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"Os poderosos pregam a moral da ordem e da obediência, que atende bem aos interesses de uma hierarquia, levando os dominados a sentirem a culpa do desacato. Os dominados pregam a moral da esmola, da chantagem emocional e da tentativa de fazer o poderosos sentirem culpa pelo poder. Seus medos se tornam os gritos revolucionários, as teorias de conspiração, os castigos eternos e seus vícios. Seu heroísmo e valentia não passam de tentativas de assalto; a exaltação do crime, da rebeldia e da fraqueza como virtude. Uma forma de dizer ao dominador: 'posso me sacrificar por algo, pois nada tenho'".
"A principal dinâmica que existe na luta pelo poder é justamente a existência do fraco. Ele é tão importante que produzir indivíduos submetidos e frágeis é o centro de toda culturalização humana. O forte sempre estimula o fraco a amar sua fragilidade e alimentá-la como uma espécie de heroísmo e abnegação. Os mais fortes não controlam com base no bem e no mal, mas com base no controle em si mesmo. É tudo uma questão de graus de força e não de virtudes morais determinadas".
Aleph K. Wagner
(A Lei Natural do Domínio).
A moral é a cartilha sobre andar na linha dada ao dominado. Os dominadores não são obrigados a atender às expectativas boas ou más de sua massa de escravos. Quando o dominador pratica a imoralidade privadamente isso não desregula a ordem, já os dominados, se puderem ser vigiados até mesmo na privacidade assim o serão.
Sonho com o dia em que o desemprego será extinto!
Nessa ocasião florescerá o desenvolvimento pessoal, o equilíbrio social e sobre tudo a dignidade humana. Teremos as benesses de um mundo livre de amarras e escravidão. Termos vida! Seremos completos!
A casa grande se esforça ao máximo para revogar a lei Áurea, mas o que mais me entristece, é assistir o apoio de muitos da senzala .
- Brisas Intolerantes -
Palavras ao vento lhe são tiradas,
Pela brisa daquela perfeita orla,
Será que ela voltará a encontrá-las?
Ou irão se juntar ao marulho do mar?
Quem sabe ela se junte a um pequeno, porém grande, lavrador
Intolerado por intolerantes,
Que intoleram a própria natureza do ser,
Com um passado de miséria e dor,
Talvez ele pense que o sofrimento acabou,
Que sua liberdade, conquistou.
Mas surge a seguinte questão,
Eles continuam com suas regalias,
E os meus direitos, onde estão?
O homem carregará para sempre suas duas maiores vergonhas: a escravidão humana e a subjugação da mulher!
Não era justo, ela achava, o modo como os espertos dos homens usavam o sentido de responsabilidade de uma mulher para escravizá-la na prática.
O proibido é um sentimento viciante, hedonista, egoísta, inconsequente, imoral, perverso e raramente terá volta. Uma vez que todo aquele que o prática naturalmente corromperá seu senso mental, moral, espiritual, se tornando uma presa e escrava de seus devaneios, anseios e saliências.
A pior escravidão é a da mente. De forma sorrateira, retiram a tua liberdade de pensar e te põem a repetir asneiras como se fossem verdades.
Tem pessoas que ajudam as outras, não porque simplesmente as amam (ou como uma forma de agradecimento pela ajuda que receberam antes); mas sim, para sentirem-se acima e senhores(as) delas, manipulando-as e tornando-as escravas dessa ajuda que faz com que os ajudados não tenham mais opinião, vontade e vida própria.
Fazem com uma mão e depois cobram em dobro com a outra. Jogam na cara, humilham e maltratam na primeira oportunidade que surge.
Isso é tão comum acontecer!
Já vi isso de mãe pra filha, de filho pra pai, entre irmãos, cônjuges, amigos e até entre patrão e funcionário... Seja por dinheiro ou condição hierárquica, muitas vezes a caridade é uma bola de ferro acorrentada nos pés do necessitado.
O dinheiro (e o falso poder que vem com ele) é o grande mal deste mundo. É o maior destruidor de almas e relações humanas.
Pessoas apegadas ao dinheiro muitas vezes "nem se dão conta" desta idolatria e dos abusos que cometem. Se acham no pleno direito de fazerem o que bem quiserem, quando, como e com quem quiserem. Não enxergam e muito menos assumem seus erros, porque a arrogância e o orgulho os transformam em semi-deuses e os impedem de olharem para si mesmos como seres corruptíveis e passíveis de falhas. Estão acostumados em COMPRAR a admiração, o respeito, o silêncio e a reação de mentes fracas e escravizadas.
E é tão comum os abusados se tornarem o espelho de seus abusadores, refletindo e repassando a terceiros os abusos que sofrem.
Este é o grande perigo em confiarmos em outro ser humano, qualquer que seja, e nos entregarmos cegamente a uma fidelidade que ultrapasse os limites da moral e dos valores éticos.
E nesse ciclo vicioso, a humanidade vai se destruindo e destruindo tudo a sua frente, por ganância, poder e vaidade.
Somente o ser humano destrói o ser humano.
Aquele que almeja a Liberdade paga um preço muito alto. O deboche, a ironia e as criticas das pessoas que vivem na escravidão do sistema. Mas, mesmo assim, vale a pena pagar.
"Mal os homens tinham descoberto a troca e começaram logo a ser trocados eles próprios"
(Origem da Família - citado em História da Burguesia Brasileira)
A medida, porém, que a exportação do algodão tornou-se o interesse vital desses estados, o negro foi sobrecarregado e a consumação de sua vida em sete anos de trabalho tornou-se parte integrante de um sistema friamente calculado. Não se tratava de obter dele uma certa massa de produtos úteis. Tratava-se de produção de mais-valia ao máximo - História da Burguesia Brasileira
A rigor, a abolição da escravidão deveria se fazer acompanhar da reforma agrária. O inchaço de nossas cidades tem menos a ver com o processo de industrialização do que com a expulsão de negros do campo, entregue ao latifúndio desde a Colônia.
SEM CURIOSIDADES
não há descobertas.
A quem falta o conhecimento
HÁ ESCRAVIDÃO
A QUEM VIVE NESTE MUNDO.
O trabalho é uma virtude. Do contrário se não é virtude, mas uma necessidade para sobrevivência, transforma-se em privilégio da servidão.
Liberdade?
Somos todos escravos.
Do cheiro, do sabor e do tato.
Da beleza e feiura
Das escolhas prematuras.
Somos todos escravos.
Das conscequencias dos atos.
Das verdades não ditas
E pela vida omitidas.
Somos todos escravos.
Pelas regras acorrentados.
Pelo medo presos, calados.
O que é santo? O que é pecado?
O que é escolha?
Nesta vida em bolha,
Neste cercado fechado.
Opções limitadas lado a lado.
O que é liberdade?
Nem transitamos na vida a vontade.
Nem a roupa se pode negar
Nem a loucura se pode abraçar.
Somos todos escravos.
