Tag passarinhos
Há palavras que caem
em caixas vazias
castelo de teias de aranha
lutam enclausuradas e nada comunicam.
Repousam...
viram árvores
onde pousam os passarinhos.
Mesmo na floresta de pedra urbana das grandes cidades, os passarinhos me despertam todas as manhãs me convidando para a vida, para o amor e a felicidade.
Os passarinhos cantam em minha janela, todas as manhãs, me convidando para o amanhecer, da mesma forma, que as folhas das arvores, alvoroçadas de tardezinha se movimentam e me chamam para participar, do anoitecer.
O tempo externo passa bem mais rápido do que se percebe por dentro, e de repente percebemos que os lugares que eram tão bons e agradáveis, mudaram de ambiente ou não existem mais. Os velhos amigos já se foram para outras dimensões, um lugar distante e levaram com eles grande parte de nossas mesmas conversas. Algumas antigas paisagens reformaram, e se não fossem pelos novos cantos dos netos dos velhos passarinhos, eu nem os reconhecia mais. Talvez por isto, eu tente guardar erros antigos com tanto carinho, em uma insensata memoria de reviver o tudo que um dia tanto foi e fazia todo o sentido, que o tempo sorrateiramente levou.
Lua cheia.
Por volta das 15h30.
Há nuvens cinzentas no alto do céu agora, e sobre essas folhas que escrevo, a garoa pinga… Tão fina que me permite contemplar a cidade, sentir o sopro da vida enchendo e esvaziando os meus pulmões.
Os pássaros voam em direção ao Norte. Se abrigam em algum lugar que me foge das vistas. Há poucos que ficam pousados aos fios de luz, ou no topo de uma caixa d’água da cidade. Cantam initerruptamente o seu chilrear.
Anunciam o sol ou a chuva?
“Não voem, óh meus amigos passarinhos” – pressuponho a linguagem das aves. – “Vejo aqui do alto da caixa d’água o calor no horizonte“.
A chuva dificulta o alçar das asas, pesa o corpo.
Aprendo eu agora, algo com os pássaros?
Há dias que olhar para o céu é parecido como hoje. E mesmo com todo o azul mais vívido que minhas córneas possam admirar, as nuvens acumularão as cinzas do Riacho Fundo. Vagarão até se encontrarem, mais cedo ou mais tarde, para serem uma só. Imponentes quando desaguarem, às vezes incontrolavelmente furiosas.
Há dias como hoje, que sinto-me como a chuva cinza, fina, pingando na folha, pingando nos pássaros. Soprando ao alto o cantar das aves para longe. Acumuladora de tudo dessa cidade até que o que lateja, ebula, cuspa palavras num caderno qualquer, ou na fronte do que estiver pela frente.
A chuva pode desabar montanhas com a sua força destemida.
Há dias, como ontem, como hoje que sinto-me como uma chuva cinza, fina, pingando na pedra. Insistente até banhá-la inteiramente. Às vezes furiosa até parti-la ao meio. É tanto acúmulo como parte integrante do que se é, ou melhor, do que se tenta ser que a nuvem se personifica cinza sobre a minha cabeça agora.
Aprendo… Eu… Algo com os pássaros que voam para o Norte, ou com aqueles que ficam toda as vezes que eu, chuva, ei de cair?
Quem são os pássaros que sempre voam quando sou garoa fina?
Quem são os pássaros quem ficam quando sou céu azul?
Quem são os pássaros que cantam para que os outros não temam, ou se afastem?
Posso eu realmente ser sol mais do que chuva cinza, fina, pingando na folha?
Haverá pássaros cantando confiança de que o sol haverá de surgir no horizonte mais cedo, ou mais tarde?
Quem são os pássaros que farão ninho agora que estou nuvem e
[acinzentada?
“Como não ver Deus…”
Vejo nos sorrisos, nas crianças, nos cantos dos passarinhos. É justamente assim que eu o vejo por toda minha vida; e quando aquieto a mente e deixo repousar meus olhos e ouvidos é no coração que sinto o Sagrado!
#bysissym
O encanto da natureza
Olhe o pôr do sol e enxergue a beleza ambiental.
Ouça o som dos passarinhos e escute a melodia do espaço natural.
Segure uma flor
e sinta a delicadeza bucólica.
A natureza nos encanta, só precisamos contemplá-la.
Dia da Árvore
Hoje é Dia da Árvore
Que é fonte de vida
E deve ser protegida
A árvore também serve
No calor para refrescar
E para o passarinho criar
A árvore é muito importante
Para o ciclo da natureza
E para gerar pureza
E a árvore é especial, pois nos traz
Flores para embelezar
E frutos para nos alimentar.
ENTRE TANTOS PASSARINHOS
Há dias que sou amor
Espalhando alegria...
Em outros sou beija-flor
Sendo a própria Poesia
Do Reino da Natureza
Onde infinita beleza
Ao vento é melodia!
Beija-flor em um jardim
Traz vida, ornamentação
E serve de trampolim
Para toda floração
Como fosse querubim
Ou rosto de arlequim
Espalhando ilusão!
Vejo como complemento
Das flores, o beija-flor
Que vive sempre sedento,
Não renega seu amor
Entre as flores tão singelas.
Quase sempre abro as janelas
Para alcança-lo onde for!
As vezes as consequências
O obriga fazer seus ninhos
Em urtigas venenosas,
Bem no meio dos espinhos
Em qualquer recanto achado.
Beija-flor é abençoado
Entre tantos passarinhos!
No contemporâneo prefiro no amanhecer ouvir o cantarolar dos passarinhos, sozinho...do que acordar com os uivos, os sussurros, e urros dos revoltados infelizes, ignorantes e insensíveis que não conseguem por vida, distinguirem por racionalidade, os movimentos de luzes aos da escuridão.
A cada manhã um novo amanhã, independente do sol e dos cantos dos passarinhos mais uma nova oportunidade devagarinho, para enfim, ser feliz.
"Deus deu asas, para os passarinhos serem livres e voar. Pois se fosse para eles serem presos, Deus não tinha dado asas, para eles voarem."
Nesses dias frios
Eu não sei me reconhecer.
A dor do calafrio
Que me deixa sem entender
Oque de fato sinto
Oque de fato quero ser.
A falta do sol
E a falta dos passarinhos
Me deixam louco a ponto
De perder o Juízo.
Prefiro o quentor,a cor do amor presente.
“Tarde de domingo
Os fins de tarde encantam
Passarinhos cantam a tardinha
Nunca é tarde para ser grato
Por mais uma tarde de sol.”
#bysissym
O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!
Encostado na árvore em uma manhã de domingo, escuto os passarinhos prosearem, e entre gorjeios e trilas, sopram dizendo um ao outro:
- A verdadeira liberdade é mesmo tendo asas para voar, escolher infinitas vezes, ficar.
"Antigamente era só construir o ninho, hoje, tem que trabalhar para ter dinheiro, alugar uma árvore, pagar os impostos, comprar os gravetos, e pagar pela segurança. Levar os passarinhos na escola, pagar a faculdade e rezar para que eles saibam voar."
