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Dessa Política

É preciso ser muito frio
para não chorar pelas lágrimas
que caem de frio e de fome
a um palmo de nossas mãos
enquanto palermas batem palmas
a quem fala e não diz nada
enquanto há muito nada anda
e muitos andam
na contramão.

Inserida por filosofomoderno

Nossas verdadeiras vitórias são invisíveis.

Inserida por filosofomoderno

Todos somos belos. Todos somos horríveis. Todos somos todos.

Inserida por filosofomoderno

Há pessoas que sentem um prazer insano ao desestimular o outro. Adoram essas frases feitas de água fria, como “não vai dar certo”, “isto é impossível” ou a clássica “é melhor nem tentar”. Geralmente são sujeitos de poucas conquistas na vida, muitas frustrações e um punhado generoso de inveja. Chegam a ter inveja até do que ainda não aconteceu. A possibilidade de vitória alheia lhes provoca terremotos no fígado e na alma. São pessoas infelizes, que vivem de espalhar grãos de sua infelicidade pelo mundo. Nem sempre conseguem.

Inserida por filosofomoderno

Nunca desista de algo antes de tentar só porque te anunciaram impossível. Para cada não, há um sim. E todos nós temos nossas vitórias reservadas na vida.

Inserida por filosofomoderno

Não há última palavra sobre nada. Nem quero que me digam que alguém é a última palavra sobre qualquer assunto. Mas não vou perder meu tempo argumentando com vaidoso. Não vai adiantar nada mesmo.

Inserida por filosofomoderno

Se a justiça não parece justa, a culpa é de quem redige tais leis. Aqueles em quem você vota, talvez aceitando cerveja, aterro, vantagem, promessa, safadeza remunerada em campanha ou apenas caindo em sua lábia florida.

Inserida por filosofomoderno

Os índios eram pessoas muito melhores do que nós.

Inserida por filosofomoderno

Mãe não tem diploma ou certificado. Nem carteira de habilitação, fórmula matemática ou contrato de letras miúdas. Mesmo que ser mãe não seja para qualquer uma. Por isto, não haverá mãe por decreto judicial, por lei irrevogável ou por receita médica. Não mãe de verdade. Nem basta se declarar mãe apenas por se achar que é. Não há presunção de maternidade. É preciso ser, simplesmente ser. Mas, antes de tudo, é preciso saber ser mãe.

Inserida por filosofomoderno

Porque ser mãe é oferecer a certeza do conforto sem qualquer palavra, mesmo na idade em que as palavras ainda não têm qualquer sentido.

Inserida por filosofomoderno

Não haverá surpresas, à verdadeira mãe. Não haverá decepção. Tampouco haverá febre de glórias palpáveis ou efêmeras. Haverá, sempre, apenas orgulho de ser mãe.

Inserida por filosofomoderno

Porque você não deve namorar uma escritora, mas casar-se logo com ela?
Escritoras são seres sobrenaturais, sensitivas e quase videntes. Sei que deve dar um medo danado de aproximar-se de uma criatura tão misteriosa e intensa. Capaz de tocar-lhe a alma com um só olhar. É excepcional estar ao lado de alguém que saberá interpretar seus erros e mostrar o lado positivo em cada plano que não se concretizou. Que será capaz de transformar um momento que passaria despercebido em um ato inesquecível. Sem dúvidas você deve temer a alguém assim e jamais se apaixonar por uma escritora. Como tal, poderia dizer que sou um perigo! Mas prefiro ir por outro lado.
Apesar de não possuir tanta experiência quanto meu viver aparenta, tentarei deixar bem claro sobre porque você deve casar-se com uma escritora. Apesar dos devaneios, temos lá nossas qualidades!
É da natureza do ser humano temer àquilo que nos toca profundamente, porque tudo o que não pode ser explicado causa pavor. Daí um ponto a favor da escritora. Ela não vai sufocá-lo com perguntas rotineiras sobre o quanto você a ama, ou sobre o quanto é importante para ela que a ame. Nem dará crises do tipo “se não ficar comigo, corto meus pulsos”. Uma escritora não lhe fará perguntas a este respeito, mas escreverá sobre como se sente quando está ao seu lado e ela sentirá se você a ama de verdade. Nunca fará tempestades em copos d’água. Tampouco sentirá ciúmes da sua “amiguinha”. Seu olhar será o suficiente para a relação e dirá se ela deve ou não investir em você. E acredite, ela já havia lhe escolhido bem antes que você a escolhesse!
Como um livro, ela “leu” você e perscrutou seus defeitos e qualidades. E se você meu caro, conseguiu atrair este ser sinta-se especial ou amaldiçoado, isso dependerá da sua entrega, da sua capacidade de retribuir a este amor e a desejos tão intensos.
Uma escritora tem os sentidos aguçados, olho no olho, beijos, momentos de entrega são suficientes. Sei que a maioria dos homens preza a liberdade e gostariam de ter uma mulher compreensiva e quando surge uma mulher que olha tão fundo a sua alma e que compreende seus erros e deslizes, eles praticamente se desesperam.
Você deve casar-se com uma escritora ao menor sinal de amor. Porque ela não esperará muito tempo por você. Ela não curte ficar com a vida estacionada, se é que me entende.
Você não precisa ser letrado, nem viver citando as melhores frases de Clarice ou Drummond, precisa ser somente você e deixar que ela se doe sem reservas.
Seja autêntico e ela lhe dará a chance de habitar seus pensamentos e desejos mais profundos.
Ela jamais brincará com os seus sentimentos. Amor para ela é coisa séria!
Respeite seus momentos de solidão. Afinal ela pode escrever em um estádio de futebol lotado, mesmo assim escrever ainda continuará a ser um ato solitário.
Ela jamais exigirá perfeição alguma de você, tampouco terá crises de ciúmes. Escritoras são criaturas livres e não desejam ter “reféns”.
Ao seu lado não haverá monotonia ou escassez de sentimentos. Nem rotina ou tédio. Ela fará jus a sua mente criativa e lhe proporcionará ótimos momentos. Somente ela saberá como lidar com os vilões e não permitirá que destruam seu amor, caso seja verdadeiro.
Fará amor com você com a mesma dedicação com que escreve um livro, será delirante e apaixonante, sem reservas ou repetições.
Você será recebedor de um amor indescritível, inabalável e imensurável.
Ela doará sua essência sem limites ou exceções.
Você deve casar-se com uma escritora porque ela não busca pelo homem perfeito.
Ela não quer conhecer nenhum “sapo”, ela quer você com todos os defeitos dentro da mala. Ela sabe muito bem que príncipe encantado não existe e que o lobo mau nem sempre é o vilão da história. Que de repente a vovozinha até teve um casinho com ele, mas seria um escândalo assumir na época. (risos)
Então não encene ou represente o “mocinho”. A mente dela já é complexa demais e inundada de personagens. Ela perceberá o mínimo sinal de falsidade.
E se você não deseja essa intensidade, meu caro, afaste-se... Não se encante ou se apaixone.
Fazer amor com um ser assim poderá ser perigoso, caso não esteja preparado!
Sem titubear ela te virará pelo avesso. Ela te guiará até a fonte dos seus desejos e fantasias perigosamente viciantes.
Num simples beijo ela tocará a sua alma.
E se você já estiver sobre este encanto, case-se! Lamento dizer, mas já é tarde para correr. E por mais que você fuja dela ou se envolva com outras mulheres, no fim sempre a desejará. Sempre regressará para seus braços. Não haverá beijos ou toques como os dela.
Ela sabe que a vida passa depressa e não é daquelas que espera a felicidade bater à porta. Ela não vai esperar que você desça do muro, mesmo sendo literalmente um gato.
Quando a desorganização... Um belo e sutil home office resolverá tudo!
E quando vocês forem juntos à praia deixe que ela escreva algumas palavras. Acostume-se ao fato dela sempre comprar a bolsa adequada para seus cadernos e escrevinhações.
No final você vai gostar da linda história de amor que ela escreverá sobre vocês.
Um dia você vai se sentar num canto com um pedaço dela nas mãos e saborear a virtude de ter esta mulher ao seu lado!
E ela sempre vai entender você como ninguém jamais ousara e nunca ficará com você por pena ou opção.
Isso não significa que ela aceitará de tudo, não é isso. Mas ela sabe muito bem que a vida real é bem diferente dos romances que ela escreve ou lê, e que você não é nenhum super-herói, nem vilão.
E quando ela te contar as novas histórias você vai perceber que em cada personagem existirá um pouco de você, haverá fragmentos seus por todos os lados... Se você realmente a fisgou isso será inevitável.
Escritoras são criaturas que exalam amor e que ardem em desejos secretos.
Que amam sem pudor e deliberadamente.
São Afrodites da literatura.
Somente ela te amará passionalmente.
Então caro amigo, se tiver alguma ao seu alcance siga meu conselho e case-se com ela!
Melhor que fugir para sempre...

Inserida por AlessandraBenete

"Quem tem amores como eu. Sorri. Simplesmente sorri, porque encontrou a verdadeira alegria."

Inserida por douglasmeloideias

Me perguntaram o que me deixava contente. O que eu fazia para sorrir sempre com tanto entusiasmo. O por quê de eu ser tão elegante na forma de sorrir e brincar. E se eu perdia a compostura por algo que me incomodasse.
Eu olhei nos seus olhos e sorri. Ela sorriu de volta e sentiu. Se satisfez e num largo riso de canto a canto do rosto respondeu: "Eu já entendi!"

Inserida por douglasmeloideias

NÃO ESQUEÇA SUAS RAÍZES!

Sim, a evolução é algo inexorável na Natureza. A árvore cresce, mas conserva latente a potência da semente da qual nasceu, as lembranças e lições de quando era apenas uma plantinha de caule fino, que mais parecia um “cambito”. Não obstante se erga célere e ávida das estrelas da noite, ela conserva o frescor do orvalho da terra, do tempo em que ainda respirava o cheiro de barro e se sujava na lama das chuvas de verão. Ela e suas companheiras, árvores-meninas.

Inserida por Ebrael

Falo sobre Goiânia sem pretender conquistá-la nem me igualar aos bons cronistas e poetas daqui. Imagino ser uma espécie esburgada de Odisseu viajando entre dois paredões do tempo: a Goiânia de ontem, bela e acolhedora e a de hoje, imprevisível com seus tentáculos a inflar as nossas vaidades. (Do livro de crônicas Romanceiro de Goiânia - Doracino Naves).

Inserida por doracinonaves

Diário dos Campos - 15 a 17 de julho de 2017 -
O empenho do Diário dos Campos em manter uma coluna, no rigor do termo, cultural, merece reconhecimento. O caderno Find! 7-C com página compartilhada entre a Academia de Letras dos Campos Gerais e crônica de determinado autor. Bem que poderíamos contar com uma página sobre Educação e Ciência. Nossas escolas deveriam, todas as segundas-feiras, colocarem seus estudantes em contato com essa edição de fim de semana, utilizando esse espaço para matéria e discussão em sala.

Inserida por Acirdacruzcamargo

Cê tá procurando quem, seu delegado?
A muié mais apaixonada do Estadão de Goiás?
A própria.
*Josielly Rarunny*
Satisfação que o prazer vem depois.
Tô vendo aí uma intimação na mão do senhor.
E por acaso esse par de algema é pra mim?
Deixa eu pelo menos me explicar.
Aquele incêndio lá na rádio foi planejado não senhor.
Foi mal de amor, seu delegado.
Carece do senhor pelo menos tentar me ouvir e compreender esse ato mal pensado de paixão.
E o motivo já vou contar.
É que aquele locutor, há muito tempo vinha fazendo piseiro no peito.
A cada moda pisava mais.
Não sei quem era mais fedaputa
Se era os cantor.
Se era as composição.
Se era o locutor.
Ou se era os modão.
Mais de uma coisa eu tenho absoluta certeza. Larga eu aqui com a minha cerveja, pois se há raça que o senhor precisa prender é o tal do cantor e do locutor.
Juntos fazendo piseiro, desde que o mundo é mundo.
Desde que eu sou gente.

Meu bem me largou, no berço da solidão fiquei. Chorando minhas mágoas no chão, assim que tocou o modao deitei e rolei sem ao menos lembrar que uma reputação eu tinha a zelar.
E quando o locutor decidiu tocar aquela do Christian e Ralf, que pra dar a facada final falava de saudade.
Não me aguentei, fiz a louca da paixão, sofrida com a dor da saudade passei no posto do Tião, comprei álcool e gasolina.
Fui logo praquela esquina.
Olhei vingativa pro estúdio de rádio, e jurei que nunca mais ele faria estrago.
-Alô locutor, te dou a chance de sair daí e se redimir.
Andei mijando pelo zói, e a culpa é sua, não tente fingir.
Em alto e bom som, foi só isso que eu falei.
Mas o danado é tão desgraçado, seu delegado, que tocou Leandro e Leonardo.
De longe eu escutei cantando "Um Sonhador".
Eu só sei que fogo a rádio pegou.
Queimou tudo.
Assistir eu fiz questão.
O senhor pode até me algemar, mas vai ser obrigado me ouvir cantar e chorar na sala da paixão.
No dia do julgamento quando pergutarem que foi que eu fiz, vai perdoando senhor Juiz.
Infelizmente eu tive que vingar meu pobre coração.
Aquele Berjo Da Muié Mais Apaixonada do Estado De Goiás Procêis*

Inserida por JosiellyRarunny

Mas tá tudo bem,
em constante sintonia.
E assim, de repente, a tua loucura combina com a minha.

Inserida por maluvianna

Como um banco vazio...

Às vezes nos sentimos como um banco vazio em um bosque, rodeado de árvores e pássaros, mas mesmo assim, nos sentimos como se estivéssemos sozinho, nossa mente parece estar em um mundo bem distante.

Momentos como esse às vezes nos deixa para baixo, fazem parecer que as coisas não tem sentido algum, fazem parecer que estamos sozinhos neste mundo imenso, que ao seguirmos um caminho, ninguém acredita em nosso potencial.

Nossa vida é cheia de altos e baixos. O que devemos fazer? Devemos desistir? Nunca. Devemos seguir em frente, cabeça erguida e acreditando em nós mesmos, devemos continuar tendo fé, pois lá na frente as coisas mudarão para melhor, e todos que não acreditaram em você, vão ver que você foi forte e conseguiu!

Inserida por princedreamer

⁠Sacy Pererê saiu pra zoar, pra dar uns rolês. Moleque atrevido, consegue embaçar para-brisa em noite de lua cheia, travar câmbio de Kombi, contratar Uber e 99 e pagar com "cantadas", escapar da fiscalização nas blitz Teste do Bafômetro, e até frequentar Bares e Restaurantes Temáticos, saindo ileso sem apresentar a Comanda: tudo numa boa. Mas certo dia, no meio da noite, se deparou com um personagem mítico, mitológico: Zé Pelintra. Putz. Em plena madrugada, lua cheia esplendorosa, grilos mil ecoando, o silêncio era tal que dava pra ouvir o rastejar das serpentes, o passo lento das tartarugas, o lamento dos sapos na lagoa, a água fluindo no córrego. Sacy Pererê estancou, pela primeira vez sentiu um calafrio, o arrepio de nuca, estremeceu. (...)
Publicarei o segundo capítulo amanhã...

(Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)

Inserida por Superjujar

⁠crônicas da fronteira. A lenda do pé de Ipê.

Era uma vez, em uma vasta mata que existia na região de fronteira de Ponta Porã com Oedro Juan Caballero, quando não existia estas duas cidades,   onde os espíritos da natureza e os guardiões das plantas medicinais conhecidas pelos nativos como yuyos reinavam. 

Certa vez uma grande tribo de guerreiros que  vivia em harmonia com a a natureza e a terra fez um oacto para selar a uniao entre duas grandes nações que existia na região nestes tempos. 

Nessa tribo, havia uma linda moça  indígena chamada Jaciara, filha do grande chefe guerreiro. Jaciara era prometida ao filho primogênito da tribo vizinha, um casamento arranjado para selar a paz entre os dois povos.

No entanto, o coração de Jaciara pertencia a outro. Ela estava apaixonada por,Tekohá o jovem filho do xamã da tribo. Tekohá era conhecido por sua sabedoria e conexão profunda com os espíritos da floresta. O amor entre Jaciara e Tekohá era puro, mas impossível, pois ela estava destinada a outro.

No dia do casamento, Jaciara, com o coração pesado, decidiu fugir com Tekohá, eles correram pela floresta, mas foram perseguidos pelos guerreiros das duas tribos. Uma grande batalha se seguiu, onde Jaciara e Tekohá lutaram bravamente pela vida, amor e felicidade. Infelizmente, foram capturados e mortos como castigo.

O xamã, devastado pela perda de seu filho e da jovem que ele considerava uma filha, lançou um poderoso feitiço para salvar as almas dos amantes. Ele invocou os espíritos da floresta e os guardiões da natureza, pedindo que transformassem o local de seus túmulos em um símbolo eterno de seu amor.

Com o tempo, no lugar onde Jaciara e Tekohá foram enterrados, nasceram três pés de Ipê. Um Ipê branco, representando a pureza e a beleza de Jaciara; um Ipê amarelo, simbolizando a coragem e a força de Tekohá; e um Ipê roxo, representando o fruto proibido de seu amor impossível.

Assim, a lenda do Ipê nasceu. Todos os anos, na primavera, os Ipês florescem, lembrando a todos da luta pelo amor e felicidade de Jaciara e Tekohá. As flores dos Ipês enchem a floresta de cores vibrantes, um tributo eterno ao amor que transcendeu a morte e se tornou parte da própria essência da natureza.

Inserida por yhuldsbueno

"Consciência Humanitária" 

Sinopse 

Uma crônica que mergulha nas reflexões sobre a importância da consciência humana, da caridade e da empatia em meio às demandas do mundo contemporâneo. Através de exemplos concretos e análises profundas, a crônica convida o leitor a refletir sobre como pequenos gestos de bondade e solidariedade podem impactar positivamente não apenas aqueles que os recebem, mas também aqueles que os praticam. Com uma abordagem sensível e inspiradora, a crônica busca ressaltar a essência humanitária que reside em cada um de nós, incentivando a construção de uma sociedade mais empática e solidária.

Notas do autor:

 A inspiração para escrever esta crônica sobre a consciência humanitária surgiu de uma experiência marcante que tive ao presenciar a generosidade de estranhos em um momento de necessidade. Ao testemunhar a solidariedade e compaixão em ação, fui impulsionado a refletir sobre o impacto transformador que pequenos gestos de bondade podem ter em nossas vidas e na sociedade como um todo.

"Consciência Humanitária"

Num mundo em constante movimento, onde o tempo parece escorrer entre os dedos como areia fina, a consciência humana se vê diante do desafio de se manter conectada à empatia e à compaixão. Em meio às demandas do dia a dia, é fácil se deixar levar pela correria e esquecer-se do impacto que pequenos gestos de caridade podem ter na vida daqueles que mais necessitam. No entanto, é justamente nesses momentos de desafio que a verdadeira essência da humanidade se revela.
Na correria do dia a dia, muitas vezes nos deparamos com situações que nos levam a refletir sobre a consciência humana e a prática da caridade. Ao presenciarmos a realidade de pessoas em situações de vulnerabilidade, somos confrontados com a necessidade de agir em prol do próximo. Um simples gesto de bondade pode fazer toda a diferença na vida de alguém. Desde um sorriso acolhedor até uma doação de alimentos, cada ato de caridade reflete não apenas a generosidade, mas também a consciência do impacto positivo que podemos causar na vida daqueles que mais necessitam. Ao nos colocarmos no lugar do outro e compreendermos suas dificuldades, nossa consciência humana nos impulsiona a estender a mão e oferecer auxílio, promovendo assim uma sociedade mais empática e solidária.

Notas finais:

Ao final desta crônica sobre a consciência humanitária, convido cada leitor a considerar o impacto positivo que suas ações compassivas podem ter no mundo ao seu redor. Pequenos gestos de bondade, solidariedade e empatia têm o poder de transformar vidas e comunidades, e é com esse entendimento que encorajo todos a procurarem oportunidades para praticar a caridade e o amor ao próximo. Se cada um de nós se comprometer a ser uma luz de esperança na vida daqueles que estão ao nosso redor, juntos construiremos um mundo mais compassivo e acolhedor para todos.

Autoria de Daniel Vinícius de Moraes⁠

Inserida por Dvinicius

⁠Uns dizem que é a morte. Outros, que é perder alguém querido. Mas só quem está diante de uma folha em branco sabe o que é medo de verdade.
Não é bem coragem. Também não é preguiça. Tampouco o tal bloqueio criativo.
É medo, mesmo. Pavor. Paúra.A folha te desafia tipo um comediante na fila da farmácia que é abordado por uma senhora emocionada que lança, na lata; "vai, conta uma piada que eu tô no facetime com a minha neta".
É um desafio covarde, porque ela tem todos os argumentos, sabe?
Meio como se ela te dissesse; " e aí, é só isso?" Ou, pior; " Já acabou?"
É vexaminoso, cara.
Até porque, ela tá ali - ao seu dispôr, aceitando QUALQUER COISA.
Ou vai dizer que nunca ouviu que papel aceita tudo?
Pois é, aceita mesmo.
E é isso que corrói as entranhas.
Isso que te mata a conta-gotas.
Ela te provoca com aquele olhar irônico daquela loira linda e popular do terceiro colegial e você é o esquálido acneico dono do video game da oitava série que só queria perguntar se ela queria suco de acerola e pão de forma com presunto que você trouxe na lancheira mas não comeu no recreio.
É isso que ela faz com você.
Ela te humilha sadicamente.
Gosta de te ver suando feito uma cuscuzeira enquanto observa do alto de seu formato A4 e seus 120 gramas.
É pior que um banho gelado às 5 da manhã que o coach tenha mandado você tomar.
Pelo menos o banho você entra e sai e acabou. A folha não.
Ela se deleita vendo você roer canetas e abrir e fechar abas mentindo para você mesmo que, em breve, vai começar.
A cada início de estrofe, uma explosão de riso. Daqueles que você dá em audiência na frente do juiz, sabe? Que você tenta segurar mas sai pelas ventas e parece que você está vazando. Então, é assim que ela ri De você.
Mas não tem problema.
O mundo dá voltas.
Amanhã há de ser outro dia.
Uma folha em branco novinha pronta para reiniciar o ciclo de humilhações.
E eu, como boa mulher de malandro estarei aqui, para me deliciar com esse masoquismo saboroso que só ela pode proporcionar.

Inserida por bruno_mamprin

⁠Sem ti perco minha narrativa, até as cores perdem a vivacidade... .

Meu ponto de equilíbrio começa nas notas de masculinidade que tua barba exala..
Eu sinto teu cheiro a quilômetros de distância, e mesmo de olhos fechados eu saberia quem tu és somente ao tocar tua pele..
O meu fascínio vem da sensação de que te pertenço, nunca me senti de ninguém, nunca quis ser de alguém como quero ser tua...
O tempo passa rápido na sua cruel eternidade chamada rotina, nas minhas concepções de saudade a ardência que sinto é a certeza do sentimento mais genuíno... 
Quando digo da maneira mais mascarada que te amo, é porque quero gritar aos quatro cantos da terra que é você quem me faz a mulher mais feliz do mundo, não faz sentindo guardar nada dentro de mim, e então quero explodir!
Quando não digo que te amo, é porque tá doendo esse amor, tá doendo a saudade ou estou morrendo do veneno mais perigoso.
Quando não sinto saudade é porque que te sinto perto, te sinto meu... Por algum motivo eu estou consolada, e já não dói tanto assim...
Mas quando ela bate
Haa, saudade !
Ela me espanca 
Me devasta 
Me afasta de mim 
Por querer estar perto de ti.
E minhas crônicas sem tantas delongas se fazem o fim...

Inserida por egila_souza