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O Brasil de hoje está muito dividido. Há os que querem mudar o Brasil via redes sociais e os que não querem que o Brasil mude e usam para isso as redes sociais. Duro embate!
Na maioria das vezes, as redes sociais nos enganam. Todas elas mostram-nos relacionamentos perfeitos; casas lindas; jardins floridos o ano todo; belezas irretocáveis; famílias equilibradas, saudáveis em todos os sentidos e com uma paz e cordialidade de dar inveja em qualquer um, fazendo-nos supor que a vida é perfeita e não é. A gente se ilude com esse ideal de vida inventado e acha que a nossa é um lixo. A verdade é que essa realidade maquiada não existe. A vida é um paradoxo repleto de conflitos, relacionamentos enfrentam ciúmes, medos, inseguranças e constantes crises. No interior das famílias existe problema de todo tipo, de várias dimensões e intensidades e ninguém consegue fazer skincare duas vezes ao dia e ficar bonita o tempo todo. A maioria das mulheres, sequer tem tempo pra isso. Muitas dessas belezas perfeitas foram conquistadas da mesa de um cirurgião plástico e se mantém às custas de incontáveis procedimentos estéticos. Eu sou contra? Claro que não, mas essa é uma realidade que não está ao alcance de todos. Então, pare de se sabotar e seja feliz com o corpo que você tem, com a família que Deus lhe deu e o relacionamento que você escolheu. Felicidade sim a gente é capaz de construir no lugar que estamos e com as condições que nós temos.
A riqueza começa a passar para a mão de quem tem dados. Para o Google e Facebook não somos seus clientes, somos seu produto.
Felicidade é algo tão sutil que câmera alguma é capaz de registrar. Logo, o que você mostra nas redes sociais é teatro e não felicidade.
O fato de a vida ser tão perfeita, bonita e equilibrada nas redes sociais já é motivo suficiente para duvidarmos, para acreditarmos que aquilo não é real, mas somos tão bobos que sofremos tentando alcançar aquela felicidade e uma perfeição que não existe.
As redes sociais são as maiores sugadoras de energia que existe. Como se isso não bastasse são a maior fonte de inutilidade do planeta.
Se você precisa mostrar o tempo todo nas redes sociais que você é a pessoa mais feliz entre os felizes é porque talvez não tenha tanta certeza disso.
As redes sociais profissionalizaram a imbecilidade. Fofoqueiros e invejosos se acham doutores e a maledicência ganhou ares de debate profundo.
O que mais você espera de um bando de millennials que procuram atenção nas redes sociais com problemas de autoestima?
Não caia em pilhas de redes sociais... normalmente o que tenta te derrubar com indiretas é o primeiro a cair com atitudes.
A pessoa enche suas redes sociais com publicações de lições de moral e autoajuda, mas...
Entendi a mensagem:
“Faça o que eu digo, não faça o que eu faço.”
Existem pessoas tão presunçosas que acreditam que todas as postagens nas redes sociais são dirigidas, exclusivamente, para elas. Oh “meu”, quero lhe informar que o “BIG BANG” não aconteceu no seu umbigo!
A minhas "redes sociais" chamam-se:
-Presença
-Alma
-Coração!
Lugares onde guardo, vivo e sinto a realidade das coisas!”
Existe um detalhe nesse seu feed organizado. A tua bagunça peculiar. Um look perfeito que não esconde a saudade por trás do teu sorriso. O olhar que me conta muito mais do que a legenda pronta. Eu leio e pronto. Dei um like entre as dezenas de likes. Mas eu enxerguei o cinza no meio das cores harmônicas. Eu sei. Ninguém compra tristeza nas redes sociais. Na falta das alegrias reais, as pessoas se divertem com a felicidade projetada nos feeds organizados, nos looks arrumados, nos pratos de comidas caras. No que não chega perto de ser, mas parece que é. E isso basta. A vida real se tornou absurda. A humanidade respira com ajuda dos likes.
Não confunda minha gentileza com interesse por você. Não é porque te mando um “bom dia” pela manhã ou curto sua foto no Instagram que desejo ficar com você. Não confunda carinho sincero com dar em cima. Não se gabe e nem crie histórias na sua mente só porque elogiei sua imagem ou encaminhei uma mensagem. É, há pessoas que não podem receber um centavo de moral que já se acham essas coisas todas, ficam se alegrando demasiadamente por uns poucos e rasos “likes”.
Aprendi a preservar minha imagem nas redes sociais, falo pouco ou quase nada. Tudo que acontece em minha vida pessoal é sagrado, deve ser sentido por mim, desfrutado ao máximo e jamais revelado aos quatro ventos. Expor momentos bons ou ruins nas redes sociais vai atrair dois tipos de sentimentos: Inveja e Piedade; o primeiro faz a vida desandar e o segundo é humilhante. Minha vida não é um espetáculo teatral, sou protagonista da minha história e não figurante de uma peça montada exclusivamente para receber elogios. Em tempos de exposição exagerada, quem aprendeu a se preservar é sábio.