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Adoro seu cheiro... ainda mais o seu papo
E amo mais ainda quando não temos mais assunto.
Pois nossos olhos dizem tudo em silencio.
Isto é fato: as pessoas só te procuram quando precisam. Poucos são os amigos que lembram de você pela boa companhia que és, pelo bom papo que tens e pelas risadas que podem dar. Porque nem sempre as pessoas querem uma boa companhia, um bom papo e algumas risadas. Na grande maioria das vezes querem apenas o conveniente para um certo momento. Depois que obtiveram o que queriam, se esquecem e somem. Quase ninguém te percebe quando quem precisa é você.
Quero saber só do que me faz bem
Papo furado não me entretém
Não me limite que eu quero ir além
Porque a vida é louca, mano, a vida é louca
Desaba(feio)
É por não querer ser refém de nenhuma palavra que me livro delas. Assim não posso ser considerado negligente nem tão pouco um ser centrado, bitolado ao silêncio ou fadado a meias palavras. Eu nem preciso ser ouvido, nem lido, nem interpretado... Vou falar, vou escrever e vou blefar. Sim, vou blefar. Quero minha privacidade explicita, quero ser espalhafatoso discreto. Mas não posso me negar ao grito, ao sussurro e as letras. Mesmo que não consiga dizer nada. Mesmo que nada que eu escreva tenha clareza. Quantas músicas não possuem rimas? Quantos poemas não estão sob a organização rigorosa da métrica? Quantas pinturas são abstratas? Deixo que elas surjam em minha mente. Que venham de uma experiência de vida, que venham de uma mancada, que venham da interpretação tirada de uma música, que venham do meu olhar ao céu e claridade do dia ou que venham do escuro da noite. Que venham do nada. Mas que venham... Que não me faltem palavras para musicar, para falar ou simplesmente para calar. Elas nunca estarão presas a mim.
Sou pecador e não vacilador
Aonde quer que eu vá o papo é reto
Peço perdão ao meu Criador
Por meus pecados e o meu dialeto
“Um dia vou descobrir porque desejei tantas coisas passageiras, fiz tantas coisas inúteis, e escutei tantos papos-furados.”
Fico patética que uma das primeiras coisas que comentam quando um bebê nasce é se o cabelo é “bom” ou “ruim”. Existem mesmo tais adjetivos para o cabelo? Que eu saiba, existem cabelos crespos, anelados, lisos, encaracolados etc. Mas, crescemos acreditando que cabelo bonito é o cabelo liso, se não é liso estamos por fora! Talvez a culpa seja da mídia, que para vender seus produtos colocaram isso na ‘nossa cabeça ‘. Não sou exceção nesse assunto, assim como várias mulheres experimentei várias porcarias em meu cabelo, dificilmente , ou daqui a anos ele volte a ser como era.
Admiro que cada vez mais as mulheres estão dando a carta de alforria ao seu cabelo. Bonito é sermos autênticos, bonito é sermos sempre nós mesmos !
Aliás, quando sua chapinha terá a aposentadoria?
Se tem uma pessoa que odeia enrolação, aqui está.
Manezinho papo furado, quem perde tempo é relógio.
Viajar no espaço-tempo, você tá ficando doido?
Cê sabe que isso é impossível
Garoto, isso é papo de louco
Papo desagradável é tudo aquilo que qualquer pessoa fala o que não convém à paz, à santificação, ao crescimento e à edificação da alma do próximo.
Se não tiver ciência que conflito de ideias não é o mesmo que um ataque ao seu ser, toda discussão em que entrar se tornará papo de bêbado.
E mesmo assim, tem muita gente que se incomoda.
Que insiste em bater na nossa porta.
Querendo se intrigar, querendo aparecer, mas essas pessoas eu não deixo crescer.
A magia do flerte acontece somente para os seres que se permitem, para os que não, o papo reto é muito útil!
Nossa, como as coisas são engraçadas... É óbvio que agora você está muito ocupada mexendo no cabelo, mas sem querer vi uma foto sua aqui e reparei numa coisa um pouco estranha, hahaha. Quando terminar de se auto embelezar me avisa, porque eu tenho uma pergunta pra você...
Mais do que desejo, o que me encanta são aquelas palavras sinceras que vem da alma para multiplicar com naturalidade de uma simples troca de ideia boa. Aquelas que me faz viajar nos pensamentos do outro, e que transborde no outro um pouquinho da minha pessoa.
O passo da conversa
Iniciar uma conversa despretensiosa é quase sempre um prenúncio de tragédia. Já reparou como o passo da conversa distrai?
Mal começa-se uma conversa e pronto, distrai-se! Perde-se o último ônibus, tropeça-se, cai no buraco.
O passo da conversa parece ter a função de ninar a nossa atenção. Você está atento, mas a sua atenção foca no diálogo, esquece do mundo ao redor, transforma-o em cenário para que o diálogo se desenrole. E um bom papo desarma a gente não é mesmo?
Nos transforma em poetas, em filósofos, em heróis ou em vilões, em seres mortais ou imortais, transforma-nos em expectadores de nossa própria realidade. Desperta em nós toda humildade ou arrogância contida na mais profunda e insubstancial dimensão de nossa alma, e as fazem aflorar num regozijo de palavras fugitivas,que saltam de nossos lábios, feito prisioneiros escalando em fuga muralhas robustas quase intransponíveis, na busca por uma liberdade falseada e efemeramente transitória.
A verdade é que o passo da conversa deixa a gente mais lento mesmo, parece diminuir a marcha do tempo, conspirando para otimizar o instante que antecede a despedida, que nos torna novamente à realidade, onde distrair-se pode ser muito oneroso.
E por fim...Cessa-se a conversa, os passos aceleram, a distração desaparece, ouve-se as buzinas dos carros e sente-se o cheiro da fumaça produzida por seus motores embrutecidos, a poluição invisível faz arder os olhos e secar a garganta. Tudo volta a sua normalidade habitual. Até logo, até amanhã!
