Tag estação
Como as aves que seguem o chamado das estações, também me ponho em movimento, não por destino certo, mas pela esperança de um abrigo transitório, onde meu espírito encontre alguma forma de repouso.
Estação primavera!
Quero flores, muitas flores...
Quero cores, muitas cores, todas as cores!
Quero cheiro, beleza, simplicidade...
Quero música; amigos; um bom vinho;
boas gargalhadas, e as manhãs luminosas
da primavera a embalar este coração cansado
de tantos invernos...
☆Haredita Angel
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"Você foi embora e eu deixei, pois meu coração não é estação e nem você
o meu destino"
Haredita Angel
12.O5.24
Se a moda muda, deveriam mudar também os cegos que costuram os pecados do mundo e não querem ver a mudança daqueles que estão na passarela de uma estação melhor, a nova vida em Cristo.
Uma mesma árvore floresce,
enfrenta altas temperaturas
e às vezes ainda serve de abrigo
com uma sombra acolhedora,
aguenta algumas tempestades,
solta suas folhas na hora certa,
uma renúncia necessária
para alcançar seu avivamento,
um exemplo natural de resiliência,
suporta a frieza do inverno,
tudo isso, graças a Deus,
sem perder suas raízes, sua essência, assim resiste a cada estação
com a naturalidade da sua persistência
Fonte de vida, a natureza em constante movimento como a movimentação de águas cristalinas e a desenvoltura dos ventos, uma renovação contínua e a cada estação, um renascimento.
Blefe na estação.
Brigas e brigas todas mal resolvida
Cacos e cacos corações em pedaços
Beijos que faltam no meu dia a dia
Finge que me ama, isso é covardia
Só em pensar que sua boca já beijou outras
corpo vejo um blefe no seu olhar corpo de mulher
personalidade de adolescente para de tirar onda
Vê se me tira da sua mente
Quando penso em vc dobra a aposta, cachaça no peito
Lacunas mal resolvidas
Por falsos amores da vida
Em cada esquina
Sem rumo sem direção
Minha fantasia te procura nessa estação
Meus sentimentos presos nesse vagão
O trem partiu e você partiu meu coração
OUTONO EM POESIA (soneto)
Bailando no ar, gemia inquieta a folha caída
No azul do céu, do sertão, ao vento rodopia
Agitando, em uma certa alvoroçada melodia
Amarelada, vai-se ela, e pelo tempo abatida
Pudesse eu acalmar o seu fado, de partida
Que, dos galhos torcidos, assim desprendia
Num balé de fascínio, e de maga infantaria
Suspirosas, cumprindo a sua sina prometida
A vida em uso! Na rútila estação, obedecia
Um desbotado no horizonte, desenhado
E em romaria as folhas, em ritmo e magia
No chão embebido, o esgalho adormecido
Gótica sensação, de pesar e de melancolia
No cerrado, ocaso, do outono em poesia...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/07/2020, 10’22” – Triangulo Mineiro
Tudo na vida tem um propósito, estamos viajando no trem da vida e cada passageiro tem que desembarcar em sua estação, para cumprir outra missão.