Tag desesperança
Não existe 'desesperança', proponho que sempre somos esperançosos. O que ocorre é: A) uma diminuição da esperança, de que realizará temas bons, B) na depressão grave imaginar que morrerá e deixará de sofrer, C) numa depressão se cuida indo no médico e psicólogo. Em todas elas terá o sentido de ganho, ou seja, há esperança.
O viver só é possível no sentido-da-esperança / confiança. Uma vida sem sentido, é ausente de esperança, logo é insuportável, pois não faz sentido vivê-la, por não haver esperança; ou seja, a visão do futuro é 100% dolorosa sem algo que o justifique.
"Muitos problemas que enfrentamos são uma queda livre num abismo, e o chão parece ser o nosso destino. Sem qualquer esperança, surge Deus Pai, que paira ao nosso redor e cuida de nós. Deus permite os abismos em nossa vida para que aprendamos a voar. (...) Em queda livre, aprenda, com Deus, a voar."
Não é necessário mais estímulos externos para a desesperança, pois o sistema faz isso de diversas formas a todo momento!
Beira a insanidade.
Contorce-se, movimenta o corpo de forma estranha e incontrolável, como se não detivesse domínio sobre si. Espasmos súbitos, ligeiros.
Fita o vazio, os olhos vagam e a mente se perde em um vão de nada.
Tem derradeiras lembranças confusas e alusões sobre o porvir, mas sem conclusões.
Parece uma overdose espontânea, cuja causa é desconhecida, indefinida.
Todo o conhecimento adquirido obscurece-se de repente, esvai-se, adormece nos recônditos cerebrais.
Frequentes são os sintomas descritos acima. Beira a insanidade.
Talvez seja um dom: desprover-se da lucidez.
Talvez, no fim, enlouquecer seja o único jeito de sobreviver.
Desesperançada
Hoje é fácil, para ti, apontar o dedo.
Mostrar ao mundo todo o que em mim é puro segredo.
Minh´alma chora.
Em nada mais encontra paz... em nada mais tem alegria.
Sou escravo de mim mesmo.
Mandado para degredo.
Aqui estou eu preso em grilhões.
Ninguém é culpado se o mundo
me tirou a esperança
Se as pérolas espalhadas por aí já não me traduzem mais emoções.
No final só o que sobrou foi a dor, o choro, a desesperança, a angústia e a terrível melancolia. O final de relacionamento é destrutivo.
Toda manhã, ao acordar, saúdo o novo dia com esperança. Daí a quinze minutos percebo que ele é velho de trasantontem.
Tristeza, solidão, desesperança entre outros males resolvidos ao estalar dos dedos, basta você adentrar no mundo do faz de conta.
No mundo do faz de conta não tem pesadelo; no mundo do faz de conta não falta grana, tua saúde é plena e é sempre amado.
É uma utopia que funciona como amortecedor das porradas do dia a dia.
Quem não admite sua existência, prisioneiro da realidade, sofrerá mais, porém terá mais êxito.
Paradoxo, talvez, com uma leitura que para ganhar tem que sofrer.
O ideal é ter a sabedoria de admitir e dosar suas idas e vindas do mundo do faz de conta; onde jamais será alienado seu direito; onde no inferno enxerga o paraíso; onde existe um ilimitado universo; onde você é soberano; e onde será sempre bem vindo e, principalmente, ratificará a existência do Criador, pelo dom, privilégio e capacidade de sonhar, no mundo do faz de conta,
você é feliz, Viva!!!!
O desespero nos sobrevém quando não conseguimos enxergar a saída para a situação dificultosa em que nos encontramos em dado momento; a desesperança quando achamos que não existe uma saída.
estampa entre as folhas
o horizonte
e nele enxergo o vislumbre de tudo
o que poderíamos ser
e não somos
o que poderíamos ter
e não temos
o que poderíamos sonhar
e não sonhamos
entre a dor e o desespero
dos que gritam por clemência
e apenas recebem ausência
do inefável sentir
em seus braços vazios
encontram doloroso frio
e crenças de um possível
– porvir!
Esperanço, no esperançar
Do sorriso inocente da criança
Da mãe que amamenta o filho
Dos noivos subindo ao altar
Da vó, que afaga o netinho
Do pai, que abraça e protege
Espero, e sigo com esperança
No brilho selene do Sol
Na esplêndida beleza do luar
Na força intensa das ondas
Na fúria do vento em tempestade
No fascínio do verde, e das flores
Na verdade, não desespero
Não há em mim, desesperança.