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Neologismo

Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M., Meus poemas preferidos, São Paulo: Ediouro, 2002

Não corro atrás, não adulo e nem faço muitos elogios. Sou prático, às vezes frio e nem sempre rio. Apenas aguente as críticas, os dramas e prepare-se para os arrepios. Não é difícil de lidar. Não é fácil de aprender. Não é impossivelmente desejável. É sexy, vai.

Tem um oceano desaguando em mim e tudo que eu queria era calmaria, maré mansa. Tenho atravessado os dias pedindo calma, rezando paciência. Tenho tentado conter ansiedades, reter expectativas, fazendo o que for de meu alcance para que os dias sejam mais leves, para que meus ombros não doam tanto e para que o sono não seja apenas fuga da realidade.

As pessoas têm isso, de supor em cima da gente. De dar asas as suas imaginações, achando que temos obrigação de ser como eles sonharam.

Estou aprendendo a desesperar, ( "des" = prefixo de negação), Des + Esperar = não esperar. Não espere tanto de nada, de ninguém e principalmente: Não espere do tempo. Não espere que 'ele' revele se você agiu certo ou errado, se escolheu de fato o que era melhor para você. Tu és responsável pelas escolhas que fazes e elas, ah... elas podem mudar sua vida para sempre. Decisões são certezas, e, por mais que as opiniões mudem, o peso das palavras costuma ser devastador.

As coisas acontecem quando você não quer. Quando quer, dificilmente acontecem. É um jogo de se fazer do contra. Precisa estar não desejando para que aconteça. Precisa não estar pensado pra que chegue. Precisa estar de mãos abertas para deixar que vá.

Ando cansado das pessoas. Ando cansado dos sorrisos falsos, das vidinhas perfeitas, das frases feitas, das músicas repetidas, dos humores sem graça, dessas conversas pra boi dormir, dessas pessoas chorosas por leite derramado. Ando cansado dessa gente acomodada, desse povo conformado que não curte mudar, que não aceita mudanças, que só segue pelos caminhos traçados por outro alguém.

Não sei se acredito em destino, mas, seria contradição dizer que pagaremos pelas escolhas que fazemos, uma vez que as coisas só acontecem quando têm que acontecer. Por hora, sei que para realizar meus sonhos custará muito, mas não me refiro a dinheiro e sim a sacrifício pessoal. Não preciso me preocupar com os caminhos, só preciso saber aonde quero chegar.

Tem gente que coleciona tampinha de garrafa. Tem gente que coleciona cartão telefônico. Tem gente que coleciona revista. Tem gente que coleciona lembranças de viagens. Tem gente que coleciona boneca. Tem gente que coleciona boneco. Tem gente que coleciona gente. Tem gente que coleciona animal. Tem gente que coleciona planta. Tem gente que coleciona livros. Tem gente que coleciona discos. Tem gente que coleciona filmes. Tem gente que coleciona fitas. Tem gente que coleciona fotos. Tem gente que coleciona roupas. Tem gente que coleciona sapatos. Tem gente que coleciona chapéus. Tem gente que coleciona toalhas. Tem gente que coleciona bolas. Tem gente que coleciona artesanato. Tem gente que coleciona esculturas. Tem gente que coleciona quadros. Tem gente que coleciona cacos. Tem gente que coleciona jarros. Tem gente que coleciona bonecos de barro. Tem gente que coleciona avião. Tem gente que coleciona carro. Tem gente que coleciona pião. Tem gente que coleciona botão. Tem gente que coleciona relógio. Tem gente que coleciona coleção. Tem gente que coleciona álbum de figurinhas. Tem gente que coleciona televisão. Tem gente que coleciona rádios. Tem gente que coleciona palitos de picolé. Tem gente que coleciona entradas de cinema. Tem gente que coleciona ingressos para shows. Tem gente que coleciona videogames. Tem gente que coleciona revistas em quadrinho. Tem gente que coleciona mapas. Tem gente que coleciona cartas. Tem gente que coleciona vídeos. Tem gente que coleciona músicas. Tem gente que coleciona jogos de computador. Tem gente que coleciona moedas. Tem gente que coleciona selos. Tem gente que coleciona vinhos. Tem gente que coleciona catálogos. Tem gente que coleciona jogos de tabuleiro. Tem gente que coleciona dinheiro. Tem gente que coleciona amigos. Tem gente que coleciona flores. E tem eu, que coleciono amores (errados).

Ei, eu sei que nossa vida anda caótica, que os dias seguem com porções generosas de desilusão e solidão, mas queria dizer que no fim o túnel, ainda existe luz. Metade das nossas dores de cabeça foram causadas por nós mesmos, e ninguém além dos próprios serão capazes de remediá-las. Em dias de pouca cor, sobretudo, ame. Não é cafona, clichê ou démodé. Não falta amar, falta amor.

É preciso ser egoísta se quiser sobreviver nesse mundo. É preciso entender que se nós não lutarmos por a gente, ninguém vai. Ninguém se importa com suas quedas, no máximo um ou dois estarão ali para te apoiar, e não, os outros não são os errados, nós quem somos. Plantamos todos os dias diversas formas e tipos de sementes, as colhemos nos momentos mais difíceis.

A gente vai vivendo de um jeito torto, feio, monótono, chato e chama isso de rotina. Como se a nossa vida só pudesse ser aquilo. Como se nada pudesse mudar. Como se nossos passos não dependessem das nossas pernas. Será?

Daí a gente dorme. Dorme porque isso ainda se pode. Não de conchinha, mas dorme. Daí a gente sonha. Não com alguém, mas com o desejo de ir além. Daí a gente acorda. Não ouvindo um 'bom dia', mas torcendo pra ser. Daí a gente vive. Não só por viver, mas pra tirar do singular, tudo que a gente sonhou plural.

Chega uma hora da vida que você precisa rever suas prioridades e seguir (realmente) seus sonhos, por mais clichê que isso pareça.

Sabe, quanto mais a gente pede pra esquecer, mais lembra. Deixa fluir, deixa as coisas voltarem ao seus lugares por vontade própria. Não se ama quem se quer, e não se esquece que não se pode ter, como passe de mágica. A vida é assim.

Uma das principais batalhas que travo comigo mesmo, é para tentar entender quais das vontades fazem parte das minhas reais necessidades. É parte da vida, viver cercado por futilidades, mas em algum momento a gente precisa parar e entender se aquele amontoado de coisas, seres e sentimentos, representam de fato algo indispensável para a nossa felicidade, ou se são meros acessórios. Adornos.

Tenho rezado paciência aos dias que seguem. Tenho implorado bom senso. Tenho ponderado e agido por impulso na mesma intensidade, e não mais pensando tanto, antes de agir. Às vezes, tudo que a gente precisa, é ouvir o coração, por mais que digam por ai que isso é ridículo. Ninguém é tão razão que não se sinta emocionado. Ninguém é só emoção que não saiba reconhecer em algum momento, a hora certa de dizer não, de parar ou voltar atrás."

Quando alguma coisa se quebra e perde o brilho, dificilmente voltará a ser reluzente como foi um dia, por mais dedicação que se coloque.

Às vezes é loucura insistir em algo só porque sua vontade é grande. Algumas coisas simplesmente não acontecem como nos sonhos. Por isso, desistir sempre foi meu maior gesto de coragem.

O que redeia nem sempre é confiável!
"Redeando" (neologismo meu = rolando na rede) a seguinte frase: "A maior distância entre duas pessoas é o mal entendido", mas discordo desta frase. Corrigindo a ideia de forma mais clara e mais definida, a maior distância entre duas pessoas é a descoberta de verdades antes ocultas ou as quais não queriam enxergar. "Mal entendido" é apenas uma desculpa.
Fazemos uma cortina de fumaça para não enxergar o que é óbvio a fim de proteger alguém cujos sentimentos nós conhecemos, mas preferimos não admiti-los e não apontá-los para que uma amizade não venha a ser desfeita.
Aprendemos a engolir coisas que naturalmente não engoliríamos, mas o fazemos em prol da amizade para que não seja destruída; nisto, percebemos a verdade e nos calamos diante dela; não revelamos à pessoa o que percebemos a fim de evitar constrangimentos, a fim de proteger a pessoa de si mesma de modo a não se sentir envergonhada ou humilhada após ter de assumir a própria identidade moral que ela se ocupava em omitir, consciente ou inconscientemente.
Lembro-me de um ditado: "Um é pouco, dois é bom, três é demais". As duas vezes que uma pessoa já vacilou pelo mesmo motivo ou por motivo muito parecido com o anterior já é prova suficiente de que a pessoa é aquilo mesmo que aparenta, e que a gente prefere não admitir; suas ações repetidas reforçam aquilo que já depreendemos dela.
Apesar de tudo, o amor continua e também a nossa consideração.
Outro ditado diz que errar é humano, mas permanecer no erro é burrice. Eu também reforço este ditado dizendo que "Errar é humano, mas permanecer no erro também é humano", ou seja, o ser humano está sempre errando e sempre repetindo os mesmos erros, até que um dia ele pode ser liberto deles pela providência da sabedoria que vem de Deus. Quando uma pessoa se descobre em Deus, tornam-se muito naturais as frequentes visitas ao próprio interior de modo a executar varreduras necessárias e completas, uma vez por todas, em tempo oportuno, pois isto se coaduna com a palavra de Deus que diz: "Pelo cumprimento dessa vontade fomos santificados, por meio do sacrifício do corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas" (Hb 10:10); aí, sim, em Deus a pessoa errará uma vez, mas se corrigirá, pois errar é humano, mas neste caso, não permanecer no erro é sabedoria.
www.monicampello.com.br

Inserida por MonicaCampelloAutora

Tristeza é apenas um neologismo dos pessimistas.

Inserida por PatrickSantaanna

Tenho um projeto de vida que envolve ter menos amigos, menos pessoas especiais, menos dores de cabeça e mais atenção a mim, e aos restantes. Às vezes na vida, para mudar um tanto, surgir outro pedaço, e preservar o que se faz preservável, é preciso matar partes fundamentais de nós mesmos.

Inserida por falamath

As pessoas se esvaziam como água em minhas mãos. Escorregam, caem, murcham. Não consigo ver beleza nos rostos. Não suporto os tons de voz. Odeio as palavras. Desgosto das atitudes. Por que tão superficiais?

Inserida por falamath

Hoje tenho uma nova meta de vida que envolve dosar o peso individual de cada dia. Por exemplo, se algo que eu desejo muito vai acontecer na próxima semana, de nada adianta perder noites a sua espera. O que for meu chegará até mim. Se o dia de hoje depende muito mais da minha atenção, não adianta partilhá-la com algo que ainda há de vir.

Inserida por falamath

⁠ESQUECIMENTO LENTO

Rutilava coisamentos
que lhe abrandavam a pensamentarada.
De déu em déu
domava o coração da saudade.

Inserida por janet_zimmermann