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O que um estuprador toma de uma mulher é o seu futuro. A pessoa que ela se tornaria, que deveria se tornar, desaparece. De certa forma, é pior que o assassinato, porque ele mata o potencial da pessoa, erradica aquela vida em potencial. Ainda assim, a mulher continua viva e respira e tem que descobrir outro jeito de prosperar.
Porque hoje, aconteça o que acontecer, você é você. Sem desculpas. Sem mentiras. Apenas você. E isso é suficiente.
Olhe para você. Quem além de ti pode conhecer a tua essência?
Da tua convivência em excelência Deus quem te sonda.
Rótulos alheios não podem descaracterizar tua identidade.
Algumas pessoas acreditam que se contarmos uma história várias vezes ela se torna real. Ela nos torna quem somos. E isso pode ser assustador.
Gosto dele, acho, não sei mais. Conheço fatos sobre ele, não ele. Faço histórias em que ele possa caber, todas um pouco falsas, como são as histórias. Não sei quem ele é. Acho que, enquanto não souber e precisar portanto fazer histórias, fico com ele. Quando não houver mais nada a adivinhar, tirar, vou embora. Talvez nunca vá. Talvez eu me engane. E nunca acabem, as histórias.
minha terapeuta me perguntou quem eu sou
do que eu gosto
e aí eu me dei conta
sou a soma dos pedacinhos que deixaram em mim
ainda não sou inteira
chego lá
talvez cê me olhe e perceba
sempre transbordei
Todas as pessoas ao seu redor também estão lutando para crescer, romper e ser melhores a cada dia, mas eis o mais importante: absolutamente nada pode abalar quem somos. Nossa identidade é imutável!
O grande problema que faz com que rejeitemos o presente da identidade é que nós nos definimos de acordo com o que fazemos, não com o que somos.
Ela só queria ser ela mesma. Nem precisava necessariamente ser aceita. Já tinha passado dessa fase. Todo ser excluído sonha em um dia fazer parte de um grupo.
Trabalhar como modelo era uma forma de explorar todas as facetas da minha personalidade, incluindo aquelas que eu nem sabia que tinha. Sendo ela, podia expressar qualquer emoção, qualquer atitude. Era como se, me desconectando de mim mesma, pudesse ser livre, enquanto mantinha o meu eu verdadeiro escondido e seguro.
Amarrados na Estação
Muitos têm medo da verdade
E se camuflam em meio à vaidade
Preferem ser Sociais
Em vez de aceitar serem eles mesmos
Muitos muitas e muitos.
São aquilo que outros
Querem que eles sejam
Esses perderam o trem da vida
Com medo de saber
O que são e para onde vão
Eles estão amarrados
Em algum banco da estação.
Quando a nossa música tocar, tu ainda vai lembrar do ritmo?
Quando o mundo me machucar, tu ainda vai querer curar minha dor?
Tua voz e tua respiração são meus sons preferidos
Mas, quando eu esquecer de viver, teu olhar ainda vai me lembrar quem eu sou
Eu sou um personagem desta história... que tudo vê e tudo sabe. Não vou confiar quem sou, veja se consegue adivinhar. A história começa aqui.
Eu de fato perdi contato comigo mesmo durante todos aqueles anos porque estava muito ocupado tentando ser outra pessoa.
