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Quando uma luz é lançada sobre fatos a respeito dos quais éramos ignorantes, há dois caminhos a seguir: o do crescimento, pelo aprendizado que a clareza nos trouxe; ou o do emburrecimento, pela negação das obviedades expostas que a nossa estupidez não nos permite enxergar
A ignorância é a arte de estar alheio aos fatos; a estupidez é a arte de manter-se ignorante por conveniência
A estupidez…
Que pena ela a nenhum de nós poupar;
Devido a tanto mal, a nós fazer;
Por tanto em todos nós, tão se encontrar;
Tão só, para a nós desmanchar prazer!
Que pena essa sacana, a nós apanhe;
Que pena a sacana a ninguém poupar;
Que pena essa sacana, tão se entranhe;
Em nós, por cá tanto em nós, tão morar!
Por isso, a ela estamos cá condenados;
Tão mais, quão maior for nosso actuar;
Em tudo o que fizermos e dissermos!...
Só não se reflectindo nos coitados;
Que cá, não são capazes de amostrar;
Seu fazer, pelo medo; de os tais vermos!
Com prudência;
A estupidez…
Que pena, que ela a todos tanto atinja;
nosso tão pobre pensar e fazer;
mesmo que grande finura, se finja;
por ela tanto estar em nosso ser!
Estará sempre em nós, bem preparada;
pra nos lixar, não estando bem atentos;
pois por ser tão sacana, a descarada;
fará de nós burros, por desatentos!
Por isso, vamos é ter cuidado;
com essa matreira que em nós se encontra;
só para nos fazer, ver o que somos…
Por da tal, todos termos bom bocado;
ela sempre estará em nossa montra;
pra nos fazer ver, o que mui fomos.
Porque todos passamos por 10 minutos dela por dia, sendo que a nossa “sorte” é que geralmente estamos a dormir, quando ela ataca, para meditar; aqui deixo este recitar:
Com carinho;
Serenidade inabalável não é serenidade; é desinteresse.
Tolerância que nunca questiona não é tolerância; é estupidez.
Bondade que é sempre estática não é bondade; é apatia.
Paciência inesgotável não é paciência; é submissão.
Se há um direito natural incontestável e cujo exercício indiscriminado se amplia pari passu à chamada emancipação do homem moderno, é o direito de fazer coisas estúpidas.
“A má interpretação textual é, como resta inequívoco, a pior miséria que tende a perdurar na vida de alguém.”
“Não dobro os meus surrados joelhos para alguém deste Mundo. Redobro a aposta acerca da pantagruélica ignorância que insistes em não ocultar. Desdobro-me entre leitores de tela e professores de sela a fim de vencer. O dobro de empenho somado a vontade que tenho, tornam-se, a um só tempo, um esteio para que possa sonhar. Se te vestes de arreio e se alimentas de alfafa? Divirta-se! Tome sua carroça nas costas e comeces a trotar. Enquanto você relincha ao galope, meu peito se infla a reboque, assistindo a caravana passar.”
A estupidez tem movimentado muito a economia mundial, mas a sensatez produz felicidade, não dinheiro.
Estamos destruindo o mundo, que nos abriga e onde vivemos. A nossa estupidez não permite perceber, que não existe, outro de reserva.
Conheço pessoas, que o acaso é injusto ao não aproxima-las e torna-las "amigas".
Se juntas, edificariam um templo a canalhice! Individualmente, apenas ecoam sua estupidez.
Geralmente os doentes, infelizes, recalcados e perversos nunca se destacam como ruins expostos claramente nos grupos societários que pertencem. Pelo contrario, vivem calados e camuflados com sorrisos amarelados, falsos e contidos, aguardando uma oportunidade covarde para destilar anonimamente sobre suas vitimas, toda sua anormalidade, maldade, embriaguez e estupidez.
Nossa estupidez, requinte de maldade e ganância me causam vergonha e muito receio do que ainda está por vir.