Tag dezembro

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NOSTALGIA

NAS TARDES DECLINANTES
DOS MEUS DIAS,
CAI A LUZ ESMAECIDA
NO MEUS ROSTO;
EXCITANDO A NOSTALGIA,
ACELERANDO MEU DESGOSTO.



.

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Apressado, sai do prédio deixando o portão bater sozinho, ainda ajeitando a camisa por dentro da calça enquanto ligeiramente caminha.

Aperta o passo, não há tempo nem para olhar para os lados, apenas baixa os olhos para seu Tissot folgado no pulso esquerdo... A cada trinta segundos.

Dezembro, céu de brigadeiro, o sol a pino de quase meio dia faz grudar o tecido da camisa as suas costas. Sua fotofobia lhe faz apertar olhos protegendo-os da luz diurna; continua seu trote, não há tempo para procurar seu Rayban Clubmaster em meio à bagunça de papeis, livros, cédulas amassadas, moedas e dois maços de Marlboro em sua bolsa carteiro de couro.

Sinal vermelho, para bruscamente na calçada olhando o semáforo com a mão a frente da testa fazendo sombra aos olhos, não vê nitidamente as cores, baixa a cabeça correndo mais uma vez os olhos ao relógio, mas nota o cadarço desamarrado de seu velho tênis preferido e bem gasto por sua pisada pronada. Articulando num reflexo mental o movimento de como se abaixar rapidamente para amarar seu cadarço, ouve os sons da aceleração dos carros; sinal verde, não há tempo, continua seus ligeiros passos. Incomodado e pisando cautelosamente, agora sente seu tênis frouxo no pé.

A pisada manca lhe faz perder segundos preciosos, sua ira se aflora por estar em cima da hora e ter de desacelerar par dar passagem a uma senhora e seus três poodles negros, que encabrestados em suas guias tomam a calçada. Mais á frente, quatro idosos lado a lado caminham em passos letárgicos na inversão proporcional de sua pressa; em meio aos carros invade a pista, ultrapassa os anciãos e volta à calçada, um skatista vem em sua direção, incólume desvia mais uma vez.

Os batimentos já acelerados, respiração ofegante, rosto tomado em suor e metade da camisa molhada por fora da calça fazem esquecer-se do cadarço tocando o chão; seus passos rápidos se transformam num ritmo fundista embora sem sincronia; correndo variando os ritmos, desviando dos vendedores de eletrônicos, do carrinho de mão do fruteiro e do guardador de carros que monitora a vaga; esbarra no entregador de papeis com anúncios de compra de ouro, apenas acena discretamente o pedido de desculpas.

Não bate um vento, apenas o clima seco e sensação térmica de 46 graus; parado novamente no sinal, que acabara de avermelhar para o pedestre, encontra a lacuna do tempo para amarrar o cadarço, abaixa-se e assim o faz, ergue os olhos e avista a portaria do edifício do outro lado da rua na qual fará sua entrevista de emprego; assim que os carros param, ele segue desbravando seus últimos metros antes de cruzar a portaria espelhada e moderna.

Ainda com pisadas fortes adentra o edifício, sem muitas dificuldades se apresenta para a recepcionista no lobby central; corre para a porta do elevador que está parado no vigésimo terceiro andar; toca o indicador aceleradamente e renitente o botão para subir. Entre a contagem dos andares no visor eletrônico na parede e os olhos no relógio, sua ansiedade faz dos segundos virarem uma interminável espera.

Abrem-se as portas do elevador, sozinho ele entra, retira a anotação do endereço do bolso da camisa e diz o andar para o ascensorista; no segundo andar o elevador para, não há ninguém a espera; somente com a cabeça para fora o ascensorista anuncia a subida. Ninguém.
No monitor interno do elevador, informa as condições climáticas do dia, da hora e data.

Em seu primeiro momento de entretenimento, olhando a tela, o jovem apressado repara que de acordo com a hora do monitor, está adiantado quarenta minutos, olha seu relógio novamente; incrédulo consulta as horas ao ascensorista que lhe confere com as do monitor.
Soltando o ar dos pulmões num alivio imediato, vidra seus olhos mais uma vez ao monitor, sua pupila corre a tela até parar na data. Num estalo temporal busca sua anotação agora no bolso da calça.

Tomado de cólera solta três palavrões seguidos ao constatar que sua entrevista é no dia seguinte.

Inserida por ClaytonVasconcelos

Dezembro é um mês de esperança,
de sonhos, de alegrias e
de fé renovada...
É quando
o sentimento de amor
e de ternura se tornam
mais presentes
no coração da gente.

Inserida por AnnaLRamos

OUTUBRO

Já é outubro,
E sem perceber eu descobri
Que posso e devo ser feliz.
Nesse mês tem dia da criança,
E se não me falha a lembrança,
É ótimo para sorrir.
Então vamos caminhando,
Que o fim do ano está chegando,
E muita alegria está por vir.

Inserida por PascoalNunes

DEZEMBRO

Chegou dezembro,
E a gente correndo,
Para as festas que irão começar.
Dezembro já veio e tudo fica cheio:
O bolso, a casa, o coração - de alegria,
É muita euforia, é tempo de amar.
Mas vou avisar:
Que longe dos amigos é proibido ficar.

Inserida por PascoalNunes

Queria voltar em dezembro
Eu queria sentir tua pele
eu queria sentir a tua respiração batendo no meu pescoço mais uma vez
eu quero ouvir tuas palavras que necessitam de interpretação
ouvir você dizendo que minhas palavras não fazem sentido
quero sentir o encaixe das tuas mãos
quero sentir elas percorrendo pelos meus cabelos e seus dedos deslizando pela minha espinha
eu quero ver o teu sorriso
eu quero ouvir você falar sobre o teu dia
eu quero ser tocada pelo teu olhar
eu quero ficar cega com o brilho da tua alma
eu quero sentir o teu coração
quero ouvir tua voz de sono durante a madrugada
eu quero atravessar os oceanos que me afastam de você
eu quero fazer dar certo
quero fazer valer a pena
quero sentir o calor do teu corpo
quero provar dos teus lábios
quero interpretar o teu magnetismo
e nada te machucará mais, querido

Inserida por DaniGrumm

O livro é como a água: precisa circular para que o processo do cumprimento de sua função não se estagne (03.12. 170).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

A bondade do campos-belense é coisa para se guardar:as boas lembranças e admiração que temos por ele, não sai da gente (03.12.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Mulher:qualquer forma de agressão do homem à ela,é um delito sem direito de apelação (04.12.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Não tê-los como inimigos; mas, manter-se distante de pessoas que nos tratam mal,é uma atitude sábia (04.12.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Mesmo se tivéssemos a liberdade de fazermos tudo o que desejássemos,ainda assim, seríamos escravos de nossos impulsos (04.12.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Ainda que a poesia se ausente dos meus olhos,por um tempo,viverá presente perenemente em meus sentimentos (07.12.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Explicarei meu amor com amor;e então,saberá o quanto sou amável,e o tanto que ti quero (07.12.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Havendo sinceridade e respeito nas relações, situações conflitantes não vingam (07.12.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

As artes são diversificadas porque somos diferentes; as pessoas se expressam como podem (07.12.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Fomos educados para o medo e o ciúme grudou na gente (08.12.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Um examinador do Detran disse a mim:"Respira fundo!" Anos depois entendi o por quê! A ansiedade prende os pulmões (08.12.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Não posso pensar só em mim, nem tão somente no outro;deve haver um equilíbrio no meu gostar (08.12.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

32 de Dezembro
Eu acho que gosto mesmo de amor;

De uma maneira que eu imaginei;

Decifra meus sonhos;

O mundo para quando fica em minha mente;

Quando estamos juntos o tempo fica mudo;

Dorme em meus sonhos acorde outra hora;

Agora deixe eu imaginar;

Gravado na memoria dos tempos;

Dessa animada conversa;

Nem percebi e dia;

Onde armazeno o meu amor, minha paz e seu calor;

Nem percebi 32 de Dezembro chegou.

Inserida por rodrigo_carvalho_4

Confessamos amar a Deus e, no entanto, apedrejamos ou colocamos sal nas costas dos sapos (12.1217).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Chegou dezembro,
Desta vez não passa,
Montar arvore iluminar com luzes que piscam,
Se estiver na mesma caminhada, acabarás na mesma escuridão,

Inserida por dalainilton

Há várias maneiras de se conhecer uma pessoa: comendo sal e fazendo negócios com ela;na divisão da herança e na morte (14.12.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

O mundo já viu Deus, e continua vendo: na pessoa de Jesus, apresentado pelo Espírito Santo (14.12.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

A palavra é um bem comum. As frases e os textos, têm donos.Por isso o plágio é crime (15.12.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

A vida na cidade grande nunca foi fácil pra ninguém; nela, até as árvores vivem menos(15.12.17).

Inserida por NemilsonVdeMoraes