Tag holofotes

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Quando os holofotes se apagavam, ficava apenas um enorme vazio.

Balada para Sophie
CAVIA, Juan; MELO, Filipe. Balada para Sophie. Lisboa: Tinta da China, 2020.
Inserida por pensador

⁠Vale ressaltar com todas as letras, com todo o valor semântico, sem grandes construções léxicas, que recomendações não são normas, são meros conselhos dados geralmente de pessoas mais experientes a pessoas mais jovens e inexperientes, são meros aconselhamentos, portanto, não são aventuras vinculativas. Ninguém é obrigado a obedecer a recomendação. A ausência de serviços e a arrogância de alguns órgãos que se apresentam como censores de outros são manifestações aberrantes e cabotinas de quem tem sede de holofotes. É preciso sair da órbita, da imensidão cósmica, das nuvens de algodão, deixar o mundo de fantasias, ilações pueris, inocência de crianças, pureza de menino e pousar num mundo de realidade, deixar de ser astronautas e fixar residência no Planeta Terra.

⁠E agora, Narciso?

E agora, Narciso, o que restou?
Do narcisista que tudo ofuscou?
Sob holofotes, tua autoimagem inflada,
Agora se apaga, luz já desmoronada.

Sabedoria vendida por cabotino,
Tatuada na epiderme do destino.
Teu monopólio de tirania e poder,
Ruiu no circo que insistias erguer.

Arrogância boçal, prepotência vazia,
Mordomias trocadas por trevas e agonia.
As arbitrariedades, as violações,
Os direitos humanos, tuas agressões.

Asseclas sumiram, restou a sarjeta,
O rei sem trono vaga na espreita.
Desprovido, amador, vaidoso e aloprado,
Isolado no casulo, esquecido e apagado.

Palhaço sem plateia, teu barulho cessou,
A paixão excessiva pelo eu te matou.
Falso brilho, privilégio que se desfez,
Um leão sem dente no desterro outra vez.

Desterro, ostracismo, exclusão e abandono,
Teu nome é desprezo, um verbo sem dono.
De verme a vulgar, de grande a vazio,
Na sarjeta da vida, teu último pavio.

E agora, Narciso, sem poder, sem alarde,
Quem és no silêncio? Quem és na verdade?
Um rei sem trono, apagado, insignificante,
Eterna lembrança de um eco distante.

Inserida por JBP2023

⁠"A prova real de existência das virtudes é a necessidade delas no dia a dia, longe dos holofotes"

Inserida por bruno_alves_10

⁠Obreiros que precisam de holofotes dos membros de sua igreja têm pouco brilho espiritual em seus corações.

Inserida por HelgirGirodo

⁠Há instituições tão midiáticas que seus assopradores de latinhas correm sério risco de começarem a gravar entrevistas quando se abrem as portas da geladeira, se confundido com holofotes.

Inserida por JBP2023

Acordei com uma vontade danada de transgredir as normas convencionais e mandar para o espaço os projetos humanos que se intitulam porta-vozes da razão; na verdade são narcisistas policromas que têm ciúmes de suas próprias sombras, achando que são concorrentes dos holofotes sociais. Esquecem que as estrelas brilham para todos; o sol incandesce magnificamente e sua luz se transforma em bússola do destino para aqueles que buscam a direção segura dos seus propósitos de vida. 

Inserida por JBP2023

⁠Autenticidade é viver de forma livre o que você verdadeiramente é. Ainda que isso te distancie dos holofotes!

Inserida por julianaalvescoach

⁠Vitimismo, desvio de finalidade, aberrações, contrastes sociais, inversão de valores, corrupções, desigualdade, injustiças, holofotes, narcisismo e abutres midiáticos. Time de imundície que inunda a sociedade hodierna. 

Inserida por JBP2023

⁠Quimeras de um menino do Vale

Aprendi ao longo da vida no Vale do Mucuri que não existe nenhum discurso 100% inocente; há sempre uma carga ideológica em todo o discurso; com maior ou menor intensidade, sempre vai existir um colorido ideológico velado. O que não se pode conceber é a intensidade dessa carga influenciar nas decisões tomadas; com tristeza, e profunda decepção, o que se percebe hoje são decisões tomadas a luz de militâncias emotivas capazes de contaminar a justiça dessas decisões em quaisquer setores da sociedade. Isenção e imparcialidade são conceitos que se perderam no tempo; são valores que ficaram na ternura de outrora; reminiscências que saem do túnel do tempo, provocando saudades, sofrimentos nostálgicos; na atualidade, o interesse do jogo político passou a ser uma tônica na sociedade de alma politizada, de interesses escusos em detrimento da coletividade. Por certo, como consequência de tudo isso, vivemos numa incruenta guerra de vaidades em meio a canhões deflagrando ódio e desamor; uma sociedade tomada pela indústria de rancores e violências gratuitas. Sonhos e quimeras são combustíveis da vida; alimentam a esperança num futuro improvável, invisível, apenas mantém de pé os desejos de realizações num mundo de fantasias e de sentimentos que brotam do âmago visceral para abastecer o corpo de elementos volitivos e sensações de prazer. Somos projetos inacabados rabiscados do passado; cuidar do passado representa uma perspectiva de dias melhores do futuro; cada dia representa um capítulo deste livro chamado vida; e assim, sonhamos por uma sociedade mais justa e equânime, de essência igualitária. Anseia-se por um mundo mais justo, fraterno, sem guerras, sem derramamento de sangue; por que a paz é mais importante que os conflitos armados; a paz é sinônimo de amor; a guerra é manifestação de desprezo e ódio. Nesse processo evolutivo, da inocência à maturidade, várias páginas são escritas, entre quedas e o ato de levantar, sacudir a poeira e aprender com as derrotas; aprende-se desde logo que na vida é melhor renunciar a cargos e funções, puramente fugazes, a viver subjugado e vinculado à esquemas não ortodoxos que arranham os nossos valores inegociáveis. Viver em paz espiritual é sempre melhor que viver momentos de puro deleite, pois é sempre preferível regozijar-se da paz eterna que andar nos holofotes efêmeros da vida.

Inserida por JBP2023

⁠Há gestores da coisa pública que gostam demasiadamente de holofotes; não se esqueçam, o calor da luminosidade pode aquecer sua maquiagem; logo ela se desfaz e todos saberão da fantasia de suas ações puramente midiáticas

Inserida por JBP2023

⁠E agora Narciso?

O jogo acabou
O fogo apagou
A lenha acabou
O gás acabou
O rio secou
O estrelismo ofuscou
O leite derramou
A máscara caiu
A maquiagem saiu
A farsa acabou
O circo acabou
Não tem mais público
O sonho do palhaço acabou
A bajulação terminou
As luzes apagaram
A boçalidade acabou
E agora você?
Está sem mulher
Está sem carinho
A farra terminou
Quer andar de helicóptero
Mas não tem piloto
Quer luzes dos holofotes
Mas as luzes queimaram
Quer mordomia que apraz
Mas tudo acabou
Quer vender seus sonhos
Os sonhadores acordaram
Não existe mais plateia
A base facial saiu
O narcisista se afogou
Sua imagem desabou

E agora Narciso?

Inserida por JBP2023

Lampejos de sabedoria. 

Vivemos um insofismável conflito de valores entre a virtude e o ilusionismo. Assistimos a um tétrico momento social singular de inversão de valores; onde se vangloria a imbecilidade e execra a virtude; enaltece o narcisista e menospreza o talento; aplaude a mediocridade e despreza a virtude; descarta o homem honesto e confere holofotes aos vendedores de sonhos. 

Inserida por JBP2023

⁠No enigma espiritual, quanto mais profunda a egrégia, mais sutil e rara a egrégora. Porque quanto mais elevada a busca, mais singular se torna a energia do ser. Afinal, a espiritualidade não se preocupa com fama, mas sim com a essência que transcende os holofotes terrenos.

Inserida por evermondo

⁠O reconhecimento humano, essencial para a autoestima, é buscado através de elogios autênticos, mas pode se tornar problemático quando se torna uma necessidade vital. 

Nas redes sociais, essa busca por validação pode levar a uma exibição egocêntrica em troca de curtidas e comentários, valorizando mais o status do que a verdadeira essência.

Será que realmente precisamos estar debaixo dos holofotes para nos sentirmos fortes e satisfeitos?

Inserida por I004145959