Tag cupido
"Eu, que a muito não lembrava, hoje a Lua recordou-me de ti mais uma vez.
E nas lembranças, esqueci-me das certezas e lembrei-me daquele nosso 'talvez'.
Aos poucos, o olfato esquece o doce do cheiro e o tato, olvida o macio da tez.
Antes era tudo por ela, e no futuro, seria tudo por ela outra vez.
Muita coisa mudou e ainda não sei o que você me fez.
O que eu sei; é acerca de ti, minha avidez.
Quando fitava teus olhos, minh'alma desarmada, encontrava-se em total desnudez.
Não vejo razão em minhas palavras, perco minha sensatez.
Sobre ti, até hoje, não perdi minha cupidez.
E agora, eu que há muito não lembrava, hoje a Lua, recordou-me de ti, outra e mais uma vez..." - EDSON, Wikney
"Preso em um devaneio, percebi que até hoje, eu não posso ver o rosto dela.
Cada traço daquela face, cada esboço de sorriso, meu coração acelera.
O mundo gira, o tempo passa, somos escravos deste e eu sou escravo do que sinto por ela.
A carne tem seus prazeres, a vida suas mazelas.
A paixão nos torna livres, aquele amor, ao meu eu, é uma cela.
Penso e repenso, reflito, imploro, rogo por ela.
Tudo por ela, acerca dela.
Se existe tristeza em minha vida, se transforma em alegria, na felicidade dela.
Perto ou longe, aquele nome, pra minha alma é festa.
Culpo o maldito cupido, por não ter errado aquela flecha.
Minhas palavras são águas turvas, minha mente um misto de cores, aquarela.
Preso em um devaneio, percebi que hoje, eu só queria ver o rosto dela..." - EDSON, Wikney
"Será que o meu cupido veio em forma de um pernilongo e eu o matei?"
☆Haredita Angel-04.10.2013
Facebook
“Maldito cúpido
Fez do meu coração
O seu alvo preferido
Se eu soubesse que seria atingido
Eu não teria saído de casa
Com o coração desprotegido.”
Cupido
O amor veio ao cochichos
é fada de contos tardios
tao tarde chegou ele para cantar
fazendo vibrar todo tecido
dos miolos que perdi.
desde ontem tenho andado
nao distraido, atento
ao cheiro que se alembra
Ao toque que se desfaz
no vento.
A lagrima que corre assim
ansiosa.
A fada tardia cochichou
tao lindos cantos.
O cupido é criação divina!
me fez mudar da noite para o dia
Estou pulsando como gente.
Estou batendo por toda epiderme.
E foi tão tarde
Mas parece tão cedo
Queria que tivesse cochichado
mais cedo
Ou nem tivesse a principio,
mas...Coisa-Divina?
Eu nao me arrependo
Deste conto de ninar
que me mantem acordado
em chamas de doce tortura.
Tao doce.
É doce esse tormento.
Estava prestes a escrever sobre a vida real e paixões intensas,
com a inspiração perfeita fluindo.
Mas então, senti o Cupido, brincando com meus versos, e acertando sua flecha em meu coração.
Eu, que escrevia um pouco de tudo, fui atingido com sentimentos.
Me vi nu, vestindo com eros, toda a emoção
Senti ali o amor nascendo, sou agora seu criado,
Oh! Cupido, me rendo em êxtase e sublimação!
Não a toa a arma do cupido é um arco: seus dardos são maliciosamente lançados e cravados no peito de um desavisado.
Suas pontas são embebedadas na imagem de alguém aleatório a quem passamos a admirar, e por mais que se tente, não conseguimos arrancar aquele dardo, então vivemos a perambular, com a imagem cravada pelo anjo, que o escolheu para amar.
O amor dói! são flechas impiedosas de uma criança; lançadas, nos enganam com a aparência da ingenuidade, doçura, inocência e leveza... Cada flecha é lançada ao seu tempo, fazendo com que a solidão seja a primeira companhia do atingido.
O cupido sofre com o esquecimento de também atingir o outro da imagem, e assim, o solitário sofre até aquele arqueiro decidir alvejar a quem deveria também no peito cravar a imagem daquela vida sofrida por amar.
Não adianta fugir, chorar, se esconder, fazer calar, se isolar, dormir... essa dor não se cura só! o amor só possui um antídoto: o amar. Até que se tenha, vira obsessão, sonhos, planos, imagens... Sem o outro não há alívio para sua dor, não há remédio para sua febre.
Ai do escolhido!, o amor fere a pele e atravessa o peito, sua dor é profunda e constante, seu arqueiro não usa critérios ou padrões, apenas atinge quem de peito aberto fica da vida a esperar, por isso ganha forças, foco e objetivos ao ser escolhido para amar.
Dessa vez o cupido tomou juízo...
Cansou de machucar o meu coração já ferido.
Pegou a flecha correta e acertou na pessoa certa.
Estamos aqui flechados, coração batendo acelerado, fazendo planos de casal apaixonado.
Você flechou meu coração, está em mim, grudada em mim, vivendo em mim...
Estou nas mãos desta paixão, estou feliz assim.
Segunda
Ele estava ao meu dispor
Disse que ajudaria com Marisol;
Refletiu sobre um belo pôr do sol;
Se autodenominava um espanhol
Posso ser descendente de português
Mais hoje eu sou unicamente um freguês
Desse negociante de corações e paixões;
Te vi a segunda vez naquela segunda-feira
Confesso… eu fiz um verso para te ter inteira
Não quero pela metade, seria muita maldade!
Devo expor e me declarar?
Bateu até vontade de compor e cantar
Eu vou somente cantar com uma cantada;
Agorinha para os seus pais serei uma visita
Cacheada, acredita em amor a primeira vista?
Conhecendo sua perspectiva, te dediquei no insta
Acha uma ideia nada profunda? Mas… e a segunda?
