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Ser feliz é uma escolha livre (não vinculada a nada nem em ninguém). Claro que lamentar, chorar faz parte da vida. A vida é feita de grandes desafios e muitas perdas. O problema é quando você se entrega ao papel de vítima sofredora, não faz esforço para superar a fase e não reverte estas perdas em transformação e aprendizado, se renovando o mais rápido possível. Como dizem: "virar a página" o quanto antes. O foco no positivo, o otimismo e a fé ajudam.
As pessoas lamentam por suas perdas porque é mais fácil lamentar pelo passado que tê-lo evitado no presente.
Infelizmente não desejamos as perdas do lado de cá, mas o lado de lá também necessita de nosso retorno
Somos mestres na arte de terminar romances, mas inúteis no dom de mantê-los. Amores instantâneos para seres humanos feitos de líquido.
As pessoas lamentam por aquilo que perderam porque é mais fácil lamentar pelo passado que ter lutado no presente e tê-lo evitado. Lamentam porque compreendem, no seu subconsciente, que enquanto as tinham consigo não as aproveitaram como poderiam. É tudo uma questão de culpa involuntária, e é isto que faz do ser humano ser estupidamente previsível. Lutam para conseguir o que almejam, mas deixam de colocar o mesmo esforço para mantê-lo, quando estes já obtiveram e como fizeram para conquistá-lo, o que consequentemente, os tornam grandes merecedores de suas próprias adversidades.
Continuando hoje no mundo real, onde nem tudo são flores, é inequívoco que infelizmente as pessoas costumam julgar em geral pela aparência , difícilmente pela essência. Compreensível, é muito mais fácil, porém neste hábito, grandes erros de avaliação são cometidos, muitos acarretando enormes decepções e até mesmo prejuízos de toda espécie. Muitas vezes, os sinais são evidentes, brilhantes, mas parece que a "auto-enganação" tráz ou vai trazer vantagens. Até pode, mas em curto prazo, a longo prazo as perdas serão inevitáveis. Lembre-se de que a aparência externa é somente uma capa onde as pessoas escondem o seu verdadeiro interior, e que formosa aparência tem a falsidade. Parece que o TER passou a valer mais que o SER, e como disse E Galeano, "Vivemos em plena cultura da aparência: o contrato de casamento importa mais que o amor, o funeral mais que o morto, as roupas mais do que o corpo e a missa mais do que Deus." E cComo disse Erasmo "os maiores males infiltram-se na vida dos homens sob a ilusória aparência do bem." Conclusão : FIQUEMOS ESPERTOS, isto pode evitar muito choro por leite derramado...
Antes tinha saudade do que se passara, mas hoje sinto de mim pelas mesmas perdas. Pedaços que foram sendo arrancados da vida, caminhamos para um desfecho repleto de impossibilidades.
com as perdas da vida aprendi que Deus recolhe seus melhores anjos, porque eles serão mais uteis ao lado Dele.
A experiência me ensinou que perder determinada coisa por ser demasiado lógico, dói menos que perder determinada coisa por ser pouco lógico.
PERDAS E GANHOS
Toda conquista requer uma perda. Para se ter algo que muito se deseja, sempre há que se desistir de outra. Infelizmente é assim. Um novo trabalho pode levar ao afastamento da família. Novos amigos pode tornar distantes os antigos. Um grande amor pode obrigar à renúncia de pequenos prazeres.
Por isso é importante tentar usar a razão mesmo tomado pela emoção. As escolhas que fazemos nos impõe deixar algo ou alguém para trás, e uma vez deixado, talvez nunca mais possamos ter de volta, e mesmo que algo conspire para isso, nada será como antes.
Não há compensações nessas trocas. Não há como deixar algo para trás pensando que alguém o trará de volta, atrelado a outras novas conquistas, numa embalagem para presente, simplesmente porque somos aparentemente iguais, mas intrinsecamente diferentes.
Se tiver que lutar por algum sonho, tenha em mente que o fará pelo simples desejo de ser feliz e de viver intensamente essa nova realidade. Por mais que sejam honestos com você, acima de tudo seja honesto consigo mesmo.
Lembre-se, é melhor entristecer-se por um momento diante da sua verdade, que alegrar-se diante da mentira de muitos e sofrer por uma vida inteira.
Talvez seja esse o grande mistério da vida, nosso maior desafio, chegar ao destino trilhando os melhores caminhos.
Eu sempre vou admirar a verdade de gente assim, de verdade.
Hoje eu tive medo ao passar no corredor escuro. Será tua ausência à me apavorar?
Hoje eu tive medo de perder-te. Sem ao menos possuir-te eu temi.
Hoje eu tive medo de nunca mais tê-la comigo. Será que você entenderia se eu dissesse que a quero longe?
Hoje eu tive medo desse querer. Até parece que não tem chão, que vou cair, que você não vai me segurar.
Hoje eu tive medo de mim mesma. Quando tive raiva de mim mesma, tive medo do que eu seria capaz de provocar à mim quando de repente eu me enxergasse.
Hoje eu tive medo de ferir-te. Eu costumo machucar à mim, mas não suportaria se fosse à ti.
(Eu não te machucaria nunca)
Hoje eu tive medo de amar-te. Sim, eu poderia. Só não assumiria, porque tenho medo.
Hoje eu tive medo por estar sem você, e não necessariamente por me ver sozinha nesse quarto escuro com sombras que geralmente me assustam. Eu senti o teu cheiro na bermuda de flores laranjas e pensei: como eu queria que ela estivesse aqui. Porque de repente meu coração doeu e eu sei porque.
Ela não confia no que digo, mas espera, eu não digo, eu nunca digo. Eu me calo porque temo.
Sim, eu tenho medo. Muito medo.
E eu sempre soube que você correria de mim. Eu sempre tive medo.
Só te peço uma coisa: não me faça acreditar que você vai ficar pra depois ir embora da minha vida como se eu não fosse sentir, como se não importasse. Se for pra ficar, fique. Se for pra sair, saia.
Hoje eu tive medo que você não ficasse.
Somente a punição penal não é suficiente e tampouco justa para inibir o crime, principalmente onde as leis são plásticas. É necessária também a punição civil, pois as perdas materiais, morais, e os rendimentos cessantes não podem ser debitados às vítimas ou ao estado.
O problema é que não somos preparados a lhe dar com perdas. Afinal das contas, fomos acostumados a ter tudo fácil, conquistar fácil, ganhar fácil e ser tudo intenso.
Tratado do Tempo
Com o transcorrer dos dias as perdas se tornam
incapazes de provocarem o pranto.
As dores se desbotam e a alma se acalma no
descortinar de ganhos imensuráveis.
Tudo isso está escrito no infalível Tratado
do Senhor Tempo.
Nossa, perdi tanta gente que jurava serem eternos em minha vida..
Perdi tanto tempo tentando ser útil, servindo e ajudando...
Perdi tantos sorrisos acreditando que eu era o culpado de tanta cara feia e dedo apontado.
Perdi muitas noites de sono tentando achar solução para o problema alheio e quase sempre esquecendo os meus.
Perdi muitos abraços quando deixava que as diferenças alheias se tornassem minhas, era tão pequeno!
Perdi momentos únicos sendo útil a quem nem lembrava da minha existência.
Perdi muitas coisas!
Ah, mais ganhei muito mais quando fui útil, servindo e ajudando sem querer lucros futuros, cresci como nunca!
Ganhei tantos outros sorrisos quando descobri que a sujeira era na verdade alheia e não minha, me valorizei!
Ganhei muitos dias de aprendizagem passando noites em claro tentando resolver problemas alheios, hoje estou preparado para resolver os meus!
Ganhei tantos abraços quando deixei a idiotice de defender quem era menor do que eu imaginava e hoje sei onde mora as verdades ocultadas pelo propósito de ser o que nunca foi, sou mais vivido!
Ganhei outros momentos únicos que não tinha tempo em vê-los por ser tão omisso a mim, enxergo mais e com meus olhos!
Ganhei tantas pessoas nessa minha caminhada, tantas pessoas de verdade, de bem comprovado, de saúde mental perfeita, sem traumas, sem julgamentos pré concebidos em uma mesa, sou feliz por ter essas pessoas em minha vida!
Ganhei amores e novos sabores...
Ganhei novos ares, cheiro de novo ...
Na verdade apenas ganhei nessa minha pequena vida!
Vida concorrida pela língua e imaginação alheia, o que não se sabe se inventa...e logo comenta...
Nunca fui novela, mais sou assistido e tenho ibope alto e uma minoria espera ver o meu fim, mas sinto em informar, estou no capítulo inicial e descobri que sou um série, ilimitada, cheia de novas histórias e de grande valor, apenas para mim e quem me aceita assim...
Sou feliz e cheio de paz...
Fim...
É durante o processo de lutas, de perdas, de dores que você vai descobrir coisas que desconhece sobre si mesmo. É com as lutas que você percebe que é muito mais poderoso do que pode imaginar e que não deve passar pela vida sendo uma vítima.
Na vida, as dores, perdas, privações e tribulações existem para despertar e fortalecer a prática do AMOR.
Ariel - 02/01/17 - 13:39h
Nenhum relacionamento dará certo sem renúncias. Não é uma perda de liberdade, mas sim uma liberdade vivida a dois. O amor só acontece quando você faz acontecer, marcando sua presença e demonstrando interesse. Senão é puro egoísmo.
O tempo passa e a idade aplaca-se sobre nós. Amadurecemos, mas também perdemos coisas. E só nos damos conta de nossas perdas depois que elas ocorreram.
A felicidade está nos pequenos momentos, verdadeiras alegrias imperceptíveis, que se tornam dolorosamente notáveis quando não mais vividas.
Dia 11 de fevereiro de 2013. Há pouco mais de 9 meses eu entrava num avião com uma única certeza: a incerteza! Trocava uma “formatura-certa” e um “futuro-certo” por um intercâmbio para um lugar que eu nunca tinha ido, nunca tinha ouvido falar e nunca tinha pensado em estar.
Alguns chamaram de loucura, outros chamaram de coragem. Eu já nem tentava nomear. O que antes era sonho, já era quase fato no dia do embarque . O que seria, então? Meus pais chamavam de “investimento no meu futuro” (mas...não seria no presente?).Era muita justificativa para uma só opção: subverter a ordem das coisas na sociedade! (Como assim, você não vai se formar no “tempo certo”?).
Os pessimistas chamaram de “Ano Perdido”. A eles eu dedico o meu post.Eles estavam certos: eu, realmente, perdi muito esse ano!
Primeiro de tudo, eu perdi MAIS um ano normal na faculdade, imaginando como seria aquele mundo de que eu tanto ouvia falar, mas conhecia apenas uma insignificante parcela. Eu perdi de passar mais um ano pensando “E se...?.” Eu perdi um ano de desejar ser uma pessoa em intercâmbio. Eu perdi um ano de reclamações. Eu perdi um ano de atormentar os meus amigos e familiares com o meu mau humor e frustração. Eu perdi de passar um ano num lugar, achando que meu lugar era outro. Eu perdi uma formatura que me traria mais infelicidade que satisfação.
E tem mais!
Eu me perdi pela Europa, eu me perdi pelo mundo. Dei um pulinho na Ásia, só pra sentir o gostinho do – ainda mais – diferente. E querer voltar. Eu me perdi pelas ruas de todas as cidades que visitei, principalmente Barcelona!
Eu me perdi pelos meses, pelas semanas e pelas horas. E, só não me perdi mais, porque as estações do ano estavam sempre lá, dispostas a lembrar que os tempos estavam sempre dispostos a mudar, do mesmo modo que eu mudava.
Eu perdi ônibus, perdi trem, perdi avião. Sim, eu perdi! Eu também perdi o sentimento de perda. Esse - que eu já começara a abandonar quando decidi vir para a Croácia - continua se perdendo em cada viagem, em cada conversa, em cada pessoa, em cada história de vida que eu não conheceria se tivesse continuado abraçada ao comodismo.
Eu perdi o medo. E esse, esse foi o mais difícil de perder. Às vezes ele visita, tenta se agarrar de volta, mas não demora a ser expulso. Perdi o medo da estrada, perdi o medo da solidão, perdi o medo do futuro. Eu perdi o medo da vida, eu perdi o medo da sociedade. E esse foi o mais lindo dos medos perdidos. Não, eu não ouvi falar. Eu vi. Eu vi que nesse mundo tem – SIM!- gente capaz de fazer o bem pelo bem. E isso trouxe a esperança de volta. Ah, a esperança! Mas, peraí, essa entra nos ganhos. E esse texto é sobre perdas, certo? Melhor parar por aqui...
Ah, eu também perdi o apego material. Claro que, infelizmente, ainda não totalmente. Sim, ainda lentamente, ele se esvai. Ele se vai. Ao longo de todo o processo anterior ao intercâmbio e ao longo do próprio intercâmbio. Primeiro por uma questão de racionamento de dinheiro e, pouco a pouco, por uma questão de consciência. As coisas materiais acabaram por se tornar simplesmente...materiais. Apesar de matéria, elas carecem de substância!
É a tal da filosofia da banana, que minha grande amiga, companheira, aventureira desse ano de filosofias, viagens e aventuras, Jana Maurer, bem nomeou e descreveu aqui.E isso só entende e concorda quem já sentiu a sensação de ter a “vontade de conhecer” mais pesada que a “mochila nas costas”. É incrível como o “ter” se torna totalmente substituível pelo “conhecer”.
E, finalmente, alguns irão argumentar: mas, e os momentos com seus amigos e familiares que você, efetivamente, perdeu? Aqui, eu reconheço, eu perdi. Mas, com isso, eu (re)conheci o que e quem eu realmente sinto falta nos meus dias. Eu (re)conheci o que realmente é importante pra mim no Brasil e/ou em qualquer lugar do mundo: pessoas, afeto, laços, momentos, que se criam e renovam no tempo. Ops! Esses são, de novo, ganhos e não perdas.
E aí eu chego à última e mais importante da lista (não exaustiva) de perdas: eu perdi o lado negativo da vida. Perdi essa mania de ver tudo pela ótica da perda. Porque, no fim, toda perda tem seu ganho. Você só estava cego demais para enxergar.E aí, eu também perdi a cegueira. Cegueira de achar que eu era incapaz de narrar minha própria história.
Pois é. Eu perdi muito.
"Não nós nunca estamos preparados, não, aceitar não é fácil, sim é dolorido, negar é tolice. Se fazer de forte é ainda pior, o choro faz parte do processo, limpa a alma, descarrega a frustração, ameniza a dor dilacerante.
Cada um lida com a perda à sua maneira, constrói seu próprio ninho, produz seu próprio remédio com aquilo que lhe faz sentir melhor.
As palavras vindas de fora são sempre as mesmas, parecem repetitivas e banais mas refletem uma verdade absoluta diante do fato. O outro, aquele que se foi está muito melhor que todos nós aqui pois já não sofre mais.
Se sua missão aqui foi encerrada ficamos nós com a gratidão pela possibilidade da convivência e aprendizado. Ficamos nós com o amor e sim a saudade, essa é eterna, porém mutável. Saudade sufocante hoje, saudade amorosa amanhã."
Sobre perdas e danos
Nem tudo são perdas, nem tudo são danos
Mas entre um e outro
Sempre perdemos um pedacinho do coração
Às vezes também aprendemos, então
Se aprendemos,
Nada foi em vão
Desde que não tenhamos deixado
De demonstrar afeto e bom trato
Porque de tudo que perdemos
Ficam os danos e os ganhos
De tudo que aprendemos