Coleção pessoal de falamath

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Às vezes é loucura insistir em algo só porque sua vontade é grande. Algumas coisas simplesmente não acontecem como nos sonhos. Por isso, desistir sempre foi meu maior gesto de coragem.

Hoje tenho uma nova meta de vida que envolve dosar o peso individual de cada dia. Por exemplo, se algo que eu desejo muito vai acontecer na próxima semana, de nada adianta perder noites a sua espera. O que for meu chegará até mim. Se o dia de hoje depende muito mais da minha atenção, não adianta partilhá-la com algo que ainda há de vir.

Não corro atrás, não adulo e nem faço muitos elogios. Sou prático, às vezes frio e nem sempre rio. Apenas aguente as críticas, os dramas e prepare-se para os arrepios. Não é difícil de lidar. Não é fácil de aprender. Não é impossivelmente desejável. É sexy, vai.

Quando alguma coisa se quebra e perde o brilho, dificilmente voltará a ser reluzente como foi um dia, por mais dedicação que se coloque.

Tenho rezado paciência aos dias que seguem. Tenho implorado bom senso. Tenho ponderado e agido por impulso na mesma intensidade, e não mais pensando tanto, antes de agir. Às vezes, tudo que a gente precisa, é ouvir o coração, por mais que digam por ai que isso é ridículo. Ninguém é tão razão que não se sinta emocionado. Ninguém é só emoção que não saiba reconhecer em algum momento, a hora certa de dizer não, de parar ou voltar atrás."

Uma das principais batalhas que travo comigo mesmo, é para tentar entender quais das vontades fazem parte das minhas reais necessidades. É parte da vida, viver cercado por futilidades, mas em algum momento a gente precisa parar e entender se aquele amontoado de coisas, seres e sentimentos, representam de fato algo indispensável para a nossa felicidade, ou se são meros acessórios. Adornos.

Não sei se acredito em destino, mas, seria contradição dizer que pagaremos pelas escolhas que fazemos, uma vez que as coisas só acontecem quando têm que acontecer. Por hora, sei que para realizar meus sonhos custará muito, mas não me refiro a dinheiro e sim a sacrifício pessoal. Não preciso me preocupar com os caminhos, só preciso saber aonde quero chegar.

Sabe, quanto mais a gente pede pra esquecer, mais lembra. Deixa fluir, deixa as coisas voltarem ao seus lugares por vontade própria. Não se ama quem se quer, e não se esquece que não se pode ter, como passe de mágica. A vida é assim.

Ando cansado das pessoas. Ando cansado dos sorrisos falsos, das vidinhas perfeitas, das frases feitas, das músicas repetidas, dos humores sem graça, dessas conversas pra boi dormir, dessas pessoas chorosas por leite derramado. Ando cansado dessa gente acomodada, desse povo conformado que não curte mudar, que não aceita mudanças, que só segue pelos caminhos traçados por outro alguém.

As coisas acontecem quando você não quer. Quando quer, dificilmente acontecem. É um jogo de se fazer do contra. Precisa estar não desejando para que aconteça. Precisa não estar pensado pra que chegue. Precisa estar de mãos abertas para deixar que vá.

Estou aprendendo a desesperar, ( "des" = prefixo de negação), Des + Esperar = não esperar. Não espere tanto de nada, de ninguém e principalmente: Não espere do tempo. Não espere que 'ele' revele se você agiu certo ou errado, se escolheu de fato o que era melhor para você. Tu és responsável pelas escolhas que fazes e elas, ah... elas podem mudar sua vida para sempre. Decisões são certezas, e, por mais que as opiniões mudem, o peso das palavras costuma ser devastador.

Chega uma hora da vida que você precisa rever suas prioridades e seguir (realmente) seus sonhos, por mais clichê que isso pareça.

As pessoas se esvaziam como água em minhas mãos. Escorregam, caem, murcham. Não consigo ver beleza nos rostos. Não suporto os tons de voz. Odeio as palavras. Desgosto das atitudes. Por que tão superficiais?

Daí a gente dorme. Dorme porque isso ainda se pode. Não de conchinha, mas dorme. Daí a gente sonha. Não com alguém, mas com o desejo de ir além. Daí a gente acorda. Não ouvindo um 'bom dia', mas torcendo pra ser. Daí a gente vive. Não só por viver, mas pra tirar do singular, tudo que a gente sonhou plural.

A gente vai vivendo de um jeito torto, feio, monótono, chato e chama isso de rotina. Como se a nossa vida só pudesse ser aquilo. Como se nada pudesse mudar. Como se nossos passos não dependessem das nossas pernas. Será?

Tenho um projeto de vida que envolve ter menos amigos, menos pessoas especiais, menos dores de cabeça e mais atenção a mim, e aos restantes. Às vezes na vida, para mudar um tanto, surgir outro pedaço, e preservar o que se faz preservável, é preciso matar partes fundamentais de nós mesmos.

É preciso ser egoísta se quiser sobreviver nesse mundo. É preciso entender que se nós não lutarmos por a gente, ninguém vai. Ninguém se importa com suas quedas, no máximo um ou dois estarão ali para te apoiar, e não, os outros não são os errados, nós quem somos. Plantamos todos os dias diversas formas e tipos de sementes, as colhemos nos momentos mais difíceis.

As pessoas têm isso, de supor em cima da gente. De dar asas as suas imaginações, achando que temos obrigação de ser como eles sonharam.

Tem um oceano desaguando em mim e tudo que eu queria era calmaria, maré mansa. Tenho atravessado os dias pedindo calma, rezando paciência. Tenho tentado conter ansiedades, reter expectativas, fazendo o que for de meu alcance para que os dias sejam mais leves, para que meus ombros não doam tanto e para que o sono não seja apenas fuga da realidade.

Ei, eu sei que nossa vida anda caótica, que os dias seguem com porções generosas de desilusão e solidão, mas queria dizer que no fim o túnel, ainda existe luz. Metade das nossas dores de cabeça foram causadas por nós mesmos, e ninguém além dos próprios serão capazes de remediá-las. Em dias de pouca cor, sobretudo, ame. Não é cafona, clichê ou démodé. Não falta amar, falta amor.