Tag mata
E ontem bateu a nostalgia
Aquela velha abstinência cai sobre mim
Levanto
Pego um cigarro 
Coloco entre os lábios.
Dou a primeira tragada.
E sinto meu corpo relaxar
Começo a pensar 
Como algo tão bom
Faz tão mal ao mesmo tempo
E faz com que me sinta mais viva a cada tragada que me mata
Céu trovoou, tremeu o chão, a vibração do meu tambor encantador de coração.
Sou tocador da natureza, o som da minha alfaia é uma beleza.
Toca esse baque pra todo mundo dançar, e distribui muito amor nesse lugar.
Esse terreiro que emana tanta luz, vai dividindo o peso de cada cruz.
Trovão da Mata abençoa cada ser e faça sempre o amor prevalecer.
Toda Palavra tem a letra como meio, mas o seu fim é ser verbo. 
A letra mata justamente quando não a levamos até o seu fim, a saber: ser verbo (ação/vida) para o próximo.
"A vida pode ser uma felicidade, se você depender da própria existência e estrutura interna para isso. A autoafirmação não será tão necessária..."
A tristeza de um coração partido por falta de compreensão é como uma brasa que queima e mata aos poucos!
A mata e o tempo
Como é fascinante
Lembrar de você, Cecília.
Na fazenda,
Sua adorável companhia.
Nos fins de semana:
Passeios pelos bosques,
Para contemplar a beleza
Da diversidade vegetal.
Cavalgar pelas trilhas
Até as cachoeiras do rio.
Saltar do alto das pedras,
Mergulhando até o fundo no poço
Nadar até  os cipós nas árvores.
Na volta pra casa
Colher em abundância os frutos:
Araçás, cajus, ananás e maracujás, 
Pela imensa mata tropical.
Ainda me lembro muito bem
O que você sempre dizia:
Queria ter asas
Para voar entre os galhos das árvores
E ferozmente
Impedir o homem
De desmatar este jardim natural
Cecília,
Na diversidade daquele bioma,
Você se encantava
A fauna te dava imensa paixão.
Eram tantas as espécies,
Ficaram na memória,
Me lembro muito bem.
Observávamos a aparição do Acauã, anu-preto, 
araponga, águia real, bacurau, beija-flor, biguá,
caburé, coruja, curiango, curió, guaxe, jacuaçú, 
macuco, papagaio, periquito, perdiz, sanhaço, 
saracura, sofrê e tururim.
A mata atlântica nos impressionava.
Por possuir lindas jueiranas, jacarandás, baraúnas, pequis, 
angelins, massarandubsa, paus d’alho e
imponentes jequitibás.
Cecília,
Observando o tempo lá fora
Me deu vontade de te perguntar:
Algum dia, 
Essa mágica diversidade voltará a reinar?
Quem irá preservar?
E então, ela calou tempestades.
As espadas de ferro em chapa faziam barulho ao afiar-se, e o fogo se ardia na pele.
Aquele nó na garganta.
Botou seu filho no peito e correndo o carregou para dentro da mata escura,o envolveu em um manto quente. Deu seu seio, deu seu leite. Contou a ele estórias de amor, ensinou a magia dos chás, história, filosofia e religião.Viu seu filho crescer, correr pelos pinheiros, mergulhar na água gelada da cachoeira, acender a sagrada fogueira e colher flores para a sua amada donzela. Morgana acendia estrelas com aquele sorriso alegre, vendo o seu filho virado em homem. Oh homem mais indecente.
A velha guerrilhou ao lado do amor a vida inteira, semeou novos conceitos, devolveu àquelas o "direito" ao respeito, na esperança que nunca cala, e na fonte que nunca seca, Morgana deixou raízes para o o solo nascer diferente.
A Ciência prova que o oxigénio indispensável a manter-nos vivos é o mesmo que com o tempo nos mata. Isso se chama ironia. Vida é so um apelido bem humorado para tudo isso.
Espécie humana... Que degrada o mesmo solo em que planta, que polui a água do rio que lhe provê abastecimento, que mata o seu semelhante a bel prazer e por motivos torpes, que por inaptidão gera tragédias cíclicas para si e para o planeta, que produz conflitos bélicos para afagar o ego dos líderes patriotas e para encher os bolsos dos conglomerados de indústrias armamentistas. Ah... Espécie humana. Espécie da controvérsia, contradição. Dotada de tamanhas habilidades, e muitas vezes agindo inconsciente e inconsequentemente...
Um rio que serpenteia solene
E sutura a mata degradada
Com lágrimas permanece perene
Fertiliza a floresta apaixonada!
Num abraço sem limites
O verde corado de timidez
Para sempre estarão quites
Cada um por si, um de cada vez!
De cima, o Sol como um voyeur
Encanta-se e esquenta o clima
Atrás das nuvens, o encontro do prazer
Procura a poesia e soletra a rima!
Dizem que a curiosidade mata, mas as vezes na verdade é ela que mantem aqueles que esperam nas surpresas da vida.
Mata a dor 
Mato e faço borboletas das cinzas 
Viro pó na fornalha do seu pensamento 
Mato e espalho átomos pelos espaços 
Criando novos agravos em um novo descompasso 
Mato mesmo é a morte da palavra maldita 
Essa navalha que raspa sua ternura 
E aos poucos mata em mim o quase tudo que é desejo Sobrando dúbios poemas imperfeitos
Vou colocar minhas duas mãos na frente de meus olhos para nao ver você sofrer, a DROGA machuca e mata, feche os olhos você também....
Saudade é aquilo que nos mata, ao passo que nos mantém vivos... é um paradoxo doloroso... (Anderson C. Sandes)
Meu amor, eu sei que sempre que eu começo com meu amor, tu já sente, assim, do nada, uma espécie de pavor; e pensa, logo, ai meu deus, vai com calma, por favor; lá vem ele de novo já sei, mas sou eu que te digo, seja lá, como for, presta um pouco de atenção, sente o cheiro do nosso amor, e o sabor da saudade, não, eu não tenho sido muito coerente, eu sei; tenho sido ciumento de pouco assunto e muito orgulho eu sei, e outro dia quando você falou que eu era o único na tua vida; eu fiquei te observando e pensando, é isso mesmo que eu quero, eu te disse que eu não sei, milhares de vezes, se valeria a pena, que eu mal vivo, e que eu não duro; te disse que eu não sou uma dessas coisas que chega e fica por metade; eu sou quem erra, pra acertar; quem quer sem desistir, enfim to aqui, metade de mim pode ser chata mais a outra metade você já completou, não, eu não vou começar novamente, não precisa pensar ''para'' , por favor; eu sei que o cafofo ta distante da tua presença a tempos, eu sei, minha coberta e o travesseiro, meu corpo almeja tua presença; sente isso? e o sabor? é amor com rancor, magoas, intrigas, desejos, incertezas, com tudo isso e misturado, sente só é amor 
não aguento e não aturo; não disfarço e não seguro; transborda em mim muito de ti, verdadeiramente, sinceramente lhe digo, saudade, vontade é fato que não sai daqui, de mim enfim acho que, nem sei, no fundo; o que dizer, já te disse; me desculpa, mas é isso; sendo curto, raso ou profundo, sou só eu; sussurrando, falando, gritando, só presta atenção, sente isso é o gosto do nosso amor mergulhado profundamente na saudade.
 
 
