Tag papel
Chamo-te, poesia!
Invado-te os sonhos,
Busco-te!
Não sossego tuas noites vazias.
Chamo-te aos meus desencantos,
Chamo-te sim!
Invado tua alma.
Atordoo-te os pensamentos,
Teu coração sem calma.
Procuro tuas mãos
vagarosamente,
folha por folha de papel,
a cor das palavras
que crias ser somente
e tão somente, tuas.
Coração de papel
Primeiro me presenteou com um anel
Porém, o sentimento não era nada fiel
Depois, fugiu tão rápido quanto um corcel
Não suporto mais girar nesse eterno carrossel
Acaso achas que meu coração é papel?
Ou que ele mereça esse sentimento cruel?
Que tem gosto amargo feito o fel
Mas é tão lindo quanto o céu
Nossa história foi escrita com um pincel
E a tinta usada foi o mel
Contudo, esse sentimento não vale um tonel
Amor esse tão ordinário que dava um cordel
8 - Experimente
Grite no espelho
E escutarás o que quer ouvir
Rabisque um papel
E só tu verá poesia
Tua mente é vasta
A minha é mais
Leia em voz alta
E passe para o próximo
com lapis e papel escrevemos uma canção um verso um rabisco
com tintas desenhamos uma flor carinho amor
com ar trazendo vida vivida
com a agua a esperança
como o peixe no mar e as arvores
as batidas do coração q vem como uma canção ao encontrar VC vem
fica ao meu lado comigo em meus braços
vem sem correr perigo
como a Rara flor q esplande seu amor e a entregar a ti
Um poeta sempre tem algo a escrever... nem que seja pontos e vírgulas, mas seu papel nunca estará em branco.
Quando o professor está ali para vigiar o aluno, não o deixando colar, e ele sobretudo cola, então o educador se mostrará deficiente no seu papel de avaliador, nesse caso, os resultados de uma prova nunca são reais. A arte de colar é maior e mais apurada do que arte de ensinar! Mestre é o aluno!
Será por que os alunos não estão levando a sério as provas do governo, a ponto de boicotarem-na, ou não são parceiros? A banalização de meu papel, por toda comunidade, não me ajuda impor-me. Agora só me resta tomar (anal)gésico como paliativo.
Guardo meus pensamentos no papel. A imaginação é instantânea, se passo numa rua, penso em algo e não escrevo, já era, era uma vez um pensamento.
Preta, hoje comemoramos nosso primeiro ano de casamento, uma aliança feita por Deus desde o início, sabemos bem de tudo o que passamos pra estarmos preparados para o exato dia de hoje, não preciso repetir, mas se fosse pra falar uma simples frase pra resumir esse reencontro, diria, nunca foi sorte, sempre foi Deus!
Esse nosso belo amor só tem gerado belos frutos baseados em respeito, reciprocidade e cumplicidade, diria que são inesgotáveis momentos memoráveis ao seu lado nesse tão pouco tempo.
Porém depois de tantos anos distantes eu me sinto como nunca estivesse longe e poderia dizer facilmente que estamos fazendo 10 anos de casados, estou muito feliz em poder dizer que eu a amo mais do que o amava ontem, que eu a admiro mais do que admirava antes, e que essa crescente de admiração não tem fim, quem limitaria o amor verdadeiro?
A cada dia que passa eu conheço melhor você, nós nos conhecemos melhor e a certeza da nossa eternidade se torna sólida como uma rocha.
Nós agora somos uma realidade perpétua da vontade de Deus, e a nossa felicidade já não é mais um projeto. Ela é real: acorda, acontece e adormece conosco todos os dias. Viver um relacionamento assim é algo mágico e o que de mais rico se pode viver na vida; nossas verdadeiras riquezas...
Obrigado por me escolher o seu par e tornar a minha vida tão autêntica e pura.
Impossível falar do nosso Amor e não citar o responsável disso tudo...
Obrigado Deus por nos presentear um com outro e mais ainda pela vitória do Emanuel!
Segura a minha mão e vamos continuar a nossa viagem até o dia que o senhor nos levar ...
-Coração de Papel:
Corações…
São assim como as folhas de papel.
Alguns, tão belos, tão limpos.
Alguns, coloridos… outros? Embranquecidos.
Alguns, vazios… esperando serem preenchidos, com nomes e amores a mil.
Alguns, borrados, maltrapilhos e maltratados.
Quando se escreve em uma folha, não se pode apagar…
por mais que se esforce, as marcas ficaram lá.
Quando se dobra um papel, não se pode desdobrar…
por mais que se esforce, as marcas permanecem lá.
Ah, quem me dera…
Oh, se pudera…
Ter para mim, o coração tão puro assim.
Puro e Branco, como o Marfim.
Um Coração de Papel, para poder dobrá-lo.
Dobrá-lo, na forma de um belo pássaro.
Pássaro este, que ao ser lançado…
viajaria o mundo, sobrevoando os mais belos pastos.
E no fim, aterrissaria.
Em um lugar…
que existe um amor, correspondido, esperando por mim.
E mesmo que da sua sacada não puder ouvir
E mesmo que de seu quarto não puder refletir
E mesmo que de outra pessoa não sentir
Eu estarei lá escrevendo um rio de sentimentos, para que você possa os ler e ouvir, refletir e sentir
E se cada palavra que eu escrevesse saísse um sorriso e uma fagulha de felicidade? Eu terei cumprido meu papel.
Difícil é ser barco de papel,
nesse mar de incertezas
e só saber com clareza,
que tem prazo para acabar.
Mesmo assim, continuar a navegar
para esquecer sua sina
e fazer da alma pequenina
grande para enfrentar o mar.
Se você deseja que algo seja construido, trace uma meta;
Coloque no papel.
Se você quer que algo seja realizado; execute... tire do papel.
Quando criança desenvolvi o hábito de escrever de acordo com o que eu estava sentindo, se estava feliz o lápis corria solto e leve, se concentrado as letras ficavam redondinhas, se com preguiça quadradas, se com raiva apertava o lápis no papel e o texto saia com linhas grossas e escuras, se tivesse que escrever com um lápis agora rasgava a folha com certeza.
Ele não era um homem idolatrado em seu mundo real. Ele precisou forjar em outro mundo a vida perfeita. Ele obteve sucesso. Amigos, família e amores profanos. Mas ele ainda não se sentia feliz, pois ele percebeu que comprar a felicidade não era isso que ele queria. Um dia o homem de ferro em uma de suas viagens pelo mundo, encontrou a mulher de papel que também não era feliz em seu mundo real. Juntos, eles criaram o paraíso perfeito. O amor nasceu em seus jardins. Ali brotou a flor do verdadeiro amor. Ambos se cuidavam e se importavam um com o outro. Eles foram beijados por todas as estações, mas ao fim do verão o amor do homem de ferro esfriou e derreteu toda a sua ilha. Suas flores desceram rio a baixo do mar. Sua casa foi engolida pela pelo chão. A mulher de papel permaneceu há dias sob a ilha vazia, na luz da esperança de ser resgatada pelo homem de ferro. Ela deitou sob a luz das estrelas e gritou com todo o seu coração. Suas lágrimas desceram por sua face e cobriu todo o seu corpo. Os versos e poesias de amor que ela tinha em si se desbotaram ao fim da noite de verão. O outono chegou e o homem de ferro retornou ao seu trono em seu antigo castelo, ele voltou para a sua felicidade forjada, pois ele tinha um amor maior pelo poder e tinha medo do amor real.
Papel e tinta...
(Nilo Ribeiro)
Papel e tinta,
base do escrever,
se o amor não "pínta",
verso o sofrer
dava um haikai,
e não uma poesia,
mas se o amor se esvai,
escrever vira ironia
papel e tinta,
já não tem serventia,
minha vontade está extinta,
não escrevo mais poesia...
Mania de ler entrelinhas e escrever a própria história, ato simples: Papel, lápis e borracha. Apesar que alguns borrões agente nem apaga, parece até que a vida é um rascunho, adora textos grandes e tramas neuróticas, porque é intensa e ponto... Final? Não, ela não se dá bem com renúncia. Então enche a vida com três pontinhos. Esses repletos de incertezas e alguns recomeços.