Tag pés
Eu sou do tipo que curte um pôr do sol a beira mar,uma bela noite estrelada,uma caminhada na areia com os pés descalços, um fim de noite com uma leitura de um belo livro, um café,uma conversa prolongada na calçada,um abraço demorado,uma amizade duradoura... pois é, eu ainda consigo ser humana.
Que meus apressados pés não me desviem do caminho, mas caso aconteça, que apressadamente eles retornem a Ti, Senhor.
De quando em vez ,
A chuva deverá cair , atravessar os nossos ossos , gelar a nossa alma e morrer aos nossos pés .
E depois evapora.
Beijo de sapato baixo
Na ponta dos pés
Concentração
Na ponta dos pés
Um mundo em evolução
Impulso dado
Objetivo alcançado
Agora lábios tocados,
Encantos de enamorados.
Sapato baixo
Beijo em elevação
Aos poucos, encaixo,
Fazendo paixão
O corpo se inunda
Do mais completo sabor
A alma se aprofunda
No mais perfeito amor.
20/02/14
“Desculpe se você não sabe o que é um relacionamento e que nele existem altos e baixos. Desculpe se não sabes que não se abandona quem nunca lhe abandonaria. Desculpe se não sabes dar valor a quem realmente se importa com você em essência e não o que carrega no bolso. Desculpe se não sabe dizer a verdade nem para seu reflexo no espelho e hoje provavelmente nem sabe mais quem realmente é. Desculpe se pareço fria e nem me reconhece. Não sou assim com todos. É que a única coisa que a você reservo são pedidos de desculpas por você mesmo não ter coragem de tentar se desculpar.”
— Pretérito perfeito.
_Dá-me seus pés!
Deixa-me beijá-los.
Senti-los.
Amá-los.
Gosto de te sentir...
Desde o seu dedinho...
Passando pela sua panturrilha.
Suas coxas lindas.
Sua grutinha...
Sua barriga.
Seus seios fartos.
Seu pescoço.
Seus lábios.
Seus olhos.
Seus cabelos.
Gosto de sentir...
Cada parte de si.
Cada gosto...
Cada sabor.
Para depois te amar.
Te amar.
Te amar!
É assim que te quero inteira.
Saciando a minha fome
de lobo selvagem!
Tempo em que um sorriso se fez estático num rosto, e os pés pareciam não pisar o chão, a brisa que encostava o corpo era como pétalas de rosas caindo e chocando-se a terra... e aí... qualquer coisa ou nada... duas coisas tão insignificantes diante da indefinição que se pode por um ser humano a loucura dentro do seu próprio eu. Uma coisa chamada vida, uma vida dentro de um corpo que se dilacera aos poucos, quando tudo parecia calmo, essa vida se torna presente, mas distante ao mesmo tempo, e assim, dessa forma meio louca de passar o tempo, a vida vai caminhando... caminhando em passos incertos enquanto a indefinição toma conta desse eu, que não sabe como agir, mas sabe que pra se entregar a um relacionamento, é preciso mesmo estar muito certo disso. Evitar sofrimento pra ambos os lados, entendendo que cada um vive aquilo que tem que viver, talvez pra crescer e criar maturidade suficiente pra viver a história que Deus escreveu... no entanto, como dizia Cazuza "o tempo não para"... tomara que por conta do tempo não se perca a chance de viver aquilo que Deus escreveu, mesmo porque não sabemos o que ele escreveu, mas sim que com certeza algo nos espera em algum lugar, em algum momento... que não estejamos cegos no momento que isso acontecer.
Nossos pés...
São quem constroem as nossas estradas.
Galgam escadas...
E chegam-se aos nossos sonhos!
A Realidade é a verdade mais presente e envolvente... feita da mais intolerável e sublime razão.Apresenta-se desnuda, visível, inflexível. Não usa ornamentos, nem disfarces e a todos coloca com os pés no chão.
Que pés no chão que nada! Essa vida é pra sonhar, que é a nossa maior força pra alcançar a felicidade e, de fato, viver.
Dançando Com Você
Quando
danço com você…
Meus pés alcançam
a plenitude do meu corpo.
E me leva de encontro
ao seu corpo
desejoso de mim!
Que logo,
se estremesse
com um toque meu…
Descalçar os pés de toda a influência, do grande orgulho, do demorado egoísmo não é algo fácil, nem tão rápido quanto ao fato simples e físico de colocar os pés no chão, sentir a umidade, sentir a terra, a grama, a areia ou a água fazendo uma conexão direta com o sentimento de pertencimento ao nada.
Colocar os pés descalços no chão bruto sem interferência é um novo momento, é redescobrir-se em meio à falta de autoconhecimento que permeia nossos relacionamentos. É renovar as energias com a natureza, é sentir o criador através da criação, é libertar-se da prisão de barreiras que há entre o realmente importante e o simples desconcertante que toca a alma.
Pés descalços é sinal de contato, de libertação sim, mas principalmente de despir-se novamente e entender que se do pó viemos ao pó voltaremos. Nada se leva daqui, mas deixar-se existir, quando não se respira mais é um dom que muitos alcançaram em sua plenitude.