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Me esforço como poucas pessoas que conheço, mas não posso ignorar que tive muitas oportunidades que outros não tiveram, também por ser branca. Nunca caí nesse mito de “quem quer consegue”. Tenho consciência da desigualdade, sei que tenho sorte, sou privilegiada. E, quando falo da minha realidade e da vontade de mudá-la, as pessoas acreditam em mim e na minha proposta.
Robôs perpetuarão um mito inverossímil: primatas construíam ferramentas com tanta habilidade que elas os substituíram.
ULYSSES
O mytho é nada que é tudo.
É o mesmo sol que abre os céus.
É um mytho brilhante e mudo —
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.
Este, que aqui aportou,
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.
Por não ter vindo foi vindo
E nos criou.
Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,
E a fecundá-la decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre.
(Mensagem)
Viva o Brasil. 
Liberdade já. 
O povo quando acorda de seus sonhos, 
grita por liberdade
e vai para as ruas 
em busca dos seus direitos, da sua LIBERDADE 
e da sua honra. 
Viva o povo brasileiro...
Vivaaaaa!
Lá vem o danado do tempo, desmistificar ditos "Messias," e restabelecer a verdade na usurpada pátria amada.
O Rei está nu!
Desde os primórdios da humanidade, o homem necessita de um pouco de mito e mágica para sentir-se confortável no mundo. 
Maria Madeiro
Os mitos não morreram, apenas se transformaram. Um medo coletivo substituiu velhos leviatãs e titãs que já não despertam o horror no coração dos homens, para se atualizarem criando amálgamas híbridos. Hoje temos medo de uma criatura que mistura Kraken com seus milhares de membros (ou links), com o ciclope (webcam), que tudo vê. Os monstros são outros, mas o medo é o mesmo...
O mito de que possuímos liberdade plena foi superado desde quando nascemos e ninguém nos pediu antes opinião a respeito disso
crônicas da fronteira. A lenda do pé de Ipê.
Era uma vez, em uma vasta mata que existia na região de fronteira de Ponta Porã com Oedro Juan Caballero, quando não existia estas duas cidades,   onde os espíritos da natureza e os guardiões das plantas medicinais conhecidas pelos nativos como yuyos reinavam. 
Certa vez uma grande tribo de guerreiros que  vivia em harmonia com a a natureza e a terra fez um oacto para selar a uniao entre duas grandes nações que existia na região nestes tempos. 
Nessa tribo, havia uma linda moça  indígena chamada Jaciara, filha do grande chefe guerreiro. Jaciara era prometida ao filho primogênito da tribo vizinha, um casamento arranjado para selar a paz entre os dois povos.
No entanto, o coração de Jaciara pertencia a outro. Ela estava apaixonada por,Tekohá o jovem filho do xamã da tribo. Tekohá era conhecido por sua sabedoria e conexão profunda com os espíritos da floresta. O amor entre Jaciara e Tekohá era puro, mas impossível, pois ela estava destinada a outro.
No dia do casamento, Jaciara, com o coração pesado, decidiu fugir com Tekohá, eles correram pela floresta, mas foram perseguidos pelos guerreiros das duas tribos. Uma grande batalha se seguiu, onde Jaciara e Tekohá lutaram bravamente pela vida, amor e felicidade. Infelizmente, foram capturados e mortos como castigo.
O xamã, devastado pela perda de seu filho e da jovem que ele considerava uma filha, lançou um poderoso feitiço para salvar as almas dos amantes. Ele invocou os espíritos da floresta e os guardiões da natureza, pedindo que transformassem o local de seus túmulos em um símbolo eterno de seu amor.
Com o tempo, no lugar onde Jaciara e Tekohá foram enterrados, nasceram três pés de Ipê. Um Ipê branco, representando a pureza e a beleza de Jaciara; um Ipê amarelo, simbolizando a coragem e a força de Tekohá; e um Ipê roxo, representando o fruto proibido de seu amor impossível.
Assim, a lenda do Ipê nasceu. Todos os anos, na primavera, os Ipês florescem, lembrando a todos da luta pelo amor e felicidade de Jaciara e Tekohá. As flores dos Ipês enchem a floresta de cores vibrantes, um tributo eterno ao amor que transcendeu a morte e se tornou parte da própria essência da natureza.
A classe dominante era constituída pelos senhores: a Constituição outorgada de 1824 denominava-os de "altos e poderosos". E eles eram assim altos e poderosos, senhores de terras e de escravos e de servos. A medida da riqueza estava no número de escravos e na extensão de terras possuídas"
A REPÚBLICA, pág. 14
O que o mito de Cronos ou Saturno nos ensina? - o tempo nos devora, e por isso devemos aproveitá-lo ao máximo. Cada ação valiosa que realizamos no dia a dia é uma pedra na boca do velho deus, pois o tempo só passa inutilmente para aqueles que querem perdê-lo.
O herói, morre quando ainda é mito. Mas caso ainda não seja herói, é só após sua morte, que se tornará um mito.
Para Cristiano Araújo
O uirapuru há de calar sentido
Lembrando do menino que partiu tão cedo
Pequeno tempo pode ser vivido
Pelo cantor que se jogou sem medo
Nos braços de uma plateia embevecida
Ficando a voz num ressoar de asas
De Anjos e Arcanjos que o receberam
Lá no alto, patamar de glória.
Verá o mito toda a sua história
Desfiar nas bocas tantas que o amaram
Partiu... Que pena...
Quanta dor!
Fica a saudade
Que nada mais é do que a lembrança
Recheada de amor.
O conhecimento exige o sacrifício da leitura, e a sabedoria exige o sacrifício da reflexão. Sem esses sacrifícios, somente preconceitos, mitos, crendices, propaganda e comandos ideológicos habitam a mente...
Considerava ela ter intimidade com uma divindade que poderia ter esse comportamento? Esse deus perguntou se ela queria ter um filho? Ela disse para cumprir nela. Uma forma que a mulher era tratada foi projetada no texto. Em minha opinião, há um mito no texto escrito sob a influência do patriarcado, e não um fato relativo à onisciência e supremacia divinas. A não ser pelo fato de esse conceito de supremacia divina ter relação com o patriarcado. Não abordarei aqui o tema patriarcado, nem o assunto relativo à contribuição do mito para o desenvolvimento de concepções melhores sobre as mulheres.
 
 
