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Poema de blogueira

Mas blogueira não quero ser
Quero minha parte em dinheiro
E recebidos do mês
Não rimou porque não sou poeta
Eu quero é ser atleta
E vencer a meta
Diária
De não furar a dieta!

-Sabe quem eu sou?

Tóc tóc em sua cabeça…
sabe quem eu sou?
me chamam de emoção…
posso te deixar eufórico, com a mão no coração!
e ai vai me deixar entrar?
-assim ela falou…
eu não a deixei entrar
mas ela arrombou as portas de minha mente…
o resto acho que vocês já podem imaginar…

⁠Mulheres, um poema.

Mulher, tua essência é divina,
teu sorriso é a luz que ilumina,
a tua força é admirável,
e a tua coragem inegável.

Com teu jeito delicado,
sabes ser forte quando necessário,
lutas pelos teus direitos,
e jamais desiste dos teus feitos.

És mãe, filha, amiga, companheira,
és a flor que encanta a vida inteira,
és o amor que aquece o coração,
e a esperança que traz a renovação.

Mulher, és obra-prima da natureza,
fonte de amor, carinho e beleza,
mereces todo o respeito e admiração,
por seres exemplo de superação.

Que a tua luz continue a brilhar,
e que a tua voz seja sempre a falar,
em defesa da igualdade e da paz,
porque és um ser humano capaz.

Mulher, tu és uma dádiva divina,
uma inspiração que ilumina,
o mundo inteiro a te reverenciar,
pela tua força e capacidade de amar.

⁠Assim como a lua reflete o brilho solar
Os meus olhos resplandecem quando estou a te olhar
Pois tu és como a lua a brilhar
Mesmo estando distante me faz suspirar.

⁠Em meio à escuridão, profano eu canto,
Palavras impuras, quebrando o encanto,
Um poema escuro, sem rimas santas,
Desafiando os deuses e suas tantas.

Aqui, não há espaço para a santidade,
Nem para sermões, nem para moralidade,
Liberto-me das amarras do divino,
Para trilhar um caminho clandestino.

Versos ousados, cheios de pecado,
Na imundice da vida, meu ser é banhado,
Ergo meu olhar para as sombras sinistras,
Onde o prazer se esconde nas noites bruxas.

Desafio as normas, os dogmas, tabus,
Realço os desejos mais obscuros, nus,
Com letras impregnadas de luxúria,
Desperto a alma de práticas impuras.

O céu e o inferno são apenas fachada,
Na carne e na alma, a verdade é desvairada,
Transpiro exploração, transgressão,
Semeando o caos por toda a criação.

Então, venham, perdidos e condenados,
Acarinhem meus versos profanados,
Aninhem-se no abismo dos meus versos,
Onde o sagrado vira um mero inverso.

Neste poema profano, liberta-se o ser,
Desnudando a alma, sem medo de sofrer,
Pois na imundice, no impuro, no profundo,
Encontro a verdade que me faz fecundo.
-R.C.O

A caridade moral é o caminho
para nobres virtudes
Ela deve basear nossas atitudes

É uma centelha que se acende
dentro de nós
Quando ajudamos aos outros,
mostramos que não estão sós

Difícil missão no caminhar
Que traz recompensas que agora não colherás
Mas Deus com Sua justiça
Em abundância te honrarás.

⁠As Correntes e os Espelhos

O tempo, esse algoz de passos contados,  
forja caminhos que nunca escolhi.  
Cada pedra, um destino imposto,  
cada sombra, um "sim" travestido de "não".  

Dizem que sou livre, mas onde está a chave?  
Dizem que escolhi, mas quem desenhou o mapa?  
Vejo meu reflexo em espelhos distorcidos,  
um eu que não sou, mas que esperam que seja.  

A verdade se curva ao peso das mãos  
que escrevem histórias de marionetes mudas.  
O que é real? O que é delírio?  
Se tudo que vejo foi posto aqui.  

Mas há rachaduras nestas paredes de ferro,  
há frestas onde a luz se atreve a entrar.  
Se a mentira se veste de promessa,  
a dúvida se veste de revolução.  

Que se rompam as correntes dos dogmas alheios,  
que os espelhos quebrem sua farsa de vidro.  
Se o destino é um trilho sem escolhas,  
seremos o trem que descarrilha.

William Contraponto 

Um Canto na Aurora 

⁠Um relâmpago no céu noturno 
Ilumina o caminho inseguro,
Sob o tempo mais soturno 
O pensamento teme o futuro.

A espera é pela manhã chegar 
Para que tal apresente algum alívio,
A esperança está na tempestade cessar 
E seguir sem nenhum sonívio.

O deleterio recôndito dispensado 
Já não pode aludir e contagiar,
O pássaro da aurora despertado 
Fez seu canto para o céu clarificar.

Todo pretérito acuou-se na soleira 
Em resultado do interlúdio ambientado, 
No tempo corrente não é coleira
Apesar de arquivo a ser consultado.

No lume abastecido de percepção 
Uma presença é reconhecida,
É o pássaro auroral na recepção 
Que canta dando boas vindas.

William Contraponto 

ASSIM SOU EU

Sou tempestade
Não tenho hora para chegar
Me darramo aqui ou acolá

Sou cura e veneno
Provoco suores
Lágrimas
Arrepios
Arranco suspiros

Sou vento sem morada
Nada deixo no lugar
Tiro pedaços
Te viro no avesso

Sou bússola sem ponteiro
Trem sem maquinista
Te tomo por inteiro
Não preciso do sim ou do não
Tiro o juízo e a razão

Muito prazer!
Me chamo paixão.

Elis Barroso

ARTIFICIAL

Nesse mundo tão vazio de toques na pele
Cheio de toques na tela
Olhares rasos
Conversas secas
Onde não há mais lugar para cartas escritas a mão
Nem se conhece o cheiro do amigo

Nesse mundo sem conversas na calçada
Onde não se olha mais o céu
Não se conta mais estrelas
E os pirilampos são apenas recordações

Temo que a primavera nos dê flores de plástico.

MERGULHO

Encantei-me pelo mar
Talvez por nunca ser igual
Ora suas águas são serenas
Em outra é onda que afoga
Nunca sei se a maré estará cheia
Se precisarei ficar na areia

Apaixonei-me pelo mar
De águas frias
Areias quentes
Mar que enfeitiça a gente
Banha o corpo
Lava a alma
Deixa seu sabor na pele
O gosto de sal que tem na água
Que vem no vento
Tempera a vida da gente

Ah mar!
Agora sei porquê te chamas assim
Quero mergulhar
Eu quero amar.

Se eu ficar...

Entre dois elos eu estou
Um duelo meu e da morte
A vida em mim clama
A morte por mim espera
Juro que não quero esquecer
Da vida que nem percebi
Se eu pudesse resgatá-la
E vive-la
Intensamente...
Impossível?
Tenho fé
Se eu ficar tudo vai ser diferente
Mesmo que carregue a dor dos que se foram
Prefiro viver a saudade
Do que morrer sem rever à luz
Conjugaria todos os verbos do carinho:
Abraçaria
Beijaria
Acalentaria
Acariciaria
Cantaria cantigas de amor
Amor à sagrada vida
Detalhes seriam odisséias de esplendor
Se eu ficar
Sorriria por bobagem
Gargalharia à toa
Choraria de felicidade
Pela brisa que toca o rosto
Pelo sol que aquece o coração frio...
Se eu não ficar?
Quero ficar de qualquer jeito nos corações desesperançados
Sondando, pulsando... renascendo

Vida de trabalhador

Mal sente o sabor do café com pão
No meio da multidão
Preocupado com horário
É apenas mais um solitário
Pega trânsito pesado
Chega atrasado
Encontra o chefe estressado

Naquele alvoroço
Mal tem tempo pro almoço
Debaixo de tanta pressão
Seu maior medo é da demissão

De volta para casa continua o tormento
Atura novamente o engarrafamento

Com o salário do mês
Não sabe o que fez
Não tem mais vontade de sair da cama
O dinheiro não durou nem uma semana

Tantos impostos, juros, inflação
Espera pelo dia de votação
Pena que sejam os mesmos da outra eleição
Todos envolvidos em corrupção.

CAOS & CALMA

Quando minha calma vira caos
Minha alma pede poesia
Poesia escondida no abraço apertado
No riso solto
No canto das ondas quando beija a praia
No vento que acaricia a pele
Poesia que se atreve e deixa uma mordida no fim do beijo
No último gole no fundo da taça

Quando minha calma vira caos
Minha alma convida a poesia
Pra brindarem aos recomeços.

Dos muitos amigos que tive nesta vida
recordo de alguns, de outros nem tanto,
uns por puro engano perderam encanto,
e outros serão uma eterna guarida...

São esses que conto sempre pelos dedos,
como um santuário nas horas incertas,
deixando aos demais as janelas abertas,
para que se assomem, sem muros nem medos...

Quando me procuram e me chamam de amigo,
já sei o que querem para lá das janelas,
seus olhos emitem distintas parcelas,
que aprendo nas frestas de cada postigo...

A palavra "amigo" quando é bem lavrada,
por uma charrua sem vãs entrelinhas,
não gosta de pragas, nem de ervas daninhas,
botadas à sorte de um tudo e de nada.

⁠A PONTE
William Contraponto 

O que há no horizonte 
É só uma miragem?
Onde está a ponte
Que deveria ser passagem?'
Trilhar o caminho e achar a travessia 
 Parece um teste de sabedoria.

Essa paz sentida na imensidão 
Ela também nos apavora,
Traz à tona toda motivação 
Que a fuga é da margem opressora.
Aquele lugar onde a crescente afonia
Tem como causa a hipocrisia.

Qualquer pessoa que ousa questionar
Povoa a sua própria vastidão ,
Até a tal ponte encontrar
E atingir o abrigo para a expressão.
Muito além daqueles antigos rabiscos
Que ensaiavam sobre sermos nós sem riscos. 

Se faltar a coragem de atravessar 
Que seja a esperança,
Existe uma música no ar
Nos inspirando segurança. 
Após o passo em seguida 
O recomeço, uma nova vida.

O que há no horizonte 
Não é uma miragem,
Ela é a ponte
Que nos dá a passagem.
Trilhar o caminho e fazer a travessia 
É a continuação mais necessária. 

DIVAGAÇÕES

Divagando em minha teia de pensamentos
Enquanto tecia memórias
Quis saber qual palavra mais causa tormentos
Morte, dor, desprezo, escória...
Entre tantas mazelas
Lá estava ela
QUASE
Quase é a palavra
Palavra que mais maltrata

Quase passou no concurso
Quase chegou a tempo
Quase conseguiu o aumento
Um quase beijo
Quase amor
Quase se libertou
Quase foi escolhida
Quase ganhou a corrida
Quase, é a mais doída
Quase, jamais gera vida

Quase, é a palavra daquele que não alcançou
De quem não ficou e nem chegou
De quem se perdeu no caminho

Ainda em minha divagação, pensei
A água quase quente não serve pro café
Ah!! Uma vida sem café não dá...
Nem tem discussão. Né?!

EU QUERIA SABER

Quanto tempo o tempo leva
Pra água esculpir a pedra
O tolo parar de bancar o juiz
Perceber que ser aprendiz é melhor

Quanto tempo o tempo leva
Pra eu descobrir quem sou
Se sou uma ou se sou várias
Se a dor é minha ou do poema

Quanto tempo o tempo leva
Pra engavetar uma teimosa paixão
A violenta saudade domar
Uma ferida virar cicatriz
A ausência parar de doer
Leva, Tempo?
Leva!

Sobrevivente

Atualmente navego pelo meu lado agitado,
Permitindo meu sentido revolto,
Onde tudo é tempestade indomável,
Que jamais pondera,
Anteparando os perigos alucinados pelos ensejos,
Como forma única de vida e sobrevivência...

Jmal
2013-09-25

⁠O meu aroma noturno
de Orquídea Brassavola
misteriosa e cítrica 
entra na janela d'alma

Para ter pôr em festa
de gala em companhia 
da poética Via Láctea 
durante o céu aberto

Você me ama de frente 
para trás, de trás para frente,
e sobretudo por dentro.

Por mim tens devoção,
paixão alucinada e amor 
de perdição a cada momento.

⁠Sonhe, fale e aja com amor,
mesmo que você nunca tenha recebido,
porque mesmo que você não acredite,
um dia o amor virá para ficar na tua vida.

⁠A melhor academia para mim é estar no coração do povo. O coração do povo me basta. Não vivo de enfeites.

⁠Busco artifícios em 
nome de um caminho 
que me ensine a lidar 
com a relação ruim 
que tenho com o silêncio,
Vencer tal impedimento 
é o quê mais desejo
para me reinventar...

... se ir em busca 
disso é algum defeito,

Continuarei sendo 
este ser imperfeito 
porque não sei viver 
sem me importar; 

é por isso que nunca 
vou conseguir de ti 
calar e nem me ausentar.

Dos meus desertos 
sou e serei sempre
persistente peregrina
em busca de refúgio,
Não quero o final 
de Romeu e Julieta 
em versão médio oriental,

por crer que não há para 
nós um fim que faça 
dois infelizes, afinal.

Nós temos o direito 
de quebrar com qualquer 
maldição que nos impeça 
a felicidade de viver
e de amar sem receio 
do que possa vir acontecer;

... nem você vai tolher 
mais o mútuo querer,

Do meu pequeno 
lugar amoroso
pela Lua de Morango 
beijado como 
um doce repousado  
no tabuleiro cobiçado 
do Trópico de Câncer...

... neste Médio Vale
rumo ao Monte Ararate,

Decodificando todos 
os possíveis sinais 
que façam te entender,
quando te vi pela primeira vez, 
resolvi de jeito nenhum perder
o quê todos sabem que nunca
de nós dois haverá escapatória. 

Quero um poema que me faça chorar
Que faça sangrar a dor que sinto,
Neste noite vazia
Neste momento pensando em você

Quero ler um poema que me faça chorar
Que me diga que a distância ser· vencida
Que compadeça com o meu pranto
Neste noite mal dormida
Que faÁa-me lembrar que reservo o dia todo para chorar

Quero ler um poema que diga:
Tudo ficar· bem, mesmo não sendo verdade
Que continuo sonhando que você estará comigo
Mesmo não sendo verdade
Que talvez não seja um amor eterno.
Mas que dure enquanto seja sincero

Quero ler um poema que me faça chorar
Que me machuque mais ainda ao lê-lo
Que cada estrofe seja como uma bala perfurando meu coração
Que me diga é tolice o que eu sinto...
Que hei-de morrer amando o inesperado.

Quero ler um poema que me faça chorar...

Inserida por muxinjeka

Tenho que te dizer meu amor,
toda vez que te vejo meu coração bate rapidamente,
você some, vem a dor,
quero saber se é a mesma coisa que a gente sente...
Você é o farol que ilumina meu caminho,
sem ti, sou um pássaro sem ninho,
sou coração sem sangue, que para de bater
cérebro sem impulso, que os pensamentos não conseguem correr.
Me apaixonei por cada detalhe seu,
só queria ouvir que você é meu,
pois meu coração sempre foi seu.

Inserida por laradeavilarocha