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A comunidade é uma coisa muito bela. Mas o que vemos florescer agora não é a verdadeira comunidade. (…) O que hoje existe é simplesmente o rebanho. Os homens se unem porque têm medo uns dos outros e cada um se refugia entre seus iguais: rebanho de patrões, rebanho de operários, rebanho dos intelectuais…E por que tem medo? Só se tem medo quando não se está de acordo consigo mesmo.
Casa de tijolo
Casa de madeira
Casa lá no morro
Em plena ribanceira
Gente de todo tipo
Gente trabalhadeira
De sujeito esquisito
As várias mães solteiras
Muitos sons, ritmos muitos
O silencio nunca impera
A ostentação convive junto
Com a mais plena miséria
Tem a rapa da esquina
Que ganham a vida parados
Tem seu Zé que não para
Em busca de algum trabalho
Tem menina bonita
Que vive fazendo coisa feia
Tem criança que não brinca
E pega coisa alheia
Falam que lá tem de tudo,
Que só não tem dinheiro
Embora tenham achado um monte
Com um ex-prisioneiro
Hum, fofoca?
é o que lá mais tem
É a fulana que vai ter filho
E não sabe quem é o pai do neném
Lá não tem caloteiro
Lá não precisa de SPC
Pega emprestado algum dinheiro
E não paga pra tu vê
O castigo vem ligeiro
A punição é um horror
É melhor doer no bolso
Do que morrer de tanta dor
Mas lá tem muita coisa boa
Gente simples, né Arlindo
Gente que vem suportando
Gente que vai indo
Gente que não tem nada
Mas divide tudo
Gente que sofre em silencio
Mas que nunca fica mudo
Gente que para e pensa
E que não usa razão pra justificar
Gente que briga e luta
Para paz proliferar
Tem gente inteligente
Que vive achando que o governo vai ajudar
E gente que como o Renato
Morreu por isso esperar
Esse é o retrato
Essa é a realidade
E sei que esse sofrimento
não tira da quebrada a felicidade
O Brasil indígena em resistência pacifica ainda clama por respeito a sua cultura e pelo direito moral de propriedade por existência. Cabe ao governo cultural e os mantenedores dos direitos constitucionais de liberdade promoverem as atrasadas correções.
Deus sempre abençoa e opera em um individuo para desembocar no coletivo, no corpo de Cristo (Romanos 12.1-5; 1ª Co 12.12-27). Mateus 5.15-16: E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha; pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão ao seu redor. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus. Veja, a candeia é para iluminar todos, por isso Deus coloca algumas pessoas em posições elevadas, para iluminar a todos, ser voz de todos, abençoar a todos. Por isso, quando Deus começar a te abençoar, te levantar, você deve se lembrar de Mateus 5.15-16. Olha o que Davi diz: Então Davi teve certeza de que o Senhor o confirmara como rei de Israel e que seu reino estava prosperando por amor de SEU POVO Israel, 2ª Samuel 5.12. Davi sabia que Deus o havia levantado e abençoado por causa do povo, por causa de Israel. Portanto, a benção de Deus em nossa vida não é só para nós, mas para com todos que Deus colocou em nossas vidas e moveu seu coração para com eles. No amor fraterno do Abba.
Respeito é uma via de mão dupla. Não reivindique respeito quando só beneficia você. Pense coletivo, social e comunitariamente.
"" Onde anda meu anjo
Parece que me abandonou
Quisera eu saber
Se foi por tristeza
Ou se foi por amor
Que de anjos pouco sei
Mas seja lá quem for
Volte logo
Por favor...""
"" A dois, o amor é pele bonita
Bronzeada e protegida pelo sol da manhã
Mas solitário é ferida
Que sangra e doí a alma
Depois de uma tempestade, virará cicatriz
Nunca mais sairá do peito
Por isso pessoas de muitos amores
Têm dureza no coração...""
Coragem culmina no sacrifício do indivíduo pela comunidade, assumindo um risco sem motivação egoísta.
Caridade é uma forma de gratidão desprentenciosa, sem interesse, mas genunamente interessada no outro.
As pessoas que têm mais conexões sociais com a família, com os amigos, com a comunidade são mais felizes, fisicamente mais saudáveis e vivem mais tempo do que as pessoas que têm poucas conexões.
Caminhar juntos
Insistir na idéia de comunidade, dizendo sempre de novo e de muitas maneiras que só seremos irmãos, se nos convertermos em comunidades vivas…. O ser humano precisa da comunidade, tende para a comunidade, personaliza-se na comunidade…. Queremos rever as diversas comunidades, que devemos formar e integrar: a Família, a Escola, a Comunidade Civil e Política, a Empresa, a Paróquia, a Comunidade Eclesial de Base….
Se disser que não quer algo, daremos a você. Se disser que quer, daremos mais do que precisa. As pessoas são assim por aqui.
Pensar só em si é o início do desequilíbrio. Um mundo, ou um ambiente, equilibrado compõe-se de pessoas que pensam coletivamente.
SOBRE A RELIGIOSIDADE DO BAIRRO COPACABANA EM BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS...
E eu que não tenho religião
[...] Parei para observar a procissão que tomou conta de minha rua ontem e por todos os lados que olhava, via pessoas com velas acesas às mãos cantando uma canção em tom de ladainha, capaz de inquietar qualquer um. Repetiam sempre com muito entusiasmo um refrão melodioso, acompanhado sempre pelo som de um violão extremamente afinado seguiam rua acima, passo a passo, verso a verso incessantemente.
Feito quando era criança, fui transportado à varanda de minha casa e convidado a ser expectador daquele evento. Maravilhado em ver tanta gente agindo em cooperação, tive a sensação de estar novamente em comunidade. Com o movimento de tanta gente junta todas as casas do entorno, postes de luz, asfalto e concreto sumiram. Tudo parecia como antes, intocado!
O mato alto nos lotes vagos, o caminho escuro de terra vermelha e argila cintilante, o barro na sola dos sapatos dos adultos, o vento, as minas d'água por todo o percurso, os sapos coaxando, os vaga-lumes brilhando no céu à frente de todos, o cri-cri... dos muitos grilos existentes, o cheiro de Dama da Noite, o incômodo do pinga-pinga da parafina das velas derretendo e queimando os dedos, o medo à véspera da sexta-feira da paixão.E até mesmo o velho campinho onde aconteciam as barraquinhas e feiras do bairro estava lá. Tudo parecia exatamente como antes.
Quis seguir o cortejo e cantar com eles suas cantigas celebrando a alegria de estar em comunidade novamente, por alguns instantes esqueci, inclusive, que eu não era católico e que havia optado há muito tempo atrás por não ter mais religião, optado por ser sem religião. E devido a essa minha decisão anterior, não conseguia compreender aquela minha aflição emotiva; não fazia muito sentido para mim estar tão tocado com tal acontecimento. Talvez fosse isso... Não era um simples evento casual, era um acontecimento, como antes!
Os meus olhos marejaram de ver, de ouvir, de sentir tanta energia positiva em trânsito. E mesmo quando passou pela rua o último integrante do cortejo e sumiu na curva dos olhos após virar a esquina da rua de cima, seguindo em direção à rua de baixo, no rumo da capela da única praça do bairro, ainda era possível ouvir os passos da multidão e o clamor da ladainha efusiva ecoando pelo ambiente e atingindo aguda os canais auriculares das pessoas, nas muitas residências hoje existentes. Quando tudo acabou... a vontade era de chorar. Mas sentia-me bem demais para tal.
O sistema do SISTEMA
Grito... Grita, grita alto, mais alto, mais alto ainda!
Não que o teu grito não seja alto o suficiente
para ser escutado por todos.
É muito mais alto do que tu podes imaginar.
O sistema é que se cala, finge-se de morto.
O problema não está no teu grito e sim na deficiência do sistema,
que finge não haver qualquer problema em seu engenho magnífico.
Que finge não ouvir o quão alto e desesperado são os teus gritos
e o de todos que gritam, mesmo que gritem por dentro, em silêncio
silenciados, inauditos, sob interdição.
O sistema é a máquina mais perversa e controversa já criada.
Mais até que a bomba atômica - que só é utilizada em ocasiões especiais.
O sistema é uma máquina criada para operar na dimensão do perverso
sua função não é trucidar os sujeitos, nem moê-los feito insetos
nem mesmo criar monstros sociais totalmente adaptados à sua incoerência.
Isso é deficiência humana mesmo!
Provocada por mal caratismo, ingerência e incompetência ao manuseá-la.
Em seu modo cotidiano mata, estripa, dissimula...
Inaugura placas de cobre com letras douradas, estátuas e totens
em homenagem a seus feitos incríveis.
Por fim, ostenta em praça pública toda essa maldade.
Fragmento da poesia:
"Todas as faces de uma poesia anacrônica"
Dizem que a poesia não tem classe social, gênero, cor, raça, etnia, religião...
Tudo mentira!
A poesia é pretensiosa, escolhe e se faz escolher, manipula.
A poesia se disfarça e se versa em faces diversas,
só para manter o disfarce, da grande farsa que somos todos iguais.
Inclusive quando escrevemos versos.
Eu minto, tu mentes, ele mente...
Drummond, não.
Vereador devia ser encarado como um estagiário da política. Se tiver feito um bom trabalho junto à comunidade em que vive, esta lhe dará votos em uma eleição para torná-lo deputado. O trabalho do vereador que deve ser voluntário, não deve ser remunerado. E dentro dessa configuração, um município poderá ter quantos vereadores quantos desejarem ser.
A comunidade está a todo o vapor.
Neste sábado (14), a ACMVP (Associação Comunitária dos Moradores da Vila Pérola) contou com a visita da Deputada Federal Jô Moraes, trazendo apoio e incentivo para a realização do novo projeto do bairro.
O encontro ocorreu por volta do meio dia, quando o presidente da associação Renato Gherardi e equipe, receberam a visita da Deputada Federal Jô Moraes na comunidade. Juntos visitaram a estrutura da nova sede do “ Centro Cultural Poliesportivo” do bairro, que está sendo reformada. A mão de obra e materiais de construção estão sendo doados, em benefício de crianças, jovens e idosos da região.
- A presença de nossa amiga e madrinha do bairro, foi muito importante para a motivação dos moradores. Em seu site Jô Moares, comentou sobre a iniciativa do projeto.
“É uma atividade fundamental por envolver os diversos integrantes da comunidade num mutirão de embelezamento do local onde vivem. É uma iniciativa que reforça laços de amizade e pertencimento e, de forma subjacente, a da corresponsabilidade pela vila, por sua recuperação e pelo bem-estar de todos seus integrantes”
( Jô Moraes em seu site)
- Em conversa com a Domeio Conteúdos, deixou palavras de carinho para a comunidade.
“ Fiquei muito impressionada com a capacidade da comunidade da Vila Pérola em se unir para lutar por seus direitos. Presenciei o mutirão para pintar o imóvel do Centro Cultural e Esportivo. Saí convencida de que, tenho que estar sempre alerta para apoiar a comunidade. “ - Deputada Federal Jô Moraes.
A comunidade do Vila Pérola, agradece a visita e continuará seus projetos em prol da cultura, esporte e lazer do bairro.
