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Em um mundo relativo não há espaço para o Deus da Bíblia, pois o Deus da Bíblia é o Absoluto. Daí, a consequência natural do relativismo ser a exclusão da ideia do Deus judeu-cristão, pois o Deus da Bíblia tem leis morais absolutas!
Mulheres de Pano e Terra
Vieram de longe, cruzaram o mar,
trouxeram a cruz, o aço e a fome,
tomaram o chão, queimaram os nomes,
fizeram o sangue da terra jorrar.
Os povos caíram, as terras sangraram,
ergueram engenhos, correntes, senzalas,
o açúcar crescia, o latifúndio mandava,
e o povo do Nordeste aprendia a lutar.
Mas quando o homem partiu sem aviso,
quem ficou foi o ventre, a enxada e a dor.
Foram as mães que costuraram a vida,
fiando o tempo com linha e suor.
Lavadeiras de rio, rendeiras da sorte,
mãos que tecem, que lavram, que oram.
E enquanto o homem some na cidade,
elas seguram o sertão nos ombros.
O Nordeste é feito de suas pegadas,
de suas vozes, de suas lutas.
Se o passado arrancou-lhes a terra,
foram elas que ficaram — e criaram a vida.
Os limites são demarcações inexatas do pensamento humano pois a vida é por si só plena e infinita sem objetivo e direção.
A conquista e a descoberta de um verdadeiro conhecimento só tem valor algum, quando vem acompanhado da generosidade de espalhar atalhos e soluções a todos os outros que buscam.
O ilusório estado de anonimato promovido pelo " habitat internetico " desfreia de forma animal e predatória, toda criminalidade social e as disfunções morais de toda imperfeita humanidade.
A internet sem limites torna se cada vez mais uma arma letal, eficaz e beligerante para entorpecer e distorcer todos os tradicionais valores éticos, morais, familiares e universais em toda humanidade.
Minha boca é livre. Não se pinta por vaidade, mas por escolha. O batom não me adorna, me arma. Uso quando o desejo é meu, quando a festa exige cor ou quando a arte pede impacto. Minha boca não deve nada ao espelho, mas deve tudo à palavra.
Bosch e eu: entre a crítica e a ferida colonial
De todos os artistas europeus, há apenas um que ainda me atravessa: Hieronymus Bosch. Ele me coloniza — não pela forma, não pela técnica, mas pela crítica feroz que carrega. Bosch é o único colonizador que ainda habita meus delírios, talvez porque a acidez do seu olhar sobre o mundo medieval encontre eco no que eu também preciso denunciar.
Ele pintava o colapso moral da Europa — os vícios, o poder podre, a queda da alma. Eu pinto outro colapso: o da terra invadida, dos corpos silenciados, da memória arrancada pela violência da incursão portuguesa.
Se Bosch mostrava o inferno como consequência do pecado, eu mostro que o inferno chegou com as caravelas. Não há punição futura — o castigo já está aqui: na monocultura do eucalipto, na esterilização do solo, na morte do camponês brasileiro , no apagamento dos povos indígenas.
Há em nós uma fúria semelhante, mas nossos mundos são outros. Ele critica o homem que se perde da alma. Eu denuncio o sistema que rouba a alma dos povos. Bosch pinta o desejo que conduz à danação. Eu pinto a resistência que surge depois do desastre.
E, mesmo assim, ele me coloniza. Como assombro. Como espelho invertido. Às vezes penso que sua crítica me provocou antes mesmo de eu saber meu nome. Ele habita uma parte do meu gesto. Um inimigo íntimo. Uma fagulha que queima, e que às vezes me ajuda a incendiar o que precisa cair.
A pegada ecológica revela nossa responsabilidade individual e coletiva em cuidar do planeta e garantir um futuro sustentável para as gerações futuras.
De todos os atributos acessíveis aos seres humanos, os valores seriam hierarquicamente os mais importantes!
Hoje no Brasil, a diversão é uma diversidade alheia tão quanto falar a verdade é crime, e não liberdade de expressão.
Carlos Alberto Blanc
Palavras ao vento
Eu queria escrever apenas lindas palavras, mas não consigo pensar lê com crê
A cabeça roda, a tristeza grita,
E minha alma de cansaço chora!
As vezes sinto que não vou longe, piso firme, ergo a cabeça e saio rasgando o vento,
mesmo assim as lágrimas pingam! Pingam! pingam!
Perco as forças e acho que não tenho mais tempo, mas outras vezes tenho certeza que o tempo não existe, mas mesmo assim as vezes ele voa! E outras parece estagnado, mas não importa! Não á tempo para lamento, e hora de descansar, e mesmo que seja pouco, a sempre tempo de recomeçar.
Mulher!
Quem é você ?
Uma menina !
Como, uma menina?
Apenas uma menina!
Sem era nem beira, que se pos a sonhar! Sonhos e mais sonhos, sem a certeza de realizar.
Todos riam quando ela começava a falar, mas incansavelmente falava , falava sem parar, no coração dela morava de tudo, amor, perdão, alegria, não sei como! mas a tristeza ainda conseguia caber lá! que coração era esse! que cabia tudo, sem nem rasgar, as veses era difícil carregar, mas a menina não podia parar, entre pesadelos e sonhos pós se a crescer, quanto maior ficava, mais sentimentos pedia seu coração para carregar, ele tinha que organizar os sentimentos e mesmo assim pulsar ! Pumbum, pumbum, pumbum♥️seja forte coração ! Nem sempre é uma menina, e as veses velha, as veses jovem, cresceu e nada esqueceu, continua a sonhar.
Tudo o que sou devo à minha mãe. Todos meus sucessos nesta vida provieram de seus ensinamentos religiosos, morais, intelectuais e físicos. Obrigado minha mãe! Que Deus continue a abençoa-la, estando sempre a seu lado.
Transfiguração das Cores
Sempre fui fiel às primárias,
à urgência do vermelho,
ao azul que carrega o silêncio,
ao amarelo que arde sem pedir licença.
Cor pura, sem concessão.
Cor como grito inaugural.
Fugia das misturas —
como quem foge do engano.
Preto e branco?
Nem isso.
Ausências demais.
Um, silêncio sem fundo.
Outro, claridade que cega.
Preferia o mundo onde tudo começa:
a cor em estado bruto.
Mas algo mudou.
Veio um verde que cheira a memória,
um lilás que murmura coisas que não sei.
Um rosa — que nunca convidei —
se assentou na borda da tela.
Será que estou virando romântica?
Será isso… ou será que a cor
também sabe onde ferve o inconsciente?
Não sei se é hora de confiar.
Quem pinta com tons que não conhece
não caminha, atravessa.
E o que vem por aí —
não vem calmo.
Vem pirando tudo.
Porque criar
é deixar que a ausência fale,
que o excesso se cale,
e que a cor — enfim —
nos revele
onde estamos por dentro.
A inteligência e os valores morais, os desafios e barreiras são como portas e chaves; você destrava as portas no caminho e elas te levam mais longe.
Ao longo do tempo a sociedade patriarcal criou freios morais para conter o poder sedutor da mulher.
Restam-me dois candidatos, um é ruim e outro péssimo, estou indo votar no menos pior e seja o que Deus quiser.
Benê