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Após ler A metamorfose de Kafka você tem um sobressalto espetacular:
Se vê minúsculo, repulsivo e insignificante, tal qual se sentiu Gregor Samsa.
Nenhuma luta se faz sem um preço a pagar.
A felicidade bate à porta de quem a persegue e luta por ela, nossos sonhos, desejos, objetivos não são e nunca serão alcançados com acomodação e displicência. Vivemos hoje a cultura do tudo fácil, tudo há mão, retrocedemos por tantas comodidades e facilidades, perdemos a capacidade de compreender que somente havendo empenho e luta daremos valor ao que for conquistado.
Ficamos frouxos e mal acostumados com tanta modernidade (não que não possa haver), são necessários ao desenvolvimento e a modernização, mas o que vemos é que se muda conceito, forma de expressão, cotidiano, enfim... toda uma forma de comportamento que vem sendo alterado ao longo dos anos. E no meu simples entender, para pior.
Vivemos hoje uma defasagem estrutural em todas as áreas da sociedade. Tempo de uma cultura fútil e sem conteúdo, linguagem pobre de significados e alterada conforme a situação exija. Muitas alterações descabidas e sem fundamento. Estamos numa sociedade que preza mais a aparência do que o conteúdo. A foto bonitinha vale mais do que é a realidade nua e crua, por que ela não pode ser mostrada.
A retórica midiática hoje é o que vale. A mídia comprometida em muitos casos em destruir o principal foco que é informar e ser isenta, e tendo como o objetivo principal destruir a verdade e criar narrativas falsas e imprecisas. Levando a opinião pública a cometer erros e julgamentos infundados.
Nenhuma luta se faz sem um preço a pagar, temos o bônus, mas com certeza o ônus também será sentido. O que não devemos jamais é temer a luta, por que o simples fato de estar vivo já é uma luta constante, Viver é estar em batalhas todos os dias de nossas vidas, seja pela sobrevivência, pela família, por situações criticas que todos passam, ou seja. A vida é uma luta constante e disto não temos como fugir.
Dentre as muitas faces do amor moderno, sem dúvidas, as que mais se destacaram, cresceram e ganharam adeptos, foram os namoros através das redes sociais.
Pipocaram sites de relacionamentos, onde com um simples clique, você encontra o amor de sua vida.
Mas que maravilha!!! Bingo!
Grande visionário, criatura geniosa, quem reinventou a maneira de amar, que consegue fazer, o que nem Santo Antonio, macumba, ou seja lá a mandinga que for, desencalhar moçoilas sofredoras, que ha décadas esperavam por "príncipes" encantados.
Maravilhas tecnológicas, como o photoshop, maquinas digitais, celulares de ultima geração, tomaram o lugar de velas, terços e simpatias.
Quando acessamos estes sites de relacionamentos, vemos perfis, com mocinhas,senhoras e pasmém, até homens fazendo biquinho, olhinhos sonhadores, em fotografias tiradas nos mais diversos ângulos, e que deixam até um celibatário e moças recatadas com a cabeça nas nuvens.
Ora pois, Santo Antônio agradece o sossêgo, e se livra de ficar dias de pernas pro ar.
Porem, na contramão dessa moderna forma de amar, descobriu-se um problema ainda maior que mocinhas encalhadas e seres solitários.
Traições cibernéticas escancaradas perambulam pelas fibras óticas mundias, desnudando perversões reprimidas a séculos.
Casamentos acabados, famílias desestruturadas, sem falar nos pervertidos.
Sofremos um pandemônio de emoções e pagamos altíssimo preço por essa prazeirosa banalização do amor.
O “Eu te amo”, virou clichê barato, propagado aos quatro ventos.
Não nos sentimos a vontade para dizer “eu te amo” para pessoas de carne e osso, como nossos irmãos , pais e amigos, mas dizemos “eu te amo” para pessoas que vemos através de gélidos monitores de 17 polegadas.
Sem parecer nostálgica ou démodé, ou tampouco entregar a idade de ninguém, mas que saudade das cartinhas perfumadas, dos platônicos e sofridos amores, que demoravam anos a serem declarados, mas que vinham acompanhados de uma emoção avassaladora.
Que me perdoem os moderninhos mas, olho no olho , mãos tremulas e coração palpitando, ainda é o melhor jeito de amar...
O homem moderno é um homem cansado. Nunca se soube tanto como agora, e no entanto, nunca se precisou de remédios, terapias, psicólogos como atualmente. Já não se crê nos mitos, os deuses foram dispensados, ou melhor, substituídos. Confia-se na ciência, no progresso e na tecnologia. O homem do século XXI não precisa que lhe digam o que fazer, ele é senhor de si. Livrou-se das amarras que possuía e agora não sabe o que fazer com essa liberdade. Está cheio de explicações mas destituído de ilusões e vazio de significados.
Em tempos de relacionamentos "Tipo Fogueiras" : O que Não vira carvão, vira fumaça, usufruir é a palavra de ordem.
Se há um direito natural incontestável e cujo exercício indiscriminado se amplia pari passu à chamada emancipação do homem moderno, é o direito de fazer coisas estúpidas.
É materialista a era,
Este tempo que é moderno,
Onde muito se venera
O que pinta bem o inferno...
E onde Deus é só quimera.
Ah, modernidade…
Engoliste cartas,
Fizeste lagartas
Que sem qualidade
E sem humildade
Se julgam normais
(por serem iguais)
Vivendo de abraços,
Sorrisos e laços
Que são virtuais…
A vida é como dinheiro, pode para ser gasta descomunalmente , pode ser economizada fielmente até que se gaste com o melhor , ou gasta moderadamente ao decorrer do tempo
Todos os aspectos positivos da modernidade são maravilhosos até os soluços. Os serviços param. Os bens minguam. Aos vícios, para a sobrevivência, resta o remédio do desapego.
Talvez uma das melhores formas de testemunho cristão na modernidade seja o ateísmo. O Homem que curva a si mesmo; para enfim, enfrentar na prática seu estado de criatura
(...)
Enquanto o que é bom já envelhece,
O novo se torna irracional,
Pois hoje, tecnologia emburrece.
Mês de maio
Houve um tempo que este mês simbolizava para muitas mulheres o sonho de casar, acho que era um bom tempo esse, pois sonhos e expectativa giravam em torno do casamento, mas o tempo passou e a modernidade tomou conta dessas histórias, e por fim hoje as pessoas casam-se, não generalizando, mas já não mais pensando na vida a dois o famoso “pra sempre” tomou conta da individualidade, o amor existe mas agora com uma praticidade incrível de dissolução. Eu ouço e vejo pessoas falando de seus relacionamentos, vejo as religiões doutrinando casais, mas o que será que Deus vê nos relacionamentos atuais? Muitos se amam verdadeiramente e colocam Deus em tudo, mas existem alguns que resolveram fazer o tal de relacionamento aberto, eu em minha opinião chamo isso de desvio de caráter, mas cada cabeça uma sentença. E onde há DEUS sempre haverá amor e nada que vem de fora ou modernismos exóticos irão atrapalhar aquele que foi e ainda é o sonho de muitos, resgatando a cumplicidade, a carinho, a ternura e amor de um casal que se amam. Também neste mês tem o dia das mães, para muitos uma data puramente comercial, onde se tem uma espécie de natal em maio, que alavanca e muito o comércio, mas o que é pior, alguns lembram que tem mãe somente nestas datas, e o resto do ano? Bom quem sou eu para julgar, eu já não tenho mais a minha, mas sinto falta de poder ter alguém para chamar de mãe, pedir conselhos e tudo mais, e sabemos que ninguém neste mundo fica em solidão se tiver sua mãe, mesmo não sendo um bom filho, ela estará lá para te aconselhar, dar um “pito” se precisar, ou fazer aquele cafezinho que só ela sabe fazer.... Feliz você que esta lendo e pode dizer para sua mãe: “Eu amo você”, pois ali esta alguém que tem um amor incondicional por você, ela quer o seu melhor, e se caso você não tenha conseguido um diploma ou ter ficado rico, pra ela você sempre será um príncipe... Valorize quem te ama... Mário Quintana foi feliz quando fez um pequeno poema sobre mãe que diz assim: São três letras apenas, as desse nome bendito: três letrinhas,nada mais... E nelas cabe o infinito é palavra tão pequena confessam mesmo os ateus: És do tamanho do céu e apenas menor do que Deus! Bom mês de maio para todos.
Temos poucas orquestras sinfônicas no mundo para superar o lixo musical produzido por uma geração jovem.
Toda essa parafernália, sistemas formais, a aparências das coisas, o entretenimento sagrado, essa bebida e os remédios, nosso trabalho, aquela religiosidade mesquinha, toda essa maquiagem borrando o seu rosto são evidências da nossa decadência, resposta de que 'nada vai bem' nesses dias de riso fácil. É problema de alma e não de corpo, ainda que os bíceps sejam malhados. Almas que se desacompanham e que se atormentam no inferno das relações modernas.
O mundo continua o de sempre, intolerante e cruel. E eu vou nesse embalo da modernidade: a chatice das repetições.
QUERO ME CASAR E QUERO SER FELIZ!
Tem hora eu fico com vontade de ter vivido na época dos meus antepassados, só para sentir o romantismo daquela época, onde os rapazes faziam de tudo para conquistar o amor da moça, onde as cartas apaixonadas as faziam delirar e sonhar dia e noite, e onde a cada encontro de amor era motivo para uma felicidade intensa e sem maldade nenhuma.
Acho que a falta desta modernidade toda em que vivemos hoje em dia, fazia com que as pessoas se amassem de uma maneira verdadeira e linda de se ver.
Hoje em dia os sentimentos não passam de uma estação, e eles são cada vez mais rápidos e tem sempre um triste fim.
Eu queria tanto um amor de verdade em minha vida, mas eu sinto medo de não poder viver algo desta grandiosidade.
Acho que por isto eu me tornei uma sonhadora impulsiva, e acho também que por isto, eu vivo tão alheia neste mundinho de Deus.
Mas a esperança é a última que morre.
Gosto de sonhar e acredito nos meus sonhos, quem sabe um dia eu viverei um amor de verdade e juntamente com este amor eu vou ser feliz.
Quem sabe? Nada é impossível neste mundo.
Cláudia Leite S.
Nos tempos não muito distante, para se conseguir o numero de telefone de uma mulher era completamente complicado e muitas das vezes extremamente difícil. Nos dias atuais isso se tornou tão comum que basta pedir o WhatsApp da mulher ou esperar ela lhe oferecer ou pegar ao vento sem muito esticar os braços. O caminho para se conhecer alguém se estreitou tanto e ficou tão fácil e cômodo que não resta nenhuma alternativa para nós homens do que aceitar aquilo que nos vem fácil ao qual devolvemos com o descaso do respeito para com ela. Hoje em dia ser careta é estar desligado da modernidade que pisa nas imagens de rosas e elogios reais com o fracasso do virtual. Estar ligado é se desligar daquilo que realmente corre em nossas veias, a energia de um ser humano real intercambiando com o surreal cibernético onde todos somos um em pensamentos e atitudes, deixando no canto a verdadeira essência do ser humano com defeitos e qualidades, mas reais não virtuais.
VINGANÇA MODERNA
Chegou o dia da desforra
Meus algozes do passado
Aqueles que me feriram
Me machucaram
Me mataram várias vezes
Estão de joelhos na minha frente
Sem qualquer defesa
Implorando pela misericórdia que nunca tiveram
Pois bem
Estou eu pensando
Sangue quente e coração gelado
Em acabar com essa sina
Mas farei como?
Tiros, pedradas, chicotes
Cortar-lhes a pele?
Dar a eles o que me foi dado?
Não…
Horas depois decidi
Deixei-os ali
Fui embora fazer algo melhor
Gastei tempo precioso
Com quem não vale mínima fração
…
(Mas pra alguma eventualidade tirei
Fotos e fiz vídeos com o smartphone…)
Como os homens modernos se perdem na cultura moderna, vivendo na modernidade sem história para contar na sua eternidade, senão o sofrimento baseado na modernidade de Satanás.
"Esta geração da hiper-modernidade se sente tão livre que falta pouco para queimar os livros, e quem sabe até os pensadores"
No mundo pós-moderno, não há estabilidade na vida profissional, nos relacionamentos amorosos nem nas relações de amizade.
