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Mais um ser invisível
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Mais um ser invisível
Mas,
Num belo e silencioso dia
Mais um ser invisível nascia
Ninguém nunca o percebia
Para todos ele não existia
Porém,
Mesmo que ninguém o visse
Era assim que ele vivia
Para muitos sem serventia.
Algum mal isso lhe traria?
Contudo,
Gostava de ajudar pessoas
Essa era sua maior alegria
Ajudava sem olhar a quem
Era o bem que nele existia
Todavia,
Ser assim, só trazia alegria
Fazia sempre o que queria
E era assim todos os dias
Um ser invisivelmente feliz.
Ensinamentos
ser invisível quando não se quer ser
é ser mágico nato
não se ensina, não se pratica, mas se aprende
no primeiro dia de aula aprende-se
que é uma ciência exata
o invisível exercita o ser “zero à esquerda”
o invisível não exercita cidadania
as aulas de emprego, casa e comida
são excluídas do currículo da vida
ser invisível quando não se quer ser
é ser um fantasma que não assusta ninguém
quando se é invisível sem querer
ninguém conta até dez
ninguém tapa ou fecha os olhos
a brincadeira agora é outra
os outros brincam de não nos ver
saiba que nos tornamos invisíveis
sem truques, sem mágicas,
ser invisível é uma ciência exata
mas o invisível é visto no mundo financeiro
é visto para apanhar da polícia
é visto na época das eleições
é visto para acertar as contas com o leão
para pagar prestações e mais prestações
é tanto zero à esquerda que o invisível
na levada da vida soma-se
a outros tantos zeros à esquerda
para assim construir-se humano.
Hoje lutamos contra um inimigo invisível, mutante e que se utiliza de uma situação oportunista para a sua disseminação e evolução. Será um longo aprendizado para todos...
Relógio Invisível
A vida trabalha...
Trabalha a vida...
Com seu relógio invisível
E vivo uma vocabulário de ilusões...
Tudo vai morrendo e
ficando na memória da existência...
Amém!
Agora estavam me dando dinheiro para eu sentar e escrever. Eu ficava em dívida com eles. E a dívida era uma coisa invisível que se escondia em meu cérebro. Uma sucessão de imagens inter-relacionadas que deveriam sair da minha imaginação. Aquilo com que eu deveria pagar não existia, não estava em lugar nenhum. Era preciso inventar. Minha moeda de troca era uma série de conexões neuronais que iriam produzindo um sonho diurno, verbal. E se essa máquina narrativa não funcionasse?
Elas me riscaram do mapa dos humanos. Eu era um não ser. Um invisível. Mais invisível que os invisíveis, pois eles, ao menos, detinham um poder que todos temiam.
Porque tanto viva quanto morta, visível quanto invisível, eu continuo tratando e curando. Mas, sobretudo, eu me atribuí outra tarefa (...) fortalecer o coração dos homens. Alimentar sonhos de liberdade. De vitória. Não tendo uma revolta que eu não tenha feito nascer.
Há muitos espíritos observando nossos atos e ‘enxergando’ nossos pensamentos. Uma ampla legião de testemunhas de nossas verdadeiras intenções. Por isso, podemos até achar que estamos tirando vantagem de alguma situação que tentamos manipular, mas essa assembleia que nos assiste sempre saberá da verdade. O problema é quando nossa qualidade moral atrai apenas observadores espirituais de baixa frequência, que não apenas observarão, mas também interferirão - vez por outra com a violência da revolta contra nosso comportamento inadequado. Se formos seres frágeis energeticamente, aí a coisa piora bastante.
Estamos dançando no ritmo da música que compomos, a música que escolhemos foi essa, de lutarmos com quem nem conseguimos ver, morrer sem nem saber o porque , lutar e lutar e parecer que não saímos do lugar, parar de ler noticias e fingir que tudo está bem, sentir a brisa da manhã no rosto enquanto pensamos quando tudo vai normalizar, momento de realmente valorizarmos algo que mais importante pata todos, que estava muito esquecido para muitos….. A VIDA.
Nós devemos usar o perdão e a indulgência e fazermos a conciliação com nossos inimigos enquanto estão vivos, pois, não há nada pior do que um inimigo invisível.
Ser invisível e sem substância, uma voz desincorporada, como foi, o que podia fazer? O que mais, senão tentar dizer a você o que efetivamente acontecia quando seus olhos não me enxergavam? E é isso que me aterroriza.
Quem sabe se, nas frequências mais baixas, eu falo também por você?
Eu meio que adoro a noção romântica de que a cada passo que você dá, você está dando um passo mais perto de onde deveria estar, guiado por um pequeno fio invisível.
Eu sou o sem nome, quase invisível, que bate a sua porta... Com medo, frio,fome,de calça rasgada, camisa suja e gravata torta. Sou aquele que tem como fiel companheiro não um alguém mas sim um pequeno cão. Sou aquele que tem a pedra como travesseiro e a calçada como colchão. Sou aquele que você nega um pedaço de pão... Aquele que dorme ao relento em meio ao frio,sol, chuva, vento... Sou filho do desgosto,da solidão. Sou aquele pelo qual você vira o rosto ou encolhe as mãos. Sou aquele que vive da dura realidade e não da ilusão... aquele que sabe a dor da opressão...e que mesmo certo, nunca tem razão. Sou eu. Sou eu... Também sou seu irmão !
“A proverbial realidade é perceptível a todos, porém, quando se encontra norteada de aspectos abstratos, tudo se torna ilusão, pois, o invisível demonstra o quão importante é o seu papel.”
A minha loucura é andar perdido em meu próprio caminho... É parecer que eu estou escondido por sempre estar sozinho... É ser invisível aos olhos de quem deveria me querer bem... É ver minha gente inocente sendo tratada covardemente... É ver quem eu amo partir de repente.