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É confuso saber que a pessoa se cala diante do que julga imoral, e o aceita numa boa (ignorando totalmente o fato de que isso também lhe revolta), quando se faz conveniente para o seu individual. Ou se cala simplesmente por não se importar mesmo.
É claro, se o ato de moralidade escassa não o invadir diretamente. Fosse assim, de forma mais íntima a esse mudo, a dor indígna com a conduta errônea se sobressairia sim, provocando-o de maneira igual a buscar para si e um pouquinho só que seja, a mais de respeito moral também para o outro.
Manter-se firme aquilo que diz acreditar, é difícil quando só se almeja o que deseja da feira.
Será apenas através do diálogo proporcionado pela Política que poderemos superar as armadilhas do Desengajamento Moral, criando uma atmosfera de cooperação e entendimento no pluralismo das sociedades do século XXI.
Os praticantes da falsa moralidade, são também vítimas da mesma, são carrascos e libertinos. Quem não pode praticar o sexo, proíbe severamente esta prática.
Hoje, assistimos a prejuízos à alma pelas escolhas amorais e ao planeta pelas destruições ambientais.
“Somos catapultados à superfície da moral cada vez que nos posicionamos acerca de assuntos espinhosos; dessa maneira, a moralidade não é um fim em si mesma, senão uma lente de aumento nos comportamentos humanos.”
Como levar a sério a legislação que permite ao autor de crime mentir para não produzir provas contra si e ao mesmo tempo se esse mesmo autor declarar que foi vítima de tortura ou maus tratos pelo agente público, mesmo que seja mentira, venha a "autoridade" lhe por solto nas ruas?
Afinal, mentir é um novo pressuposto moral da sociedade em que vivemos em 2021?
E o mais importante, a preocupação das autoridades públicas é apenas com o preso? Quando daremos importância às vítimas?
Nossas sociedades nunca são completamente pacíficas, nunca são completamente competitivas, nunca são governadas por puro egoísmo e nunca são perfeitamente morais.
A imoralidade não faz parte do tudo, a imoralidade faz parte do vazio: Não entendemos corretamente. O tudo é a sabedoria e não encontro a imoralidade em uma mente sábia; as músicas imorais estão no vazio, e não encontro nada nelas além de desprezo, não sinto amor, não acho belo, e principalmente, é inexistente no meu coração. Já uma música bela; é cantada em sinfonia com a natureza, com o cosmos, a beleza da perfeição, é muito intrigante como essas músicas invadem meu coração e se apossam dos meus sentimentos, vencendo da razão.
Postagens nas quais alguns seres humanos “gentilmente” se arvoram do direito de empunhar a bandeira da bondade, falando em nome de Deus na tentativa de parecerem decentes, são frequentemente acompanhadas de julgamentos infames sobre os outros, como se fossem criaturas piores, inferiores, grotescas. Se realmente desejassem o bem do próximo, não se sentariam em rodas de escarnecedores. Aliás, um recado: Deus não tem Facebook, não usa Instagram e detesta orações em grupos de WhatsApp da família.
Não há caráter sem moralidade, seja ela social, religiosa, atéia ou mesmo pessoal, o caráter tem o molde de uma certa moralidade.
Para ser feliz, o homem não necessita se afogar no puritanismo. Antes precisa saber o que é pureza e livrar-se de falsos conceitos.
A moralidade não serve para enjaular pessoas, mas para transformar tratadores de leões em cuidadores de gatinhos.
“tanto melhor, quando para suprir a necessidade causada pela ausência de visão, tem-se apenas de lançar mão de uma bengala. Tanto pior, quando para prover a carência gerada pela escassez de caráter, não há instrumento algum que dê jeito.”
“Não… A religião, per si, não tem o monopólio da moral. Esta, quando menos, está dentro de cada um de nós, a despeito de crer ou não em algo.”
Em um país em que a Suprema Corte come lagosta e toma vinho caro as custas do Povo pobre e faminto, não há moralidade que se sustente de forma ativa e presente nas suas decisões.
Recebemos muitos implantes mentais ao longo da vida e somos introduzidos a um senso de moralidade na infância que em parte nos liberta e em outra nos aprisiona ao longo de nossa formação.
A tua identidade é regida pela moralidade de teus princípios, e não, manipulada pelas vãs palavras de quem não vive a realidade dos teus dias. Se importe menos, viva mais.
