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Quanta gente com mãos aparentemente limpas e unhas em aprumo é incapaz de semear um gesto de bondade? E o que dizer daqueles que, com sapatos de couro nobre, emporcalham palácios com a mentira, a desfaçatez e a corrupção?
Os meus olhos não enxergam a ostentação dos palácios, enxergam o Brasil na sua inteireza e a gente brasileira na sua dignidade.
O Meu Palácio
Coloco dentro do meu palácio o que e quem eu quero:
O meu amado.
Alguns amigos.
Muita música
Muito riso
Muita dança
Uns bons filmes na minha cinemateca
Boas peças teatrais.
Uma excelente biblioteca
Muita paz
Algumas garrafas de Château de Beaucastel Châteauneuf-du-Pape
Alex Atala
E viva a minha fabulosa capacidade imaginativa.
Cada palavra que o escritor escreve, é um tijolinho usado na construção de um palácio. No momento em que o leitor inicia a leitura do livro, ele passa a residir neste palácio. Portanto, jamais esqueça do poder que as palavras tem.
COLAPSO
No princípio era um palácio
Por isso nem comecei
De pensar veio o cansaço
E por isso me entreguei
Já na base o colapso
E a culpa é de quem?
Sou como um livro. Alguns me julgam pela capa, mas tem preguiça de conhecer o conteúdo. Outros leem o primeiro capítulo imaginando que me conhecerão completamente. Há aqueles que leem o livro todo e não conseguem me decifrar. E somente irá me desvendar, quem ler sabiamente, porque faço parte das entrelinhas.
Me apaxonei por voce...
depois que desistiu de me conquistar
quando você não queria mais ficar
afinal de contas foram meses a contar
Eu precisava de um tempo
para ter confiança e voltar a amar
mas não simplesmente amar...
sem ser amada
esse era meu medo de ficar apaixonada
Eu queria me esconder
para não mais sofrer tanta desilusão
neste mundo sombrio de escuridão
Mas com o passar do tempo
vi que você era diferente
no meio de toda essa gente
e eu uma mulher com coração inocente
E você chegou como uma luz
acendeu meu coração
me mostrou o verdadeiro amor
e em meu peito você instalou-se
e em minh'alma impregnou-se
E fez das minhas ruínas um palácio
da minhas noites um farol
que mantêm sempre a chama acesa deste amor tão lindo
até o raiar do sol neste ciclo infinito
Eu te amo!
No Palácio do Jaburu entra tatu, gente com bambu, caju e menu; mas, no Palácio do Rei Jesus só não vai entrar quem serviu ao Belzebu e muito amou o tutu.
O Palácio Maçônico do Lavradio, não foi construído exatamente para isto. Na verdade em 1838, a verdadeira história do casarão, remonta ao início do século XIX, quando o efeminado artista português Victor Porfirio de Borja começou a construir no local um teatro, que abriria as portas para competir com recém inaugurado em 1813, que se chamava Real Theatro de São João, localizado na Praça Tiradentes, que hoje é o Teatro João Caetano. Por falta de dinheiro, o artista português, não conseguiu concluir o projeto, e várias lojas maçônicas fluminenses se juntaram e resolveram formar a Companhia Glória do Lavradio para financiar a compra do imóvel, que resultou na compra. Logo o imóvel foi adaptado para uso da tradicional filosofia maçônica mas muita coisa do projeto original do Teatro, permaneceu.
