porque não sabem o que fazem!". E nós ensinou o "abc" do seu amor quando nos disse: "Eis que perdoarás 77 vezes x 7". Assim sendo, nosso perdão é sempre limitado a retribuição do estado das coisas, enquanto a resignação como resiliência é a aceitação das coisas em um recomeço com a capacidade de faze-lo. O perdão é reconstrução da relação para afastar a dor, enquanto a resignação é o recomeço. Resignação não é frouxidão, nem covardia nem dependência: a resignação, como capacidade de ir além do perdão, há de ser sempre vista como o primeiro degrau da luz. Mais importante que o perdão, a resignação é sempre o ato necessário para a vida seguir em frente. Deus seja louvado.(Victor Antunes)
"Deus nunca nos dá um fardo que não possamos carregar e, é proporcional à nossa semeadura neste mundo. Então, sejamos resignados e resilientes, pois se olharmos para os lados veremos que existem pessoas com fardos mais pesados que o nosso."
A vida pode até ser um jogo de cartas marcadas. Mas jogar as cartas na mesa, também é um ato de coragem, bravura e resignação.
"Dentre essas coisas que com o tempo se revelam inatingíveis, compreendi que por elas não devemos murmurar ou lucubrar especulando a glória de seu atingimento, exceto, discernir o que motiva o seu querer, então detê-lo, resignado e sem lamento."
"O que te faz grande é a nobreza dos seus ideais, a fidelidade aos seus propósitos, e a íntima disposição para lutar por aquilo que acredita.
O homem que não se resigna perante injustiças e perseguições, tampouco se corrompe com coisas pequenas e mesquinhas, já cumpre em si e para história o papel singular pelo qual vale a pena viver."
