Tag ponte
Sofri horas de frio, a ponte estava fechada e ninguém chorava por mim, eu chorava tiros de lágrimas pois elas saíam à força pelos meus olhos.
Faço das minhas tristezas e decepções uma ponte, pois construindo um trajeto seguro poderei atravessar com segurança e encontrar as alegrias que me recompensará as angústias do sofrimento.
Ponto infinito
Dimensões espelhadas
Colisões e despedidas
Em todas as versões
Trânsito de temporadas
Me lembra quem eu sou
Dribla o tempo e espaço
Guarda meus sonhos
Entrelaça as passadas
A ponte, a estação e a casa
Uma mensagem...
(Nilo Ribeiro)
Faça da alegria a fonte,
da bondade o poderio,
da força a ponte,
e atravesse o rio
o rio é a vida,
que sempre avança,
deixe-a ficar envolvida,
com a mais doce esperança
abuse da alegria,
se não for todo dia,
que seja na maioria
da bondade exorbite,
use-a sem limite,
deixe que ela te habite
a força Deus te dá,
o caminho te mostrará,
Ele também te protegerá
força, bondade e alegria,
que tua vida seja harmonia,
pois Deus te deu sabedoria...!!!
Que a chama daqueles que sonham nunca se apague. Pois, entre SONHAR e VIVER, existe uma ponte que se chama VOCÊ!
EU QUERO! EU VOU FAZER! São pretensões verbais muito vagas. A vida é feita de momentos contínuos, de ações pelas quais construímos pontes. Esboce alguma atitude e só depois, tente colher o resultado que desejas.
Você é meu verdadeiro Amor, Orgulho é apenas um detalhe, uma ponte no meio de nossas ilhas. Preciso apenas aprender a atravessar...
Ponte
Se eu pudesse atravessar essa ponte
que você diz nos ligar, não pensaria
duas vezes, passaria para o seu lado
sem pensar.
Assim fazendo mais eu viveria,
teria todos os dias o sonho de te ter
perto , te ver, falar, poder tocar
sua pele, seus olhos , essa boca beijar.
Em que lugar ficará essa ponte que liga
um amor ao outro? Talvez entre os corações.
Acredito eu que nos no olhos ela não esteja,
pois os olhos falam .
No coração certamente, é o seu lugar,
somente o coração cala as dores, os amores
e todas as emoções.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Meu amor, lhe espero eternamente corcovado
Lá no céu petrificado, braços abertos pra você
Minha flor, meus desejos São Conrado
De um caminho apaixonado que o Joá me faz viver
Quero beber sua garoa e lhe aquecer com meu verão
Fazer de nós uma lagoa na Avenida São João
Mas a dor de pensar em quem se ama
Quase sempre nos engana ou então nos faz sofrer
O sabor do sal de Copacabana
Escorrendo dos meus olhos quando penso em você
Ah, que esse amor só me machuca
E esse sal me faz penar
Eu vou lhe dar meu pão de açúcar
Só pra você se lambuzar!
A saudade constrói uma ponte entre memoráveis recordações versus realidade e invade nossos corações, por vezes faz alagar nossos olhos e hibernamos por anos em apenas um minuto...
Saudade do passado, saudade de um passado inventado, não realizado, saudade do que ou quem não se teve...
Saudade, tanta bagagem em você, tanta saudade de você!
A muralha...A ponte...A estrada...A vida. Sem amor, você não ultrapassa a muralha, não atravessa a ponte,perdesse no caminho da estrada e morre no labirinto. Sem amor...Não pode ver,sentir,crer,e ouvir a DEUS.ELE é... A fonte,a paz,a verdade e a vida.Sem DEUS...As trevas o assombra,o faz sofrer,perder a esperança,e desconhecer o amor incondicional,de DEUS.Pois DEUS é a luz.
Paralelos
Na dúvida fez-se o não
Na certeza fez-se o chão
Pra acabar com a distância cruzou a ponte
Pra matar a saudade falou verdades
Pensou duas vezes antes de procurar
Não aguentou e foi falar
Achou que seria melhor esquecer
E tentou isso fazer
Não conseguiu
E no choro emergiu
Mas sem pestanejar
Fez o choro se estancar
pra dessa labuta se arranjar
E quando o sol for se arribar
uma tal de Fênix surgirá das cinzas
e do pó desse mundão sem porteira,
batizado de amar.
Nordestina por opção
o Sertão se faz de guia
Na certeza de um novo dia
pra emergir na alegria
de estar viva mais um dia...
e ai vida? a cada rasteira que você me dá,
eu acerto um novo passo...
do meu medo eu faço uma escada pra alcançar
o alto do muro que você coloca á minha frente,
e de lá posso enxergar melhor o caminho por onde seguir,
transformo os meus tropeços em um passo de dança,e dos meus sonhos faço uma ponte que me leva pra onde eu quiser.
Eu quero amar você,
mesmo Sabendo que o eterno pode durar apenas alguns segundos ,
que a vida e muito mais do que eu imagino ,
mesmo sabendo que a ponte que podemos atravessar , é um caminho sem volta
eu quero escolher sofrer por você ,
porque eu sei que quem ama sofre , não tem como seu fugir da dor inevitável ,
eu quero tanto , e tenho te procurado tanto ,
que as vezes me pego ao meio do desespero , te procurando na imensidão dos meus pensamentos ,
e andando eu consigo chegar na ponte , só não vejo você.
A REALIZAÇÃO de um sonho, estará ligado a atitude de caminhar sobre uma ponte. A PONTE que existe entre o SONHO e a REALIZAÇÃO. LEMBRE-SE que solo desta ponte é a DISCIPLINA e o corre-mão a PERSEVERANÇA.
Enquanto houver uma árvore, um rio e uma ponte, haverá contemplação, emoção e interação.
E enquanto houver contemplação, emoção e interação haverá equilíbrio.
A Velha Ponte
Hoje perto do mar lá estava
A solitária ponte a repousar
Em seu corpo a idade pesava,
Mas sobranceira estava a reinar.
O tempo, o sereno o ferrugem
Não poupam ponte que une terra,
Corroem o aço e ao fim urgem
Mostrando que a missão se encerra.
Foram tantas noites enluaradas,
Tantas estrelas brilharam suas vigas.
Tantas gaivotas e mil passaradas
Pousaram nos vértices da ponte amiga.
Carros que iam e voltavam nas pistas
No movimento rápido do vai e vem,
Passavam também pedestres e ciclistas
E algumas vezes, até carroça também.
O tempo passou e a velha senhora
Já não cumpre mais a sua missão,
Mas fica feliz do tempo de outrora
Que sobre o mar, uniu chão ao chão !
A velha ponte assim nos ensina,
A todos nós que envelhecemos,
Que quando a missão termina,
Resta lembrar, do bem que fizemos.
Edenice Fraga
Há pessoas que nascem pontes.
Elas surgem em meio à vastidão, erguendo-se como frágeis arcos sobre o abismo, oferecendo-se como passagem para os que hesitam à beira do precipício, são aqueles que estendem as mãos quando tudo parece cair, que silenciosamente se colocam entre o caos e a esperança, permitindo o avanço de outros, e fazem isso sem alarde, sem o desejo de aplausos, são a estrada que não se vê, o chão que, mesmo quando trêmulo, ainda assim sustenta.
Essas pontes, essas almas que se curvam para que outros possam caminhar, carregam o peso ingrato de serem notadas apenas pelo desconforto que provocam, são esquecidas, não pela indiferença, mas pela conveniência, os tropeços que causam, pequenos, quase sempre insignificantes, tornam-se o único traço lembrado de sua presença, não são vistas pelo que representam, pelo espaço seguro que proporcionam, mas pelas pedras irregulares que eventualmente ferem os pés de quem as atravessa.
O ingrato é que essas pedras são a natureza da ponte, elas não se alisam com facilidade, são marcas do seu esforço, da sua luta, dos sacrifícios que as moldaram, e mesmo assim, aqueles que passam por elas raramente se voltam para agradecer o caminho que trilharam, ao invés disso, reclamam dos tropeços, o chão áspero é mais fácil de recordar do que a travessia que salvou.
Essas pessoas que se fazem ponte não reclamam, elas entendem, talvez de forma cruel e resignada, que sua função é servir de passagem, não de destino, a travessia, em sua essência, é o que importa, mas há uma dor silenciosa em ser apenas o meio, em ser o suporte que nunca será celebrado, apenas cobrado por cada rachadura ou oscilação, a ponte nunca é glorificada pela jornada que tornou possível, os pés que a cruzam estão sempre apressados demais, preocupados demais consigo mesmos para perceber a vastidão que ela atravessou, o abismo que contornou.
No fim, essas pessoas-pontes se tornam invisíveis, ficam como sombras sobre a água, refletindo o céu que outros desejam alcançar, mas sendo lembradas apenas por seus defeitos, contudo, há uma nobreza nesse esquecimento. Porque no seu silêncio, no seu papel de chão imperfeito, está a verdadeira grandeza, elas são o que sustentam o avanço do mundo, mesmo que o mundo se esqueça de lhes olhar nos olhos.
E assim, enquanto o passageiro segue adiante, com sua ingratidão disfarçada de esquecimento, a ponte permanece, silenciosa, sabendo que sua gratidão é maior, pois a ponte, ao contrário do passageiro, conhece o valor de sustentar o outro mesmo que jamais seja lembrada por tal feito, ela não precisa dos olhos que a veem, mas da firmeza de sua própria essência, pois há grandeza em servir ao destino sem jamais precisar alcançá-lo.
E se, um dia, essas pontes se partirem, se o chão que parecia eterno ceder, então talvez se entenda o valor do que foi perdido, até lá, seguirão sendo o chão elevado! Apenas pedra, apenas passagem.
Um caminho diferente a fez descobrir que as pedras em sua frente não eram obstáculos, e sim pontes. Mas foi preciso coragem pra encarar o novo caminho.